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Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Domingo, 26 de Abril de 2015

MARIA DA FÉ

 
Maria da Conceição Costa Marques Gordo (Maria da Fé), nasceu no Porto a 25 de maio de 1945 e sonhou de ser fadista desde os nove anos de idade. Apresentou-se e venceu um concurso de cantadeiras amadoras quando tinha 14 anos, o que venceu, e atingiu a sua estreia em palco no Teatro Vale Formoso do Porto. Quando tinha dezoito anos mudou-se para Lisboa e começou a cantar em casas de fados principalmente na Adega Machado e no Casino de Estoril. Em 1967 lançou o seu primeiro disco dedicado somente ao Fado que obteve bastante sucesso, com os temas, Valeu a Pena e O Primeiro Amor. Durante os anos 70´s o seu nome é reconhecido a nível nacional e internacional.
Maria da Fé alcançou o seu maior sucesso discográfico com “Cantarei Até Que A Voz Me Doa” nos anos dos 80´s e também com outros êxitos como: Pode Ser Mentira, Divino Fado, Obrigado, Vento do Norte e Fado Errado, Senhora Dona Cidade, etc.
Hoje em dia o seu repertório é constituído por imensos poemas da autoria de seu marido José Luís Gordo.
Fez parte do elenco inicial de “Entre Vozes” com Alice Pires, Alexandra e Lenita Gentil.
Recebeu o Prémio Carreira da Fundação Amália em 2006.
Nn dia 10 de Dezembro de 2009, foi apresentado o DVD dos 50 anos de carreira de Maria da Fé, no Museu do Fado.
As edições derivaram de uma parceria celebrada entre a OVAÇÃO, RTP e a própria artista.
No espectáculo do Coliseu, que foi coberto pela RTP 1 e que deu origem ao dvd, participaram os artistas Aldina Duarte, Antonio Zambujo, Duarte e Camané que, de viva voz, quiseram homenagear Maria da Fé.
As presenças de Helena Sacadura Cabral, José Fonseca e Costa, Mário Moniz Pereira, Rui Vieira Nery e João Braga enalteceram e prestigiaram a cantora que recebeu das mãos do Exmo. Sr. Presidente da Câmara Lisboa a Medalha de Mérito grau Ouro da cidade de Lisboa entre outros galardões.
  
Maria da Fé canta o poema de seu marido " Cantarei até que a voz me doa"
 

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Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
música: Cantarei até que a Voz me Doa
publicado por Vítor Marceneiro às 00:00
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Terça-feira, 10 de Setembro de 2013

JOSÉ LUIS GORDO - Poeta

 

 

JOSÉ LUÍS GORDO Nasceu em Vila de Frades, Vidigueira, a 13 de Abril de 1947, embora tivesse sido registado a 26 de Julho seguinte. Nasceu na sua casa de família, tendo sido sua avó materna quem deu assistência ao parto. Aos 13 anos veio para Lisboa a fim de trabalhar na antiga Casa Quintão, entretanto desaparecida e que era famosa pelos tapetes de Arraiolos que comercializava. Estudou na Escola Veiga Beirão à noite, onde frequentou o Curso Comercial. Devido ao contraste entre o Alentejo e Lisboa, criou primeiramente um sentimento de rejeição em relação à capital. Mais tarde diria que Lisboa é o seu coração. Começou a escrever poesia muito jovem e aos 17/18 anos encarou essa tendência mais a sério. O seu primeiro poema para Fado intitula-se Há Tanta Amargura, Tanta, que foi escrito inicialmente para Beatriz Ferreira, mas o destino trocou-lhe as voltas e seria Maria da Fé, na altura Maria da Conceição, a cantá-lo quando actuava na Taverna do Embuçado. Mais tarde casaria com ela. Os primeiros contactos de José Luís com o Fado sucederam na Viela, que já não existe. Durante alguns anos usou o pseudónimo de Luís Alçaria, em virtude de junto da sua aldeia natal existir a Serra de Alçaria. Como bom alentejano que se preza, mais tarde desistiu daquele nome e assumiu Refachinho e Gordo. Ao longo da sua vida de poeta do Fado escreveu cerca de trezentos poemas, sendo uma grande parte cantados e gravados em discos, sobretudo por Maria da Fé. António Mello Corrêa e Ada de Castro. Profundo admirador e amigo dejosé Carlos Ary dos Santos, dele sofreu grande influência literária, tal como de Gabriel de Oliveira, João Linhares Barbosa, Carlos Conde, Vasco de Lima Couto ou Joaquim Frederico de Brito Britinho ou Poeta Chofer. É um admirador de Mário Raínho. Sempre preferiu escrever primeiro os poemas e depois serem musicados, a fim de não se cair na facilidade de se adaptarem constantemente os fados tradicionais. Muitos têm sido os fadistas que têm cantado poemas seus, entre os quais destaca Maria Armanda, Fernando Maurício, Carlos Zel, Camané, Filipe Duarte, Carlos Macedo, Ada de Castro, Maria da Nazaré, Argentina Santos, Lina Maria Alves, Mariajôjô, Celeste Rodrigues, José Manuel Osório, Marina Mota, Nuno de Aguiar, Vasco Rafael, Lenita Gentil, Alexandra, Jorge Fernando, Machado Soares, Paulo Saraiva, Maria Dilar, Manuel Azevedo Coutinho, Odete Santos, Tina Santos, João Chora, António Mello Corrêa, Marisa, Cristina Branco, TóZé Zambujo e sobretudo Maria da Fé. Em 1975 inaugurou o primeiro Sr. Vinho, na Rua das Trinas. Porque o espaço era exíguo, em 1981 a casa passou para a Rua do Meio à Lapa, igualmente no Bairro da Madragoa, sendo considerada uma das três melhores Casas de Fado de Lisboa. Em 1980 adquiriu o Solar da Hermínia, casa de grande tradição e que pertenceu a Hermínia Silva. Na década de 90 tornou-se sócio do Restaurante Típico O Faia que deixaria alguns anos depois. Da sua imensa produção poética destaca-se o fado Até Que A Voz Me Doa, que imortalizou Maria da Fé. José Luís Gordo escreveu um dia uma quadra que dedicou a sua mãe, onde revela sem dúvida grande sensibilidade poética nas metáforas utilizadas. É autor do livro de poemas Recados ao Fado, editado pela Miosótis em Novembro de 2004, com prefácio de José Manuel Osório. Em 2005 a Fundação Amália Rodrigues atribuiu-lhe o prémio Poeta do Fado. 

Em 2008 é o vencedor no concurso para a melhor letra para a Grande Marcha de Lisboa de 2008, que poderá ouvir num Video-Clip de Lisbao no Guiness em 

http://www.youtube.com/watch?v=lwm5sU9Vo8w

 

 

 

José Luis Gordo

Delama o inicio do poema

Maria da Fé canta

O Teu Nome Meu Amor


 

 

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música: O Teu Nome Meu Amor
Viva Lisboa: Grande Poeta
publicado por Vítor Marceneiro às 20:00
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Sexta-feira, 29 de Outubro de 2010

JOSÉ LUÍS GORDO - Edita o seu 2º Livro de poemas

José Luís Gordo e a FesTEJO levaram a efeito o lançamento do livro "Poemas do Meu Fado " que teve lugar no passado dia 28 de Outubro, no Páteo Alfacinha em Lisboa.
O livro vem acompanhado por um CD onde, para além de poemas declamados por José Luís Gordo, Maria da Fé, António Zambujo, Filipa Cardoso, Hélder Moutinho, Vanessa Alves, José Manuel Osório, Liliana Silva e Rita Gordo interpretam fados escritos pelo autor, acompanhados pelos músicos Paulo Parreira e Rogério Ferreira.
A apresentação foi feita pelo jornalista Nuno Lopes


 

José Luís Refachinho Gordo nasceu no Alentejo, na Vidigueira, mais concretamente em Vila de Frades, em 13 de Abril de 1947. Aos 14 anos vai para Lisboa. Tem o primeiro emprego na Casa Quintão e a noite estuda na Escola Veiga Beirão onde completa o Curso Comercial. 0 gosto pela poesia começou bem cedo e o seu contacto com o fado levou-o a escrever poemas para a canção portuguesa. Com mais de seis centenas de poemas escritos, muitos já cantados e gravados, é Maria da Fé, com quem casou há mais de 40 anos, a sua grande intérprete. É longa a lista dos melhores fadistas que cantam poemas seus. "Até Que a Voz Me Doa", "Divino Fado", "Senhora do Livramento", "António Baptista", "Eu Não Me Entendo" ou "Fado da Meia Laranja" são alguns exemplos de popularidade.

Para além da escrita, José Luís Gordo é um grande divulgador do Fado através do restaurante típico "Senhor Vinho", que detém com a sua mulher Maria da Fé, onde há mais de 35 anos os melhores fadistas e músicos têm divulgado o Fado aos portugueses e a muitos milhares de turistas que nos visitam.

Em 2004 edita o primeiro livro "Recados ao Fado", que no ano seguinte lhe vale o Prémio Amália Rodrigues na categoria de Melhor Poeta do Fado.

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música: O Teu Nome Meu Amor
publicado por Vítor Marceneiro às 21:35
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Sábado, 28 de Abril de 2007

MARIA DA FÉ

Maria da Fé canta "Valeu a Pena"

Letra e Musica de Moniz Pereira  

 

Maria da Conceição Costa Marques Gordo (Maria da Fé),  nasceu no Porto em 1945 e sonhou de ser fadista desde os nove anos de idade. Apresentou-se e venceu um concurso de cantadeiras amadoras quando tinha 14 anos, o que venceu, e atingiu a sua estreia em palco no Teatro Vale Formoso do Porto. Quando tinha dezoito anos mudou-se para Lisboa e começou a cantar em casas de fados principalmente na Adega Machado e no Casino de Estoril. Em 1967 lançou o seu primeiro disco dedicado somente a fado em que realizou bastante sucesso com os temas Valeu a Pena e O Primeiro Amor. Durante os anos 70´s o seu nome é reconhecido a nível nacional e nos continentes da Ásia, América do Sul e em toda a Europa. Maria da Fé alcançou o seu maior sucesso discográfico com “Cantarei Até Que A Voz Me Doa” nos anos dos 80´s e também com outros êxitos como: Pode Ser Mentira, Divino Fado, Obrigado, Vento do Norte e Fado Errado, Senhora Dona Cidade.

Hoje em dia o seu repertório é constituído  por imensos  poemas da autoria de seu marido José Luís Gordo.

Fez parte do elenco inicial de “Entre Vozes” com Alice Pires, Alexandra e

Lenita Gentil.

Foi e é uma fadista muito apreciada .

Recebeu o Prémio Carreira da Fundação Amália em 2006.

 

Maria da Fé

 

Tem uma voz de conforto

P'ra quem sofreu ou chorou,

A cantadeira do Porto

Que Lisboa consagrou !

 

E assim Maria da Fé

Que pretende ir mais além,

Mostra o valor de quem é

Pelo nome que já tem !

 

O Galarim " p'ra saudar

Esta popular artista,

Confere-lhe aqui lugar

Por direito de conquista !

poema de: Carlos Conde

 

 

Senhora Dona Lisboa

 Repertório de Maria da Fé

Letra de: Ary dos Santos

Música: Martinho da Assunção

 

Senhora Dona Lisboa

Burguesa de meia-raça

Vais do Terreiro do Paço

Ao miradouro da Graça

 

Levas saia pombalina

Blusa bordada ao redor

Sorriso de ceda fina

Cinta d´Eça de Queiroz

 

Com vestido de azulejos

E peito alto entalado

Num decote sobre o Tejo

Tens corpo de rio e Fado

 

Senhora Dona Lisboa

Cada praça mais formosa

E nas ruas da idade

Com paredes cor de rosa

 


 

Casamento de Maria da Fé (Os noivos com Alfredo Marceneiro e mulher)

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