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Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Sexta-feira, 6 de Março de 2015

MARIA TERESA DE NORONHA - 1918 - 1993

 

Maria Teresa do Carmo de Noronha Guimarães Serôdio (Paraty), tratada carinhosamente por (Baté) pelos íntimos, (1918 – 1993). Nasceu em Lisboa, onde passa a sua infância, vindo a tornar-se Condessa de Sabrosa pelo seu casamento com o Conde José António Barbosa de Guimarães Serôdio, grande admirador do Fado, e guitarrista com uma sensibilidade fora do comum. Com voz bem timbrada, e decidida aptidão para interpretar o Fado, desde muito cedo cantava nas festas de família e de amigos. Com a sua visita aos retiros de Fado passa a tornar-se conhecida a sua expressão artística, e a ganhar muitos admiradores autênticos, entre os conhecedores do Fado. Grava o seu o seu primeiro “single” com o título de "O Fado dos Cinco Estilos" em 1939. A Emissora Nacional, em 1938, convida Maria Teresa de Noronha, que acompanhada pelo guitarrista Fernando Freitas e pelo violista Abel Negrão, foi apresentada aos radiouvintes pelo locutor D. João da Câmara, sendo tal o êxito que foi convidada para um programa semanal de Fados e Guitarradas, que esteve no ar vinte e três anos. Fados como “Fado da Verdade”, “Fado Hilário” e “Fado Anadia” e outros mais foram êxitos que muito agradaram ao grande público, assim como outros fados do seu repertório: Nosso Fado, Os Teus Olhos, Fado Menor e Maior, Minhas Penas, Choro Cantando, Fado Rita, Gosto de TI Quando Mentes, Minha Cruz, Fado Antigo, Mentira, Mouraria Antiga, O Vento, Fado Pinóia, Pintadinho, Pombalinho, Fado Hilário, Quatro Versos, Fado Alexandrino, Desengano, Sou Feliz, Canção Duma Tricana, Rosa Enjeitada, Minha Dor, Mouraria, Sina, Cantigas de Amor-Saudade e Mataram a Mouraria, Loucura em Loucura, etc. Abandona a Emissora Nacional mas não deixa de cantar, continuando a fazê-lo em privado. De entre as suas actuações no estrangeiro, destaca-se em 1946 a sua deslocação a Espanha, por ocasião do Festival da Feira do Livro de Barcelona, e ainda Madrid, a convite do Governo espanhol, para actuar no Hotel Ritz, onde teve um êxito estrondoso. Ainda em 1946 vai ao Brasil e é igualmente muito apreciada. Actuou no Principado de Mónaco para Grace e Rainier. Em 1964 desloca-se a Londres para actuar na BBC. A sua dicção perfeita, a sua maneira de se expressar, tornou-a criadora de um estilo muito próprio, que fez escola. Um dos seus poetas preferidos foi D. António de Bragança, autor do Fado da Verdade, Saudade das Saudades, Folhas Caídas e o Fado das Horas, cuja letra é a seguinte:

 

 

                                       Chorava por te não ver...

                                       Por te ver eu choro agora,

                                       Mas choro só por querer,

                                       Querer ver-te a toda a hora!

 

                                       Deixa-te estar a meu lado

                                       E não mais te vás embora

                                       P´ra o meu coração, coitado,

                                       Viver na vida uma hora!

 

                                       Passa o tempo de corrida;

                                       Quando falas eu te escuto.

                                       Nas horas da nossa vida

                                       Cada hora é um minuto!

 

                                      Quando estás ao pé de mim

                                      Sinto-me dona do Mundo,

                                      Mas o tempo é tão ruim...

                                      Tem cada hora um segundo!

 

                        

 

 

        Com Alfredo Marceneiro, o marido D. António Saborosa, Lucilia do Carmo e Alfredo de Almeida, na "Adega da Lucília" - "O FAIA".

 

Maria Teresa de Noronha

Canta Quadras Soltas de Silva Tavares na música do Fado Corrido

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
Viva Lisboa: Grande Senhora, Grande Fadista
música: Fados Corrido
publicado por Vítor Marceneiro às 19:00
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Sexta-feira, 30 de Julho de 2010

Maria Teresa de Noronha

 

Raúl Nery fala de Maria Teresa de Noronha

 

A primeira vez que ouvi cantar Maria Teresa de Noronha foi nas festas que se faziam frequentemente em Alcochete, organizadas pelo José André, pai do Vítor Pavão dos Santos. Ela cantava então com o Fernando Pinto Coelho e o Abel Negrão, um guitarrista muito antigo, já desaparecido. O Pinto Coelho não era profissional, mas os dois tocaram com ela durante muito tempo. Depois o Negrão foi substituído pelo Santos Moreira, que mais tarde acompanhou a Amália. Em determinada altura, o Pinto Coelho precisou de ser substituído, e em 1944 Maria Teresa de Noronha convidou-me para acompanhá-la, por intermédio do seu namorado (e futuro marido) José António Sabrosa. Mais tarde, é convidada para uma actuação de 15 em 15 dias na Emissora Nacional. E ali tocámos até 1963. A longa permanência da Maria Teresa de Noronha na Emissora Nacional deve-se a ela não cantar em mais lado nenhum. A Emissora tinha todo o interesse em ter uma artista da craveira dela. Em geral as gravações eram da parte da tarde. Para todos os programas fazíamos um, dois ensaios. Ela gostava de preparar muito bem os números. Os fados que cantava, os fados que não conhecia… Eu é que lhe indicava os fados mais antigos, que depois trabalhava à sua maneira, e às vezes pegava e modificava fados que estavam postos de parte e que ninguém cantava. Fados que depois de gravados e editados voltaram a ser cantados.                   Normalmente abríamos com uma guitarrada e depois um fado. Depois mais um fado, outra guitarrada, e outro fado. Tudo acabou em 1963. Nesse dia calhou estar em estúdio, para além do Joaquim do Vale, o meu conjunto de guitarras, com quem eu também fazia uma emissão de 15 em 15 dias. E a partir daí ela não cantou mais. As pessoas disseram: “Mas então a Maria Teresa está a cantar tão bem, está no seu melhor, agora é que vai parar?”, ao que ela respondia: “Não, eu quero ir embora. Eu. Não quero que as pessoas me mandem embora.” No entanto, nesse ano fomos ainda ao Brasil, com o meu conjunto e o Joaquim do Vale, que ela não dispensava, a propósito da inauguração de duas ligações da TAP, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Por fora dos espectáculos apareciam sempre amigos e familiares que moravam lá: nos dias em que não havia espectáculos passávamos a vida a ir tocar às casas particulares. Fomos ainda a Inglaterra, a convite do embaixador. Fizemos um programa de televisão com uma orquestra enorme, e eles ficaram impressionadíssimos por conseguirmos acompanhá-los. A Teresa de Noronha parava quando queria mas fazia tudo tão certo que eles não percebiam como era possível… 

Podia ter tido uma grande carreira internacional, mas não quis, apesar de inúmeros convites. Mesmo estas viagens não faziam parte de nenhuma estratégia, eram apenas convites particulares que ela aceitava por um pequeno cachet, ou até cachet nenhum. Ela era muito simpática e muito cordial, mas sempre um pouco afastada das pessoas, embora frequentasse algumas casas de fado. Por exemplo, em geral ia jantar muito ao Faia, que era a casa da Lucília do Carmo e do seu filho Carlos do Carmo, e pediam-lhe para cantar. Preparavam-se as coisas de modo a que estivesse lá o Alfredo Marceneiro, que ela gostava muito de ouvir, e que por sua vez era um grande admirador dela. O seu marido tocava – não era profissional, mas tinha o seu estilo, uma certa garra – e arranjavam-se ali uns momentos de fado especiais quando já era final da noite. Que, como sabemos, são sempre os melhores momentos, porque até aí toca-se para os turistas.

                Há uma coisa de que eu discordo totalmente e que algumas pessoas afirmam existir: o “fado aristocrático”. Não sei o que é isso. A Teresa de Noronha cantava muito bem, principalmente os fados antigos - o corrido, o menor, o Mouraria, dois tons, os castiços… -, mas porque nasceu com ela, não por ser uma aristocrata. Ela improvisava, modificava, trabalhava muito as melodias, e daí nasciam coisas diferentes. Estilava muitíssimo bem, tinha um cuidado muito especial em preparar as actuações. Ela e a Amália são as maiores fadistas. E não posso dizer que uma seja melhor que a outra.         

Sinto falta da Teresa de Noronha. Não era uma pessoa imitável.

E não deixou descendentes.  

 

 

OS TEUS OLHOS

Letra de Maria da Graça F. Amaral

Música de Carlos da Maia

 

Por esse mundo de Cristo

Há olhos grandes aos molhos

Mas em nenhuns tenho visto

A grandeza dos teus olhos

 

Dizes que para estar comigo

Não galgas montes nem escolhos

Guarda as palavras contigo

Deixa falar os teus olhos

 

E se me levar a morte

Por sua estrada de abrolhos

Que pena não ter a sorte

De ver chorar os teus olhos

 

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
música: Os teus Olhos
publicado por Vítor Marceneiro às 16:17
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Quarta-feira, 16 de Dezembro de 2009

MARIA TERESA DE NORONHA

Maria Teresa do Carmo de Noronha Guimarães Serôdio (Paraty), tratada carinhosamente por  (Baté) pelos íntimos, (1918 – 1993).

Nasceu em Lisboa, onde passa a sua infância, vindo a tornar-se Condessa de Sabrosa pelo seu casamento com o Conde José António Barbosa de Guimarães Serôdio, grande admirador do Fado, e  guitarrista com uma sensibilidade fora do comum.

Com voz bem timbrada, e decidida aptidão para interpretar o Fado, desde muito cedo cantava nas festas de família e de amigos. Com a sua visita aos retiros de Fado passa a tornar-se conhecida a sua  expressão artística, e a ganhar muitos admiradores autênticos, entre os conhecedores do Fado.

Grava o seu  o seu primeiro “single” com o título de "O Fado dos Cinco Estilos" em 1939.

A Emissora Nacional, em 1938, convida Maria Teresa de Noronha, que acompanhada pelo guitarrista Fernando Freitas e pelo violista Abel Negrão, foi apresentada aos radiouvintes pelo locutor D. João da Câmara, sendo tal o êxito que foi convidada para um programa semanal de Fados e Guitarradas, que esteve no ar vinte e três anos.

Fados como “Fado da Verdade”, “Fado Hilário” e “Fado Anadia” e outros mais foram êxitos que muito agradaram ao grande público, assim como outros fados do seu repertório: Nosso Fado, Os Teus Olhos, Fado Menor e Maior, Minhas Penas, Choro Cantando, Fado Rita, Gosto de TI Quando Mentes, Minha Cruz, Fado Antigo, Mentira, Mouraria Antiga, O Vento, Fado Pinóia, Pintadinho, Pombalinho, Fado Hilário, Quatro Versos, Fado Alexandrino, Desengano, Sou Feliz, Canção Duma Tricana, Rosa Enjeitada, Minha Dor, Mouraria, Sina, Cantigas de Amor-Saudade e Mataram a Mouraria, Loucura em Loucura, etc.

Abandona a Emissora Nacional mas não deixa de cantar, continuando a fazê-lo em privado.

De entre as suas actuações no estrangeiro, destaca-se em 1946 a sua deslocação a Espanha, por ocasião do Festival da Feira do Livro de Barcelona, e ainda Madrid, a convite do Governo espanhol, para actuar no Hotel Ritz, onde teve um êxito estrondoso.

Ainda em 1946 vai ao Brasil e é igualmente muito apreciada.

Actuou no Principado de Mónaco para Grace e Rainier.

Em 1964 desloca-se a Londres para actuar na BBC.

A sua dicção perfeita, a sua maneira de se expressar, tornou-a criadora de um estilo muito próprio, que fez escola.

Um dos seus poetas preferidos foi D. António de Bragança, autor do Fado da Verdade, Saudade das Saudades, Folhas Caídas e o Fado das Horas, cuja letra é a seguinte:

 

Maria Teresa de Noronha

canta: Saudades das Saudades

autores: D. António Bragança/J.A. Saborosa

 

                                       

                        

        Com Alfredo Marceneiro, o marido D. António Saborosa, Lucilia do Carmo e Alfredo de Almeida, na "Adega da Lucília" - "O FAIA".

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
música: Saudade das Saudades
Viva Lisboa: Grande Senhora
publicado por Vítor Marceneiro às 21:00
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Quarta-feira, 6 de Junho de 2007

RECORDAR MARIA TERESA DE NORONHA

Maria Teresa de Noronha canta "Avé Maria Jesus"

 

MARIA TERESA DE NORONHA

Maria Teresa do Carmo de Noronha Guimarães Serôdio (Paraty), tratada carinhosamente por  (Baté) pelos íntimos, (1918 – 1993).

Nasceu em Lisboa, onde passa a sua infância, vindo a tornar-se Condessa de Sabrosa pelo seu casamento com o Conde José António Barbosa de Guimarães Serôdio, grande admirador do Fado, e  guitarrista com uma sensibilidade fora do comum.

Com voz bem timbrada, e decidida aptidão para interpretar o Fado, desde muito cedo cantava nas festas de família e de amigos. Com a sua visita aos retiros de Fado passa a tornar-se conhecida a sua  expressão artística, e a ganhar muitos admiradores autênticos, entre os conhecedores do Fado.

Grava o seu  o seu primeiro “single” com o título de "O Fado dos Cinco Estilos" em 1939.

A Emissora Nacional, em 1938, convida Maria Teresa de Noronha, que acompanhada pelo guitarrista Fernando Freitas e pelo violista Abel Negrão, foi apresentada aos radiouvintes pelo locutor D. João da Câmara, sendo tal o êxito que foi convidada para um programa semanal de Fados e Guitarradas, que esteve no ar vinte e três anos.

Fados como “Fado da Verdade”, “Fado Hilário” e “Fado Anadia” e outros mais foram êxitos que muito agradaram ao grande público, assim como outros fados do seu repertório: Nosso Fado, Os Teus Olhos, Fado Menor e Maior, Minhas Penas, Choro Cantando, Fado Rita, Gosto de TI Quando Mentes, Minha Cruz, Fado Antigo, Mentira, Mouraria Antiga, O Vento, Fado Pinóia, Pintadinho, Pombalinho, Fado Hilário, Quatro Versos, Fado Alexandrino, Desengano, Sou Feliz, Canção Duma Tricana, Rosa Enjeitada, Minha Dor, Mouraria, Sina, Cantigas de Amor-Saudade e Mataram a Mouraria, Loucura em Loucura, etc.

Abandona a Emissora Nacional mas não deixa de cantar, continuando a fazê-lo em privado.

De entre as suas actuações no estrangeiro, destaca-se em 1946 a sua deslocação a Espanha, por ocasião do Festival da Feira do Livro de Barcelona, e ainda Madrid, a convite do Governo espanhol, para actuar no Hotel Ritz, onde teve um êxito estrondoso.

Ainda em 1946 vai ao Brasil e é igualmente muito apreciada.

Actuou no Principado de Mónaco para Grace e Rainier.

Em 1964 desloca-se a Londres para actuar na BBC.

A sua dicção perfeita, a sua maneira de se expressar, tornou-a criadora de um estilo muito próprio, que fez escola.

Um dos seus poetas preferidos foi D. António de Bragança, autor do Fado da Verdade, Saudade das Saudades, Folhas Caídas e o Fado das Horas, cuja letra é a seguinte:

 

                                       Chorava por te não ver...

                                       Por te ver eu choro agora,

                                       Mas choro só por querer,

                                       Querer ver-te a toda a hora!

 

                                       Deixa-te estar a meu lado

                                       E não mais te vás embora

                                       P´ra o meu coração, coitado,

                                       Viver na vida uma hora!

 

                                       Passa o tempo de corrida;

                                       Quando falas eu te escuto.

                                       Nas horas da nossa vida

                                       Cada hora é um minuto!

 

                                      Quando estás ao pé de mim

                                      Sinto-me dona do Mundo,

                                      Mas o tempo é tão ruim...

                                      Tem cada hora um segundo!

 

                        

        Com Alfredo Marceneiro, o marido D. António Saborosa, Lucilia do Carmo e Alfredo de Almeida, na "Adega da Lucília" - "O FAIA".

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música: Avé Maria Jesus
publicado por Vítor Marceneiro às 21:48
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