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Associação Cultural de Fado
"O Patriarca do Fado"
Sexta-feira, 10 de Agosto de 2018

Oh! viva da costa...Há sardinha linda ....
oh! freguesa quem é que acaba o resto... é treze a dúzia
Alfredo Duarte Júnior
Canta: Varinas
Carlos Conde e Acãcio Rocha
Vídeo postado por Américo
Viva Lisboa: Varinas de Lisboa... Lindas
música: Varinas
Quarta-feira, 8 de Agosto de 2018
O Fotógrafo de Rua - "Fotógrafo A La Minute"

Houve tempos em que poucos tinham possibilidades de ter uma "KodaK" , mas felizmente havia aquela caixinha mágica que tirava lá de dentro «um papel com as nossa caras», era uma delícia, até parecia magia.
Vem mesmo a propósito esta foto tirada nas docas de Alcântara por um fotógrafo de rua
Amália e a irmã Celeste


Quem tem trapos ó garrafas, queira vender
compro papeis, guardas chuvas, moveis velhos...

Padeiro à porta...
São os pregões de Lisboa
voz da vida, voz do povo,
seu Fado, sua alegria !
E cada voz que apregoa
tem um pregão sempre novo
p´ra cada hora do dia !
Poema de: Francisco Radamanto
Limpa Chaminés

....é o limpa chaminés.....
"Petrolino"

"Pitrolino.... à porta (soprava uma pequena corneta característica)
Vendia porta a porta, petróleo, alcool de queimar, lixivia, azeite, sabão, etc..
O Ardina de Lisboa
Nas ruas mais pequeninas
Que o sol quando vem beijar
Cantam à vida os ardinas
E, nos pregões das varinas
Ouve a gente a voz do mar
Poema de: José Castelo

Oh. "Polar", traz a Bola oh. "Polar" , é o diário
Quarta-feira, 1 de Agosto de 2018
CELESTE RODRIGUES - Nasceu a 14 de Março de 1923
, poderia ter tido o estigma de ser irmã da grande Amália, mas os amantes do fado sabem bem que ela é também uma grande fadista de alma e coração, com um estilo próprio e uma voz muito característica, voz suave, melodiosa e distinta, felizmente ainda está entre nós e canta quando lhe apetece o seu próprio repertório. Amália e Celeste foram aquilo que é o mais natural entre duas irmãs, eram amigas e amavam-se, nunca foram rivais, as filhas da Celeste Maria Rita e Maria José eram a alegria da tia, que se não me engano era madrinha de uma delas, ou mesmo das duas.
Após a morte da sua irmã, houve atitudes de pessoas e organizações que se deviam envergonhar do seu comportamento para com a Celeste. A forma como a Celeste é recriada num espectáculo recordando a sua irmã Amália , é de um mau gosto do mais baixo nível, infelizmente não ouvi mais vozes a tomarem posição, a critica, os investigadores, conhecedores e outros com muitas credenciais de sabedores de coisas do Fado, nada disseram sobre o vexame feito a esta grande senhora, Celeste Rodrigues. Foi mais fácil bajular o empresário e encenador, o que vale, e contra isso não há argumento, é que a história traz sempre a verdade ao de cima.
Agora, quem lhe agradece e com muita honra sou eu, Vítor Duarte o neto do seu grande amigo Alfredo Marceneiro, pelo seu carinho pelo meu avô que tantas vezes presenciei, e que ele de igual forma lhe retribuía.
Quero agradecer-lhe também como amante do fado, a sua postura e o muito que o fado lhe deve, é uma grande honra e uma mais valia para este blog recordar CelesteRodrigues.
© Vítor Duarte Marceneiro