EUCLIDES CAVACO , nasceu em Seixo de Mira, distrito de Coimbra onde concluiu a instrução primária.
Devido às carências económicas de então não lhe foi possível ingressar de imediato, como desjava, nos estudos secundários.
Contudo a sua vontade de estudar era manifesta, por isso ainda muito jovem decidiu ir para Lisboa a fim de conciliar o seu grande sonho de estudar, anseio que consumou tendo assim concluído em Lisboa o curso geral dos liceus e frequentado posteriormente os estudos superiores.
Euclides Cavaco começou a escrever poesia nos seus anos académicos e dela tem feito uma constante da vida.
Incondicionalmente apaixonado pelo FADO, foi talvez no FADO que encontrou a sua inspiração maior.
Por ele nutre uma transparente admiração consagrando-lhe grande parte da sua obra.
Em 1970 num impulso de aventura optou por se radicar no Canadá, onde continua a residir.
No Canadá concluiu o curso
Em 1974 com um grupo de amigos funda o programa de televisão Saudades de Portugal, de cujo foi apresentador.
Em 1976 é nomeado Comissário Público pelo Governo do Ontário.
Em 1980 liga-se à criação da RÁDIO VOZ DA AMIZADE, de que é director e locutor há mais de 26 anos.
Euclides Cavaco acaba de lançar o seu quinto livro de poesias, a que deu o título de HORIZONTES DA POESIA.encontra-se em Portugal, e já foi convidado a fazer várias apresentações da sua obra em diversas cidades do país.
A obra de Euclides Cavaco, é resumidamente a tenacidade de mais de 37 anos dedicados à divulgação da Língua e Cultura Portuguesa no mundo, dignificando com convicção patriótica o nome de Portugal da Nossa Gente e da nossa história.
Pelo mérito da sua obra tem recebido diversas distinções honoríficas entre as quais se destacam:
Condecoração oficial com a medalha de honra pelo Governo Federal do Canadá em 1992.
Agraciado com a medalha e diploma de reconhecimento pelo Ministério da Cultura Canadiana em 1993.
Premiado com o PRECOM da literatura em 2000 na cidade de Toronto.
Destacado pelo “ Free Press” numa edição especial em Maio de 2000 como “ The King of Little Portugal” .
Homenageado pela Assembleia da República Portuguesa com a medalha de mérito em 2001.
Em 2003 recebe o troféu por dedicação comunitária “John McKenna Award”
Distinguido com o troféu Prestígio e Dedicação das Comunidades Portuguesas pela revista Portugal em 2004.
Certificado de Mérito em 2005 pelos 25 da Rádio Voz da Amizade - CHRW
1º prémio no concurso literário da Associação Cultural Poética Mensageiro da Poesia em Maio de 2006.
Em 2007 é um dos 10 poetas convidados a fazer parte da obra : 10 rostos da poesia Lusófona no mundo, ainda em 2007 volta a ser-lhe atribuído o 1º prémio literário pela Associação Poética Mensageiro da Poesia.
O seu género poético tem atraído a admiração e preferência de diversos intérpretes do FADO, da canção e das baladas. Mais de 120 temas seus já foram gravados em CD. (Alguns estão disponíveis e audíveis na sua página)
Editou também já 5 CDS com mais de 70 récitas suas e assina diversas rubricas de poesia publicadas em conceituados jornais e revistas e, mantém participação activa em muitíssimas páginas na Internet.
Continua a recitar poesia com grande convicção Lusíada nas frequentes aparições e entrevistas concedidas à rádio , TV e nos espectáculos para onde é convidado , procurando glorificar sempre o nome de Portugal e
DESTE POVO QUE NÓS SOMOS.
OBRAS DO AUTOR :
VOZ DA
ECOS DA POESIA
NATAL DA DIÁSPORA
RETALHOS DE FADO
QUANDO O MEU CANTO É POESIA
Livros electrónicos:
TERRAS DA MINHA TERRA
RETALHOS DE FADO
FADO É A ALMA PORTUGUESA
PASSATEMPOS EM VERSO
Nota de destaque:
No próximo Sábado dia 2 de Maio, Euclides Cavaco recebe o colar da Ordem Nacional dos escritores pelas mãos do seu presidente o Dr. José Verdasca.
Poema dito pelo autor
ALMA DO FADO
Fado...
Meu fado amigo
Fado triste e magoado
P’las tristes penas da vida.
Ai...quantos silêncios
Comungas comigo
Por às mágoas dares guarida
Na tua alma de fado...
Fado
Meu fado confidente
Dos momentos de solidão
Meu fado feito gente
Que sentes no peito
A dor e a agonia...
E com emoção
A transformas com teu jeito
Em suave melodia
Que mitigas docemente
Nos versos duma poesia...
Fado
Meu refúgio e acolhimento
Que a alma sabes abrir
Para à angústia dares alento.