Clique aqui para se inscrever na
Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Terça-feira, 29 de Setembro de 2009

DÂNA

 

Sónia Isabel Santos Mota e Albergaria, nasceu em Vila-Franca no dia 21 de Junho de 1980, tendo adoptado o nome atístico de  Dâna Albergaria, pertence à nova geração do Fado. Compositora e poetisa, ama as tradições.

Nascida no meio da cultura popular, herda do seu avô, Sebastião Mateus Arenque poeta popular, escritor e mentor da cultura tradicional na região do Ribatejo, mais precisamente em Azambuja, um gosto nato pelas tradições e cultura Portuguesa, e através dos seus pais nasceu embalada pelo fado. Mas foi apenas aos 21 anos em 2001 que, ao participar no Festival da Canção e obtendo o 3º lugar, que se entregou à música.

Lança o seu primeiro trabalho a solo em 2003 com o título “Cantar Português”, onde opta por uma fusão de música tradicional portuguesa, fado e electrónica. Foi editado no Japão, Países de Leste e Norte da Europa, e em colectarias juntamente com nomes como Deep Forest, Enigma e Air.

Aos 27 anos, Dâna decide gravar um álbum dedicado inteiramente ao Fado, nascendo assim ”Sei Finalmente”, que mostra a expressão de uma fadista em ascensão que pela voz vai colorindo poemas monocromáticos. O Fado nasce de um encontro entre a emoção e a razão, ou seja, a vida, esse mistério que acontece sem se ver apenas ouvindo e sentindo.

O seu terceiro trabalho a solo acontece em 2009 e reflecte um caminho percorrido, e é por entre muitos palcos e públicos percorridos, que finalmente se reencontra como artista e, acima de tudo, como fadista. “Fado que te amo” conta com fados tradicionais entre os quais, o fado alexandrino, o fado das horas, o fado menor, o fado cravo, entre outros e onde Dâna nos presenteia poemas da sua autoria e de Vasco Lima. É um álbum que nos mostra alma de uma fadista a nu, onde o fado se apresenta desprotegido, chorado, enjeitado, castiço e boémio.

Nota: Biografia fornecida pela própria

 

Conheci a Dâna no Museu do Fado quando da sua apresentação do último CD,  é uma jovem muito simpática e despretensiosa, ofereci-me para lhe fazer uma página neste blogue, o que aceitou (o que tem sido raro nos novos valores emergentes) e aqui estou com muito gosto apresentá-la.

 

Dâna canta: Maldição

Letra de: David Mourão Ferreira

Música:  Fado Cravo de Alfredo Marceneiro 

 

 

 Eis um texto e um poema de Dâna Albergaria:

 

Ao ver o Rio Tejo:

Meus pensamentos são inundados de Histórias passadas, de sonhos vividos, alguns esquecidos e outros por viver. A imensidão do Tejo envolve meus pensamentos num turbilhão de saudades que devagar vão sendo varridas pelo vento que passa soprando baixinho ao meu ouvido. Devagar, a minha alma vai sendo levada até ás profundezas do ser e é desperta pelo Sol que lá longe vai raiando.

Meus pensamentos flutuam sem destino ou direcção, são apanhados por sons de saudade, por sons de verdade. Ao longe, Portugal, esse Portugal tão Português que me fascina e me aquece o coração e ao mesmo tempo me faz chorar de saudades desse nosso Portugal que em tempos foi tão Português.

Vou desvendando mistérios que através dos tempos vão sendo esquecidos. Vou cantando aos sete mares e aos sete cantos do Mundo esta minha alma Lusitana que ainda chora e sonha por este País tão especial que é Portugal.

 

Ao ver o Rio Tejo ... meus pensamentos são inundados por este sonho que é Portugal.

Dâna

28 Julho 2008

 

ENCONTRO

 

 

Sinto o cheiro a saudade

Ou será de solidão

Fiquei esquecida,

Nesta vila perdida, sem me encontrar

 

                                 Caminhando sinto frio,

                                 Frio que soprado plo vento

                                 Enche meu olhar de devaneios,

                                 Faz meu coração chorar.

 

Nesta vila pequenina,

Onde um dia me deixas-te

Hei-de encontrar-me, um dia

Para de novo cantar.

 

                                Entre rua e ruelas,

                                Minha alma se preenche.

                                Tudo tem algo para contar,

                                Muros cheios de lamento.

 

Sinto cheiro a saudade,

Não és mais de solidão.

Encontrei meu coração.

Nesta vila de novo nasci.

 

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
música: Maldição - Alfredo Marceneiro e David Mourão Ferreira
tags:
publicado por Vítor Marceneiro às 16:25
link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito
Domingo, 27 de Setembro de 2009

FADO BALADA

Vítor Duarte Marceneiro canta o Fado Balada, letra de Silva Tavares, música de Alfredo Marceneiro, com imagens de jmpedrosa.

Este tema foi gravado em 1972 para a Etiqueta Estúdio, guitarra portuguesa António Chaínho, viola de acompanhamento José Maria Nobrega.

 

 

" FADO DA BALADA"

 

Letra de: Silva Tavares

Música: Fado Balada de Alfredo Marceneiro

 

 

Conta uma linda balada

Que um rei, dum reino sem par

Vendo morta a sua amada

Quis o seu seio moldar

 

                           E por molde, modelada

                           Depois de gasto um tesouro

                           Nasceu a graça encantada

                           Duma taça toda d`ouro

 

E quando por ela bebia

Morto por se embriagar

Saudoso, triste sorria

Com vontade de chorar

 

                          Certa noite imaculada

                          À luz do luar divino

                          Deixou a corte pasmada

                          E fez-se ao mar sem destino

 

No mar ansiando a graça

De com morta se juntar

Bebeu veneno p´la taça

Atirou a taça ao mar

 

                         Ao seu seio não há nada

                         Que se possa igualar

                         Nem a taça da balada

                         Que jaz no fundo do mar

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
música: Fado Balada
publicado por Vítor Marceneiro às 20:50
link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito
Quinta-feira, 24 de Setembro de 2009

MARCENEIRO VISITA MARCENEIRO

RAÍZES DE MARCENEIRO NA AMADORA...

Integrado nas  Festas da comemoração do 30º aniversário da elevação da Amadora  a cidade,  tive a honra de ser convidado a actuar no Auditório Recreios da Amadora.

O espectáculo cuja produção é da responsabilidade da "Espanta Espíritos", efectuou-se no   DIA 26 DE SETEMBRO 2009

 

MARCENEIRO VISITA MARCENEIRO

 

O espectáculo inclui a apresentação de um diaporama evocativo da vida e obra de Alfredo Marceneiro, da autoria de seu neto Vítor Duarte.

Na sequência do diaporama, vão actuando cantando Fados, o próprio Vítor Duarte e seus convidados, Nani Nadais, Vanessa Costa e Adelaide Maria.

O acompanhamento está a cargo dos prestigiosos tocadores, Luís Ribeiro na Guitarra Portuguesa e de Jaime Martins na Viola de acompanhamento.

 

Recreios da Amadora

Fados da minha vida:

Há precisamente 18 anos, estava-se em 1991, e comemorava-se o "Centenário do Nascimento se Alfredo Marceneiro" a Cidade da Amadora associou-se ás homenagens e foi marcado um espectáculo no palco do Jardim Central, com inicio às 21,3O, aconteceu que cerca das 21,00 desencadeou-se  uma chuvada forte com granizo, que esteve para se cancelar o espectáculo, mas acabou por se efectuar meia hora mais tarde no auditório do edifício da Câmara Municipal, nesse espectáculo actuei eu e o meu saudoso pai, Alfredo Duarte Júnior, que teve um enorme êxito.

Nesse ano houve um concurso de montras entre os comerciantes da Amadora, a Casa das Malhas, do meu amigo Machado, fez uma montra alusiva a Alfredo Marceneiro, que por votação unânime do júri, ganhou o 1º lugar da Classificação

Montra Casa das Malhas - Amadora 1991

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
publicado por Vítor Marceneiro às 21:43
link do post | comentar | ver comentários (3) | favorito
Domingo, 20 de Setembro de 2009

FADO CRAVO de Alfredo Marceneiro

O Fado Cravo, cuja música foi composta por Alfredo Marceneiro para um poema de Fernando Teles com o mesmo título, que infelizmente não possuo gravação pelo próprio, embora o cantasse bastante nos retiros e espectáculos, mas com maior assiduidade nas festas dos Santos Populares.

Trata-se de um Fado para versos em sextilhas. Mais tarde o Dr. Guilherme Pereira da Rosa escreve o poema "A Viela", para o repertório de Marceneiro, e este em boa hora decide  cantá-lo e gravá-lo nesta música, e assim a mesma passa também a ser conhecida também pelo Fado da Viela.

Esta música é considerada por muitos musicólogos a maior obra musical de Alfredo Marceneiro.

 

Há pouco tempo recuperei com a ajuda do meu amigo Fernando Batista do Porto, um EP que eu gravei em 1973. para os Discos Estúdio este e outos temas, mas neste caso decedi gravar com a música da Marcha de Alfredo de Marceneiro, neste disco sou acompanhado na guitarra portuguesa por António Chaínho e na Viola José Maria Nóbrega

 

Vítor Duarte Marceneiro

Canta: Fado Cravo

Letra de Fernando Teles

Música de Alfredo Marceneiro

  

 

" FADO CRAVO"

 

Foi em noite de luar

Na noite de São João

Que eu te vi, óh! minha amada

No baile foste meu par

E dei-te o meu coração

Foste minha namorada

 

                  Andámos na roda os dois

                  E saltamos á fogueira

                  Meu peito era uma brasa

                  Findou o baile e depois

                  Foste minha companheira

                  Levei-te p´ra minha casa

 

Nessa madrugada santa

Por meu mal me deste um cravo

No lado esquerdo o guardei

Minha paixão era tanta

Fui do teu capricho escravo

Eterno amor te jurei

 

                  Foram dias decorrendo

                  Semanas, um ano feito

                  De amor eu tinha a fragrância

                  Mas o cravo murchecendo

                  Revelava que o teu peito

                  Não tinha a mesma constância

 

Numa noite, ao conhecer

Mentira no teu amor

De raiva desfiz o cravo

Não mais quis por ti sofrer

Deitei fora a murcha flor

Deixei de ser teu escravo

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
música: Fado Cravo de Fernando teles e Alfredo Marceneiro
publicado por Vítor Marceneiro às 23:55
link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito
Quinta-feira, 17 de Setembro de 2009

AMÁLIA, REFLEXÃO ESCRITA

 

       D'Amália sinto as metamorfoses do seu andamento no Poema/Fado que talhou sob O FLUIR-de-SI-PRÓPRIA ! 
     Não sou conhecedora da terminologia adequada nem da Ciência que a experimentação d'O CRIADO-FADO elaborou ! -( CIÊNCIA EMPÍRICA ,O FADO ?) -
  Falo,simplesmente, escrevendo o peito e ,as minhas "sensações /sentimentos" valerão para se pesar a necessidade de  ABRIR CAMINHO PAUTADO E DELINEADO PARA O ENSINO-da-HISTÓRIA EXPLICADA-do FADO  a nós,PORTUGUESES QUE O OUVIMOS,CANTAMOS E SENTIMOS... - 
    Uma Pátria é o Sangue dos seus Feitos, cronológicamente situados... As Causas produzem Consequências e a vida, sem esse conhecimento, dispersa a Alma e as Marcas...
       AMÁLIA !!!
  ...  Sobre a sua morte, ...DEZ ANOS !    Sobre a sua Voz,... ATÉ HOJE , desde o primeiro grito-nascimento-dor de enfrentar o mundo a solo.
     Lembro-me de em Milão andar à solta,a calcorrear caminhos... (Gosto de beber as pedras na minha descodificação própria...) Teria vinte e poucos anos...A neve enfeitava o chão e o frio gelava mesmo!
    Depois da Catedral, as Galerias (só para ver ! ) - Entrei "de olhar posto",devagarinho, continuando...
    Como se esperassem por mim, ouviram-se GUITARRAS e AMÁLIA SOOU EM ASAS, no meu Peito (ali). - As lágrimas tombaram-me e senti-me ,agradecidamente, embalada...
     Em "procissão "pelas memórias de miúda ( nasci em 1950), lembro OS LIMÕES d'A ROSINHA, O SÃO JOSÉ d'AZULEJOS, ESTA LISBOA d'OUTRAS ERAS,  AS PEDRINHAS DA CALÇADA LÁ DA RUA e por aí fora, andando... 
      AMÁLIA,pregão de Lisboa!
      AMÁLIA , marcha de Sto,António,com manjericos e cravos!
      AMÁLIA, menina rasada em voo pelos cantos do mundo, traçando a saudade e o mito da  nossa portugalidade!
       AMÁLIA,palco ela própria de luas cheias de fado!
       AMÁLIA, Capas Negras, Negra Mãe!
       AMÁLIA,Canção do Mar rebentado!
       AMÁLIA, Barco Negro,tão de negro!
       AMÁLIA, Asas Fechadas,voadas!
       AMÁLIA, Povo que Lavas no Rio,
       Correndo em leitos de mágoas... maria josé praça ( Setembro-2009)
Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
publicado por Vítor Marceneiro às 09:28
link do post | comentar | favorito
Terça-feira, 15 de Setembro de 2009

AMÁLIA - SEMPRE

Amália sempre!

Palestras, espectáculos e uma exposição evocam Amália Rodrigues a partir de Outubro no Teatro S. Luiz, em Lisboa, numa iniciativa conjunta com os museus Berardo e do Fado, quando se completam dez anos sobre a morte da grande fadista.

Considerada uma das melhores vozes do mundo, Amália é um dos ícones da cultura portuguesa  e por ocasião dos dez anos da sua morte multiplicam-se as iniciativas. Além destas a Fonoteca e também os Amigos do Fado, entre outras entidades, prevêm realizar eventos, para além do lançamento de discos remasterizados de que a CNM já deu um excelente exemplo.

 

Nota: Será aqueles Senhores na "Nata" da sociedade francesa e os da Unesco,  da que estiveram  no WorkShop em Paris, com o C.C., nunca ouviram falar de Amália?

Este disco foi um êxito em todo o mundo e em especial em França, pois como se sabe Amália, ela sim, gravou um disco ao vivo no Olympia, estando lá contratada como cabeça de cartaz. 

             

Excelente Amália. Em boa hora a CNM editou em CD o primeiro álbum de Amália Rodrigues nos Estados Unidos, em 1954, em que a grande intérprete canta um fado, três canções e quatro temas em flamenco. Desta escolha faz parte um "Fado da Saudade" (imagine-se!), mas este com música de Frederico de Freitas e letra de José Galhardo.

 (*)A uma distância de 50 anos (pelo menos)  do polémico "Fado da Saudade" que trouxe um Goya de Madrid.

 in: Hardmusica

(*) O Sublinhado é meu... sabem porquê.

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
publicado por Vítor Marceneiro às 13:57
link do post | comentar | favorito
Sexta-feira, 11 de Setembro de 2009

Poeira e Natas!!!...

No dia 21 de Agosto recebi um mail de &KTAL, com um artigo da HARDMUSICA sobre uma entrevista dada por Carlos do Carmo:

De: &KTAL [mailto:0161867102@netcabo.pt]
Enviada: sexta-feira, 21 de Agosto de 2009 3:32
Para: Undisclosed-Recipient:;
Assunto: CARLOS DO CARMO: "Tudo o que seja tirar a poeira e os preconceitos, só me pode encher de alegria"

«Em Janeiro fui a Paris de propósito para um "workshop" onde estava a nata da sociedade francesa e estavam também os principais directores da UNESCO. Fiz uma espécie de conferência cantada falando e cantando e as pessoas terminaram encantadas e despertas para a situação e dizendo-me, "mandem-nos com urgência isso. Muito interessante, que canção tão interessante". Portanto agora vamos entrar na pior fase disto, que é a burocracia, com o Ministério da Cultura e com o dos Negócios Estrangeiros, à portuguesa. Vamos ver se haverá da parte dos ministérios bom senso de não empatar as coisas. Para não ficarem nas gavetas, de não se arrastar indefinidamente, porque a UNESCO está apenas à espera.»

 

Leia a entrevista em www.hardmusica.pt

 


Qualquer pessoa pode  tirar as ilações que muito bem quiser, mas há factos nesta notícia, que são de comentar:

- Isto passou-se em Janeiro, pelo que parece que era muito importante, mas só agora é noticiado!

- Houve há pouco tempo um espectáculo/promoção no Museu do Fado em que o “Fado na Unesco” foi o assunto nuclear. Consta que no final o Presidente da C.M.L., Dr. António Costa informou que tinha falado com o nosso Embaixador na UNESCO, Dr. Maria Carrilho, e este ao tomar conhecimento do assunto?!, (não sabia?), informou que tinha muito gosto em entregar o projecto assim que o mesmo fosse entregue.

(Então não teria de ser os Embaixadores Carlos do Carmo e Mariza, não há direito depois de tanto empenho), digo isto porque, há uns tempos atrás soubemos pela comunicação social (alguma), que Carlos do Carmo afirmou: — Recebi um telefonema em que me cumprimentavam como Sr. Embaixador…… blá, blá, resumindo, alguém o tinha nomeado a ele e à Mariza Embaixadores para o Projecto do Fado a Património da Humanidade na UNESCO. !!!

 - Agora canta para a "NATA" da sociedade francesa, que pelos vistos não o conhecia nem ao Fado?

- Qual será o conceito de NATA DA SOCIEDADE, para um homem que se intitula de esquerda!?

- Os Senhores da Unesco, idem, que segundo parece,  nem têm pelouros específicos, vão todos ao mesmo!

Exclamam: Muito interessante, que canção tão interessante, mandem-nos com urgência isso.

Mas o mais interessante, é que já se vislumbra o que vai acontecer, como se pode verificar Carlos do Carmo, já começa a sacudir a água do capote….AGORA VAMOS ENTRAR NA PIOR FASE DISTO, QUE É A BUROCRACIA, COM O MINISTÉRIO da CULTURA E COM O DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS, À PORTUGUESA.

…. A UNESCO SÓ ESTÁ À ESPERA….

Agora fico á espera dos aficionados "do charmoso" que me vão rebater isto, força pois como sabem este blogue não tem censura (se não houver ofensas para ninguém), estamos a discutir ideias e aldrabices…. TIRAR POEIRA DOS OLHOS E ACABAR COM OS PRECONCEITOS, DESMASCARAR ESTA E OUTRAS ARTIMANHAS…. SÓ NOS PODE ENCHER DE ALEGRIA.

                               

Recebi também do comentador Fernando Zeloso, (anti-poeira nos olhos, anti-preconceitos e grande admirador como eu de pastéis de NATA, estes sim muito nossos,  e muito bons, acessíveis a todas as classe da sociedade (claro quem não pode comer uma dúzia, contenta-se com um) porque os tais senhores,  que são os da tal NATA, nós já sabemos camarada... ELES COMEM TUDO.

 


RESPOSTA À HARDMUSICA SOBRE A ENTREVISTA A CARLOS DO CARMO!!!

 

"Tudo o que seja tirar a poeira e os preconceitos, só me pode encher de alegria"! (Carlos do Carmo)

 

Quando Carlos do Carmo fala de poeira, está a referir-se precisamente à poeira que ele anda há 50 anos a atirar para os olhos dos Fadistas e dos Portugueses em geral, sobretudo, quando (como "fadista" que se crê) "orgulhosamente só", cantou 8 canções no Festival de Canção de 1967 (porquê um "fadista"?). Não havia cançonetistas? Não foi para agradar a gregos e a troianos?

Com a vigarice do Prémio Goya, com esta Candidatura e com o filme "Fados-Saurganhada" e, quando disse à revista "Espiral do Tempo" que: "Amália era uma mulher triste que cantava um fado menor, um fado triste, enquanto eu e Mariza cantamos um fado corrido, um fado maior!"

Claro, que falar assim, invejosamente, para os Portugueses, da melhor cantora e fadista portuguesa de todos os tempos, que espalhou todo o tipo de fados, marchas de Lisboa, folclore italiano, flamenco, rancheras, havaneras e todo o folclore português pelo mundo inteiro, é mesmo de quem não tem poeira, mas sim, cimento armado no cérebro!

Os preconceitos no Fado e os complexos também são só dele; Senão vejamos: Ele até nem faz concertos, ele passeia a sua Fraka Sinatrisse em Recitais de Fado com sinfonieta, tudo pago com o dinheiro do Povo. E, os outros? Tudo para alimentar a loucura de ser eternamente um efeito secundário de Frank Sinatra! E foi, nesse sentido, que ele trouxe antipatrioticamente para o Fado, o contrabaixo (instrumento sem portugalidade, sem imagem, sem nacionalidade, sem capacidade e sem sonoridade fadista) tudo em deterimento da viola-baixo portuguesa, única no mundo e em extinção, graças aos seus complexos e preconceitos de Frako Sinatra.

Poeira na cabeça é o pretensiosismo de dizer ter cantado no Royal Albert Hall e na Alte Oper de Frankfurt, sem explicar aos seus "fãs" que nessa Casa de Espectáculos alemã, foi Amália Rodrigues que "abriu a porta" a ele e aos outros cantadores, cantores e guitarristas abaixo mencionados. O Sr. Carlos do Carmo devia explicar ainda que, na Alte Oper de Frankfurt existem 4 Salas que são alugadas em função da dimensão artística atribuída à arte que ali se pretende exibir, que vai desde o Circo até ao Bel Canto, passando pelo Fado. Essas Salas designam-se por Grosser Saal, Mozart Saal, Hindemitte Saal e Opernkeler. Para deixar aqui a verdadeira noção do que é cantar na Alte Oper de Frankfurt, aqui fica a lista cedida pelo empresário TFM-Teo Ferrer de Mesquita, de todos os artistas portugueses que até 1987 pisaram o palco da Alte Oper, sem nunca esse acontecimento ter sido divulgado aos portugueses, salvo o sinátrico "Recital" de Carlos do Carmo.

Para que fique bem claro, passo a indicar os nomes dos portugueses que actuaram nesse espaço:

António Chainho, Carlos do Carmo, Carlos Paredes, Carlos Salomé, Fausto, Fernando Alvim, Fernando Correia Martins, Francisco Fanhais, Grupo de Guitarras e Cantares de Coimbra (Alfredo Correia, António Brojo, António Portugal, Fernando Machado Soares, Luis Filipe e Luis Marinho) Janita, José Afonso, José Maria Nóbrega, José Mário Branco, Júlio Pereira, Luisa Amaro, Martinho d'Assunção, Paco Bandeira, Pedro Caldeira Cabral, Rodrigo, Sérgio Godinho, Teresa Silva Carvalho, Trovante (Artur Costa, Fernando Júdice, João Gil, José Martins, José Salgueiro, Luis Represas e Manuel Faria) e Vitorino! 

Imaginem, até 2009, quantos mais lá passaram sem os portugueses saberem! Assim, conclui-se que nos Casinos do Estoril ou de Lisboa, a divulgação internacional dos artistas é muito superior à da Alte Oper de Frankfurt ou do Royal Albert Hall, onde nestes casos, só vão portugueses!

Os fadistas são cultos e inteligentes o suficiente para saberem que já desde há séculos, a música quando nasce é imediatamente Património da Humanidade! Portanto, o Fado já é há séculos esse Património, mesmo antes de ter "vindo do Brasil" e de ser estúpida e antipatrioticamente considerado uma "Canção de Lisboa", o que nos leva a crer que se o Fado só é Património de Lisboa e não Nacional, não será nunca Património da Humanidade!

É preciso ser-se estupidamente ignorante em FADO e julgar os outros ainda piores, para se ter a lata de ver em Carlos do Carmo, aos 70 anos, o "Anjo da Anunciação" que se desloca a Paris para anunciar aos franceses a chegada do Fado!!!

Faz-me lembrar os próprios francesas a anunciar anualmente a chegada do Beaujolais (vinho)! Os franceses já conhecem o Fado de cor e salteado porque lhes foi mostrado, cantado e explicado por AMÁLIA durante 50 anos! Por isso, ninguém disse ao "Embaixador da mentira" - muito interessante, que canção tão interessante"!

Será que a Hardmusica não sabe que já há 40 anos, um senhor do Mundo que dá pelo nome de Charles Aznavour, se dignou fazer um Fado para Nossa Senhora do Fado, com poema em francês, com o título "Aie Mourir pour toi"? Será que a Hardmusica não sabe que o mesmo C. Aznavour voltou a fazer o mesmo, recentemente, com Kátia Guerreiro, sem nunca, em 50 anos, se ter apercebido da existência de Carlos do Carmo ou da Semi-Lusa? Porque será? Que disparate é esse do "Centro Histórico de Guimarães estar sempre impecável, sempre limpo, sempre cuidado, sempre retocado, sempre, sempre, sempre!" (palavras de C. Carmo)

Será que a Candidatura do Fado é para a UNESCO obrigar o "Museu" - Barraca do Fado da Guitarra do Contrabaixo e da Sinfonieta - a estar sempre limpinho, retocado e conservado? Será que a UNESCO vai criar a ASAE do FADO por motivos de higiene no Museu da Juventude, nas Casas de Fado e nos Fadistas? É para isto que querem a Candidatura? Antes de publicar este tipo de entrevistas, desalmadamente anormais e mentirosas, a Hardmusica devia saber que para além das versões em francês de "Lisboa não sejas francesa", "Vou dar de beber à dor", "Coimbra", "Canção do Mar", etc., etc., cantadas por Ivette Giraud, Hellene Segara, Sara Brightman, etc., já em 1949, há portanto 60 anos, no dia 14 de Abril desse ano, no jornal francês "Les Nouvelles Litéraires" o grande jornalista da cultura universal Robert Kemp, referindo-se a AMÁLIA, dizia com o título "Découvert do Fado" o que passo a transcrever: "não compreendo nem uma das traiçoeiras palavras. Mas no belo rosto que a dor crispa e empalidece, a que um ímpeto de amor ou uma surpresa de prazer dão cor, vemos passar todos os estados da paixão. Os seus arrulhos de rola são confissões. Tem um fôlego inesgotável que aquece o fim das frases, num timbre gutural que professor algum cinzelou. Um timbre gutural, carnal, mais ligeiro do que o de Damia. O próprio timbre da língua portuguesa que rola em R os Ls e os Is das outras línguas românticas cujas asperezas são carícias."

Portanto, se não vivêssemos num País desgovernado por um bando de galinhas sem cabeça, o Sr. Carlos do Carmo, já há muito teria sido patriotica e culturalmente fuzilado!

 

Palavras da Salvação

A Bem da Nação Fadista

Fernando Zeloso

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
publicado por Vítor Marceneiro às 17:47
link do post | comentar | ver comentários (6) | favorito
Terça-feira, 1 de Setembro de 2009

PLÍNIO SÉRGIO - Cantor de Baladas de Coimbra

 Plínio Sérgio da Silva Soares, nasceu no Barreiro a 4 de Maio de 1932 faleceu a 11 de Novembro de 2003.

Desde muito jovem se apaixonou pelo canto, com especial preferência pelo Fado de Coimbra.

Estreou-se como profissional, teve grande êxito pelo que foi convidado para actuar quer na rádio quer na televisão.

Embora com carteira profissional do Sindicato dos Artistas de variedades, Plínio Sérgio teve como ocupação principal a de publicitário, tendo passado por várias agências do ramo,

Foi casado e teve dois filhos, o Sérgio e a Sara.

Gravou vários discos e actuou em espectáculos de empresas.

Conhecemo-nos pessoalmente em 1970 nos preparativos para a abertura do Restaurante Típico Luso, onde eu acabei por ficar também contratado.

Fizemos ambos parte do Disco LP da Estúdio, de promoção ao  “Luso”

Plínio Sérgio era uma homem muito bem formado quer pessoal, quer intelectual, era um sedutor com quem se fazia amizade com muita facilidade, tínhamos a particularidade de para além do nosso “hobbie” artístico sermos ambos profissionais de comunicação e publicidade.

Passado pouco tempo do nosso convívio que já era uma grande amizade de respeito mútuo muito forte, frequentava assiduamente a minha casa, passávamos as férias juntos com a minha família, etc.

Plínio Sérgio era na altura Director Geral da Cinegra – Produções Cinematográficas, E independentemente da nossa amizade, conhecedor das minhas capacidades, contrata-me para Director de Vendas do Magazine Cinematográfico VIP87 e simultaneamente do VIP RACING TEAM.

Mais tarde ele sai, e eu mantenho-me até a firma fechar após o 25 de Abril.

Acabámos por nos desencontrar, pois a azáfama profissional após a revolução era muito intensa.

Nunca mais soube nada dele, até que há umas semanas recebi um contacto que me entristeceu e ao mesmo me enterneceu:

Entristeceu porque era informado que o meu amigo já tinha falecido, estejas onde estiveres querido amigo tens um lugar no meu coração, até nos voltamos a encontrar, aqui te presto a minha homenagem.

Enterneceu,  vejam porquê.

 

Boa noite...

Não sei se me encontro a dirigir à pessoa certa mas é o seguinte, o meu nome é Rafaela Soares e o meu sogro era Plínio Sérgio que cantava Fados de Coimbra e qual não e o mesmo espanto que ao ler o seu blogue me deparei com esta frase " Teve ainda uma curta experiência no Restaurante Típico Luso ao lado de Tristão da Silva, Augusta Ermida e Plínio Sérgio, e gravou com o avô e o pai para duas discográficas "

 Infelizmente possuímos poucas recordações deste tempo e visto o aniversário do meu marido se estar a aproximar eu gostaria de o presentear com mais algumas recordações do seu pai. O que lhe venho pedir é que caso tenha algumas recordações, sejam fotografias ou discos de Plínio sérgio e desta época se poderia partilhar comigo. 

Ficar-lhe-ia muito grata.

Aguarda a sua resposta, os melhores cumprimentos

 Rafela

 

Claro que anui com muito gosto, e logo com ajuda do meu amigo Fernando Batista, arranjámos o disco em massa e fizemos um CD, que ele receberá das mãos da mulher no dia 3 deste mês, data do seu aniversário.

 

Sr. Marceneiro 

Mais uma vez quero lhe agradecer da forma mais sincera possível a sua amabilidade e a sua disponibilidade em me ajudar, pois sei que o meu marido vai ficar sem palavras quando vir o que preparámos para ele, pois ele demonstra uma admiração pelo pai tal como uma criança por um super herói e sei o quanto isto significa para ele.

Rafaela

 

 

 

Plínio Sérgio canta: Carta de Longe

 

                                         Autores: António Menano e António de Sousa

 

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
música: Carta de Longe
publicado por Vítor Marceneiro às 21:43
link do post | comentar | ver comentários (4) | favorito
Clique na Foto para ver o meu perfil!

arquivos

Março 2024

Agosto 2021

Maio 2021

Fevereiro 2021

Maio 2020

Março 2020

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Novembro 2018

Outubro 2018

Agosto 2018

Dezembro 2017

Outubro 2017

Agosto 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Aguarelas gentilmente cedidas por MESTRE REAL BORDALO. Proibida a sua reprodução.

tags

10 anos de saudade

2008

50 anos de televisão

a severa

ada de castro

adega machado

adelina ramos

alberto ribeiro

alcindo de carvalho

alcino frazão

aldina duarte

alfredo correeiro

alfredo duarte jr

alfredo duarte jr.

alfredo duarte júnior

alfredo marcemeiro

alfredo marceneiro

alice maria

amália

amália no luso

amália rodrigues

américo pereira

amigos

ana rosmaninho

angra do heroísmo

anita guerreiro

antónio dos santos

antónio melo correia

antónio parreira

argentina santos

armanda ferreira

armandinho

armando boaventura

armando machado

arménio de melo - guitarrista

artur ribeiro

beatriz costa

beatriz da conceição

berta cardoso

carlos conde

carlos escobar

carlos zel

dia da mãe

dia do trabalhador

euclides cavaco

fadista

fadista bailarino

fado

fado bailado

fados da minha vida

fados de lisboa

feira da ladra

fernando farinha

fernando maurício

fernando pinto ribeiro

florência

gabino ferreira

guitarra portuguesa

guitarrista

helena sarmento

hermínia silva

herminia silva

joão braga

josé afonso

júlia florista

linhares barbosa

lisboa

lisboa no guiness

lucília do carmo

magusto

manuel fernandes

marchas populares

maria da fé

maria josé praça

maria teresa de noronha

max

mercado da ribeira

miguel ramos

noites de s. bento

oficios de rua

óleos real bordalo

paquito

patriarca do fado

poeta e escritor

porta de s. vicente ou da mouraria

pregões de lisboa

raul nery

real bordalo

santo antónio de lisboa

santos populares

são martinho

teresa silva carvalho

tereza tarouca

tristão da silva

vasco rafael

vítor duarte marceneiro

vitor duarte marceneiro

vítor marceneiro

vitor marceneiro

zeca afonso

todas as tags