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Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Quarta-feira, 14 de Agosto de 2013

GABINO FERREIRA - FADISTA DA VELHA GUARDA...

Gabino Ferreira nasceu a 13 de Novembro de 1922, nafreguesia do Bonfim.

Aos 14 anos começa a cantar o fado em festas nas colectividades e de beneficência

Aos 16 anos estreou-se no Café Portugal, chamado a "Catedral do Fado" portuense, e foi sendo solicitado para actuar noutros locais, por esta altura até lhe chamam o “Miúdo do Bonfim”.

Em 1940 com 18 anos é tal o seu prestígio que é convidado a actuar no espectáculo "Glória a Portugal" apresentado no Porto, em vários recintos, em comemoração do aniversário da Fundação e da Restauração da Nacionalidade.

Em 1942, com vinte anos, decide vir para Lisboa, estreando-se na Esplanada Luso (ex. Retiro da Severa), mais tarde é contratado para Café Luso, já na Travessa da Queimada, altura em que o elenco era dos mais aceites pelo grande público, como Filipe Pinto, Maria do Carmo Torres, Júlio Vieitas, Fernando Farinha, Frutuoso França, Mário José Paninho e outros mais. Cantou também no Retiro dos Marialvas, actuou em quase todos os restaurantes típicos da época tendo finalmente sido contratado para “A Severa” como gerente artístico.

No programa radiofónico "Voz de Portugal", cantou também ao lado de Berta Cardoso, Maria Cármen, Quinita Gomes e Moisés Campelos.

­ Simultaneamente tem outra actividade profissional e opta por abandonar a vida artística profissional, numa fase da sua carreira em que era considerado um dos grandes intérpretes do fado do seu tempo. Não deixou, porém, de cantar. E hoje, quando aparece nas tertúlias fadistas continua a deliciar-nos quando canta o Fado como ele o faz.

Gravou dois discos (long play) , um em 1979, (Fado da Velha Guarda), e outro em 1980, (Fados e Saudades de Gabino Ferreira).

Dispõe de um vasto reportório,tais como: Quem Não Tem Mãe Não Tem Nada, Vamos Para as Hortas, Juventude, O Fado Está Doente, A Praga Que te Rogo, Ri Sempre!, A Vida É Uma Tacada, Carta do Hospital, Despedida, Esposa Ideal, Incertezas do Tempo, Três Fases (Partida, Ausência e Chegada), Lenda da Amendoeira, Até Logo!, Escravos e Donos, e Cabelo Branco e Alfama, etc.

Gabino Ferreira foi casado com Ana Lala, natural de Serpa e que também cantava o Fado, que faleceu em Outubro de 2004, facto que muito o abalou.

Gabino Ferreiora faleceu em Lisboa no dia 22 de Novembro de 2011,  vivia  com a filha Liliana, que com é natural, o tratou nos últimos tempos da sua vida  com todo o zelo e carinho.

GABINO FERREIRA

TEM POR DIREITO E MÉRITO PRÓPRIO UM LUGAR NA

HISTÓRIA DO FADO

 

 

Saiba mais sobre Gabino Ferreira e oiça duas interpretações suas "Alfama" e "O Fado está Doente" em:

 

Gabino Ferreira canta " O Fado Está Doente"
Letra de: Carlos Conde
Música : Gabino Ferreira

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
Viva Lisboa: Muito triste e saudoso
música: O Fado está doente
publicado por Vítor Marceneiro às 12:00
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Terça-feira, 9 de Fevereiro de 2010

GABINO FERREIRA - Fadista da "Velha-Guarda"

Acabei de retirar toda polémica levantada pelo simples e bem intencionado apelo que fiz,  para saber deste meu e nosso querido amigo. (Não destruí o que foi escrito, mas coloquei nos comentários, pois é sempre relevante poder consultar estas manobas dos...).

Domingo dia 14 estive em casa do Gabino na companhia de  sua filha Liliane, está bem de saúde e completamnte lúcido. Como é óbvio não falei do que se tinha passado, mas ele tinha ouvido uns "zuns-zuns" sobre a sua morte, e relataram-me que no principio da semana tinham recebido um telefonema do Museu do Fado só para confirmarem a data do nascimento dele.

Percebe-se não é? O Museu do Fado conhecia o contacto do Gabino, soube talvez através deste blogue esta dúvida, confirmou com bastante lisura, que ele estava bem, mas não mereci sequer um telefonema para ajudar ao esclarecimento, que não eu sómente, mas as pessoas que visitam este blog merecem algum respeito, e sempre estive á disposição do Museu do Fado para qualquer informação que eu pudesse dar, como já recebi pedidos de informação por indicação do Museu.

 

Em 2007 relembrei neste blogue, este  grande fadista, tive a oportunidade no final desse mesmo ano estar com ele como se vê na foto, que foi gratificante o que me disse sobre a minha prole.

Infelizmente perdi o seu  contacto e não mais soube nada dele.

Espero que ainda esteja entre nós e de boa saúde apesar dos seu 88 anos.

Se alguém souber do contacto do Gabino Ferreira ou algo  sobre ele ficaria muito grato.

 

 

 GABINO FERREIRA

TEM POR DIREITO E MÉRITO PRÓPRIO UM LUGAR NA

HISTÓRIA DO FADO

   

Gabino Ferreira canta " O Fado Está Doente"
Letra de: Carlos Conde
Música : Gabino Ferreira

 

Gabino Ferreira nasceu  a 13 de Novembro de 1922, na freguesia do Bonfim.

Aos 14 anos começa a cantar  o fado em festas nas colectividades e de  beneficência

Aos 16 anos estreou-se  no Café Portugal, chamado a  "Catedral do Fado" portuense,  e foi sendo solicitado para actuar noutros locais, por esta altura até lhe chamam o “Miúdo do Bonfim”.

Em 1940  com 18 anos é tal o seu prestígio que é convidado a actuar no espectáculo "Glória a Portugal" apresentado no Porto, em vários recintos, em comemoração do aniversário da Fundação e da Restauração da Nacionalidade.

Em 1942, com vinte anos, decide vir para  Lisboa, estreando-se na Esplanada Luso (ex. Retiro da Severa),  mais tarde é contratado para  Café Luso, já na Travessa da Queimada, altura em que o elenco era dos mais aceites pelo grande público,  como Filipe Pinto, Maria do Carmo Torres, Júlio Vieitas, Fernando Farinha, Frutuoso França, Mário José Paninho e outros mais. Cantou também no Retiro dos Marialvas, actuou em quase todos os restaurantes típicos da época tendo finalmente sido contratado para “A Severa” como gerente artístico.

No programa radiofónico "Voz de Portugal", cantou também ao lado de Berta Cardoso, Maria Cármen, Quinita Gomes e Moisés Campelos.

­ Simultaneamente tem outra actividade profissional e opta por abandonar a vida artística profissional, numa fase da sua carreira em que era considerado um dos grandes intérpretes do fado do seu tempo. Não deixou, porém, de cantar. E hoje, quando aparece nas tertúlias fadistas continua a deliciar-nos quando canta o Fado como ele o faz.

Gravou dois discos (long play) , um em 1979,  (Fado da Velha Guarda), e outro em 1980, (Fados e Saudades de Gabino Ferreira).

Dispõe de um vasto reportório,  tais como: Quem Não Tem Mãe Não Tem Nada, Vamos Para as Hortas, Juventude, O Fado Está Doente, A Praga Que te Rogo, Ri Sempre!, A Vida É Uma Tacada, Carta do Hospital, Despedida, Esposa Ideal, Incertezas do Tempo, Três Fases (Partida, Ausência e Chegada), Lenda da Amendoeira, Até Logo!, Escravos e Donos, e Cabelo Branco e Alfama, etc.

Gabino Ferreira foi casado com Ana Lala, natural deSerpa e que também cantava o Fado, que faleceu em Outubro de 2004, facto que muito o abalou.

Gabino vive com a ilha Liliana, que com é natural o trata com todo o zelo e carinho.

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
música: O Fado está doente e Alfama
Viva Lisboa: Saudoso
publicado por Vítor Marceneiro às 18:18
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Domingo, 24 de Junho de 2007

GABINO FERREIRA

Gabino Ferreira nasceu em 1922 no Porto, freguesia do Bonfim.

Aos 14 anos começa a cantar  o fado em festas nas colectividades e de  beneficência

Aos 16 anos estreou-se  no Café Portugal, chamado a  "Catedral do Fado" portuense,  e foi sendo solicitado para actuar noutros locais, por esta altura até lhe chamam o “Miúdo do Bonfim”.

Em 1940  com 18 anos é tal o seu prestígio que é convidado a actuar no espectáculo "Glória a Portugal" apresentado no Porto, em vários recintos, em comemoração do aniversário da Fundação e da Restauração da Nacionalidade.

Em 1942, com vinte anos, decide vir para  Lisboa, estreando-se na Esplanada Luso (ex. Retiro da Severa),  mais tarde é contratado para Café Luso, já na Travessa da Queimada, altura em que o elenco era dos mais aceites pelo grande público,  como Filipe Pinto, Maria do Carmo Torres, Júlio Vieitas, Fernando Farinha, Frutuoso França, Mário José Paninho e outros mais. Cantou também no Retiro dos Marialvas, actuou em quase todos os restaurantes típicos da época tendo finalmente sido contratado para “A Severa” como gerente artístico.

No programa radiofónico "Voz de Portugal", cantou também ao lado de Berta Cardoso, Maria Cármen, Quinita Gomes e Moisés Campelos. 

Simultaneamente tem outra actividade profissional e opta por abandonar a vida artística profissional, numa fase da sua carreira em que era considerado um dos grandes intérpretes do fado do seu tempo. Não deixou, porém, de cantar. E hoje, quando aparece nas tertúlias fadistas continua a deliciar-nos quando canta o Fado como ele o faz. 

Gravou dois discos (long play) , um em 1979,  (Fado da Velha Guarda), e outro em 1980, (Fados e Saudades de Gabino Ferreira). 

Dispõe de um vasto reportório,  tais como: Quem Não Tem Mãe Não Tem Nada, Vamos Para as Hortas, Juventude, O Fado Está Doente, A Praga Que te Rogo, Ri Sempre!, A Vida É Uma Tacada, Carta do Hospital, Despedida, Esposa Ideal, Incertezas do Tempo, Três Fases (Partida, Ausência e Chegada), Lenda da Amendoeira, Até Logo!, Escravos e Donos, e Cabelo Branco e Alfama, etc.

Gabino Ferreira canta " O Fado Está Doente"
Letra de: Carlos Conde
Música : Gabino Ferreira
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Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
Viva Lisboa: Grande Fadista do Passado
música: O Fado Está Doente
publicado por Vítor Marceneiro às 21:37
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