Clique aqui para se inscrever na
Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Quarta-feira, 26 de Dezembro de 2012

Alfredo tu és/foste o “ Patriarca do Fado"

ALFREDO MARCENEIRO

“PATRIARCA DO FADO”


 

Raro será o português que não se tenha interrogado acerca do fascínio que o Fado exerce. Deve acontecer o mesmo com  muitos estrangeiros de diversas partes do mundo, de diferentes culturas, etnias e  credos,  ao  assistirem  à entrega sublime de um cantador, ao transmitir a sonoridade da voz, a  expressão facial, o gesticular, a melodia,  exaltada pelo   som da guitarra portuguesa e acompanhada à viola, provocando nostalgia, amor, ódio, ciúme, alegria, acelerando os corações, enquanto a alma desabrocha em sentimentos, que extravasam as barreiras linguísticas, irmanando as almas.

No universo da expressão musical, o Fado é um mundo dentro de cantigas onde cabem, a dor, a saudade, o entusiasmo, a fé, a esperança... O Fado é uma “tribo” com os seus ritos,  os seus segredos.


Alfredo Marceneiro – Patriarca do Fado.

Estes  é título: Será uma  afirmação  sacrílega?


Na “Catedral do Fado”, “a água benta” será uma lágrima que nos aflora  , na saudação de respeito, ao cruzar os umbrais de um ambiente de Fado, num ritual, num estado de alma... Que veneramos e respeitamos.

Se alguém entendeu todo este ritual foi Alfredo Duarte, o Marceneiro, por ofício. Se os prosélitos do Fado entenderem dedicar uma longa noite à sua devoção - O Fado genuíno - , que seja relembrando a suas composições geniais, que foram a sua grande dádiva ao Fado.  Alfredo Marceneiro nunca se apelidou, nem deixou que o considerassem, Rei do Fado, mas foi, sem sombra de dúvidas,  o seu mais louvado mestre.

Amália numa simples frase deu o mote:

Alfredo... tu és o Fado                     

Nós o veneramos....


Alfredo tu és/foste  o “ Patriarca do Fado"


Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
Viva Lisboa:
música: A Freguesia
publicado por Vítor Marceneiro às 20:17
link do post | comentar | favorito
Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2012

Feliz Natal - Paz e Amor

Caros amigos desejo-vos um Natal com saúde e esperança no futuro. O que poderei eu desejar para o ano 2013?

Permitam relembrar que sendo um país tão pequeno, temos a honra de poder afirmar que:

Demos novos mundos ao mundo... e espero que o façamos novamente

Este poema inédito,  que abaixo transcrevo, foi escrito pelo meu saudoso amigo, o poeta Fernando Pinto Ribeiro, corria o ano de 1944... é um "grito" de verdade.

Deus nos proteja.

Vítor Duarte (Marceneiro)

 

 

NATAL SEMPRE

 

Na imensa noite que pesava sobre o mundo

a estrela luminosa rompeu fulgurante.

Da humilde confrangedora do presépio

irradiou, em alvorada, um mundo novo

Coros de anjos entoaram hinos de paz

esfolharam sobre o lodo asas brancas.

Os homens escutaram, alvoraçados:

"nasceu-vos o Salvador"

 

Jesus, há quase dois mil anos que abriste,

Na terra, o rumo que leva ao Céu

Mas, hoje, crateras vomitam a treva

doutra noite, pavorosa e trágica...

 Senhor, se o Homem Te recorda ao negar-Te,

que relembre, também Tua lição.

E, assim, possa, através deste negrume,

reafirmar os luzeiros da felicidade,

Vacilantes espelhos do sol infinito que

acendeste sobre a nossa humanidade.

Agora, coroam a Tua ausência os espinhos

cravados em todos os corações, mas

— o nosso caminho é o mesmo que rasgaste

na subida heróica do Calvário;

— A Verdade continua, mágica,

na palavra indelével que ensinaste;

— a Vida e o Teu exemplo histórico

no tempo e para além do tempo.

QUE ESTE NATAL, JESUS, SEJA O TEU NATAL SEMPRE!

 

 


Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
Viva Lisboa: Paz na Terra
publicado por Vítor Marceneiro às 01:54
link do post | comentar | favorito
Segunda-feira, 17 de Dezembro de 2012

Rádio Amália - Vítor Marceneiro canta ao vivo



Quarta-Feira dia 19 de Dezembro estarei a cantar ao vivo na RÁDIO AMÀLIA, pelas 18 hora,  a convite da minha amiga Inga Oliveira, qunto a mim, uma das radilistas mais conhecedoras de Fado, repito, de FADO, , para o programa ESTRELA DA TARDE, tenho o prazer e a honra de ser acompanhado por dois grandes músicos e meus amigos:

Guitarra Portuguesa o Prof. Luís Petisca

Viola de acompanhamento  Armando Figueiredo.

Para além de cantar irei falar do meu avô e da associação " O Patriarca do Fado", estarei à vossa disposição para criticas e porque não de elogios.

 

 

 Inga Oliveira

 

Relembro que há dias estive na mesma estação a ser entrevistado pela minha amiga a jovem radialista Cláudia Matos Silva, e que recebi muitos telefonemas a apoiar-me e a elogiarem a  jovem Cláudia Matos Silva..


Falando do meu avô com locução da Júlia Pinheiro


Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
música: Vários de Marceneiro... é óbvio
Viva Lisboa: Fadista no sentir e no cantar
publicado por Vítor Marceneiro às 22:00
link do post | comentar | favorito
Quarta-feira, 5 de Dezembro de 2012

MANUEL DE ALMEIDA - Recordar

MANUEL DE ALMEIDA

Manuel Ferreira de Almeida, nasceu em Lisboa no bairro da Bica  a 27 de Abril de 1922­.

Teve como actividade principal a profissão de fabricante e desenhador de calçado feminino.

Aos 10 anos começa a sentir o gosto pelo Fado, começando a frequentar os retiros fadistas.

Aos 28 anos, decide tornar-se profissional e o seu primeiro contrato é na Tipóia, sob a direcção de Adelina Ramos, onde permaneceu cerca de doze anos. Cantou ainda no Estribo, Retiro do Malhão, Faia, e no Olímpia Clube.

Em 1962 é-lhe feita a Festa de Consagração levada a efeito no Pavilhão dos Desportos.

 

Em 1963 e 1964 recebe o prémio Imprensa e o Óscar da Imprensa atribuído pela Casa da Imprensa,

Actua na RTP com Natércia da Conceição e Mariana Silva.

Fez parte do espectáculo intenerante de Maria Pereira "Cor é Vida"

Em 1977 actua no Dia de Portugal, 10 de Junho em Joanesburgo

Em 1977 actua no Dia de Portugal, 10 de Junho em Stuttggart

Fernanda Maria convidou-o para a Lisboa à Noite, onde esteve contratado onze anos. Em 1979 Rodrigo inaugurou a sua casa o Forte Dom Rodrigo e convidou Manuel de Almeida, que ali se manteve até que a morte o silenciou.

Em 1986 é o primeiro português a cantar na Coreia do Norte.

Algumas das suas interpretações ainda hoje são lembradas, salientando-se de entre elas Fado Antigo, letra de Martinho de Assunção (pai) e Mãos Cheias de Amor, letra de Clemente Pereira.

Gravou mais de uma dezena de LP e cerca de vinte e cinco singles, Em Barcelona grava o seu primeiro LP em parceria com Mariana Silva, mas o mais significativo da sua carreira foi a edição, em 1987, de “Eu Fadista Me Confesso”, produzido por Rão Kyao, o disco foi considerado pioneiro no enlace entre a tradição e a modernidade.

È autor de vários poemas que interpretou, Não Vale a Pena Meu Bem, Por te Querer Tanto, Tempos que já lá vão, Longe de Ti, É a saudade, etc., tendo no entanto cantado muitos outros autores, João de Freitas, Fernando Farinha, João da Mata, Linhares Barbosa, Nascimento Fernandes, etc.

Em 1993 em França actua na da cidade de Saint-Sever.

Em Fevereiro de 1994 festejou as bodas de ouro e foi homenageado no Teatro São Luiz.

Manuel de Almeida, foi desde sempre um aficionado da festa brava, e também um grande adepto do desporto, chegando a praticar futebol e atletismo, nos últimos anos enquanto pode, era o ciclismo o seu passatempo preferido.

Manuel de Almeida faleceu em Cascais a 3 de Dezembro 1995, desde então os muitos amigos que deixou reúnem para o homenagear todos os anos no dia do seu aniversário 27 de Abril.

Em 1996 a Casa da Imprensa concede-lhe a título póstumo o Troféu-Prémio Carreira

Cascais dá o seu nome a duas ruas da cidade.

 

                                              Manuel de Almeida - Poema de: Carlos Conde

 

Moldando a graça dos tons

Às rimas de uma cantiga,

É dos poucos e dos bons

Fadistas à moda antiga!

 

                                             Não canta para iludir

                                             Nem ilude p'ra agradar.

                                             Tem coração p'ra sentir

                                             Alma e voz para cantar!

 

Só p'la fibra com que expande

Todo o sabor do passado.

Manuel de Almeida é grande

Entre os grandes que há no fado!

 

 

Poema de: Carlos Conde

 

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
Viva Lisboa: Grande Homem e Fadista
música: Fado Corrido
publicado por Vítor Marceneiro às 22:20
link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito
Clique na Foto para ver o meu perfil!

Contador

arquivos

Abril 2024

Março 2024

Agosto 2021

Maio 2021

Fevereiro 2021

Maio 2020

Março 2020

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Novembro 2018

Outubro 2018

Agosto 2018

Dezembro 2017

Outubro 2017

Agosto 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Aguarelas gentilmente cedidas por MESTRE REAL BORDALO. Proibida a sua reprodução.

tags

10 anos de saudade

2008

50 anos de televisão

a severa

ada de castro

adega machado

adelina ramos

alberto ribeiro

alcindo de carvalho

alcino frazão

aldina duarte

alfredo correeiro

alfredo duarte jr

alfredo duarte jr.

alfredo duarte júnior

alfredo marcemeiro

alfredo marceneiro

alice maria

amália

amália no luso

amália rodrigues

américo pereira

amigos

ana rosmaninho

angra do heroísmo

anita guerreiro

antónio dos santos

antónio melo correia

antónio parreira

argentina santos

armanda ferreira

armandinho

armando boaventura

armando machado

arménio de melo - guitarrista

artur ribeiro

beatriz costa

beatriz da conceição

berta cardoso

carlos conde

carlos escobar

carlos zel

dia da mãe

dia do trabalhador

euclides cavaco

fadista

fadista bailarino

fado

fado bailado

fados da minha vida

fados de lisboa

feira da ladra

fernando farinha

fernando maurício

fernando pinto ribeiro

florência

gabino ferreira

guitarra portuguesa

guitarrista

helena sarmento

hermínia silva

herminia silva

joão braga

josé afonso

júlia florista

linhares barbosa

lisboa

lisboa no guiness

lucília do carmo

magusto

manuel fernandes

marchas populares

maria da fé

maria josé praça

maria teresa de noronha

max

mercado da ribeira

miguel ramos

noites de s. bento

oficios de rua

óleos real bordalo

paquito

patriarca do fado

poeta e escritor

porta de s. vicente ou da mouraria

pregões de lisboa

raul nery

real bordalo

santo antónio de lisboa

santos populares

são martinho

teresa silva carvalho

tereza tarouca

tristão da silva

vasco rafael

vítor duarte marceneiro

vitor duarte marceneiro

vítor marceneiro

vitor marceneiro

zeca afonso

todas as tags