O Poeta Rogério Martins Simões
Caricatura de Real Bordalo
Rua Augusta - Auguarela de Mestre Real Bordalo
Jorge Costa, é natural de Palmela.
Desde muito jovem que se sentiu atraído pelo Fado e especialmente pela sonoridade da guitarra.
Aos 15 anos, porque seu pai não tinha possibilidades financeiras de lhe comprar uma guitarra para começar a aprender, encheu-se de brio e com muita habilidade construiu ele próprio o instrumento com que se iniciou.
Começou a cantar e a tocar em público, aos 22 anos, sempre como amador, uma vez que a sua profissão é a de estofador.
Esta sua paixão pelo Fado leva-o a formar uma tertúlia fadista numa sua propriedade, em Fernão Ferro, a que deu o nome de “Pateo Marialva”, desde há cerca de trinta anos, que reúne às quartas-feiras, amigos e convidados, numa “almoçarada” que se prolonga pela tarde fora, regada com muito Fado, e não só…
Por esta tertúlia através dos anos já passaram muito fadistas, quer amadores, quer profissionais.
Transmitiu aos seus filhos o gosto pelo Fado, tendo um filho, o Sandro Costa, que é já guitarrista profissional, trabalha em casas de Fado e acompanha com frequência em espectáculos, a Cidália Moreira.
Tem ainda um outro filho, o Miguel Angelo Costa, que tal como ele é estofador, mas que também toca, e muito bem, viola acompanhando Fado.
Tive o prazer de ser seu convidado, e fiquei “estupefacto” com o seu retiro… que se considerar-mos o Café Luso a “Catedral do Fado”, este seu cantinho é bem uma “Capelinha do Fado”…
Fui presenteado com uma medalha, como recordação, e tive também o grato prazer de saber que é grande admirador de meu pai.
Ah! Fadista.
Nota: Volto a publicar esta página em homenagem a este bom amigo, que soube hoje está doente, desejos as suas melhoras e espero abraçá-lo brevemente.
De jerónimo.guerreiro a 24 de Janeiro de 2012 às 21:52 Caro amigo, peço-lhe desculpa pelo tempo tomado, mas, esta é a oportunidade que tenho de conctatar indiretamente o nosso amigo Jorge Costa, quero deixar um abraço e desejo profundo de rápido restabelecimento, para nos encontrar-mos todos às quartas-feiras no pateo Marialva, como aconteceu até à pouco tempo. Aos filhos Sandro e Miguel Costa deixo o meu abraço solidário
Nasceu em Lisboa em 1942.
Como verdadeira "alfacinha", não resistiu aos encantos do fado, emblema de uma vida cheia de "vidas", apanágio de quem ama o seu dia a dia, hora, minuto e cada segundo de um percurso que ela sempre quis apaixonado, ao abraçar cada um dos seus objectivos, como se fosse o primeiro.
Com uma alma do tamanho do mundo, Maria Armanda. extravasa o sentimento que habita na "cidade branca". levando-o nas asas da sua voz "lusitana". até às mais longínquas paragens. conseguindo a unanimidade de quem, verdadeiramente ama a vida.
Pode ser ouvida, regularmente, no ambiente tradicional do fado, em Lisboa; cantou em quase toda a Europa; Brasil. Venezuela, Canadá são lugares familiares ao seu talento; os principais programas de TV não prescindem da sua forte presença, canta grandes poetas e músicos portugueses, e a sua afirmação continua a ser uma constante, procurando o sucesso, pela sua maneira de ser e de viver, em cada disco que grava, em cada presença no palco.
Actualmente faz parte de um grupo com outros fadistas intitulado “Entre Vozes”.
Texto: Editora Strauss
Maria Armanda canta:
RIO TEJO DE LISBOA
Letra e Música de: Mário Moniz Pereira
Rua das praias do mar
Aonde os barcos de perto
Vinham de longe a chorar
Rio Tejo, Tejo Rio
Pátria, gaivota parada
Via chegar e dizias
Nada, nada
Afogaste gerações
Nas ondas dos falsos mitos
A brilhar no sol da noite
Os nossos gritos
Mas teu nada Rio Tejo
E foi às praias do mundo
Mostrar a nossa alegria
Rio Tejo de Lisboa
Sete Colinas de ventura
Marinheiro que regressas
Liberto no pensamento
Podes mandar mil recados
Rio que já foste mudo
Porque estamos a chegar
A tudo, tudo
Que os preços dos mil silêncios
Abriram grades no ar
Para podermos dizer
Rio Tejo, Tejo mar
Ilustrado com pinturas do Mestre Real Bordalo
Descrição por ordem: Cais do Sodré ao entardecer
Cacilheiro no Tejo
Canoas no Tejo
Artista versátil, José Inácio, cantava Fado e tocava também guitarra, podia ter sido, se quisesse, um bom executante deste instrumento, mas foi a viola que sempre o interessou mais e é como violista que atingiu o lugar que ocupou entre os melhores da sua geração.
Era funcionário da Câmara Municipal de Lisboa, mas nunca deixou de actuar assiduamente nas casas típicas: Retiro dos Marialvas, Café Salvaterra , Patrício, Lobos do Mar, Tradição e Pampilho (Calçada de Carriche); no Retiro da Bairrada (Benfica), na Parreirinha do Rato e na Nau Catrineta, esteve várias vezes na Viela, no Solar da Hermínia e na Tipóia, passou também pelo Ritz Club, pelo Cristal e pelo Olímpia.
Em 1979 acompanhou Cidália Moreira numa digressão à Alemanha, em que aquela artista obteve um dos seus maiores êxitos cantando num castelo romântico perto de Hamburgo, na festa internacional de uma empresa vinícola alemã.
Durante alguns anos actuou em Cascais, tocando em casas como o Galito, Arreda, Tabuinhas e Kopus Bar.
Ao longo da sua vida de instrumentista emparceirou com os mais diversos guitarristas. Gravou discos a acompanhar vozes e a executar guitarradas, tendo sido um dos violistas preferidos de José Nunes, que muito o apreciava. Dotado como compositor, são da sua autoria os fados Maria Sozinha, A Malva Rosa e Velha Capa (letras de Linhares Barbosa), Moda Fadista (letra de Luís Simão), Foi Hoje (letra de Raul Dias), Adeus, Tentação! (letra de Jorge Rosa), Fado Augusta (quadras), Fado Rina (quintilhas), Fado Galeno (sextilhas) e Fado Dinora (decassílabos), etc. Compôs também, entre outras, as seguintes variações: Dança Portuguesa, Retalhos Clássicos, Dança Gitana, Oração, Rapsódia Portuguesa (arranjo com números seus intercalados) e Marcha Militar.
Conhecidíssimo no meio fadista, onde é estimado pelo seu temperamento bonacheirão, José Inácio é também figura familiar do Bairro Alto, que habita desde criança e que, popular como ele o é, faz parte da sua própria existência.
José Inácio estará sempre ligado á minha experiência de cantar o Fado, embora já o tenha explicado aqui, mas permitam que repita o que se passou:
… Corria o ano de 1966, tinha cerca de 21 anos, fiz uma pausa nos bailaricos e outros «poisos» e comecei a frequentar o fado amador, que praticamente desconhecia, pois, até essa altura, costumava acompanhar o meu avô e o meu pai às casas tradicionais.
Certo dia, uns amigos convidaram-me para uma noite de fados no Galito, que ficava no Estoril. Lá fui e, como é lógico entre os frequentadores habituais, ao saberem de quem eu era filho e neto, logo pensaram que havia mais um para cantar.
… Ora eu não cantava. Para ser sincero, com muita pena minha, achava que não conseguia e, para «meter água», era melhor estar calado. Isto porque tinha a noção da responsabilidade de ser filho e neto de quem era.
Mas a rapaziada estava sempre a apertar comigo (este gajo é filho de fadistas e não canta?), alguns até aventavam a hipótese de que eu não cantava porque tinha a mania de que era bom de mais para cantar ali! Mal sabiam eles a pena que eu tinha de sentir que não era capaz.
Certa noite, por insistência do Zé Inácio, grande executante de viola, mas que, na altura, fazia o acompanhamento à guitarra, acompanhado à viola pelo «Pirolito da Ericeira», começaram a dedilhar a Marcha do Marceneiro, o Zé Inácio começou a desafiar-me, era no princípio da noite, não havia ainda muitos clientes, timidamente comecei a entoar o poema Amor é Água Que Corre (eu nem calculava que, afinal, sabia o poema todo). Parece que não saiu muito mal, recordo que o tom em que cantei foi Fá (hoje canto em So/); no final, o Zé Inácio disse-me:
— Como vês, é preciso não ter medo, perder a vergonha e, a partir de agora, ir praticando.
Tomei-lhe o gosto e, durante algum tempo, só cantava este fado. Foi ainda com a ajuda do Zé Inácio que comecei a ensaiar e a cantar outros poemas, mas cantava sempre letras e músicas do repertório do meu avô.
© Vítor Duarte Marceneiro
Fado
Parto hoje dia 3 de Janeiro para o Brasil onde irei falar de Fado, de há muito, que foi constatado que no Brasil, este é o blogue mais visitado, quer por brasileiros, quer por portugueses ali residentes.
Houve já várias teses sobre Fado na Universidade de São Paulo, como aliás já aconteceu aqui em Portugal, baseadas neste meu trabalho.
Não faço para já divulgação do que vou fazer... não vá o polvo estender os tentáculos.
Vou para Florianópolis e fico em casa dum querido amigo, filho da Ericeira e grande apaixonado pelo Fado é o João Manuel Franco conhecido pelo "TANEVOA", que vive em Bombas - Bobinhas - Santa Cantarina. Irei confraternizar com o nosso compatriota, professor universitário e Consul de Portugal, Dr. João Lupi, o Perfeito da Perfeitura de Bombinhas, a artista Célia Pedro da Televisão em Navegante, e creio muitos mais amigos que me serão apresentados pelo meu amigo "Tanevoa"
NOTÍCIAS:
Artigo inserido na Revista do Millennium BCP de Novembro/Dezembro de 2012
O Guinness World Records (antigo Guinness Book of Records, lançado em português como Livro Guinness dos Recordes) é uma edição publicada anualmente, que contém uma coleção de recordes e superlativos reconhecidos internacionalmente, tanto em termos de performances humanas como de extremos da natureza. Em 2003, o livro chegou a 100 milhões de cópias vendidas, desde a sua primeira edição em 1955, sendo o décimo livro mais vendido da história, o de 2009 é o quinquagésimo-quinto.
Edições mais recentes têm-se centrado no registro dos feitos humanos concorrentes. Concursos vão desde recordes óbvios, como levantamento de peso aos mais incomuns, como jogar um ovo à mais longa distância ou o maior número de cachorros quentes que podem ser consumidos em dez minutos. Além de registros sobre concursos, que contêm fatos tais como o tumor mais pesado, a planta mais venenosa, o menor rio Roe River, o mais antigo teatro em funcionamento Guiding Light, a mais antiga livraria em funcionamento Livraria Bertrand do Chiado, Lisboa, o mais bem sucedido vendedor do mundo Joe Girard, o mais bem sucedido reality show, o grupo musical Girls Aloud. Muitos registros referem-se também à mais jovem pessoa que alcançou uma coisa, como a pessoa mais jovem a visitar todas as nações do mundo, sendo Maurizio Giuliano.
Cada edição contém uma seleção de grande conjunto de registros nos dados do Guinness, bem como os critérios de escolha que tenham mudado ao longo dos anos.
O afastamento de Norris McWhirter de sua consultora de papel em 1995 e a subsequente decisão dada por Diageo plc (public limited company: um tipo de sociedade anônima na Grã-Bretanha) de vender a marca Guinness World Records ajudaram a transformar o Guinness em um livro altamente ilustrado e um produto colorido.
Estas mudanças não fizeram nenhum dano ao seu sucesso comercial: o Guinness Book of Records é o livro mais vendido do mundo com direitos autorais, assim que ganhar uma entrada dentro de suas próprias páginas. Um certo número de livros e séries de televisão também foram produzidos. A marca Guinness World Records é agora propriedade da HIT Entertainment.
O Guinness World Records não registra a categoria de "pessoa com mais recordes", por esta mudar com muita frequência.
Em 2005, o Guinness designou a data 9 de Novembro como "Dia Internacional Guinness World Records" para incentivar a quebra de recordes mundiais, que foi descrito como "um sucesso fenomenal". A versão 2006 foi baptizada "maior evento internacional do mundo", com uma estimativa de 100 000 pessoas em mais de 10 países participantes. A promoção arrecadou 2244 recordes novos crescendo assim 173% relativamente ao ano anterior.
Em 2006, Michael Jackson visitou o escritório do Guinness World Records em Londres para arrecadar 7 Recordes Oficiais Certificados relacionados com a sua bem sucedida carreira como vocalista e compositor de músicas.
Em 9 de Janeiro de 2007, o Guinness anunciou que estava trabalhando com AskMeNow para oferecer acesso móvel para o Guinness World Records na base de dados. A empresa tem vindo a colaborar com o Reino Unido, com base em Texperts já há vários anos e ambas as empresas oferecem acesso exclusivo ao seu banco de dados.
in: Wikipédia
Fui convidado pela jornalista da Antena 1, Raquel Morão Lopes, que se deslocou a minha casa no Cadaval com uma equipa de emissão para me entrevistar em directo, para noticiário das 9 Horas, das 10 Horas e para o programa Antena Aberta
Autorizou-me que fizesse um pequeno filme da sua entrevista para a Antena Aberta.
Fui também solicitado por diversos órgãos de informação, quer de revistas, jornais, rádio e televisão, para dar entrevistas.
Senti-me deveras orgulhoso, pois verifiquei que estas solicitações, que para além de ser neto de quem sou, tinha muito a ver com o meu trabalho, que de há quatro anos para cá é um elemento de consulta credível sobre o Fado e seus intervenientes, quer em Portugal quer no estrangeiro.
Videoclip da entrevista para o programa ANTENA ABERTA
Vídeo com imagens fixas e com o som da entrevista para o Noticiário das 9 - Antena 1
Vídeo com imagens fixas e com o som da entrevista para o Noticiário das 10 - Antena 1