O GIGANTE ADAMASTOR
Rodigo canta:
Velho Marinheiro
Letra de Mário Raínho
Música: Fontes Rocha
VELHO MARINHEIRIO
Letra de: Mário Rainho
Música de Fontes Rocha
Nasceu à beira do mar
E assim se fez marinheiro
Fez-se ao mar a navegar
E correu o mundo inteiro
Chegou primeiro às Índias, ao Oriente
Uniu por mares, continentes
Que nos deixou por herança
Nas caravelas, num mar de águas turbulentas
Dobrou o Cabo das Tormentas
Que é hoje da Boa Esperança
Qual é o país, vaidoso e feliz
No mar pioneiro
E que é marinheiro
E que é marinheiro
Que levou a cruz, de Cristo Jesus
P´lo Mundo inteiro
E que é marinheiro
E que é marinheiro
Nasceu à beira do mar
E assim se fez marinheiro
Fez-se ao mar a navegar
E correu o Mundo inteiro
Chegou primeiro a outras praias distantes
Por esses mares nunca dantes
Navegados por alguém
Tem um padrão à coragem e aos tormentos
Pelos seus descobrimentos
Junto à Torre de Belém
Começou por ser a pé, depois num carro a pedais, seguindo-se um carro de motorizada e também um carrinha-automóvel
É O ESQUIMÓ FRESQUINHO - HÁ FRUTA Ó CHOCOLATE
OLÁ FRESQUINHO
Imagem de sapateiro de vão de escada
Desde o século XIX e até meio do século XX, o artífice de sapateiro, desde que não trabalhasse para grandes lojas ou para casas senhoriais, para sobreviver, tinham que se estabelecer por conta própria, e para tal, tentar arranjar um vão de escada para alugar, era economicamente o mais viável.
Nesta época havia muitos sapateiros de escada por toda a Lisboa.
Era uma vida dura e pouco gratificante em termos económicos, pois os seus clientes era o povo mais humilde, que muitas vezes mandava reparar o calçado, e ou não o chegava a ir levantar por dificuldades financeiras, ou às vezes passado muito tempo.
A sua postura corporal para trabalhar, era sentado num pequeno banco de madeira muito baixo, e no seu próprio colo sobre um avental de couro era a sua mesa de trabalho, é de ver que sentado nesta posição tantas horas seguidas, com luz deficiente mesmo durante o dia principalmente no inverno, tinham que ter praticamente o candeeiro a petróleo sempre aceso.
Trabalhavam dias e dias a fio, só se parava ao domingo de manhã para ir à missa, a saúde tinha que ser precária e muitas deformações, problemas de coluna, da bacia, na vista, etc..
Meu Bisavô Rodrigo Duarte, já tinha esta profissão no Cadaval , quando com a minha bisavó Gertrudes da Conceição lavava roupa para fora., aliás este oficio era intitulod como "Mestre de Corte"
Passaram no inicio grande dificuldades, até que arranjaram um local à Praça das Flores, que além do vão de escada para poder montar a pequena bancada de sapateiro, tinha uma arrecadação que mais não era que um corredor comprido e com uma largura razoável, atamancada para poderem lá viver. O corredor dava para um saguão , onde minha avó podia lavar roupa para fora, e foi neste ambiente que Alfredo nasceu e lá tiveram mais três filhos. (esse prédio já hoje não existe)
Rodrigo Duarte morre prematuramente em 1905 com uma "tísica galopante".
Meu avô viu-se assim aos 14 anos como o cabeça de casal, e esteve sempre com sua mãe até à hora da sua morte.
Meu avô Alfredo começa a trabalhar e arranja uma pequena casa na Rua da Páscoa, num pátio lá nasceram os seus filhos, e foi onde viveu os restos dos seus dias.
Foi um filho e irmão exemplar, que o adoravam, foi pai e um avô exremoso.
Lavadeiras de roupa
Era uma figura típica que percorria as ruas nos bairos, para reparar tachos penelas, etc.
Funileiro a trabalhar senrado num passeio de Rua
Exemplos de algumas ferramentea
Eram conhecido pelos "Vendedores da banha da Cobra". Traziam uma cobra numa mala e como era um animal que muita gente era a primeira vez que via ao vivo, nem davam pelas horas passarem a ouvir a prelecção.
Era pó para o estômago , era pó para a solitária etc...Era uma figura com um poder de palavra fora do comum aliado a uma capacidade de persuasão fantástica, que as pessoas acabavam por comprar os tais pós ou elixires.
"Petrolino"
"Pitrolino.... à porta (soprava uma pequena corneta característica)
Vendia porta a porta, petróleo, alcool de queimar, lixivia, azeite, sabão, etc..
São os pregões de Lisboa
Voz da vida, voz do povo,
Seu Fado, sua alegria!
E cada voz que apregoa
Tem um pregão sempre novo
P´ra cada hora do dia!
Francisco Radamanto
Segredos de Lisboa
Autor: Rogério Simões
Lisboa é linda mas tem segredos!
Perto do rio, correm para o mar
Por uma intemporal porta secreta
Eu vi as pernas, as mãos e os dedos,
De um velho amolador a amolar,
Numa simples roda de bicicleta.
Tinha uma pedra para afiar!
Tinha um pedal para pedalar!
Um corno pendurado para untar,
(E ao mesmo tempo para dar sorte)
Chaves de fendas para fixar,
Panelas e ferramentas de corte.
Escutei sete silvos de flauta no ar!
Dos contos que só contava ao serão.
- Já não tenho tesouras para aguçar!
Nem uso facas de tipo ameaçador.
- Olha o amolador! Olha o amolador!
Chove! Neste dia quente de verão.