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Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2014

ARMANDINHO - Armando Augusto Freire

ARMANDINHO “O MAGO DA GUITARRA PORTUGUESA”

De seu nome Armando Augusto Freire, nasceu em Lisboa a 11 de Outubro de 1891.
Desde miúdo esteve ligado à música seu pai tinha um bandolim em que tocava, aos oito anos de idade já tocava com a palheta melhor que o pai, mas a arte estava-lhe nas veias e aos 10 anos de idade arranja uma guitarra e nunca mais para de dedilhar, dedilhar até dominar o instrumento.
Aos 14 anos estreia-se no Teatro das Trinas.
Executante de eleição cedo se torna uma lenda viva marcando uma época única na história do Fado de Lisboa.
Armandinho tocava de ouvido, mas foi um compositor e improvisado que lhe permitia criar melodias que eram admiradas por quem com ele teve o prazer de privar, infelizmente por não haver a facilidade de gravar como hoje muito da sus obra se perdeu
Meu avô Alfredo Marceneiro nunca escondeu se não fosse o Armandinho a ter a genialidade de apanhar os seus estilos e as musicar, talvez hoje o espólio de Marceneiro em termos de música de Fado não existisse. Eram assim naquele tempo... honestos uns com os outros... sem atropelos... sem invejas, enfim outros tempos outras gentes.

Foi um dos membros fundadores, em 1927, da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses, antecessora da S.P.A. - Armandinho responsabilizou-se pela recolha de inúmeras melodias da tradição fadista e pela creditação dos seus autores naquela sociedade, trabalho paciente que hoje nos permite conhecermos muitas das composições mais antigas do género, (hoje alguns entendidos já contestam)  e foi igualmente por sua iniciativa que muitos deles se inscreverem na SECTP, entre os quais o meu avô Alfredo Marceneiro.

Armandinho foi também empresário do Salão Artístico de Fados, inaugurado em 1930 no Parque Mayer, e gravou muitos discos dos de massa de 78 rpm, insuficientes, infelizmente, a qualidade, mesmo que digitalizada, não dá para que hoje o seu talento seja devidamente admirado. 

A Câmara Municipal de Lisboa acabou de dar o seu  nome a uma rua da edilidade.

Deixou-se de ouvir o trinar da sua guitarra em 21 de Dezembro de 1946.

 

 

A guitarra — alma da raça
Amante do meu carinho,
Tem mais perfume e desgraça
Nas mãos do nosso Armandinho.
Benditos os dedos seus
Que arrancam assim gemidos
Tal como se a voz de Deus
Falasse aos nossos ouvidos
Alfredo Marceneiro, fala de Armandinho
 
Versos de: Silva Tavares
Nota de apontamente do poeta  Rogério Martins Simôes

Armandinho. Sempre ouvi contar ao meu pai, José Augusto Simões, que meu avô António Antunes Simões, natural da Pampilhosa da Serra, exímio guitarrista que à data em que veio morar para Lisboa, 1897, no Pátio do Quintalinho, junto à Rua das Escolas Gerais, e o seu conterrâneo Bernardino Lameiras, terão ensinado o Armandinho a tocar guitarra. Meu avô falava muito do seu amigo Armandinho quando lá ia à terra e que tocava guitarra nas tavernas de Alfama junto às Escolas Gerais. Hoje, ao consultar um documento da autoria de António Adriano, encontrei algo que poderá ajudar a compreender melhor a mais que possível influência que o meu avô teve no Armandino. Vejamos o que encontrei: "Armando Augusto Freire nasceu em Lisboa a 11 de Outubro de 1891, no Pátio do Quintalinho, junto à Rua das Escolas Gerais. Aos oito anos já tocava o bandolim do pai, o qual trocou aos dez anos pela guitarra portuguesa, instrumento que melhor lhe permitia exprimir o seu sentimento" Coincidência foi do meu avô, guitarrista, e trabalhador na descarga do carvão ter ido morar para o mesmo local Pátio do Quintalinho. Ou seja quando meu avô foi para ali morar quando o Armandinho tinha 6 anos de idade e 4 anos depois já o Armandinho tocava guitarra.

Um abraço

Rogério Martins Simões

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
música: Marceneiro fala de Armandinho
Viva Lisboa: Grande Armandinho
publicado por Vítor Marceneiro às 19:00
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Sábado, 17 de Março de 2012

ARMANDINHO - Armando Augusto Freire


ARMANDINHO “O MAGO DA GUITARRA PORTUGUESA”
De seu nome Armando Augusto Freire, nasceu em Lisboa a 11 de Outubro de 1891.
Desde miúdo esteve ligado à música seu pai tinha um bandolim em que tocava, aos oito anos de idade já tocava com a palheta melhor que o pai, mas a arte estava-lhe nas veias e aos 10 anos de idade arranja uma guitarra e nunca mais para de dedilhar, dedilhar até dominar o instrumento.
Aos 14 anos estreia-se no Teatro das Trinas.
Executante de eleição cedo se torna uma lenda viva marcando uma época única na história do Fado de Lisboa.
Armandinho tocava de ouvido, mas foi um compositor e improvisado que lhe permitia criar melodias que eram admiradas por quem com ele teve o prazer de privar, infelizmente por não haver a facilidade de gravar como hoje muito da sus obra se perdeu
Meu avô Alfredo Marceneiro nunca escondeu se não fosse o Armandinho a ter a genialidade de apanhar os seus estilos e as musicar, talvez hoje o espólio de Marceneiro em termos de música de Fado não existisse. Eram assim naquele tempo... honestos uns com os outros... sem atropelos... sem invejas, enfim outros tempos outras gentes.
Foi um dos membros fundadores, em 1927, da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses, antecessora da S.P.A. - Armandinho responsabilizou-se pela recolha de inúmeras melodias da tradição fadista e pela creditação dos seus autores naquela sociedade, trabalho paciente que hoje nos permite conhecermos muitas das composições mais antigas do género, (hoje alguns entendidos já contestam)  e foi igualmente por sua iniciativa que muitos deles se inscreverem na SECTP, entre os quais o meu avô Alfredo Marceneiro.
Armandinho foi também empresário do Salão Artístico de Fados, inaugurado em 1930 no Parque Mayer, e gravou muitos discos dos de massa de 78 rpm, insuficientes, infelizmente, a qualidade, mesmo que digitalizada, não dá para que hoje o seu talento seja devidamente admirado.
A Câmara Municipal de Lisboa acabou de dar o seu  nome a uma rua da edilidade.
Deixou-se de ouvir o trinar da sua guitarra em 21 de Dezembro de 1946.

A guitarra — alma da raça
Amante do meu carinho,
Tem mais perfume e desgraça
Nas mãos do nosso Armandinho.
Benditos os dedos seus
Que arrancam assim gemidos
Tal como se a voz de Deus
Falasse aos nossos ouvidos
Versos de: Silva Tavares
Nota de apontamente do poeta  Rogério Martins Simôes
Armandinho. Sempre ouvi contar ao meu pai, José Augusto Simões, que meu avô António Antunes Simões, natural da Pampilhosa da Serra, exímio guitarrista que à data em que veio morar para Lisboa, 1897, no Pátio do Quintalinho, junto à Rua das Escolas Gerais, e o seu conterrâneo Bernardino Lameiras, terão ensinado o Armandinho a tocar guitarra. Meu avô falava muito do seu amigo Armandinho quando lá ia à terra e que tocava guitarra nas tavernas de Alfama junto às Escolas Gerais. Hoje, ao consultar um documento da autoria de António Adriano, encontrei algo que poderá ajudar a compreender melhor a mais que possível influência que o meu avô teve no Armandino. Vejamos o que encontrei: "Armando Augusto Freire nasceu em Lisboa a 11 de Outubro de 1891, no Pátio do Quintalinho, junto à Rua das Escolas Gerais. Aos oito anos já tocava o bandolim do pai, o qual trocou aos dez anos pela guitarra portuguesa, instrumento que melhor lhe permitia exprimir o seu sentimento" Coincidência foi do meu avô, guitarrista, e trabalhador na descarga do carvão ter ido morar para o mesmo local Pátio do Quintalinho. Ou seja quando meu avô foi para ali morar quando o Armandinho tinha 6 anos de idade e 4 anos depois já o Armandinho tocava guitarra.
Um abraço
Rogério Martins Simões
Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
publicado por Vítor Marceneiro às 05:12
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ARMANDINHO - Armando Augusto Freire


ARMANDINHO “O MAGO DA GUITARRA PORTUGUESA”
De seu nome Armando Augusto Freire, nasceu em Lisboa a 11 de Outubro de 1891.
Desde miúdo esteve ligado à música seu pai tinha um bandolim em que tocava, aos oito anos de idade já tocava com a palheta melhor que o pai, mas a arte estava-lhe nas veias e aos 10 anos de idade arranja uma guitarra e nunca mais para de dedilhar, dedilhar até dominar o instrumento.
Aos 14 anos estreia-se no Teatro das Trinas.
Executante de eleição cedo se torna uma lenda viva marcando uma época única na história do Fado de Lisboa.
Armandinho tocava de ouvido, mas foi um compositor e improvisado que lhe permitia criar melodias que eram admiradas por quem com ele teve o prazer de privar, infelizmente por não haver a facilidade de gravar como hoje muito da sus obra se perdeu
Meu avô Alfredo Marceneiro nunca escondeu se não fosse o Armandinho a ter a genialidade de apanhar os seus estilos e as musicar, talvez hoje o espólio de Marceneiro em termos de música de Fado não existisse. Eram assim naquele tempo... honestos uns com os outros... sem atropelos... sem invejas, enfim outros tempos outras gentes.
Foi um dos membros fundadores, em 1927, da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses, antecessora da S.P.A. - Armandinho responsabilizou-se pela recolha de inúmeras melodias da tradição fadista e pela creditação dos seus autores naquela sociedade, trabalho paciente que hoje nos permite conhecermos muitas das composições mais antigas do género, (hoje alguns entendidos já contestam)  e foi igualmente por sua iniciativa que muitos deles se inscreverem na SECTP, entre os quais o meu avô Alfredo Marceneiro.
Armandinho foi também empresário do Salão Artístico de Fados, inaugurado em 1930 no Parque Mayer, e gravou muitos discos dos de massa de 78 rpm, insuficientes, infelizmente, a qualidade, mesmo que digitalizada, não dá para que hoje o seu talento seja devidamente admirado.
A Câmara Municipal de Lisboa acabou de dar o seu  nome a uma rua da edilidade.
Deixou-se de ouvir o trinar da sua guitarra em 21 de Dezembro de 1946.

A guitarra — alma da raça
Amante do meu carinho,
Tem mais perfume e desgraça
Nas mãos do nosso Armandinho.
Benditos os dedos seus
Que arrancam assim gemidos
Tal como se a voz de Deus
Falasse aos nossos ouvidos
Versos de: Silva Tavares
Nota de apontamente do poeta  Rogério Martins Simôes
Armandinho. Sempre ouvi contar ao meu pai, José Augusto Simões, que meu avô António Antunes Simões, natural da Pampilhosa da Serra, exímio guitarrista que à data em que veio morar para Lisboa, 1897, no Pátio do Quintalinho, junto à Rua das Escolas Gerais, e o seu conterrâneo Bernardino Lameiras, terão ensinado o Armandinho a tocar guitarra. Meu avô falava muito do seu amigo Armandinho quando lá ia à terra e que tocava guitarra nas tavernas de Alfama junto às Escolas Gerais. Hoje, ao consultar um documento da autoria de António Adriano, encontrei algo que poderá ajudar a compreender melhor a mais que possível influência que o meu avô teve no Armandino. Vejamos o que encontrei: "Armando Augusto Freire nasceu em Lisboa a 11 de Outubro de 1891, no Pátio do Quintalinho, junto à Rua das Escolas Gerais. Aos oito anos já tocava o bandolim do pai, o qual trocou aos dez anos pela guitarra portuguesa, instrumento que melhor lhe permitia exprimir o seu sentimento" Coincidência foi do meu avô, guitarrista, e trabalhador na descarga do carvão ter ido morar para o mesmo local Pátio do Quintalinho. Ou seja quando meu avô foi para ali morar quando o Armandinho tinha 6 anos de idade e 4 anos depois já o Armandinho tocava guitarra.
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