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Associação Cultural de Fado
"O Patriarca do Fado"
Sexta-feira, 6 de Junho de 2008
A 6 de Junho de 1999 faleceu o meu saudoso pai, na Rua do Cura no bairro da Madragoa. em Lisboa está sepultado no talhão dos artistas no cemitério dos Prazeres.
Nasceu em Lisboa, na freguesia de Santa Isabel, a 23 de Dezembro de 1924.
Foi apelidado de "Fadista Gingão" porque começou a dar às suas interpretações uma coreografia , inédita no Fado, o que lhe valeu muitas críticas, mas ainda hoje há muitos que o imitam, quer no gingar, quer usando o lenço, ou boné.
Por fim chamaram-lhe o "Fadista Bailarino" uns gostavam, outros não, mas meu pai marcou um estilo muito próprio, e tem por mérito próprio um lugar na História do Fado.
Alfredo Duarte Júnior
Canta: É Loucura Ser Fadista
Letra e música de Júlio de Sousa
música: É Loucura ser Fadista de Júlio de Sousa
Viva Lisboa: Que Saudades Pai
De António dos Santos Fonseca a 17 de Janeiro de 2011 às 22:33
Acompanhei, Alfredo Duarte Júnior nas noites do NINA, homem sem igual.
Deixou saudades, era um grande amigo, pena que não seja mais divulgado eu fiz o que pude comprando-lhe os cd´s e dando-os por amigos apreciadores.
Bem Haja
Meu Caro Amigo
Obrigado pelas suas palavras.
Eu não faço mais do que a minha obrigação, era meu pai. Tenho muitos Fados dele no Youtube .
Infelizmente para o Museu do Fado o meu pai é um desconhecido, mas tem decerto um lugar na história do Fado.
Um abraço
Vítor Marceneiro
De Fernando Silva a 19 de Janeiro de 2011 às 16:25
Os meus respeitos pelo Sr. Alfredo Duarte Jr. que sem favor nenhum marcou " o ponto" no Fado, como tantos outros. Ostracizar, não!Tive o privilégio de o conhecer pessoalmente na Tasca do Chico quando a mesma abriu poucos anos do seu falecimento. Em dez minutos de conversa com ele aprendi mais que com muitas "vedetas do cinema mudo" que pairam por aí... Ah! O azulejo com o St. António que se encontra na Tasca foi oferta deste homem do Fado, pessoalmente ao Francisco Gonçalves. Também comprei um na loja da Barros Queirós (que ele me indicou) e quando olho para o azulejo, Alfredo Duarte Jr. está sempre na memória. Obrigado
De Domingos Arrojado a 17 de Março de 2011 às 14:14
Conheci o Alfredo Duarte Jr quando ele cantava na Adega Machado nos anos 70/80. Um fadista de alma inteira. Alguns criticavam o jeito dele interpretar o fado o que lhe valeu a alcunha.
De Franco Beja a 15 de Maio de 2011 às 19:03
Em 1999 o fado perdeu dois grandes artistas: Amália Rodrigues e Alfredo Duarte Júnior no mesmo dia 6 e a quatro meses de intervalo.
Senhor Vítor Marceneiro, lembro-me de ter encontrado o seu pai em Moçambique na cidade da Beira quando ele cantava na casa de fados do Cabaret Le Moulin Rouge ". Nessa época (entre 1971 e 1974) eu estava embarcado no cargo Licungo " e ia três vezes por mês à Beira. A noite, ia ouvir o seu pai cantar o fado mas antes convidava-o a beber um whisky que ele chamava uma lixivia "! Entre dois fados e até ao fim do espectaculo,passava o tempo na sua companhia a contar anedotas, a comer chouriço assado e a beber tinto e "lixivias " Belos tempos! Repousa em Paz Alfredo. José Ortiz Franco Beja
Bem haja, meu amigo.
Um abraço de reconhecimento do filho de Alfredo Duarte Jr.
Vítor
De Joaquim Santos a 17 de Outubro de 2018 às 09:17
Amigo Vitor Marceneiro. As pessoas que estão à frente de certos serviços, nem sempre são bem escolhidas. O facto do seu pai ser um desconhecido para o Museu do Fado, demonstra bem isso. Não se importe. O seu pai está na história do fado, pena que alguns analfabetos do fado, não o entendam assim.
Eu próprio tinha uns 18 ou 19 anos, quando ouvi o seu pai a cantar na Adega Machado.
Obrigado amigo pelas suas palavras, Um abraço . Víto4r Marceneiro
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