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Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Domingo, 24 de Fevereiro de 2013

Alfredo Marceneiro - Registado a 25 de Fevereiro de 1891

 

Caricatura de "Campus", publicada pela primeira vez com autorização do autor, que é membro da Associação Cultural de Fado "O Patriarca do Fado" e que será usada nos cartões dos sócios.

É PROIBIDA A SUA REPRODUÇÃO 

Está protegida pelo "copywrite"

 

Após aprofundada investigação, posso afirmar, sem sombra de dúvidas que,  Alfredo Marceneiro na realidade nasceu  a 29 de Fevereiro de 1888, que foi ano  bissexto, mas só foi registado a 25 de Fevereiro de 1891

Com base no registo Alfredo Marceneiro, comemora-se   122 anos  do seu nascimento, mas em termos reais são na relidade 125 anos.

 

 


 

Se os prosélitos do Fado entenderem devotar uma longa noite à sua bandeira,  a de Alfredo Marceneiro, que seja o 25 de Fevereiro pois, sem dúvida, no ano de 1891 nasceu (foi registado) o seu mais louvado príncipe, tão igual ao Povo que com ele se confundiu amavelmente.


Alfredo Marceneiro canta

È TÃO BOM SER PEQUENINO

de Carlos Conde


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Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
música: É Tão Bom Ser Pequenino
Viva Lisboa: O patriarca do Fado
publicado por Vítor Marceneiro às 22:13
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Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2013

Alfredo Marceneiro o primeiro Fadista a receber a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa

Em 24 de Junho de 1980, em cerimónia no Teatro São Luiz, é-lhe entregue a Medalha de Ouro de Mérito da Cidade de Lisboa, pelas mãos do então Presidente da Câmara Municipal de Lisboa o Engº. Krus Abecassis. Esta justa homenagem olisiponense, foi-lhe concedida com o voto unânime de toda a Assembleia Municipal. Nesta cerimónia compareceram muitos artistas e amigos, que quiseram associar-se a esta justa homenagem que lhe era feita, Amália Rodrigues, Hermínia Silva, Lucília do Carmo, Argentina Santos, Márcia Condessa, Maria de Lourdes Machado etc...


 

Alfredo Marceneiro ainda cantou em dueto com seu filho Alfredo Duarte Júnior e seu neto Vitor Duarte. A apresentação deste espectáculo esteve a cargo da saudosa locutora Maria Leonor.


 

 



O Engº. Kruz Abecasis usou da palavra, depois de enaltecer a sua obra definiu:


"Marceneiro é Lisboa! É a expressão mais autêntica do povo da cidade, a transmitir como ele sabe, a emoção dos versos... "ALFREDO MARCENEIRO TODA A VIDA PARA CANTAR O FADO ATÉ À MORTE"


O jornalista Fernando Peres, escreveu:


" — Marceneiro — exemplo do fado autêntico. Sim, é uma verdade indesmentível: os ídolos do Fado são os ídolos do povo. E Alfredo Marceneiro, o «maior» do Fado tem em si qualquer coisa de indefinível, de boémia atrevida e palpitante a confundir-se com uma ingenuidade quase infantil. Igual a si próprio: rezingão e pitoresco, com a sua madeixa preta, a testa enrugada mantendo ao pescoço o lenço de seda com um nó mal-humorado. Canta como ninguém: com uma voz saturada de sensibilidade, uma voz popular e instinta intérprete como nenhuma outra, da pobreza feliz da cidade e a poesia do seu povo. No Fado soube sempre poetizar Lisboa. E, por isso talvez, já não pertence apenas ao Fado e aos que o admiram — é património de Lisboa. A cidade vai perdendo as suas figuras típicas. Mas ainda tem em Alfredo Marceneiro um exemplo do Fado autêntico, nascido não se sabe onde mas que vivia na sua alma.


 Amália Rodrigues afirmou:


"ALFREDO: Tu és o Fado!..." A Hermínia Silva disse: " Se não fosse Hermínia Silva gostava de ser Alfredo Marceneiro”

 

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publicado por Vítor Marceneiro às 20:09
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Segunda-feira, 18 de Fevereiro de 2013

Fernando Silva - Guitarrista

 

Fernando Jorge Aniceto Silva nasceu na bonita vila de Óbidos, em 1966.

Desde muito jovem que sentiu o gosto para a música, o pai cantava fado como amador, o tio Guilherme, irmão de seu pai,  vendo o seu gosto pela música ofereceu-lhe uma guitarra, que Fernando ainda se recorda que lhe parecia maior do que ele, pois tinha só12 anos.

Como o tio Guilherme dava alguns “toques” na guitarra, e por vezes até dedilhava para pôr o irmão a cantar, o jovem Fernando não tirava os olhos dos dedos do tio,  lembra-se que lhe parecia um acariciar do instrumento.

Como havia em casa discos de Fado, começou sozinho a tentar reproduzir os tons que ouvia. Passado pouco tempo ainda de calções, já acompanhava nas festas populares alguns amadores lá da terra, e era muito aplaudido.

Entretanto estuda e tira o curso de "Desenhador Projectista de Moldes" , e chega a trabalhar numa empresa na Marinha Grande.

Mas o seu “hobbie” é tocar guitarra, e,  assim todos os fins-de-semana era vê-lo em locais onde houvesse Fado, agarrado à sua guitarra.

Quando andava a estudar, era seu  professor de educação física,  o baterista Tó Freitas, que conhecia os seus dotes a tocar guitarra, como mais tarde abraça a profissão só de músico, é convidado por Júlio Isidro para a banda do seu programa na RTP – Luzes da Ribalta, e como precisavam para as partes de Fado de um guitarrista,  lembra-se do Fernando e convida-o para ser o guitarrista residente, onde se manteve cerca de um ano.

Em 1990 foi convidado por Paulo de Carvalho, para seu guitarrista privativo numa “tournée” que durou alguns meses viajando pelo mundo inteiro.

È convidado por Nuno da Câmara Pereira, no auge da sua carreira para seu guitarrista privativo, fazendo parelha com os violistas Carlos Garcia (Cajé) e Fernando Maia, com quem sempre se manteve enquanto este só fazia espectáculos. Mesmo agora, o Nuno  quando actua não dispensa o Fernando como seu guitarrista, assim como quando grava.

Actuou em  diversos recintos com Fado, destacando-se O Faia, Grand`Tasca, Luso e outros.

Nas “Quartas de Fado no Wonder Bar” no Casino Estoril, Carlos Zel convida-o para guitarrista, ao Cajé como viola acompanhamento e Marino Freitas, para viola-baixo, para músicos residentes do  evento, aí teve a oportunidade de acompanhar grandes nomes e valores do Fado, o que obviamente contribui-o para o seu amadurecimento como acompanhante de Fado.

A partir do ano  2000,  começa a acompanhar o fadista Rodrigo, fazendo parelha com o violista Jaime Santos e Tó Moliças viola-baixo,   que se mantém até aos dias de hoje,  em espectáculos e nas recentes gravações.

Em simultâneo é solicitado para acompanhar outros artistas, tais como, Mafalda Arnauth, Dulce Pontes com quem gravou um álbum duplo e um DVD em Istambul, gravou um CD de instrumentais, com produção e músicas Pedro Brito, e arranjos Ramon Gallarza.

Gravou ainda com Teresa Tapadas, Lenita Gentil, Entre Vozes, João Ferreira Rosa (ao vivo no Casino do Estoril), George Dallaras (Grego) em dueto com Dulce Pontes, Duas Luas de Marco Quelhas, Rão Kyao e Teresa Salgueiro, Débora Rodrigues, Natalino de Jesus, e um espectáculo ao vivo no Coliseu de Lisboa com Paulo Gonzo e Carlos do Carmo.

Quando Mariza apresenta na Antena 1, o seu primeiro disco, é Fernando Silva que ela escolhe para a acompanhar em directo.

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Viva Lisboa:
publicado por Vítor Marceneiro às 18:33
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Quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2013

JOSÉ PRACANA

Sabes   Zé, o meu avô ensinou-me- 
 

QUEM MEUS FILHOS BEIJA MINHA BOCA ADOÇA

 

Obrigado pelo carinho que lhe dedicaste, e que ele te retribuiu.


 

JOSÉ PRACANA, nasceu a 18 de Março de 1946 em Ponta Delgada, S. Miguel, Açores. Em 1956 veio residir para Lisboa com os pais e os irmãos

Iniciou a sua carreira artística em 1964 como fadista-amador, estatuto que sempre manteve, cantando e imitando em festas de estudantes. Frequentou várias casas de Fado-Amador que existiram no Estoril e em Cascais, onde aos fins de semana se juntava a José Carlos da Maia, Carlos Rocha, que em 1965 lhe proporciona as primeiras lições de guitarra portuguesa, João Ferreira-Rosa, António Mello Corrêa, Francisco Stoffel, João Braga, Teresa Tarouca, Carlos Guedes de Amorim, Francisco Pessoa e outros.

Em 1968 actuou pela primeira vez na RTP, num programa das Forças Armadas. Em 1969 foi ao Zip-Zip.

Em Dezembro de 1969, com Luís Vasconcellos Franco, seu conterrâneo, inaugurou o Bar de Fados Arredo, em Cascais, que dirigiu até 1972, ano em que abandonou a actividade empresarial para trabalhar na TAP  onde exerceu as funções de Comissário de Bordo e de funcionário da Direcção de Relações Públicas/Relações Externas e Protocolo da TAP/Air Portugal.

Na RTP participou no Curto-Circuito em 1970, programa de Artur Agostinho e João Soares Louro. A convite da RTP produziu o programa Vamos aos Fados, em 1976, uma série de cinco programas da sua autoria. Em 1985 entrou no programa televisivo de Carlos Cruz, "Um, Dois, Três". João Maria Tudela convidou-o para a RTP em 1987, actuando em Noites de Gala. No ano seguinte Simone de Oliveira teve a mesma iniciativa no Piano Bar. Em 1991 Júlio Isidro levou-o a Regresso ao Passado. A convite da RTP-Açores fez uma série de cinco programas com o título Silêncio Que Se Vai Cantar O Fado, em 1993. No ano seguinte Herman José convidou-o para Parabéns. Em 1995, Carlos Cruz fê-lo entrar em Zona Mais. etc.

Grande admirador de José Nunes e seu seguidor no estilo em que toca guitarra, e também de Alfredo Marceneiro.

Nos últimos anos regressou aos Açores onde vive actualmente.

José Pracana nos últimos tempos tem lutado contra uma doença que tem debilitado, mas estou crente que não o irá derrotar.... E Graças a Deus não derrotou.

Felicidades “Kana”

 

 Vitó

 

O Meu Amigo Pracana
 

Para mim, escrever sobre José Pracana, melhor dizendo, o Kana, é canja. O Zé e eu conhecemo-nos numa das noites quentes do Cartola — um bar na cave do Tridente, um restaurante que ficava mesmo defronte do antigo Cinema S. José, em Cascais, no tempo em que começámos a correr para as fadistices que lá havia como se disso dependesse as nossas vidas. Lá, no Estribo, no Galito, em Caxias, mais tarde no seu Arreda, na Taverna do Embuçado, enfim, em todo e qualquer sítio onde houvesse uma guitarra, uma viola, mulheres bonitas e com bom ouvido. Depressa me apercebi, nesses primeiros encontros, de que ele tinha talento para dar e vender, além de um sentido de humor que é raro encontrar na Península Ibérica, o que é perfeitamente natural: nasceu nos Açores. 

Ao Zé, conheci-lhe três paixões fundamentais: as mulheres, a boa mesa e a guitarra. E não obrigatoriamente por esta ordem. Um dos guitarristas de fado que mais me deslumbrou, desde que o escutei em casa de meus pais, tinha eu quatro, cinco anos de idade, foi José Nunes. Sei que o Kana também se encantou com a sua arte fadista e elegeu-o como farol, no que à lira diz respeito, sem que isso o impedisse de admirar mais alguns e entusiasmar-se com os seus trinados, porque o sectarismo não habita o interior do Zé, ao contrário do que é comum, desgraçadamente, à maioria dos fadistas.

 

Não fosse José Pracana um incorrigível amador e podia ter tido uma carreira profissional ímpar, como humorista, do género “stand-up comedy” — para usar uma terminologia pós-moderna —, numa variante composta por imitações, melhor dizendo, por caricaturas de personagens conhecidas do grande público: Alfredo Marceneiro, Carlos Ramos, Vasco Santana, Francisco José, Vitorino Nemésio, António Ramalho Eanes, Tony de Matos, António Silva, Vicente da Câmara e até Simone de Oliveira, a Simone dos tempos em que a obrigavam, pobre dela, a ir para África entreter as tropas colonialistas. Pensando melhor, não é legítimo meter toda esta gente no caldeirão da pós-modernidade, mas como também nunca ninguém descodificou muito bem esse palavrão, ficamos assim. Começou também por tentar imitar José Nunes, mas, como já disse, inflamou-se de tal forma pelo seu tocar, que eu digo, seja a quem for, que jamais encontrei alguém que arrancasse um som tão semelhante ao do guitarrista dos olhos azuis, como o Pracana. 

O Zé sempre foi e continua a ser um apaixonado pelo Fado, por todos os fados que compõem o seu acervo e que ele conhece de cor e salteado. Na voz, na guitarra, na alma, escapando à onda da irritante moda de investigação que assola a canção de Amália e de Armandinho, que ele tem passado a vida a esforçar-se em conhecer melhor, partindo em busca da razão das coisas: dentro das livrarias, dos alfarrabistas, das tascas dos bairros mais antigos de Lisboa, através dos velhos cultores do Fado, com quem ainda se cruzou, e de quem bebia a sabedoria que eles oralmente lhe transmitiam.

Um desses mestres foi Alfredo Marceneiro. O homem, além de um extraordinário fadista, era um poço de sabedoria das coisas do Fado, um genuíno catedrático de tudo quanto respeita à nossa canção. Com ele, estou certo de que o Kana aprendeu muito do que sabe, até porque o Alfredo não tinha paciência para repartir a sua sapiência com quem não mostrasse muito interesse, o que não era nitidamente o caso do Zé. Tempos houve em que quando se via um sabia-se que o outro estava por perto, eram inseparáveis e o Kana possui um tal repertório de histórias dele e com ele que se Portugal fosse um outro país a esta hora já estariam reunidas em livro, para uma história do Fado — sem compadrios nem exclusões. 

Inseparáveis também, ou quase, fomos e somos eu e o Kana, ainda com mais episódios de vida partilhados, no Fado, na tropa, na boémia, embora neste caso com edição de duvidoso gosto. Haveria muito mais para dizer, infinitamente mais para contar mas, afinal, é muito mais difícil do que eu julgava escrever sobre uma pessoa a quem dedicamos uma tão grande amizade.

 

Lisboa, 14 de Julho de 2008

 

João Braga

 

Esta página já tinha sido publicada neste blogue em 14 de Julho de 2008.

 

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Viva Lisboa: Boa Kana,
música: Variações Noturno por José Pracana
publicado por Vítor Marceneiro às 19:00
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Segunda-feira, 4 de Fevereiro de 2013

Carlos Cardoso Luís - Poeta

 

 

Carlos Cardoso Luís nasceu como grande parte dos Lisboetas, na Maternidade Alfredo da Costa, no dia 28 de Março de 1946.

 

Viveu até aos 13 anos no; Telheiro de São Vicente, bairro que faz limite com Alfama, Graça, Santa Marinha e Campo de Santa Clara (uma das entradas para a Feira da Ladra).
Fez a instrução primária na Voz do Operário, o ciclo preparatório na Nuno Gonçalves, o curso comercial na Veiga Beirão e frequentou o 2° ano do Instituto Comercial de Lisboa.
Pequeno de estatura, coração grande, alma enorme, tímido, bom comunicador, sensível,
amigo, justo, lutador.
Entre 1965 e 2005 (quarenta anos), exerceu a actividade de Agente de Viagens. Terminou como Director Coordenador de um dos maiores grupos Portugueses na Indústria do Turismo. Teve a oportunidade de conhecer 35 países. Fala cinco línguas: Português, Francês, Inglês, Espanhol e rudimentarmente Alemão.
Começou a escrever poesia aos 13 anos, sem interregno, com fases de maior e menor produção. É um dos autores do livro de crónicas 25 Olhares de Abril, publicado em Abril de 2008. Ganhou uma menção honrosa no Concurso de Poesia da Carris. Tem na forja outros
trabalhos nos quais ocupa grande parte do seu tempo.
Pincelada a traços gerais de uma vida plena de experiências positivas.
Deixa ao seu critério a conclusão dos restantes traços e quer partilhar consigo o conteúdo e o sentimento desta obra que foi criada com todo o querer e entusiasmo latentes no seu coração.

Actualmente está empenhado numa terúlia cultural a que deu o nome de "ALIMENTAR O SER",  já vai na 10ª sessão, e está para continuar.

Carlos Cardoso Luís é associado  na "Associação Cultural de Fado " O Patriarca do Fado"

Este trabalho que tenho vindo a elaborar, neste blogue e também no Facebook, tem-me dado alegrias e tristezas. Esqueço as tristezas e fico-me pelas alegrias.

Recebo com frequência mensagens de elogio, e através do blog, tenho vindo a ser bafejado pela sorte de receber alguns contactos que se transformam em amizade.

Recebi um poema que me era dedicado, tendo por base poética a nossa querida Lisboa. Obviamente quis saber mais do autor, conhecemo-nos e desde logo, sentimos uma empatia, que é apanagio dos Lisboetas, amantes do Fado e sobretudo das "gentes de bem "

Carlos Luís ofereceu-me o seu livro de poesias, e aqui estou a apresentá-lo com todo o gosto, assim como o poema que me dedicou, e dos vários que escreveu  sobre a nossa querida "amada" Lisboa, irei publicando em outras páginas.

 

MARCENEIRO NOME DE GLÓRIA

 

Alcântara foi o ninho

O fado o abençoou

Quem ensinou o caminho

Foi a mão do seu avô

 

A mãe partiu muito cedo

Foi pelos avós criado

Nos braços do Ti Alfredo

Começou a ouvir o fado

 

O pai dançou e cantou

Foi artista consagrado

Seguiu o rumo do avô

Dedicou a vida ao Fado

 

Márcia Condessa na memória

Bairro Alto o guitarrista

Sábados ficaram na história

Da velha volta fadista

 

É um Lisboeta de raça

Divulga pelo mundo inteiro

Canta com estilo e graça

Honra a família Marceneiro

 

Tem obra para a história

Aqui e em qualquer parte

Marceneiro nome de glória

Obrigado Vitor Duarte

 

 Carlos Cardoso Luis

                               09-04-28

 

 Esta pagina foi já publicada em 25 de Maio de 2009, e é com muito gosto que volto a relembrar este amigo.

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publicado por Vítor Marceneiro às 22:00
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