Em 26 de Outubro de 2007, publiquei neste blogue o seguinte:
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Gabinete do Primeiro-Ministro
Despacho 23913 de 2007
A Fundação Amália Rodrigues, pessoa colectiva no 504772260, com sede em Lisboa, foi constituída por testamento de Amália da Piedade Rodrigues, com a finalidade de auxiliar de uma maneira geral as pessoas mais desfavorecidas no âmbito patrimonial, designadamente os órfãos, indigentes, sem abrigo, de criar e de auxiliar instituições de beneficência e de solidariedade social.
No sentido de honrar a figura de grande impacte nacional e face ao interesse geral em perpetuar e prestigiar o nome de Amália Rodrigues,
contribuindo para satisfazer a sua vontade, claramente expressa no testamento público que elaborou, declaro, com efeitos retroactivos desde a data do pedido, a Fundação Amália Rodrigues pessoa colectiva de utilidade pública, nos termos do Decreto-Lei nº 460/77, de 7 de Novembro, sem prejuízo de, para além dos deveres fixados por este diploma, impor, nos termos do seu artigo 6.o, o cumprimento das seguintes condições:
a) Comprovar a regular constituição dos órgãos sociais, a inexistência de dívidas fiscais e à segurança social e entregar a documentação legalmente exigível;
b) Apresentar anualmente, até Março, o plano de actividades do ano em curso e o relatório pormenorizado e quantificado das actividades efectivamente desenvolvidas para cumprimento dos fins estatutários identificados no artigo 4.o e no n.o 2 do artigo 5.o dos respectivos estatutos.
Findo o prazo de três anos a contar da presente declaração, será reapreciado o cumprimento dos requisitos gerais e especiais que ora lhe são impostos, para efeitos de dar continuidade à presente declaração ou fazê-la cessar.
28 de Setembro de 2007.
O Primeiro-Ministro,
José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.
Passaram já os três anos, faltam poucos dias para o quarto ano, que Despacho Ministerial exigia, para as regularizações necessárias ao bom funcionamento da Fundação Amália Rodrigues, a Fundação está bem, e recomenda-se, é já um local de visita "obrigatória" dos estrangeiros que nos visitam, e como se verifica, todos os anos tem havido a cerimónia da entrega dos prémios Amália, também têm sido feitas doações a instituições de solidariedade social, e a casa da Amália no Brejo, que tanta polémica deu, provou-se que as insinuações eram infundadas, pois a casa lá está, com obras em curso muito dispendiosas, e talvez seja de criticar é mantê-la, mas os administradores é que sabem o que devem fazer para cumprir o que Amália deixou em testamento.
E hoje posso dizer que o evento "Noites de São Bento" , com Fados nas varandas da Casa da Amália, foi um êxito, e orgulho-me de ter feito parte da equipa que o concebeu e concretizou.
Continuam e terminam hoje, as Noites de São, com Fados nas varandas da Casa da Amália, com a grande fadista Carolina Tavares, que é filha da saudosa Helena Tavares.
Saiba mais sobre Carolina Tavares em:http://lisboanoguiness.blogs.sapo.pt/72185.html
HOJE DIA 23, SEXTA-FEIRA, TEMOS O GRANDE ACONTECIMENTO NACIONAL, O GRANDE DESAFIO DE FUTEBOL ENTRE O PORTO E O BENFICA, QUE COMEÇA ÀS 20,15, NÃO SEI SE DÁ NA TELEVISÃO ABERTA, OU DAQUELA QUE É PAGA, MAS SEI QUE , É ELEMENTAR E DE BOM SENSO, ADIAR A HORA DO INÍCIO DO PROGRAMA DE FADOS " NOITES DE S. BENTO - FADOS ÀS JANELAS DA CASA DE AMÁLIA" PARA AS 22,30, PEDIMOS POR TAL FACTO DESCULPA.
QUE GANHE O MELHOR ( PARA MIM PARTICULARMENTE, QUE SEJA O BENFICA.-... EU SOU DE LISBOA, TÁ!"!!), E ENTÃO MESMO SEM O TRÂNSITO CONDICIONADO COMO FOI PROMETIDO PELA C.M.L., OS NOSSOS CONVIDADOS LÁ ESTARÃO PARA VOS CANTAR... COM TODA A ALMA E FERVOR, SÃO ELES O
JOÃO PAULO
E
HELENA SARMENTO
Afirmo com muita vaidade, que este blogue é o mais visitado quer em Portugal quer no estrangeiro, porque para além do fado falo de Lisboa ... da vida... Fado é destino, é um estdao de alma.
Aqui vai a história resumida da Rua de S. Bento.
O último troço da rua relativamente ao Rato é de construção mais recente do que o início do traçado junto ao Palácio da Flor da Murta.
Personalidades ilustres habitaram nesta rua. No número 672 viveu viveu e morreu Hintze Ribeiro, no número 187-189 prédio de esquina com a Rua de Santa Quitéria, viveu Domingos Vandelli professor de Pádua, convidado por Pombal para professor do Colégio dos Nobres e depois da Universidade de Coimbra; no número 458 nasceu, a 28 de Abril de 1810, Alexandre Herculano, e ali viveu durante muitos anos. Nesta rua teve também o Marechal Duque de Saldanha o seu quartel-general.
Além das já citadas personalidades ilustres, resta acrescentar uma bastante popular no século XX. Habitou o número 193 durante 44 anos onde morreu no dia 6 de Outubro de 1999. Trata-se, pois, da diva do fado Amália Rodrigues. Passados alguns anos, seu biografo e historiador Victor Pavão dos Santos, enviou uma petição à Camara Municipal de Lisboa, propondo parte da Rua de São Bento se chamasse Rua Amália Rodrigues, desde o Largo do Rato até à esquina da Rua de Santo Amaro englobando a sua habitação, hoje Casa - Museu de Amália.
Dois edifícios merecem aqui especial atenção. Um é a a actual Assembleia da República, antigo Convento dos frades Beneditos, cuja construção terminou no inicio do século XVII. Em 1833, por ordem do Duque de Bragança (D. Pedro), recebeu as transformações necesárias para nele se instalar as Câmaras dos Pares e dos Deputados.
Realizadas as obras reuniram-se ali pela primeira vez a 15 de Agosto de 1834.
O outro é o Palácio da Flor da Murta. Ali viveu D. Jorge de Menezes com sua mulher D. Luiza Clara de Portugal, célebre pela sua beleza. Teve uma filha de D. João V (D. Maria de Portugal) e outra do Duque de Lafões, D. Pedro de Bragança (D. Ana de Portugal). Este Palácio, com suas duas frentes,a principal e mais extensa na Rua do Poço dos Negros, e a lateral, com sua capela, no número 10, voltada para a Rua de São Bento. Palácio apenas com primeiro andar, prolongado pelo lado nascente no começo do século XIX, ostenta no cunhal um grande brasão esquartelado anterior aos Menezes.
A Rua de São Bento pertencia, em 1780, à freguesia de Santa Isabel, ao tempo a maior freguesia de Lisboa era a artéria mais distinta da freguesia. Nela residiam não só pessoas com apreciáveis recursos financeiros mas socialmente bem colocados. Segundo relatos populares havia ali um tipo de habitação singular, apreciada por famílias de elevada catagoria social. Era descrito como quarto, podendo distinguir-se o quarto grande ou pequeno, o quarto baixo ou o quarto nobre. Entre os diversos arrendatários ressaltam os nomes de um escrivão de dízimos e do Embaixador de Espanha. O primeiro residia em três quartos de uma propriedade; o segundo alugara uma habitação com dois quartos nobres e um conjunto de loja e segundo andar. O elevado valor que as rendas chegaram a atingir parece apontar para a boa qualidade e amplas dimensões destes espaços.
in: http://www.blogger.com/profile/05243427277154194603
Aqui podem ver o Arco da Rua de S. Bento. que hoje está montado na Praça de Espanha, foto abaixo.
Nasceu a 23 de Agosto de 1981, em Lamego. Vive no Porto, uma das cidades do seu Coração, desde 2004.
Aos 13 anos foi vocalista dos “Clepsidra”.
O Fado seduziu-a quando descobriu Amália. Como todos os grandes amores, a paixão foi imediata, mas a corte longa. Desde 2003 o pop-rock ficou cada vez mais distante e no seu lugar surgiu o envolvimento por essa nova expressão, vinda de um lugar desconhecido e longínquo que o não sabia dentro de si.
Desde aí, foram muitas as experiências a que o Fado a levou. De entre elas, recorda a de ter sido cantora residente do Hotel Lamego no ano de 2005 e ter cantado em diversas ocasiões e locais, sobretudo no Norte de Portugal: Lamego (onde já fez inúmeras actuações, incluindo no Teatro Ribeiro da Conceição e no Parque Isidoro Guedes), Porto, Régua, Vila Real, Torre de Moncorvo, Tabuaço, Resende. Recentemente, esteve presente na 11.ª Xantar em Ourense, no Dia do Douro, a convite do Turismo do Douro; em Moaña, por ocasião das festas da Semana do Mar; na cerimónia de inauguração da Confraria Gastronómica de Lamego; em Abril de 2010 interpretou o fado “Meu amor, meu amor (meu limão de amargura) ”, acompanhada pela Orquestra do Norte, dirigida pelo Maestro Ferreira Lobo.
Por dentro do Fado guardou sempre lugar para outras expressões musicais que a comprometem com a vida. Nessa medida, participou activamente, enquanto cantora, no âmbito do projecto 80 anos de Zeca, em diversas tertúlias e concertos na cidade do Porto e, muito especialmente, no concerto evocativo do último concerto de Zeca Afonso que decorreu em 29 de Maio de 2010, no Coliseu do Porto.
É licenciada em Direito e divide a sua vida entre a Advocacia e a Música, ocupando esta um lugar cada vez mais relevante.
Mas o Fado não é apenas um feitiço; é um segredo que quanto mais se canta mais se conta e mais secreto fica. Perceber-lhe o sentido, a importância e a forma como nele se vive demorou a distância dos anos necessários até à descoberta de um caminho próprio.
E esse caminho revelou-se percorrendo o trilho de todos o mais percorrido: o dos fados tradicionais. Por esse caminho veio a encontrar-se consigo mesma, compreendendo que o Fado está também nas palavras que a voz é capaz de conter. Desse encontro resultou um disco, FADO AZUL. A maior parte das suas 13 faixas são fados clássicos ou tradicionais, cantados com palavras novas, escritas especialmente para si; as palavras que, se soubesse escrevê-las, seriam as que quereria cantar. Ao seu lado, dois covers de temas de duas figuras maiores do panorama cultural/musical português e suas irrenunciáveis referências: Amália Rodrigues e José Afonso.
Os poemas originais foram escritos por joão gigante-ferreira e por Joaquim Sarmento.
Nas palavras de Fernando Dacosta, que prefacia o álbum, (…) “Helena Sarmento afirma-se, pelo estilo próprio, voz singular, repertório original, comunicabilidade envolvente, uma referência nesse movimento já irreversível. O seu presente CD coloca-a, a partir de agora, na primeira linha dos fadistas fadados para puxar-nos o futuro.”
Samuel Cabral (a quem competiu a direcção musical), Paulo Faria de Carvalho e Sérgio Marques são os extraordinários músicos que deram voz à guitarra portuguesa, à viola de fado e ao contrabaixo, respectivamente.
O primeiro avanço do disco é a faixa n.º 2 “Fado dos meus passos” e o segundo a faixa n.º 11 “Respiração”, escritos para as músicas do Fado Menor e do Fado Vitória, cuja audição integral é acessível em
http://www.myspace.com/ahelenasarmento
http://www.facebook.com/helenasarmento
Helena Sarmento estrá na próxima 6ª Feira em S. Bento
João Paulo Pascoal Félix, nasceu em 1977 na Bemposta, freguesia de Bucelas, onde ainda mora,
Desde muito jovem que tem uma tendência para o Fado, e quando, consegue ter o seu primeiro rádio com gravador incorporado, passa os tempos livres a ouvir rádio e a gravar os seus ídolos, Amália Rodrigues, Tristão da Silva e Fernando Farinha.
Mais tarde passa também a ser fã incondicional de Fernando Maurício, cantando alguns números do seu repertório, que apraz assinalar, num estilo muito próprio.
Aos 11 anos começou a cantar fado, em colectividades recreativas, festas dos Bombeiros, etc.
Não perde a oportunidade de se inscrever em todos os concursos que toma conhecimento, foi uma decisão feliz, pois deu-lhe um palmarés notável:
Em 1992 com 15 anos concorre à Grande Noite do Fado "CASA DA IMPRENSA", e ficou em 2° lugar na classe de juvenis
No ano seguinte, já mais experiente, concorre novamente à Grande Noite do Fado no Coliseu de Lisboa, mas agora na classe sénior, e ganha o 1º lugar, sem contestação. .
Foi finalista no programa “Lugar aos Novos” da Rádio Renascença, tendo sido o Vencedor.
No programa "Luzes da Ribalta" de Júlio Isidro na TVI, mantém-se em primeiro lugar durante quatro semanas, tendo alcançado um feito único num programa de TV do género.
Já actuou em quase todo o país, Coliseu do Porto, Coliseu de Lisboa, Teatro São Luís, Teatro Maria Matos, Pavilhão Carlos Lopes, Voz do Operário, Fórum Almada, etc., etc.,
No estrangeiro, já actuou em Inglaterra, França e Suiça, agradando quer pelo seu estilo de cantar, quer pela sua forma de estar.
Jovem mas consciente da sociedade em que está inserido, nunca recusa a sua colaboração em festas de beneficência.
Embora cantando com bastante frequência, tem uma outra actividade que considera a estabilidade do seu futuro.
Gravou uma Cassete e mais tarde um CD para a Metro-Som, está a preparar a produção de um novo trabalho para CD, com inéditos, para a mesma editora.
João Paulo estará 6ª feira dia 23 em S. Bento.
Miguel Ramos nasceu em Lisboa a 18 de Março de 1978. O seu avô Artur Ramos era muito ligado ao fado e o seu irmão mais novo André Ramos toca viola de fado. Apenas com 14 anos, começa a cantar no bairro alto no restaurante O Forcado, e alguns anos mais tarde, vence a Grande Noite do Fado em 1996, ano em que vence também outros concursos.
Miguel Ramos multiplica o seu talento também pela viola de fado, já acompanhou alguns dos mais importantes fadistas das novas gerações.
Tem passado por algumas das pricipais casas de fado como o Sr.Vinho, Café Luso, ou o Clube de fado, é actualmente o violinista de fado do Faia.
Fez parte do elenco do musical “Amália” de Filipe La Féria durante mais 2 anos.
Miguel Ramos tem como referência Fernando Maurico, António Rocha, Manuel de Almeida, Carlos do Carmo, Beatriz da Conceição ou Amália Rodrigues, e na Viola Martinho d’Assunção, José Antonio Carvalhinho e Carlos Manuel Proença.
Neste momento prepara o seu disco de estreia que está a ser produzido por José Manuel Neto.
In: Fado Portugal - 200 Anos de Fado por Samuel Lopes
Miguel Ramos, estará a cantar numa das varandas da Casa da Amália, no dia 22 pelas 21,30, vá lá, vá ouvi-lo e se não o conhece ainda ficará decerto "fan" deste jovem fadista
Ana Filipa César, nasceu em Lisboa no bairro de Campolide.
Desde miúda que ouvia Fados, tinha 14 anos quando se estreou-se a cantar em público, na colectividade do bairro, o Sport Lisboa e Campolide.
Gosta muito de cantar o Fado e nunca se nega a fazê-lo, mas nunca se profissionalizou.
Tirou o Curso de Estilista Industrial, actualmente é funcionária da INCM, na área administrativa.
Em 1996 foi à Grande Noite do Fado em representação do seu bairro, não ganhou, mas também não passou despercebida, e desde então é convidada com frequência para espectáculos.
E como diz o ditado “quem corre por gosto não cansa” não enjeitou o convite que lhe fizeram e assim, às sextas-feiras canta no Café Nicola e às segundas-feiras na Adega do Chimarrão.
Conheci a Ana Filipa numa festa de beneficência com sessão de Fados, que organizei na Dagorda-Cadaval,. em que ela esteve presente como espectadora, ao saber que ela cantava, solicitei a sua colaboração, gentilmente acedeu, e então…. vou direito aos finalmente, adorei, canta muito bem, tem uma presença e uma simpatia pessoal, que a torna muito cativante, e sem ferir outros convidados, a Ana Filipa pelas ovações que recebeu, os “bis”, etc., foi a estrela da noite.
Na reunião da Fundação Amália com o meu amigo e membro do Conselho Administrativo, Dr. Fernando Monteiro , onde eu actualmente, tive a honra de ser convidado, para fazer parte do Conselho Geral, como consultor, fui incumbido de apresentar os nomes a convidar para actuarem no evento " Noites de S. Bento", fiz o convite à Ana Filipa, que sem hesitar, logo acedeu, e que muito me apraz, e se alguma coisa “pouca, bem sei” entendo de Fado… podem crer se a forem ouvir, que concordarão comigo.
Terei o prazer de em breve lhe produzir um Video-Clip.
Num Video que retirei do Youtube da autoria de "agcbeato"
Ana Filipa César canta ao vivo
Não Chames Velha a Lisboa
CAROS AMIGOS.
PARECE QUE HÁ DÚVIDAS NO QUE RESPEITA AO CUSTO DE INGRESSO, PARA ASSISTIR AOS ESPECTÁCULOS.
PASSO A ESCLARECER...
NÃO HÁ QUALQUER CUSTO, É UM ESPECTÁCULO DE RUA, OS FADISTAS CANTAM DAS JANELAS DA CASA DA AMÁLIA, PARA O PÚBLICO QUE ESTARÁ NA RUA LIVREMENTE E COM A DEVIDA SEGURANÇA.
VAMOS LEMBRAR AMÁLIA, LISBOA O FADO E ACIMA DE TUDO MOSTRAR A FRATERNIDADE QUE NOS UNE... SOMOS UM GRANDE POVO... SOMOS PORTUGA
Nos próximos dias 22, 23 e 24 deste mês de Setembro de 2011, numa iniciativa da Associação dos Comerciantes da Rua de São Bento, com o apoio da Fundação Amália Rodrigues, para além de as lojas estarem nestes dias abertas ao público até às 24 horas, haverá várias actividades e supresas para os visitantes, destacamos 3 grandes noites de Fado, em que os fadistas actuam das janelas da Casa da Amália (hoje Museu Amália Rodrigues e sede da Fundação Amália Rodrigues), na Rua de S. Bento, o público que queira assistir, pode ocupar o espaço na via pública, devidamente demarcado e com toda a segurança, controlada pelas autoridades competentes.
Dia 22 Quinta-Feira
a partir das 21,30 horas
A apresentação e coordenação dos espectáculos estará a cargo
Vítor Duarte Marceneiro
Cantará a jovem promissora Ana Filipa César
e o Violista e cantor de Fados , Miguel Ramos, que em breve
nos apresentará o seu primeiro trabalho em CD.
Os fadista serão acompanhados pelos músicos,
Guitarra Portuguesa: Paulo Silva
Viola de Acompanhamento: André Ramos
Que executarão variações sobre o "Fado Clássico"
Dia 23 Sexta-Feira
a partir das 21,30 horas
Cantará Helena Sarmento, jovem fadista do Porto, que recentemente
lançou o seu primeiro trabalho em CD - FadoAzul, que tem tido uma grande aceitação do público
e o Fadista vencedor de uma Grande Noite de Fado da Casa da Imprensa
João Paulo
Os fadistas serão acompanhados pelos músicos,
Guitarra Portuguesa: Luís Ribeiro
Viola de Acompanhamento: Jaime Martins
Estes músicos que também acompanharam Amália
executam uma "guitarrada inédita" em homenagem a Amália
Dia 24 Sábado
partir das 21,30 horas
Cantará Carolina Tavares, grande interprete fadista, e distinta seguidora
do brilhantismo da sua saudosa mãe, a grande Helena Tavares
Eu próprio Vítor Marceneiro, nesse dia cantarei Fados em tributo a meu avô e à noss queriada Amália
seremos acompanhados pelos músicos,
Guitarra Portuguesa: Luís Ribeiro
Viola de Acompanhamento: Jaime Martins
Estes músicos voltarão a executar uma "guitarrada inédita" em homenagem a Amália
António Augusto Rolão Lourenço, AnónioJorge, nasceu 2 de Agosto de 1953 em Lisboa no bairro de Alcântara.
Desde muito jovem que ouvia os Fados nas colectividades e sempre gostou muito de cantar, aos 8 anos já cantava acompanhado pela guitarra e viola e era muito aplaudido, foi contratado para cantar na Cesária, na Rua Gilberto Rola em Alcântara, tendo feito parceria com Teresa Nunes, Celeste Maria, Alice do Carmo e outros, mais tarde esteve contrato na Adega da Lucília, mis tarde o Faia.
Iniciou a sua vida profissional industria hoteleira depois de findar o serviço militar como cozinheiro no Restaurante Silvino na Moita do Ribatejo, onde também havia Fados aos fins de semana, e que para além dos seus pratos muito apreciados também era solicitado para cantar.
Volta aos Fados para o Bairro Alto para cantar no Mil e Um, no Lisboa à Noite e na Severa.
Também a cantar o Fado, vai para França e Luxemburgo.
Actualmente para além de cantar o Fado, está à frente da cozinha da Adega do João na Loubagueira, onde todas as quintas-feiras há grandes noites de Fado.
Toni Jorge canta " Alfama "
A.Sobral/Alfredo Correiro
Deolinda Bernardo, “DEO” , começou a cantar aos 15 anos, fez parte de vários grupos musicais, entre os quais uma banda de rock, inicia-se no Fado só a partir de 1992.
Entre1992 e 1997 participa em vários festivais onde o obtém vários prémios, a saber: Prémio de Interpretação no Festival da Canção de Seia e Prémio de Interpretação no Festival da Canção de Pernelhas - Leiria em 1994.
Em 1996 ganha o 1º prémio na Grande Gala do Fado Amador da Marinha Grande, ainda neste ano concorre à grande noite de Fado de Lisboa onde se classifica em 3º lugar.
Em 1997 ganha o 1º Prémio na Grande Noite de Fado no Porto. Apresenta o seu primeiro disco de fado "'Desafios" em Novembro apadrinhada por Carlos Carmo.
Em 2001 é convidada por Rão Kyao para dar voz a um seu trabalho "'Fado 'Virado a Nascente", que teve a sua apresentação no Centro Cultural de Belém em Novembro desse ano.
Em 2004 é convidada para fazer parte no DVD "àCapella" do Quinteto de Coimbra, ainda em Setembro desse mesmo ano participa no Festival Settembrinu Tavagna na Córsega.
Em 2006 grava com José Pires um CD de originais na área da música popular portuguesa. Em 2007 partcipa no CD "Adriano Sempre" uma homenagem a Adriano Correia de Oliveira.
È convidada com frequência para participar em espectáculos de fado e música ligeira, em Portugal, na Europa, nos Estados Unidos e Brasil.
Em 2008 lança o seu segundo CD “Voando sobre o Fado”.
Em Julho de 2008 participa no Festival “Le Poupet” em Saint-Malô-du-Bois en Nantes na França.
Em 2010, lança novo CD a que deu o título de” Rota dos Sentidos”
Deolinda Bernado canta " Loucura"
Autoria de Júlio de Sousa
João Roque, nasceu a 10 de Março de 1943, em Portalegre no Alentejo.
Muito jovem vem com os pais para Salir do Porto, Caldas da Rainha, onde cresceu e se fez homem.
Esteve desde muito jovem ligado á música e aos 17 anos já era vocalista em conjuntos que animavam nos bailes.
Fez o serviço militar e foi para o Ultramar, quando voltou uns amigos levaram-no a uma sessão de Fados na Nazaré e nesse dia, decidiu cantar uns fados, o violista de Fado “O Salsa” , que era um grande músico e homem de boa vontade, logo lhe tirou os tons, e o incentivou a cantar, sentiu-se tão bem e foi de tal forma ovacionado, que nunca mais deixou de andar pelas noites de Fado.
Na sua ocupação principal é comerciante, chegou a ser proprietário de um recinto de Fados em Famalicão, da Nazaré, era “O Marquês”, que esteve aberta durante cerca de 15 anos e por lá passaram grandes nomes do Fado.
O João Roque pelo seu fino trato e espírito de camaradagem é muito admirado na comunidade fadista.
João Roque canta
Bons Tempos
José Galhardo/Arnaldo Martins de Brito
Mais um livro sobre Fado, com a particularidade de estar também traduzido em inglês, tem como autor Samuel Lopes, foi produzido e editado por SEVENMUSES MUSICBOOKS, Lda.
Há uns meses atrás o autor, contactou-me para me informar deste seu projecto, pedindo-me apoio, quer para usar textos meus, (biografias) de fadistas publicadas neste blogue, quer para fornecer fotos dos meus arquivos, ao que anuí com todo o gosto... pelo Fado, tudo...
Permitam-me um pequeno reparo. O que deveria ser uma regra, foi na realidade uma excepção, muita gente plagia o trabalho dos outros, para se promoverem/autovalorizarem-se, e óbviamente não mencionam os créditos, o Samuel Lopes está de parabéns pelo seu trabalho neste excepcional livro, assim como pela sua postura.
O Livro está pronto, recebi hoje um exemplar, o que muito agradeço, e é com imenso gosto que aqui o apresento.
Sobre o autor de Fado Portugal
Samuel Lopes (Amadora, 28 de Maio de 1970)
Autor, editor, produtor, compositor, letrista e gestor de carreiras.
Desde cedo que a música fez parte do seu imaginário, em pequeno recorda-se de ouvir os discos que o seu pai tocava, Glenn Miller, Frank Pourcel ou Frank Sinatra e também a música portuguesa que a sua mãe ouvia como Amália Rodrigues ou Fernando Farinha.
Por influência do seu irmão mais velho que é músico, na sua adolescência inicia a sua carreira musical em meados dos anos 80, sendo baixista numa banda de metal a qual formou. Mais tarde passa a integrar outros projectos de pop rock e música portuguesa, vindo a trocar o baixo pela guitarra, visto este ser um instrumento mais propício para a composição.
No fim da década de 90, assume grande parte das composições para o filme português Pesadelo cor-de-rosa de Fernando Fragata com Catarina Furtado e Diogo Infante que se estreia nas gravações discográficas com o genérico do filme da sua autoria.
Apesar de ter deixado os palcos nos anos 2000, as facetas de compositor e letrista sempre foram uma constante que se mantêm até aos dias de hoje. Autor da SPA desde os anos 80, conta com dezenas de letras e músicas publicadas por vários artistas da pop ao fado.
O seu início como profissional da música remonta a 1988, quando começa na promoção e distribuição na Nébula, uma pequena distribuidora do Mestre António Sérgio, com o qual teve oportunidade de expandir os seus horizontes para tantas outras músicas. Esta experiência viria a inspirar a criação da Música Alternativa, editora-distribuidora que fundou no início dos anos 90. A qual foi importante na divulgação e desenvolvimento de carreiras para centenas de artistas; portugueses como Moonspell, Blasted Mechanism, Tara Perdida ou António Zambujo e estrangeiros como Tom Waits, Solomon Burke, Divine Comedy, PJ Harvey ou Offspring. Assumindo liderança no âmbito da música independente em Portugal, ditando muitas das tendências que se verificaram nesses anos, também pelas centenas de compilações editadas como Brazilounge, The Sound of Fashion, Tango? ou Divas do Brasil, e distribuídas como Café Del Mar ou Buddha Bar.
Em 2003 cria a Difference, uma produtora discográfica que estaria vocacionada para a criação e desenvolvimento de projectos musicais inovadores de valor acrescentado e também na internacionalização da música portuguesa. É na Difference que surgem os projectos; Amália Revisited, Liana - fado.pt, Donna Maria, Divas do Fado Novo, Novo Fado, Ana Laíns entre outros, e também os livros-4CD: Fado Sempre! Ontem, Hoje e Amanhã, Divas do Fado, Mediterrâneo, Angola - As 100 grandes músicas do anos 60 e 70, a maioria destes projectos atingem um sucesso considerável.
Nestes anos, as músicas do mundo, lusofonia e o fado em particular, são áreas para as quais desenvolve um gosto especial, considerando-se um renovador, apesar de apreciar a tradição.
Em 2010 cria a editora de livros musicais SevenMuses MusicBooks, pretendendo ter uma utilidade de entretenimento cultural em Portugal e no mundo, continuando a desenvolver conceitos originais, alargando-os para lá da música e para lá das fronteiras portuguesas. Como é o caso da poesia e outras tantas experiências enriquecedoras no valor humano. Disso é exemplo o livro-2CD Fado Portugal ou a antologia poético-musical de Fernando Pessoa Os Mensageiros que irá ser editada brevemente, o projecto em livro-CD Citânia - Segredos do mar também para breve e tantos outros projectos que pretende abraçar no âmbito literário-musical no futuro próximo.
Considera que a obra é o mais importante de qualquer artista, e defende que ter critério, originalidade e paixão, são premissas fundamentais para trilhar novos caminhos futuros.
A obra FADO PORTUGAL é um conceito especial que integra um livro com a oferta de 50 fados em 2 CD. Uma edição de luxo comemorativa dos 200 anos de fado, traduzida em inglês para que possa ser apreciada por todos os entusiastas deste fascinante estilo musical português espalhados pelo mundo.
Este livro pretende proporcionar uma breve leitura da informação essencial sobre o fado, fazendo uma pequena viagem cronológica pela sua história e seus protagonistas, das origens ao século XXI. É um trabalho que resultou de uma extensa pesquisa pela informação disponível, cruzando vários dados numa perspectiva factual.
Nesta nossa breve história do fado, podemos perceber a sua definição morfológica e expressão musical, as várias teses das origens, do seu aparecimento nos anos 20 do século XIX à sua chegada aos salões aristocráticos, a sua evolução pelo século XX - da chegada aos palcos do mundo e cinema nos anos 30 e 40 e o seu apogeu com a definitiva internacionalização nos anos 50 e 60, tendo já Amália Rodrigues como sua primeira figura. A história continua pelos pouco prolíferos anos 70 e 80, passando pelo novo fado dos anos 90, percorrendo a nova geração de intérpretes que o transportou para o novo milénio.
O livro FADO PORTUGAL inclui ainda um guia fadista com algumas das melhores casas de fado em Portugal e no estrangeiro, locais emblemáticos a visitar, alguns sítios recomendados na internet e sugestões de 10 discos, livros e filmes importantes. Esta obra é acompanhada por fotos exclusivas de Susana Pereira e texto de Samuel Lopes.
Os 2 discos que acompanham este livro fazem uma viagem da tradição para a modernidade, estando o primeiro CD - Fado Tradicional, dedicado à experiência e tradição, contando maioritariamente com gravações dos anos 30 aos 60, de artistas consagrados, onde se podem escutar alguns dos mais belos fados de sempre.
No segundo CD - Fado Contemporâneo participam artistas das gerações dos anos 90 ao século XXI, incluindo alguns dos principais artistas e outros emergentes.
Como a descoberta faz parte desta aventura, lançámos um passatempo numa rede social através da qual descobrimos novos talentos de vários pontos do país, alguns dos quais fazem aqui a sua estreia discográfica.
Ambos os discos têm um tratamento de recuperação e masterização áudio em alta definição, utilizando software de última geração para permitir uma audição tão fidedigna quanto possível.
O livro CD FADO PORTUGAL pretende contribuir para a divulgação global do fado, proporcionando uma audição de fados de duas épocas distintas. Uma viagem pela riquíssima história e um guia desta canção portuguesa que tem encantado o mundo.
CD1 FADO TRADICIONAL: 1. Amália Rodrigues Fado menor 2. Alfredo Marceneiro O louco 3. Maria da Fé Divino fado 4. Argentina Santos A minha pronúncia 5. Maria Amélia Proença Era só o que faltava 6. Fernando Maurício Igreja de Santo Estêvão 7. Maria Teresa de Noronha Fado em cinco estilos 8. Fernando Farinha Menina do rés-do-chão 9. Hermínia Silva Fado do arco 10. Lucília do Carmo Trindade popular 11. Fernanda Maria Isto é fado 12. Amália Rodrigues Solidão 13. Celeste Rodrigues Noite de inverno 14. Tristão da Silva Há festa na Mouraria 15. Vicente da Câmara Milagre de Santo António 16. Berta Cardoso Cinta vermelha 17. Alfredo Duarte Jr. Fado Júnior 18. Max A Rosinha dos limões 19. Mariana Silva A minha sina 20. Carlos Ramos Biografia do fado 21. Frutuoso França Lobos do mar 22. Augusto Camacho Sé Velha 23. Coimbra Quintet Fado do estudante 24. Alberto Ribeiro Coimbra (Avril au Portugal) 25. Amália Rodrigues Foi Deus
CD2 FADO CONTEMPORÂNEO: 1. Mísia Fogo preso 2. Ana Moura Amor em tons de sol maior 3. Jorge Fernando Foste só que Deus te fez 4. Cristina Branco Fim 5. Hélder Moutinho Ao trovador 6. Ricardo Ribeiro Muito embora o querer bem 7. Ana Laíns O fado que me traga 8. Miguel Ramos Sabe Deus 9. Joana Amendoeira Lisboa no coração 10. Gonçalo Salgueiro Túnel de saudade 11. Teresa Tapadas Fado toureiro 12. Rute Soares Meu Portugal meu amor 13. Filipa Tavares Novo fado de Lisboa 14. Filipa Maltieiro Eu preciso de te ver 15. Cláudia Leal As mãos que trago 16. Marco Rodrigues Sob a lua 17. Joana Costa Recado 18. António Zambujo O mesmo fado 19. Ana Margarida Pinto Venho falar dos meus medos 20. Bárbara Passos Senhora do monte 21. Débora Rodrigues Lua Carmim 22. Cláudia Madur Mar dos meus olhos 23. António Ataíde E alegre se fez triste 24. Cláudia Aurora Meu amor, meu limão de amargura 25. Natalia Juskiewicz Com que voz
Custo do livro incluindo os 2 CD´s é de €21.00 - Pedidos a www.sevenmuses.pt
FADO PORTUGAL, 200 ANOS DE FADO
Apresentação na Fnac Colombo -
2ª Feira, dia 5 de Setembro pelas 19h00.
A SevenMuses MusicBooks, o autor Samuel Lopes e seus convidados , gostariam muito de ter a sua presença na 1ª apresentação do livro 2CD FADO PORTUGAL, 200 ANOS DE FADO.
Para além do autor, o painel será constituído por Rui Gomes Pereira (Estudioso de fado) e os artistas Ricardo Ribeiro e Ana Laíns.
No final da apresentação haverá um apontamento musical com Natalia Juskiewicz - Um violino no fado.
Ás Quintas-Feiras o Fado acontece na Adega do João na Loubagueira.
Fiz uma série de apontamentos em video que vou publicando, e decerto irão gostar... ainda há Fado "vadio"... é do tal que é bem português.
Neste video para além de um comentários dos proprietários, podem ouvir uma variação de música de fado clássico, exe
cutada por três grandes músicos de Fado; José Luis Nobre Costa, Jaime Santos Júnior e Tó Moliças.