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Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Quarta-feira, 1 de Agosto de 2007

PAULA RIBAS

PAULA RIBAS

Ilídia Dias Ribas, embora gerada em Lisboa onde seus pais habitam, estes que são algarvios fazem questão que a sus filha venha a nascer no Algarve mais propriamente em Faro.

Após a instrução primária entra para o Conservatório Nacional para o curso de piano.

Aos 17 anos, pela mão do Maestro Nóbrega e Sousa, que a apoia na preparação para se apresentar ao júri da Emissora Nacional, ficando classificada logo à primeira audição.

Faz a sua primeira actuação na rádio actuando ao lado de Luís Piçarra e Margarida Amaral no programa “Ouvindo as Estrelas”, sendo considerada por muitos admiradores como a revelação desse ano.

Entretanto casa, e decide abandonar por uns tempos a vida artística (cerca de 3 anos).

Mas o “bichinho” das palmas chamava por ela e regressa, sem que tenha perdido a popularidade que já tinha alcançado.

Actua no Luxemburgo, França, Espanha, Holanda, Bélgica, Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia, numa digressão que durou 10 meses.

Faz uma digressão de 4 meses em Israel, onde obtém um assinalável êxito.

Por proposta sua ao Ministério do Ultramar, é incumbida de organizar uma digressão com outros artistas a Angola e Moçambique que durou cerca de 4 meses.

Faz digressões aos Açores e à Madeira.

Tem actuações na América Latina e nos Estados Unidos.

Algumas das suas criações foram, Amor e Chá Chá, Ao Longe da Vida Ri, Nasci para cantar, Bambino, Lisboa é minha e Tua, Isto é Lisboa, Não Quero, Portuguesinha, Quem és Tu, Poema do Fim, Dame Felecidad, etc.

Foto com o marido

Luís N´Gambi

a actuarem em Angola

 

ISTO É LISBOA

 

Letra de: E. Damas

Música: M. Paião

 

Há um sol a brilhar

No céu azul

uma voz a cantar

Que se fez ouvir

De norte a sul

Há pregões para o ar

Há luz e cor

Uma voz a cantar

Assim como o par

palavras d'amor

 

                                                     Um manjerico ao luar

                                                     Isto é Lisboa

                                                     O tejo a murmurar

                                                     Isto é Lisboa

                                                     Um fado a soluçar

                                                     Isto é Lisboa

                                                     Uma rua estreitinha

                                                     Uma casa velhinha

                                                     Isto é Lisboa

 

Lisboa é assim

Uma canção

Que para mim e para ti

É toda a mor e emoção

Lisboa nasceu

Juntinho ao mar

Foi gaiata cresceu

E não mais quis

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Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
publicado por Vítor Marceneiro às 11:27
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LISBOA ÉS LINDA MESMO ASSIM

Escadinhas de S.Tomé

Foto de Pedro Soares "in 28 Crónicas de um percurso"

 

Variação à Guitarra por Raúl Nery
Rua do Silêncio

LISBOA ÉS LINDA MESMO ASSIM

 

Poema de Ayres Plácido

 

Lisboa é uma cidade que abraça,

sem reparar na cor ou na raça.

Hoje Lisboa já não é mais aquela menina,

Mas ainda cheira bem;

E à noite canta-se o fado e a saudade traz rosas na mão

Para oferecer a quem no peito tem coração.

 

És linda mesmo assim                              

 

Lisboa estás a ficar encarquilhada…

Se ninguém te acode qualquer dia,

Cais no chão triste amargurada

De mão estendida a pedir alegria.

 

És linda Lisboa, mesmo assim!

Com os teus prédios já velhotes,

Ainda és um maravilhoso jardim

Cheia de encanto e belos dotes.

 

Senhora do Monte, lentes d`ouro,

Prós meus olhos pela primeira vez,

Que aprazível, sublime miradouro.

 

Lisboa, hoje o teu cabelo louro,

Cheio de magnetismo e altivez,

Foi para o meu olhar um tesouro.

                                                             Foto de Dias dos Reis

 

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música: Rua do Silêncio de Raúl Nery
publicado por Vítor Marceneiro às 00:05
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