Nasceu em Lousado, Vila Nova de Famalicão, a 9 de Dezembro de 1946. Aos 17 anos a sua sensibilidade musical de cariz popular leva-o a formar um conjunto típico com o seu nome. É assim que pela 1ª vez se apresenta em espectáculos e nas Rádios Nacionais. Desde muito cedo que começou a escrever no papel o que a sua imaginação lhe ditava Cumpre o serviço militar em Moçambique, onde fica a viver cimentando uma carreira artística que lhe valeu ser nomeado em 1972 “Rei do Fado em Moçambique”, e grava o seu primeiro disco. Na sua estadia em Moçambique, convive com muitos artistas locais e com aqueles que por lá vão fazendo tourneés. È companheiro assíduo de Alfredo Duarte Jr, que também se radicou em Moçambique, entre 1972 e 1974, Em 1975 regressa a Portugal, onde passa a trabalhar em diversos recintos com Fado, mas é em 1982 que se fixa no Restaurante Típico Sr. Vinho, de, Maria da Fé e José Luis Gordo onde se mantém até 2008. Gravou nos anos oitenta cerca de 8 discos, destacando-se um tema que obteve grande êxito, "Até o Rei ia ao Fado", com letra de Tó Moliças e música de sua autoria. Também grava os CD's "Fado", "O nosso amor está por um triz", "Desejos" e "Este meu fado". Paralelamente, exibe-se também com guitarrista, fazendo inúmeras gravações com outros artistas. Fez várias viagens pelo mundo fora, Brasil , "Canecão", Rio de Janeiro , "Palace", S. Paulo ; "Gallary", S. Paulo, Macau , "Centro Cultural de Macau", Holanda , "Teatroz", Twente Schouwbourg, Canadá , Toronto, Espanha, Bélgica, França., entre, partcipando em vários programas de televisão. Em 1998 actuou no Palco Nº1 da "Expo 98" durante uma semana. Em 1999 volta em tourneé a Macau durante um mês. Canta em Bruxelas (Bélgica) a convite da câmara de Comércio Luso-Belga. Participa em duas noites de Fado no Teatro Mailon em Strasbourg (França). Carlos Macedo para além de intérprete, autor, músico e compositor, também é construtor de guitarras. Conheço Carlos Macedo desde praticamente a sua vinda de Moçambique, é um homem de uma extrema lisura, por quem nutro grande admiração.
Vítor Marceneiro
Fernando Jorge Aniceto Silva nasceu na bonita vila de Óbidos, em 1966.
Desde muito jovem que sentiu o gosto para a música, o pai cantava fado como amador, o tio Guilherme, irmão de seu pai, vendo o seu gosto pela música ofereceu-lhe uma guitarra, que Fernando ainda se recorda que lhe parecia maior do que ele, pois tinha só12 anos.
Como o tio Guilherme dava alguns “toques” na guitarra, e por vezes até dedilhava para pôr o irmão a cantar, o jovem Fernando não tirava os olhos dos dedos do tio, lembra-se que lhe parecia um acariciar do instrumento.
Como havia em casa discos de Fado, começou sozinho a tentar reproduzir os tons que ouvia. Passado pouco tempo ainda de calções, já acompanhava nas festas populares alguns amadores lá da terra, e era muito aplaudido.
Entretanto estuda e tira o curso de "Desenhador Projectista de Moldes" , e chega a trabalhar numa empresa na Marinha Grande.
Mas o seu “hobbie” é tocar guitarra, e, assim todos os fins-de-semana era vê-lo em locais onde houvesse Fado, agarrado à sua guitarra.
Quando andava a estudar, era seu professor de educação física, o baterista Tó Freitas, que conhecia os seus dotes a tocar guitarra, como mais tarde abraça a profissão só de músico, é convidado por Júlio Isidro para a banda do seu programa na RTP – Luzes da Ribalta, e como precisavam para as partes de Fado de um guitarrista, lembra-se do Fernando e convida-o para ser o guitarrista residente, onde se manteve cerca de um ano.
Em 1990 foi convidado por
È convidado por Nuno da Câmara Pereira, no auge da sua carreira para seu guitarrista privativo, fazendo parelha com os violistas Carlos Garcia (Cajé) e Fernando Maia, com quem sempre se manteve enquanto este só fazia espectáculos. Mesmo agora, o Nuno quando actua não dispensa o Fernando como seu guitarrista, assim como quando grava.
Actuou em diversos recintos com Fado, destacando-se O Faia, Grand`Tasca, Luso e outros.
Nas “Quartas de Fado no Wonder Bar” no Casino Estoril,
A partir do ano 2000, começa a acompanhar o fadista Rodrigo, fazendo parelha com o violista
Em simultâneo é solicitado para acompanhar outros artistas, tais como, Mafalda Arnauth, Dulce Pontes com quem gravou um álbum duplo e um DVD em Istambul, gravou um CD de instrumentais, com produção e músicas Pedro Brito, e arranjos Ramon Gallarza.
Gravou ainda com Teresa Tapadas, Lenita Gentil, Entre Vozes,
Quando Mariza apresenta na Antena 1, o seu primeiro disco, é
Fernando Silva executa
uma criação sua
Sons do Infinito
Acompanhado à viola por Cajé
e João Moreira viola baixo
CUSTÓDIO CASTELO- Guitarrista. Esta é a minha homenagem ao músico e amigo, divulgando a sua composição, a Lisboa, inserida no seu último CD, só com músicas de sua autoria. Para saber mais sobre este grande artista:
VELHO FADO DE LISBOA
Custódio Castelo
é acompanhado por:
Viola : Carlos Velez
Viola Baixo: Fernando Maia