O MEU BAIRRO... ALCÂNTARA
Alcântara é uma freguesia portuguesa do concelho de Lisboa, o seu nome deriva do árabe al-qantara, que significa "ponte", assim se chamava a ponte que atravessava a ribeira nessa área, que acabou por se chamar ribeira de Alcântara.
Alcântara era, no início do séc. XX, um dos principais bairros republicanos que conspirava contra a monarquia e onde se planeavam formas de instaurar uma república. Após a Proclamação da República Portuguesa, em 1910, as greves sucederam-se umas às outras devido a grandes conflitos sociais. Alcântara, já durante a ditadura salazarista, continuava a albergar grupos revolucionários, reprimidos pelo Regime.
Durante o séc. XX muita coisa mudou em Alcântara, que muito influenciou o futuro da freguesia, destacam-se a arborização do Parque Florestal de Monsanto (1937); a construção do Bairro do Alvito (1936 - 1937), da Estação Marítima de Alcântara (1943), da Avenida de Ceuta (1944 - 1951) e do Pavilhão da FIL (1957); a inauguração do Estádio da Tapadinha (1945), entre outros.
Fados do meu Fado
Meu avô conheceu a minha avó no Bairro de Alcântara
Meu pai conheceu a minha mãe no Bairro de Alcântara, pois minha mãe era natural de Alcântara
Meus pais casaram no Bairro de Alcântara na Igreja de S. Pedro de Alcântara
Eu nasci no Bairro de Alcântara, fui baptizado na Igreja de S. Pedro de Alcântara.
Fiz o Curso Industrial na Escola Marquês de Pombal em Alcântara.
Actualmente vivo no Cadaval, mas, sempre com saudades da minha Lisboa e da minha freguesia, gostaria, tal como meu avô idealizou, o poeta escreveu e a DIVINA PROVIDÊNCIA, lhe concedeu.
QUE DEUS ME DÊ A GRAÇA, A ALEGRIA
NESTA VIDA TÃO CHEÍNHA DE DESGOSTOS
A IR MORRER NA MINHA FREGUESIA.... ALCÂNTARA
A Igreja de São Pedro em Alcântara, situa-se na freguesia de Alcântara, no concelho de Lisboa, na Calçada da Tapada.
Esta igreja paroquial, foi erigida em 1782, tem traços semelhantes á Basílica da Estrela, embora de dimensões mais reduzidas.
São Pedro de Alcântara, de nome verdadeiro Juan de Garabito y Vilela de Sanabria (Alcántara, Extremadura, 1499 — Arenas de San Pedro, Castela e Leão, 18 de Outubro de 1562) foi um frade franciscano espanhol.
Nasceu no seio de uma família nobre. Estudou Direito na Universidade de Salamanca, mas abandonou os estudos e tomou uma vida religiosa em 1515 no convento de São Francisco de los Majarretes, perto de Valência de Alcântara, onde toma o nome de frade Pedro de Alcântara.
Viajou até Portugal para reformar uma das Províncias Franciscanas da altura. Estabeleceu-se na Serra da Arrábida, no século XVI, sendo bastante apreciado pelo rei D. João III. Fundou uma série de mosteiros para os chamados Arrábidos (ou Capuchos, noutras zonas do país). Escreveu toda a regra da comunidade em Azeitão. Mais tarde os Arrábidos foram colocados no Convento de Mafra por D. João V. Acabaram por ser expulsos quando da implantação do Liberalismo e foram reintegrados na Ordem Franciscana.
Escreveu o "Tratado da Oração e Meditação".
Foi beatificado pelo papa Gregório XV em 1622 e canonizado por Clemente IX em 1669.
A aparição de João Capistrano a Pedro de Alcântara. Luca Giordano
As Marchas Populares, serão talvez designadas no futuro, com outro título....pois neste momento, o que interessa é a "Passagem na Avenida" para as Televisões, que impõem regras. E os preços para se ver ao vivo na avenida! não têm nada de "populares". E as madrinhas e os padrinhos?, será que a maioria deles tem alguma coisa a ver com as tradições do bairro? Serão escolhidos pelos bairros, ou há outros valores por detrás?
Veremos o futuro, pois a prestação popular mesmo que explorada, será sempre a base das marchas....
...Lisboa és Linda e Bela...Lisboa és eterna...
A tradição vencerá.
Amália canta
Marcha do Centenário
Lisboa Nasceu
Eu Amo Lisboa
Poema: José Murta Lourenço
Voz: Luis Gaspar
Música: Joaquim Campos
Execução musical: Conjunto de guitarras de Raul Nery
Realização: Vítor Duarte Marceneiro
EU AMO LISBOA
Eu amo Lisboa.
E eu quero escrever sobre Lisboa porque a amo.
Mas que Lisboa devo eu amar?
Sobre que Lisboa devo eu escrever
se há tanto em Lisboa
de que não gostar?
Eu gostaria de escrever sobre as caravelas
os monumentos, os barcos a dormir no cais
as colchas em festa nas janelas
as aldrabas nos velhos portais.
Eu gostaria de escrever sobre a Lisboa que fica
no coração do marinheiro a embarcar
sobre os telhados da velha Bica
dizendo adeus à outra margem
e aos barcos a largar.
Eu gostaria de escrever sobre a Lisboa das vielas
sobre o cheiro a cravo e a manjerico no ar
sobre o cheiro das sardinhas nas ruelas
e na noite o meu povo a cantar.
Eu gostaria de escrever sobre os jardins floridos
sobre os velhos repousando nos seus bancos
sobre o verde da relva dos seus parques esquecidos
e de vistosas flores por todos os cantos.
Eu gostaria de escrever sobre a Lisboa antiga
sobre os azulejos e as fachadas coloridas.
Eu gostaria de escrever sobre as suas cores vivas
e eternizá-los na letra de uma cantiga.
Mas sou forçado a escrever sobre o sujo do rio
e sobre toda a imensa sujidade
aquela que existe
se vê e ninguém viu
ou se passa por ela
olhando de lado.
Mas eu amo Lisboa.
E por isso sobre ela escrevo.
Sobre o que tem de bom e o reverso.
E amo Lisboa mesmo assim
porque como filho lhe devo
o amor que o filho deve a sua Mãe.
Saúdo as crianças de todo o mundo...... todos os dias... são dias da criança
E estas crianças? Senhor... porque lhes dás tanta dor, porque padecem assim!!??
SOMOS LIVRES
Canção que andou na boca de todos nós, no auge da "Revolução dos Cravos", foi sendo esquecida, tal como se iam esquecendo os valores de "ABRIL de 74".
É certo que ganhámos a "Liberdade de Expressão", mas seremos realmente livres? As crianças tem as mesmas oportunidades?
Começa-se novamente a relembrar esta extraordinária canção, que Ermelinda Duarte compôs, exaltando as mudanças de pensamento e de atitudes, reafirmando os direitos e anseios das nossas crianças.
Os professores estão novamente a ensinar nas escolas esta canção aos pequenos alunos. Sinais de Alerta?... Esperemos que sim, o futuro não se apresenta risonho, mas não podemos esquecer, As crianças são o amanhã, são o futuro.
Saudamos as crianças de todo o mundo
Façamos de todos os dias - DIA DA CRIANÇA