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Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Quarta-feira, 29 de Abril de 2015

Manuel Mendes- eximio guitarrista, compositor e construtor de guitarras

Nasceu em Lisboa, a 12 de Setembro de 1943,  desde muito jovem que tinha aptidão para a música e para o Fado.

Tinha  o "hobbie " de construir instrumentos musicais, em especial guitarras.

Construiu uma guitarra portguesa para o seu  grande amigo Fernando Farinha, que fazia questão de ser fotografado sempre com essa guitarra ao lado. ( A guitarra está em exposição na Associação Alfredo Marceneiro)

2-Fernando Farinha.jpg

 

Tocou  para muitos fadistas e esteve em vária casas deFados ,foi no Faia que mais convivi com ele, aliás Manuel Mendes acompanhou vários fadistas, entre os quais Maria Amélia Proença, Fernando Farinha,  as Três Gerações de Marceneiro, Alfredo Marceneiro, Alfredo Duarte Júnior e Vítor Duarte Marceneiro,  António Rocha, Ricardo Ribeiro, Fernanda Maria, Lenita Gentil, Anita Guerreiro, Alexandra, Dulce Pontes e a brasileira Roberta Miranda.

Gravou como acompanhante e a solo, era autor de várias músicas para Fados e variações.

Era um homem muito afável e sempre bem disposto, porque quem nutri grande amizade, tinhamos combinado fazer uma página dele neste blogue, com um pequeno filme dele, na construcção d´uma guitarra, infelizmente não se concretizou. Manuel Mendes, faleceu vítima de doença prolongada, no dia 21 de Outubro de 2009, no Hospital de Santa Maria.

Manuel Mendes num concert de Guitarra Portuguesa em

Mérida -Esapnha em 2003

postado por: Acetre Sitio Fan

 

 

Guitarrada nas Arcadas do Faia

 

 

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música: Concerto em Mérida - e no Faia
Viva Lisboa: Saudades..amigo
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Domingo, 26 de Abril de 2015

MARIA DA FÉ

 
Maria da Conceição Costa Marques Gordo (Maria da Fé), nasceu no Porto a 25 de maio de 1945 e sonhou de ser fadista desde os nove anos de idade. Apresentou-se e venceu um concurso de cantadeiras amadoras quando tinha 14 anos, o que venceu, e atingiu a sua estreia em palco no Teatro Vale Formoso do Porto. Quando tinha dezoito anos mudou-se para Lisboa e começou a cantar em casas de fados principalmente na Adega Machado e no Casino de Estoril. Em 1967 lançou o seu primeiro disco dedicado somente ao Fado que obteve bastante sucesso, com os temas, Valeu a Pena e O Primeiro Amor. Durante os anos 70´s o seu nome é reconhecido a nível nacional e internacional.
Maria da Fé alcançou o seu maior sucesso discográfico com “Cantarei Até Que A Voz Me Doa” nos anos dos 80´s e também com outros êxitos como: Pode Ser Mentira, Divino Fado, Obrigado, Vento do Norte e Fado Errado, Senhora Dona Cidade, etc.
Hoje em dia o seu repertório é constituído por imensos poemas da autoria de seu marido José Luís Gordo.
Fez parte do elenco inicial de “Entre Vozes” com Alice Pires, Alexandra e Lenita Gentil.
Recebeu o Prémio Carreira da Fundação Amália em 2006.
Nn dia 10 de Dezembro de 2009, foi apresentado o DVD dos 50 anos de carreira de Maria da Fé, no Museu do Fado.
As edições derivaram de uma parceria celebrada entre a OVAÇÃO, RTP e a própria artista.
No espectáculo do Coliseu, que foi coberto pela RTP 1 e que deu origem ao dvd, participaram os artistas Aldina Duarte, Antonio Zambujo, Duarte e Camané que, de viva voz, quiseram homenagear Maria da Fé.
As presenças de Helena Sacadura Cabral, José Fonseca e Costa, Mário Moniz Pereira, Rui Vieira Nery e João Braga enalteceram e prestigiaram a cantora que recebeu das mãos do Exmo. Sr. Presidente da Câmara Lisboa a Medalha de Mérito grau Ouro da cidade de Lisboa entre outros galardões.
  
Maria da Fé canta o poema de seu marido " Cantarei até que a voz me doa"
 

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música: Cantarei até que a Voz me Doa
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Quinta-feira, 23 de Abril de 2015

Miguel Torga - Poemas sobre Lisboa

Adolfo Correia Rocha, São Martinho de Anta  ( adoptou o pseudónimo de Miguel Torga), nasceu  a  12 de Agosto de 1907,  no concelho de Sabrosa (Alto Douro), foi um dos mais importantes escritores portugueses do século XX.

Filho de gente humilde, trabalhadores do campo, frequentou brevemente o seminário.

Em 1920, com doze anos,   emigrou para o Brasil, para trabalhar na fazenda do tio, na cultura do café. O tio apercebe-se da sua inteligência e patrocina-lhe os estudos liceais, em Leopoldina. Distingue-se como um aluno dotado.

Em 1925 regressa a Portugal.

Em 1927 é fundada a revista Presença de que é um dos colaboradores desde o início.

Em 1928 entra para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e publica o seu primeiro livro, "Ansiedade", de poesia.

É bastante crítico dapraxe e tradições académicas, e chama depreciativamente "farda" à capa e batina, mas ama a cidade de Coimbra. 

Em 1933 concluiu a formatura em Medicina, com apoio financeiro do tio do Brasil e exerceu no início, nas terras agrestes transmontanas, de onde era originário e que são pano de fundo da maior parte da sua obra.

Em 1939 fixa-se em Coimbra e exerce medicina, e é a partir desta cidade que escreve a rande maioria dos seus livros

 

A obra de Torga tem um carácter humanista,  criado nas serras transmontanas, entre os trabalhadores rurais, assistindo aos ciclos de perpetuação da natureza, Torga aprendeu o valor de cada homem, como criador e propagador da vida e da natureza, sem o homem, não haveria searas, não haveria vinhas, não haveria toda a paisagem duriense, feita de socalcos nas rochas, obra magnífica de muitas gerações de trabalho humano. Ora, estes homens e as suas obras levam Torga a revoltar-se contra a Divindade Transcendente a favor da imanência, para ele, só a humanidade seria digna de louvores, de cânticos, de admiração,  (hinos aos deuses, não...os homens é que merecem, que se lhes cante:  a virtude/bichos que cavam no chão/actuam como parecem/sem um disfarce que os mude).

Para Miguel Torga  o homem, limitado, finito, condicionado, exposto à doença, à miséria, à desgraça e à morte é também capaz de criar, e é sobretudo capaz de se impor à natureza, como os trabalhadores rurais transmontanos impuseram a sua vontade de semear a terra aos penedos bravios das serras, e é com essa capacidade de moldar o meio, de verdadeiramente fazer a natureza mau grado todas as limitações de bicho, de ser humano mortal que, no ver de Torga fazem do homem, único ser digno de adoração.

Considerado por muitos como um avarento de trato difícil e carácter duro, foge dos meios das elites pedantes, mas dá consultas médicas gratuitas a gente pobre e é referido pelo povo como um homem de bom coração e de boa conversa. Foi o primeiro vencedor do Prémio Camões.

Miguel Toga faleceu em Coimbra a 17 de Janeiro de 1995

 

 

Anjos - Almirante Reis dia de nevoeiro

Auguarela de  Meste Real Bordalo

 

 

LISBOA

 

Poema de: Miguel Torga

 

A luz vinha devagar

Através do firmamento...

Vinha e ficava no ar,

Parada por um momento,

A ver a terra passar

No seu térreo movimento.

 

                                        Depois caía em toalha

                                        Sobre as dobras da cidade;

                                        Caía sobre a mortalha

                                        De ambições e de poalha,

                                        Quase com brutalidade.

 

O rio, ao lado, corria

A querer fugir do abraço:

Numa vela que se abria,

E onde um sorriso batia,

O mar já era um regaço.

 

                                          Mas a luz podia mais,

                                          Voava mais do que a vela;

                                          E o Tejo e os areais

                                          Tingiam-se dos sinais

                                          De uma doença amarela.

 

Ardia em brasa o Castelo,

Tinha febre o casario;

Cada vez mais nosso e belo,

O profeta do Restelo

Punha as sombras num navio...

 

                                           Nas casas da Mouraria,

                                           Doirada, a prostituição

                                           Era só melancolia;

                                           Só longínqua nostalgia

                                           De amor e navegação.

 

Os heróis verdes da História

Tinham tons de humanidade;

No bronze da sua glória

Avivava-se a memória

Do preço da eternidade.

 

                                           Nas ruas e avenidas,

                                           Enluaradas de espanto,

                                           Penavam, passavam vidas,

                                           Mas espectrais, diluídas

                                           Na cor maciça do encanto.

 

E a carne das cantarias,

Branca já de seu condão,

Desmaiava em anemias

De marítimas orgias

De um fado de perdição.

 

 

 


 

FADO

 

Poema de Miguel Torga

 

Tem cada povo o seu fado

Já talhado

No livro da natureza.

Um destino reservado,

De riqueza

Ou de pobreza,

Consoante o chão lavrado.

 

E nada pode mudar

A fatal condenação.

No solo que lhe calhar,

A humana vegetação

Tem de viver, vegetar,

A cantar

Ou a chorar

Às grades desta prisão.

 

                                              No livro da natureza.

                                              Um destino reservado,

                                              De riqueza

                                              Ou de pobreza,

                                              Consoante o chão lavrado.

 

                                              E nada pode mudar

                                              A fatal condenação.

                                              No solo que lhe calhar,

                                              A humana vegetação

                                              Tem de viver, vegetar,

                                              A cantar

                                             Ou a chorar

                                             Às grades desta prisão.

 

 

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Sábado, 18 de Abril de 2015

Nossa Senhora da Saúde - Há Festa na Mouraria


Quadro do Mestre Real Bordalo da Igreja de Nossa Senhora da Saúde

 

 

IGREJA DE NOSSA SENHORA DA SAÚDE
A Ermida de Nossa Senhora da Saúde - melhor é classificá-la assim - situa­-se no Bairro da Mouraria, na Rua Martim Moniz, local antigamente situado fora de portas. Constituía um dos encantos populares religiosos de Lisboa do século passado e que perdurou até à República.
No início do século XVI (1506), . terá sido construída uma ermida dedicada a S. Sebastião, mártir romano do final do século III, cujo culto se estendeu rapidamente por todo o mundo cristão depois de proclamado patrono de Roma pelo Papa Gregório Magno (590-604), devido à epidemia que grassou naquela cidade por mais de trinta anos.
Em Portugal foi objecto de uma devoção muito viva, como advogado contra os males da peste, da fome e da guerra. Entre nós, a peste tinha feito centenas de vítimas em 1506, e a construção da igreja foi da iniciativa dos artilheiros (na altura, bombardeiros) da guarnição de Lisboa. Por Alvará de 27 de Maio de 1647, «foi determinado que a cada um dos condestáveis que assentassem praça para servir na India se tirassem 400 réis e aos artilheiros 200 réis para se refazer do necessário para o culto da Ermida de S. Sebastião», que lhes teria sido doada pela Rainha D. Catarina, viúva de D. João III.
Contínuas epidemias surgiram no Reino e uma muito grande que vitimou milhares de pessoas, no ano de 1569, chegou a fazer mais de 500 vítimas por dia, obrigando o Rei D. Sebastião e sua avó, a Rainha D. Catarina, a afastarem-se para Sintra.
O Rei D. Sebastião (nascido em Lisboa a 20 de Janeiro de 1554, no dia litúrgico de D. Sebastião) em 16 de Outubro de 1569 escreveu ao Senado de Lisboa no sentido de se proceder à edificação de um templo dedicado àquele santo, e por outra carta, datada de 28 de Dezembro do mesmo ano, autorizava que o templo fosse levantado no sítio da Mouraria, onde já se encontrava a ermida.
No ano de 1570, Lisboa foi de novo ameaçada por peste, e o próprio Senado dirige uma petição a D. Sebastião, que se encontrava em Salvaterra de Magos, para que se faça uma cerimónia religiosa com toda a solenidade, devoção e demonstração de reconhecimento a Nossa Senhora da Saúde, por a epidemia não ter progredido.
Em 20 de Abril de 1570, realiza-se a primeira procissão de Nossa Senhora da Saúde, cuja imagem se encontrava no oratório do Colégio dos Meninos Órfãos, formando-se então a respectiva Irmandade.
A imagem continuou no Oratório, fazendo-se todos os anos a procissão em data que caía na terceira quinta-feira de Abril, até 1908, ininterruptamente durante trezentos e trinta e dois anos.
Devido à proclamação da República, a procissão deixou de se efectuar durante trinta e dois anos, até que em 1940 se reatou a tradição, vindo a quebrar-se novamente de 1974 a 1981.
No início, o percurso era da Mouraria até ao Convento de S. Domingos, com regresso ao Colégio dos Meninos Órfãos. Em 1661, por desinteligência entre os administradores do Colégio dos Meninos Órfãos e a Irmandade de Nossa Senhora da Saúde, esta pensou construir capela própria.
Os artilheiros (bombardeiros) que possuíam a sua ermida votada a S. Sebastião, na Mouraria, ofereceram então guarida à Irmandade de Nossa Senhora da Saúde, que a aceitou, com a condição de a ermida passar a chamar-se de Nossa Senhora da Saúde e de a imagem ficar colocada no altar principal. As duas Irmandade fundiram-se depois numa única - a Associação da Senhora da Saúde e de S. Sebastião - aprovada
pelo Papa Alexandre VII, e em 20 de Abril de 1662 a imagem da Senhora da Saúde, após a procissão, entrou definitivamente na sua casa da Mouraria.
A ermida de Nossa Senhora da Saúde teve a protecção, não só de reis, rainhas e príncipes, mas também de fidalgos, militares e beneméritos.
D. Pedro V, em 1861, elevou a ermida à dignidade de Capela Real. A Condessa d'Elba, viúva do Rei D. Fernando II, criou, em 20 de Maio de 1871 a Real Irmandade de Santo António Lisbonense, erguida na Real Capela de N." S.a da Saúde.

                             

      (1)     (2)    

(1) Vista da Procissão da Senhora da Saúde em desfile na Rua da Madalena

(2) O andor com a imagem de Nossa Senhora da Saúde

 

Alfredo Marceneiro

Canta: Senhora da Saúde - Há Festa na Mouraria

 

 

 

 Senhora da Saúde - HÁ FESTA NA MOURARIA

 

Repertório de Alfredo Marceneiro

 

Poema: António Amargo  -  Música: Alfredo Marceneiro

 

 

 

Há festa na Mouraria,
É dia da procissão
Da Senhora da Saúde.
Até a Rosa Maria,
Da Rua do Capelão,
Parece que tem virtude.

 

 

 

Colchas ricas nas janelas,
Pétalas soltas no chão,
Almas crentes, povo rude.
Anda a fé pelas vielas,
É dia da procissão
Da Senhora da Saúde.

 

 

 

Após um curto rumor,
Profundo silêncio pesa,
Por sobre o Largo da Guia.
Passa a Virgem no andor,
Tudo se ajoelha e reza,
Até a Rosa Maria.

 

 

 

Como que petrificada,
Em fervorosa oração,
É tal a sua atitude,
Que a rosa já desfolhada,
Da Rua do Capelão,
Parece que tem virtude.

 

 
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música: Senhora da Saúde
Viva Lisboa: Velhas Tradições Bairristas
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Quinta-feira, 16 de Abril de 2015

LUCIANO PAVAROTI

 

Vai fazer 8 anos que Luciano Pavaroti partiu, faleceu a 6 de Setembro de 2007.

Um lenda do canto lírico, Luciano Pavaroti, desapareceu aos 71 anos, vítima de doença prolongada. Uma notícia que, apesar de não ser totalmente inesperada, chocou muitos admiradores e amigos em todo mundo.

A sua cidade natal  será a última  morada do cantor.

Presto-lhe aqui a minha homenagem.

Luciano Pavaroti presente...

 

Breve biografia de Luciano Pavarotti (in Wikipédia)

 

 

Luciano Pavarotti nasceu em 1935, em Modena, no Norte da Itália. Filho de Fernando Pavarotti, um padeiro e tenor amador, e Adele Venturi, uma funcionária de uma fábrica de cigarros .

De acordo com Pavarotti, seu pai tinha uma ótima voz de tenor, mas rejeitou a possibilidade de seguir a carreira musical por causa do nervosismo.

Pavarotti passou sete anos em treinamento vocal. As primeiras influências musicais de Pavarotti vieram das gravações de seu pai, muitas dessas sendo de Beniamino Gigli, Giovanni Martinelli, Tito Schipa e Enrico Caruso. O tenor favorito de Pavarotti e ídolo foi Giuseppe Di Stefano. Ele também foi muito influenciado por Mario Lanza . Aos nove anos de idade, ele começou a cantar com seu pai no pequeno coral local.

Graduou-se na Escola Magistrale e ficou face-a-face com um dilema de que carreira escolher, mas a mãe convenceu-o a ser professor,  porque finalmente decidiu seguir a carreira musical, mas  seu pai, sabendo dos riscos desta carreira, apenas o aconselhou com relutância.

Começou os  estudos de música em 1954, aos 19 anos de idade com Arrigo Pola, um respeitado professor e tenor profissional em Modena, oferecendo-lhe aulas sem remuneração. Em 1955, ele cantou pela primeira vez com sucesso, quando ele era membro do Corale Rossini, um coral masculino de Modena, que seu pai também fazia parte, com quem ele ganhou o Prêmio Internacional Eisteddofd em Llandollen, Gales. Posteriormente, ele disse que esse foi a experiência mais importante da sua vida e que o inspirou a ser um cantor profissional . Nesse período, Pavarotti conheceu Adua Veroni, com quem casou em 1961.

Quando seu professor, Arrigo Pola, se mudou para o Japão, Pavarotti começou a estudar com Ettore Campogalliani.

Durante os anos de estudo musical, Pavarotti teve dois empregos para se sustentar,  o primeiro como professor de uma escola primária e o segundo como vendedor de seguros. Quando um nódulo em suas cordas vocais fez ele ter um concerto "desastroso" em Ferrara, resolveu desistir da carreira de cantor, mas felizmente não foi uma decisão definitiva.

Pavarotti actuou duas vezes em Portugal, a primeira em 13 de janeiro de 1991 no Coliseu de Lisboa num concerto denominado "Uma Noite com Luciano Pavarotti". Pavarotti cantou árias de Donizetti, Verdi, Massenet, Puccini, Leoncavallo e canções napolitanas, e em 21 de Junho de 2000 actuou no Estádio São Luís, em Faro com cenário do arquitecto Tomás Taveira.

A sua estadia em Portugal acabou por ser palco de um acidente, que num mal maior, acabou com algumas mazelas:

 Na viagem entre Lisboa e Faro, partiu-se um vidro do jacto privado do cantor, a cabine despressurizou e o avião caiu mais de três mil metros. O tenor não ganhou para o susto, comentando "Desta vez safei-me".

O incidente resultou numa otite e alguns problemas nas cordas vocais, pelo que teve de receber tratamento numa clínica próxima de Faro.

Cantou árias de Cilea, Puccini, Mascagni e Verdi, acompanhado pela Orquestra Nacional do Norte.

 

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Viva Lisboa:
música: PAVAROTI - O GRANDE TENOR
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Quarta-feira, 15 de Abril de 2015

PAULA RIBAS

Ilídia Dias Ribas, embora gerada em Lisboa onde seus pais habitam, estes que são algarvios fazem questão que a sus filha venha a nascer no Algarve mais propriamente em Faro.

Após a instrução primária entra para o Conservatório Nacional para o curso de piano.

Aos 17 anos, pela mão do Maestro Nóbrega e Sousa, que a apoia na preparação para se apresentar ao júri da Emissora Nacional, ficando classificada logo à primeira audição.

Faz a sua primeira actuação na rádio actuando ao lado de Luís Piçarra e Margarida Amaral no programa “Ouvindo as Estrelas”, sendo considerada por muitos admiradores como a revelação desse ano.

Entretanto casa, e decide abandonar por uns tempos a vida artística (cerca de 3 anos).

Mas o “bichinho” das palmas chamava por ela e regressa, sem que tenha perdido a popularidade que já tinha alcançado.

Actua no Luxemburgo, França, Espanha, Holanda, Bélgica, Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia, numa digressão que durou 10 meses.

Faz uma digressão de 4 meses em Israel, onde obtém um assinalável êxito.

Por proposta sua ao Ministério do Ultramar, é incumbida de organizar uma digressão com outros artistas a Angola e Moçambique que durou cerca de 4 meses.

Faz digressões aos Açores e à Madeira.

Tem actuações na América Latina e nos Estados Unidos.

Algumas das suas criações foram, Amor e Chá Chá, Ao Longe da Vida Ri, Nasci para cantar, Bambino, Lisboa é minha e Tua, Isto é Lisboa, Não Quero, Portuguesinha, Quem és Tu, Poema do Fim, Dame Felecidad, etc.

Espero que esta querida amiga esteja bem de saúse na companhia do seu marido que muito a ama.

 

 


Foto com o marido

Luís N´Gambi

a actuarem em Angola

 

 

 

 

 

 

ISTO É LISBOA

 

Letra de: E. Damas

Música: M. Paião

 

Há um sol a brilhar

No céu azul

uma voz a cantar

Que se fez ouvir

De norte a sul

Há pregões para o ar

Há luz e cor

Uma voz a cantar

Assim como o par

palavras d'amor

 

                                                     Um manjerico ao luar

                                                     Isto é Lisboa

                                                     O tejo a murmurar

                                                     Isto é Lisboa

                                                     Um fado a soluçar

                                                     Isto é Lisboa

                                                     Uma rua estreitinha

                                                     Uma casa velhinha

                                                     Isto é Lisboa

 

Lisboa é assim

Uma canção

Que para mim e para ti

É toda a mor e emoção

Lisboa nasceu

Juntinho ao mar

Foi gaiata cresceu

E não mais quis

Deixar de o olhar

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música: Isto é Lisboa
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Sexta-feira, 10 de Abril de 2015

PLÍNIO SÉRGIO - Baladas (Fados) de Coimbra

 Plínio Sérgio da Silva Soares, nasceu no Barreiro a 4 de Maio de 1932 faleceu a 11 de Novembro de 2003.

Desde muito jovem se apaixonou pelo canto, com especial preferência pelo Fado de Coimbra.

Estreou-se como profissional, teve grande êxito pelo que foi convidado para actuar quer na rádio quer na televisão.

Embora com carteira profissional do Sindicato dos Artistas de variedades, Plínio Sérgio teve como ocupação principal a de publicitário, tendo passado por várias agências do ramo,

Foi casado e teve dois filhos, o Sérgio e a Sara.

Gravou vários discos e actuou em espectáculos de empresas.

Conhecemo-nos pessoalmente em 1970 nos preparativos para a abertura do Restaurante Típico Luso, onde eu acabei por ficar também contratado.

Fizemos ambos parte do Disco LP da Estúdio, de promoção ao  “Luso”

Plínio Sérgio era uma homem muito bem formado quer pessoal, quer intelectual, era um sedutor com quem se fazia amizade com muita facilidade, tínhamos a particularidade de para além do nosso “hobbie” artístico sermos ambos profissionais de comunicação e publicidade.

Passado pouco tempo do nosso convívio que já era uma grande amizade de respeito mútuo muito forte, frequentava assiduamente a minha casa, passávamos as férias juntos com a minha família, etc.

Plínio Sérgio era na altura Director Geral da Cinegra – Produções Cinematográficas, E independentemente da nossa amizade, conhecedor das minhas capacidades, contrata-me para Director de Vendas do Magazine Cinematográfico VIP87 e simultaneamente do VIP RACING TEAM.

Mais tarde ele sai, e eu mantenho-me até a firma fechar após o 25 de Abril.

Acabámos por nos desencontrar, pois a azáfama profissional após a revolução era muito intensa.

 

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Quarta-feira, 8 de Abril de 2015

RAUL NERY - Guitarrista

Raul Filipe Nery nasceu em Lisboa na freguesia de Santa Engrácia, em1921.

Desde muito novo que mostrou vocação para a música, aprendeu bandolim, e mais tarde passou a receber lições de guitarra do pai de Salvador Freire. Aos nove anos de idade apresentava-se já a tocar esse instrumento em público.
A partir de então, actuou em festas como amador e frequentou o meio do fado, tendo nessa fase acompanhado em vários espectáculos a cantadeira Ercília Costa.
Em 1938, com 17 anos, tocou no Retiro da Severa com Armandinho, Abel Negrão e Santos Moreira, na altura em que lá começara a cantar Amália. Acompanhou depois no teatro as vozes de diversos artistas, entre os quais Estêvão Amarante, Berta Cardoso e Hermínia Silva.
Paralelamente ia estudando e acabou o curso de agente técnico de engenharia quando a sua reputação como guitarrista estava já firmada.
Com Santos Moreira (Viola) acompanhou durante alguns anos Amália Rodrigues em espectáculos no País (continente e ilhas), em Angola, Moçambique, Espanha, França, Inglaterra, Irlanda, Suíça, Itália, Holanda, Bélgica, Roménia, Estados Unidos, Canadá, Brasil e no antigo Congo Belga.
Posteriormente sucedendo a Fernando de Freitas, foi durante vinte anos o guitarrista de Maria Teresa de Noronha nas actuações desta na Emissora Nacional e em festas particulares, emparceirando com o violista Joaquim do Vale (Covinhas).
Em 1959  formou um conjunto de guitarras e violas que integrava Fontes Rocha, Júlio Gomes e Joel Pina, que acompanhou Maria Teresa de Noronha em es­pectáculos na Inglaterra e no Brasil, e actuou durante 12 anos num programa quinzenal de guitarra da Emissora Nacional, tendo gravado discos com variações sobre fados e rapsódias de música popular.
Raul Nery, dis­tinguiu-se também como solista e gravou um disco de música popular por­tuguesa acompanhado por orquestra.
Actuou em restaurantes típicos - Café Luso (da Travessa da Queimada) e Adegas Machado e Mesquita -, retirou-se cedo da actividade, mas foi considerado como um dos maiores executantes de guitarra portuguesa.
Acompanhou em gravações, as vozes de Adelina Ramos, Lucília do Carmo, Estela Alves, Ada de Castro, Maria da Fé, Teresa Tarouca, Teresa Silva Carvalho, Carlos Ramos, Fernando Farinha, António Mourão, João Ferreira Rosa, João Braga e D. Hermano da Câmara.etc.
Tem um filho, Rui Vieira Nery, que não canta nem toca mas é um grande investigador e historiador de Fado da actualidade,  o pai convidou para seus padrinhos Maria Teresa de Noronha e Fernando Farinha , teve ainda uma  filha, Teresa Nery que é médica anestesista na Faculdade de Medicina de Lisboa, e que teve por padrinhos Amália, Fernando Farinha e Santos Moreira.
 Raul Nery, faleceu em Lisba a 14 dfe Junho de 2012.

                                                                   

 

Teresa Nery com 4 anos
Na Adega Mesquita em que se pode ver Alfredo Duarte Jr. Tia Adfelina, Mariana Silva e Fernando Farinha
Na guitarra Raul Nery, Viola Vítor Mesquita
Na parede poder-se-á ver uma foto de Amália e outra de Manuel dos Santos
 
 
Raúl Nary toca Entardecer em Lisboa, acompanhado por Joaquim do Vale "Covinhas"
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Viva Lisboa: Grande Músico
música: Fado Bailado
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Segunda-feira, 6 de Abril de 2015

RICARDO ROCHA - Guitarrista

Descendente de uma família de músicos, RICARDO ROCHA destacou-se na forma de abordagem à "guitarra portuguesa como acompanhante, mas essencialmente como solista.

Começou a acompanhar vários fadistas. Desde os 16 anos que toca piano. Tem gravado e actuado com variados nomes da cena musical, nomeadamente Argentina Santos, António Rocha, Carlos do Carmo, Camané, Maria Ana Bobone, Maria João, Pedro Caldeira Cabral, Sérgio Godinho, Vitorino ou os pianistas Mário Laginha e Ingeborg Baldaszti. Assume a autoria do álbum "Luz Destino" (1996) juntamente com Maria Ana Bobone, João Paulo Esteves e Mário Franco.
Em 2003 editou o seu primeiro álbum a solo, "Voluptuária", um duplo CD editado pela Vachier & Associados, que foi gravado no Convento dos Capuchos (Costa de Caparica. "Voluptuária" é composto por 23 peças, três das quais onde a sua guitarra portuguesa é acompanhada por cravo e noutras quatro por violino. Os músicos que o acompanham nesta aventura são João Paulo Esteves da Silva (cravo) e os violinistas Maria Balbi e Daniel Rowland.
A grande maioria das composições são de sua autoria, tendo ainda feito os arranjos para duas das quatro de Carlos Paredes que inclui no duplo CD, e havendo ainda, quatro outras assinadas por Pedro Caldeira Cabral. Tem actuado em vários palcos do país e no estrangeiro, em 2003, por exemplo, apresentou o seu disco no New Jersey Performing Arts Centre, nos Estados Unidos. Por este álbum recebeu em 2004 o Prémio Carlos Paredes reconhecendo assim o fulgor criativo do músico e o virtuosismo do jovem intérprete, dando-nos uma música universal e contemporânea. A crítica qualificou este álbum como "audaz e deslumbrante na sua encantadora estranheza" (Gonçalo Frota, in: Blitz).
Em 2006, assumiu a direcção musical e compôs alguns temas para o novo álbum de Maria Ana Bobone, "Nome de mar" {Vachier & Associados).
Também em 2006 recebe o Troféu Amália Rodrigues para Melhor Guitarra Portuguesa.
Ricardo Rocha é neto do grande guitarrista Fontes Rocha

In: Programa da II Gala dos Troféus Amália Rodrigues 2006

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Viva Lisboa: Quem sais aos seus,,,
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Sábado, 4 de Abril de 2015

PÁSCOA FELIZ 2015

BOA PÁSCOA 

E ACIMA DE TUDO SEJAMOS FELIZES

 

 

 

O FADO É UM TESTEMUNNHO
O Fado não é apenas testemunho poético do drama histórico de um Povo.
Fado é Vida é Destino.
A tensão entre a Saudade e a Esperança, pertencem também a cada português, se é que não faz mesmo parte da condição humana.
Talvez o Fado não seja a força inevitável do destino, mas procure-se nele o sinal vivo da luta do Amor com a Morte.
O que há de mórbido na “alma” do Fado é as mil maneiras como nos prova que o coração se engana e é com a morte que se enleia quando busca o Amor.
Mas o Fado não abafa o sopro inquieto com que o homem se interroga sobre todos os horizontes e arde em anseios de Infinito.
Se Fado é vida e destino, também Jesus Cristo veio à Terra cumprir o seu Fado... o seu destino.
 
Mas, o Fado é acima de tudo é ....
 
UM ESTADO DE ALMA
 
SE O SANTO PADRE  FRANCISCO, SOUBER

O "SABOR" QUE O FADO TEM
 VEM DE ROMA A LISBOA
PARA CANTAR O FADO TAMBÉM

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Viva Lisboa: Sinto Alma Fadista
música: Os meu progenitores, foram FADO
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