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Associação Cultural de Fado
"O Patriarca do Fado"
Sexta-feira, 20 de Setembro de 2019

Maximiano de Sousa ficou conhecido do grande público, pelo diminutivo “Max”, nasceu no Funchal a 20 de Janeiro e 1918, mas só foi registado a 2 de Feveriro do mesmo ano.
Aprende o ofício de alfaiate, e mesmo depois de ser artista ainda durante muito tempo manteve essa profissão.
Em 1936 começou a actuar à noite num bar de um hotel do Funchal, em 1942 foi um dos fundadores do conjunto Toni Amaral, onde actuava como cantor e baterista.
Em 1946 integrando esse mesmo conjunto rumam a Lisboa e são contratados para actuar no famoso cabaré “Nina”.
Começou a cantar fado em 1948, e o primeiro sucesso chamou-se “ Não digas mal dela” com música de Armandinho e letra de Linhares Barbosa, o êxito deste fado foi tão grande que iniciou a carreira a solo, que rapidamente se transformou num sucesso.
Em 1949 gravou o seu primeiro disco para a “Valentim de Carvalho”, com duas canções que se tornaram no seu definitivo trampolim para o estrelato “Noites da Madeira” e “Bailinho da Madeira”. Foi o primeiro de muitos êxitos como :“ A mula da cooperativa” “Porto Santo” “ 31” “ Sinal da Cruz” e muitos mais. Em 1952 iniciou uma brilhante carreira de actor, a convite de Eugénio Salvador participa na revista “Saias Curtas” , o desempenho agradou e entrou numa longa série de revistas. Em 1957 partiu para os E.U.A onde se manteve dois anos, inicia outra digressão por Angola, Moçambique, África do Sul, Brasil e Argentina. Depois do enorme êxito desta digressão e regressado a Portugal, lançou um novo fado que igual sucesso “Pomba Branca”.
Além de cantor Max destacou-se como compositor, muitos dos êxitos que interpretou foram composições suas, mas é de salientar a sua parceria com Artur Ribeiro, “Vielas de Alfama”, “Noite” , “Rosinha dos Limões” etc..
Este grande cantor, compositor, autor e músico deixou-nos no ano de 1980.
Embora nascido na Madeira, foi em Lisboa que Max se formou como artista, e foi nesta também sua cidade que alcançou os grandes sucessos da sua carreira, Max foi um fadista de alma e coração, para além da sua querida Ilha da Madeira, amava profundamente Lisboa.
Video Clipe com Max a cantar "Sinal da Cruz"
Os figurantes, são os meu filhos Alfredo e Beatriz
Realização Vítor Duarte Marceneiro
música: Sinal da Crz
Viva Lisboa: Grande MAX
Sexta-feira, 6 de Setembro de 2019
música: É Tão Bom Se Pequenino
Viva Lisboa: Recordar é viver
Quarta-feira, 4 de Setembro de 2019
Obrigado a todos os amigos que me têm apoiado, fazer um trabalho destes, embora que modesto, é mais graticante quando recebemos uma palavra de retorno, mesmo de crítica, saber que somos lidos só por si é um estímulo.
Bem Hajam
A gente não faz amigos, reconhece-os

AMIGOS
Se alguma coisa me consome e me entristece é que a roda furiosa da vida, não me permite ter sempre ao meu lado,
Morando comigo
Andando comigo
Falando comigo
Vivendo comigo
Todos os meus amigos
· Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
· Tenho amigos que não percebem o amor que lhes devoto.
· Tenho amigos que não imaginam a necessidade que tenho deles.
· A alguns dos meus amigos não os procuro, basta-me saber que eles existem.
· Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles... eles não iriam acreditar.
· Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.
· Se um dos meus amigos morrer, eu ficarei torto para um lado.
· Se todos os meus amigos morrerem, eu desabo!
· Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
Muitos dos meus amigos irão ler esta crónica e não sabem, não fazem ideia que. estão incluídos
...na sagrada relação de meus amigos.
Nota: Poema amigos - Excertos de Vinicios de Morais