Próxima Sessão É DE MIAR A RIR
Ciné Auditório Cadaval
2 ABRIL ÀS 21H30
O Nº Telm para reservas é 912153971
Hoje comemora-se o Dia Miundial do Teatro, a minha homenagem a esta nobre arte, é falar e apresentar um grupo que mantém as tradições do Teato de Revista, com todas as dificuldades que estas produções acarretam, mas quem insiste... vence... PARABÉNS.
O Elenco:
Nídia Rodrigues, Ricardo Miguel, Tânia Amaro, Miguel Villa (participação especial), Carina Lopes, Mariana Rodrigues, Ricardo Costa, Pedro Silva, Beatriz Pereira, Inês Ferrier Adelaide Tavares, Davis Silva, Gonçalo Costa, Juliana Costa, Jorge Batista, David Prieto, Ana Libório, Miguel Cunha, Filipa Duarte.
Corpo de Baile:
Jorge Santos, Adriana Garcia, Raquel Silva, Cátia Henrique, Sofia Ribeiro, Patricia Duarte, Catarina Batista, Filipe Carrasqueiro, Ana Raquel.
Textos, Encenação e Figurinos:
Carlos Mendonça
Música:
Carlos Dionísio
Cenografia:
Vítor Nogueira
Execução de Guarda-Roupa:
Emília Morais
Natália Lopes
Videos-Clip com imagens do final dos 1º e 2º acto, que demonstram bem acriatividade do Grupo Gente Gira
Ao recordar as salas de cinema, poiso das minhas fantasias, e causa de tantas "gazetas" às aulas, faz-me lembrar tantas recordações.
Desde muito miúdo que adorava ver as revistas de cinema, aliás foi graças a estas revistas e ao “Cavaleiro Andante” que aprendi a ler, mais rapidamente.
Recordo ainda que o meu pai, me comprou uma máquina de projectar filmes, na feira-da-ladra, era no formato único da altura, em 35 mm, arranjou também uns metros de filme, que era de desenhos animados, terá talvez aí nascido a minha paixão pelo cinema… como eu vi e revi aquelas imagens “mágicas”, que hoje ainda relembro, fotograma a fotograma, já vi uma máquina igual num exposição de brinquedos antigos, que pena já não ter a minha.
O primeiro filme a que assisti, foi o filme português “História de uma Cantadeira”, estava em exibição no Cinema Paris, à Estrela, fui pela mão da minha tia Aida, naquele tempo os miúdos, desde que acompanhados, não pagavam bilhete, mas teriam que ficar sentados ao colo do adulto, excepto se houvesse lugares vagos, tudo isto se passou, tinha eu cerca de 6 anos, recordo que fartei-me de chorar, pois minha mãe tinha falecido há relativamente pouco tempo, e aquela "Linda Senhora do filme", fez-me recordá-la. Passado pouco tempo venho a conhecer a tal "Linda Senhora!", que era grande amiga do meu avô, e por vezes o transportava a nossa casa, depois de grandes noites de Fado, ainda hoje recordadas por muita gente, — era a saudosa Amália Rodrigues, e foi decerto por este episódio, que nasceu a minha adoração por ela.
Mais tarde depois da grande paixão dos filmes de "cow-boys e índios" comecei a ver dramas e romances, um dos que mais me marcou foi: CASABLANCA, adorava idealizar que viria a ser actor de cinema.
Comecei a fazer cinema amador, em 8 mm, ainda a preto e branco, tinha para aí os meus 18 anos, tive a minha primeira máquina, adquirida a prestações. Mais tarde veio o 8 mm a cores e posteriormente o super 8, este formato já com hipótese de banda sonora magnética.
Fiz o meu curso de máquinas e estive nos automóveis, mas sendo o cinema uma das minhas maiores paixões, assim como a fotografia, em ambos consegui ser profissional, mas foi no cinema, que mais me realizei, fui produtor, director de som e realizador.
Como disse, lembro o passado para viver o futuro, sem saudosismos retrógrados .
Lembram-se?
Animatógrafo no Rossio
Cinema Alvalade
Cinema Paris, à Estrela
Jardim Cinema, ao Rato
Cinema Europa, Campo d´Ourique
Cinema Palatino, ao Alto de Santo Amaro
Cinema Promotora, ao Largo do Calvário Alcântara
Cinema Eden, à Rua do Alvito em Alcântara
Cinema Cinearte, a Santos
Cinema S. Jorge
Cinema Tivoli
Cine Esplanada do Parque Mayer ou seja Terraço do Capitólio
Eden Cine-Teatro
O Galo, situado no edifico do Eden Teatro
Cinema Condes
Cinema Odeon
Cinema Olympia
Cinema Politeama
Cinema Chiado Terrace
Cinema S. Luiz
Cinema Loreto
Cinema Ideal
Salão Lisboa, ao Martim Moniz
Cinema Nimas
Cine Palácio
Cine Royal
Cinema Roma
Cine-Teatro Monumental
Cinema Mundial
Cinema Roxy
Cinema Liz
Cinema Imperial ao Chile
Cinema Império
Cinema do Sport Lisboa e Benfica
Cinema Central
Salão Portugal – à Ajuda
Nasceu a 23 de Agosto de 1981, em Lamego. Vive no Porto, uma das cidades do Coração, desde 2004.
Aos 13 anos foi vocalista dos “Clepsidra”.
O Fado seduziu-a quando descobriu Amália. Como todos os grandes amores, a paixão foi imediata, mas a corte longa. Desde 2003 o pop-rock ficou cada vez mais distante e no seu lugar surgiu o envolvimento por essa nova expressão, vinda de um lugar desconhecido e longínquo que o não sabia dentro de si.
Desde aí, foram muitas as experiências a que o Fado a levou. De entre elas, recorda a de ter sido cantora residente do Hotel Lamego no ano de 2005 e ter cantado em diversas ocasiões e locais, sobretudo no Norte de Portugal: Lamego (onde já fez inúmeras actuações, incluindo no Teatro Ribeiro da Conceição e no Parque Isidoro Guedes), Porto, Régua, Vila Real, Torre de Moncorvo, Tabuaço, Resende. Recentemente, esteve presente na 11.ª Xantar em Ourense, no Dia do Douro, a convite do Turismo do Douro; em Moaña, por ocasião das festas da Semana do Mar; na cerimónia de inauguração da Confraria Gastronómica de Lamego; em Abril de 2010 interpretou o fado “Meu amor, meu amor (meu limão de amargura) ”, acompanhada pela Orquestra do Norte, dirigida pelo Maestro Ferreira Lobo.
Por dentro do Fado guardou sempre lugar para outras expressões musicais que a comprometem com a vida. Nessa medida, participou activamente, enquanto cantora, no âmbito do projecto 80 anos de Zeca, em diversas tertúlias e concertos na cidade do Porto e, muito especialmente, no concerto evocativo do último concerto de Zeca Afonso que decorreu em 29 de Maio de 2010, no Coliseu do Porto.
É licenciada em Direito e divide a sua vida entre a Advocacia e a Música, ocupando esta um lugar cada vez mais relevante.
Mas o Fado não é apenas um feitiço; é um segredo que quanto mais se canta mais se conta e mais secreto fica. Perceber-lhe o sentido, a importância e a forma como nele se vive demorou a distância dos anos necessários até à descoberta de um caminho próprio.
E esse caminho revelou-se percorrendo o trilho de todos o mais percorrido: o dos fados tradicionais. Por esse caminho veio a encontrar-se consigo mesma, compreendendo que o Fado está também nas palavras que a voz é capaz de conter. Desse encontro resultou um disco, FADO AZUL. A maior parte das suas 13 faixas são fados clássicos ou tradicionais, cantados com palavras novas, escritas especialmente para si; as palavras que, se soubesse escrevê-las, seriam as que quereria cantar. Ao seu lado, dois covers de temas de duas figuras maiores do panorama cultural/musical português e suas irrenunciáveis referências: Amália Rodrigues e José Afonso.
Os poemas originais foram escritos por joão gigante-ferreira e por Joaquim Sarmento.
Nas palavras de Fernando Dacosta, que prefacia o álbum, (…) “Helena Sarmento afirma-se, pelo estilo próprio, voz singular, repertório original, comunicabilidade envolvente, uma referência nesse movimento já irreversível. O seu presente CD coloca-a, a partir de agora, na primeira linha dos fadistas fadados para puxar-nos o futuro.”
Samuel Cabral (a quem competiu a direcção musical), Paulo Faria de Carvalho e Sérgio Marques são os extraordinários músicos que deram voz à guitarra portuguesa, à viola de fado e ao contrabaixo, respectivamente.
O primeiro avanço do disco é a faixa n.º 2 “Fado dos meus passos” e o segundo a faixa n.º 11 “Respiração”, escritos para as músicas do Fado Menor e do Fado Vitória, cuja audição integral é acessível em
http://www.myspace.com/ahelenasarmento
http://www.facebook.com/helenasarmento