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"O Patriarca do Fado"
Quinta-feira, 12 de Março de 2015

Mestre Real Bordalo - CANTAR LISBOA PINTANDO


É uma honra e um dever, falar do autor da imagem do genérico deste blogue e das lindas aguarelas de Lisboa, que serão e/ou estão aqui publicadas, o Mestre Real Bordalo.

Quando tive o prazer de o conhecer pessoalmente, pois já conhecia a sua obra , fiquei extasiado com a sua serenidade, simpatia e força anímica que irradia, e acima de tudo o seu amor a Lisboa, que  no seu trabalho,  é por demais evidente.

Mestre Real Bordalo tem neste momento a bonita idade de 82 anos e ainda trabalha apaixonadamente na sua arte.

Ao falar-lhe sobre o meu projecto de “Lisboa no Guiness” logo teceu um grande elogio à ideia, debatemos a questão, trocámos ideias, senti que a nossa simpatia era recíproca, então num rebate,  tive a ousadia de lhe perguntar se poderia utilizar uma das suas gravuras de Lisboa no Blog .

 — Uma?  O Vítor tem à sua disposição todo o meu espólio que lhe convenha publicar,  afirmando  modestamente que a honra era dele em receber e aceitar o meu pedido. Fiquei obviamente comovido e  agradecido.

È pois com muito orgulho que vos apresento o artista, e para além do já publicado insiro  desta vez algumas reproduções dos seus quadros a óleo — que tão bem cantam Lisboa.

 

Bem haja Mestre Real Bordalo

 

Viva Lisboa

 

 

Real Bordalo - Nome completo: Artur Real Chaves Bordalo da Silva. Nasceu em Lisboa em 1925. Cedo mostrou vocação para o desenho e para a pintura mas, obrigado a interromper o curso que lhe daria acesso à Academia de Belas Artes, exerceu diversas profissões e, admitido aos 16 anos de idade na Fábrica da Cerâmica Constância Faiança Bastitini, como pintor, teve aqui oportunidade de contactar com João Rosa Rodrigues e Francisco Branco, dois excelentes artistas, não só como ceramistas, mas também, como pintores de óleo e aguarela.

Mais tarde trabalhou com Leitão de Barros na modalidade de cenografia, na Tobis e na Lisboa Filme para diver­sos filmes Portugueses. Desenhador técnico, retocador de rotogravura e desenhador maquetista no Diário de Notícias, profissões que também exerceu. 

Destes contactos resultou um maior interesse pelas artes plásticas e em consequência das tentativas que levou a efeito, inscreveu-se como sócio da Sociedade Nacional de Belas Artes, onde frequentou as aulas nocturnas de desenho, tendo como mestre, Álvaro Duarte de Almeida, no pastel o mestre Domingos Rebelo e em aguarela os mestres Alberto de Sousa e Alfredo Morais.

Tendo concorrido com trabalhos seus, não só nos Salões Anuais de Outono e Primavera daquela Sociedade, onde passou a sócio efectivo, por lhe ter sido atribuída uma 3.a medalha em aguarela, mas também em outros Salões noutros locais. O êxito obtido, de que são testemunhos os prémios concedidos (diversas medalhas e menções honrosas e alguns prémios de mérito) levou-o a dedicar-­se inteiramente a esta actividade artística. Surgiu então a oportunidade de realizar a sua primeira exposição indi­vidual dos seus trabalhos a aguarela e pastel, no Casino da Figueira da Foz (Salão Nobre) em 1952, à qual se seguiu outra em 1953, na Sociedade de Belas Artes. Incentivado tanto pelo público como pela crítica, o êxito assim alcançado justificou a sua integração no Grupo Português de Aguarelistas e mais tarde no Grupo dos Artistas Portugueses, permitiu-lhe assim continuar a reali­zar exposições em diversas cidades do País, concorrendo sempre aos diversos Salões Nacionais -Imagem da Flor, Câmara Municipal de Lisboa, Salão de Artes do Casino do

Estoril, entre outros. No estrangeiro Salões Internacionais de Madrid, Sevilha, Lugano, Paris, Estocolmo, Rio de Janeiro e Nápoles.

Afastado das Artes Plásticas de 1959 a 1973, voltou a partir desse ano a expor com regularidade os seus trabalhos, com assinalado êxito.

 

Nota: Todas as imagens publicadas neste blogue do Mestre Real Bordalo estão protegidas por "copyright" pelo que a sua utilização sem autorização do autor, mesmo que retiradas deste blogue estão proíbidas, sem a devida autorização do mesmo.

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
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Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2015

Lisboa cantada... pintando

Ao iniciar a publicar este blog, tive a honra de conhecer o grande artista Mestre Real Bordalo e a sua obra,  que dfesde logo, me autorizou a publicar as suas obras.

As imagens por mim utilizadas, têm, sem sombra de dúvidas, valorizado os temas abordados, o próprio genérico do blog é retirado de uma aguarela  do mestre.

Hoje publico, em preito de hoenagem  a imagem de um bonito quadro a óleo da Praça do Principe Real, e de uma vista de Alfama, conjuntamente com um poema da  autoria de Armanda Ferreira, dobre o pintor.

 

 

 

 

Lisboa - Gosto a saudade

                          (ao Mestre Real Bordalo)

É Alfama, É a Madragoa.

É a varina que passa.

É este cheiro a Lisboa

Que nos prende e nos abraça.

 

                            É o Rossio iluminado...

                            É a Rua do Capelão.

                            É a voz triste do fado

                            Que nos enche o coração.

 

                            É a névoa vinda do rio.

                            É o par de namorados

                            Que se beija ao desafio.

 

É nesta cumplicidade...

É no rigor dos teus quadros

Que pulsa a nossa cidade!

 

Poema de: Armanda Ferreira

 

 

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Segunda-feira, 5 de Fevereiro de 2007

REAL BORDALO

 

Real Bordalo - Nome completo: Artur Real Chaves Bordalo da Silva. Nasceu em Lisboa em 1925. Cedo mostrou vocação para o desenho e para a pintura mas, obrigado a interromper o curso que lhe daria acesso à Academia de Belas Artes, exerceu diversas profissões e, admitido aos 16 anos de idade na Fábrica da Cerâmica Constância Faiança Bastitini, como pintor, teve aqui oportunidade de contactar com João Rosa Rodrigues e Francisco Branco, dois excelentes artistas, não só como ceramistas, mas também, como pintores de óleo e aguarela.

Mais tarde trabalhou com Leitão de Barros na modalidade de cenografia, na Tobis e na Lisboa Filme para diver­sos filmes Portugueses. Desenhador técnico, retocado r de rotogravura e desenhador maquetista no Diário de Notícias, profissões que também exerceu. Mais tarde trabalhou com Leitão de Barros na modalidade de cenografia, na Tobis e na Lisboa Filme para diver­sos filmes Portugueses. Desenhador técnico, retocado r de rotogravura e desenhador maquetista no Diário de Notícias, profissões que também exerceu.

Destes contactos resultou um maior interesse pelas artes plásticas e em consequência das tentativas que levou a efeito, inscreveu-se como sócio da Sociedade Nacional de Belas Artes, onde frequentou as aulas nocturnas de desenho, tendo como mestre, Álvaro Duarte de Almeida, no pastel o mestre Domingos Rebelo e em aguarela os mestres Alberto de Sousa e Alfredo Morais.

Tendo concorrido com trabalhos seus, não só nos Salões Anuais de Outono e Primavera daquela Sociedade, onde passou a sócio efectivo, por lhe ter sido atribuída uma 3.a medalha em aguarela, mas também em outros Salões noutros locais. O êxito obtido, de que são testemunhos os prémios concedidos (diversas medalhas e menções honrosas e alguns prémios de mérito) levou-o a dedicar-­se inteiramente a esta actividade artística. Surgiu então a oportunidade de realizar a sua primeira exposição indi­vidual dos seus trabalhos a aguarela e pastel, no Casino da Figueira da Foz (Salão Nobre) em 1952, à qual se seguiu outra em 1953, na Sociedade de Belas Artes. Incentivado tanto pelo público como pela crítica, o êxito assim alcançado justificou a sua integração no Grupo Português de Aguarelistas e mais tarde no Grupo dos Artistas Portugueses, permitiu-lhe assim continuar a reali­zar exposições em diversas cidades do País, concorrendo sempre aos diversos Salões Nacionais - Imagem da Flor, Câmara Municipal de Lisboa, Salão de Artes do Casino do

Estoril, entre outros. No estrangeiro Salões Internacionais de Madrid, Sevilha, Lugano, Paris, Estocolmo, Rio de Janeiro e Nápoles.

Afastado das Artes Plásticas de 1959 a 1973, voltou a partir desse ano a expor com regularidade os seus trabalhos, com assinalado êxito.

 

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