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Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Sexta-feira, 16 de Abril de 2010

Alfredo Duarte Júnior - Fadista Bailarino - Filho de Marceneiro

O meu saudoso  pai, canta neste video-clip: 

"Restos de Mouraria"

poema de Carlos Conde 

música do Prof. Martinho D´Assunção.

A realização deste video-clip é de Américo Pereira.

  

Biografia de Américo Pereira

Natural de Lisboa, nasceu no ano 1941, onde viveu até aos 8 anos, idade com que entrou na Casa do Gaiato, pois desde os 3 anos era órfão de mãe e como o pai abandonou o lar, veio a ser criado com sua avó materna até à idade de entrar para a Obra da Rua do saudoso Padre Américo, onde foi educado e criado até à idade de casar com 23 anos, partindo em seguida, com sua mulher para Angola, em missão de serviço nessa Obra, dedicando 10 anos à Casa que o criou e o fez homem.
Viveu em Lisboa até aos 17 anos, indo depois para o Porto até aos 23 idade que casou.
Foi sempre apaixonado pela música, e pelo canto, foi ensaiador de grandes espectáculos que a Obra onde estava, celebrava todos os anos nas maiores salas do País. Em Angola, chegou a ter um programa de Rádio, cantou em Festivais, e já com 30 anos abraçou de vez a vida fadista, onde foi figura de noites Angolanas de Fado e Saudade,
Regressou a Portugal em 1975, foi durante anos Gerente da Estalagem da Boega, onde lançou com sucesso “As Noites à Portuguesa” Em 1986 abriu sua casa o Kalunga em Gondarém Vila Nova de Cerveira, ficando sua casa muito procurada, pelas conhecidas “Noites no Kalunga”. Onde se irmanaram em grandes veladas Portugueses e Espanhóis, dada a proximidade com Espanha e sendo desde então a grande força de clientela, na Procura do boa mesa e do Fado.
Canta acompanhado por seus filhos à guitarra e à viola, e outros amigos que vêem ao Kalunga, e procuram o local, pelo bom ambiente e pela boa mesa.
Chegou quando estava em Àfrica a ser convidado pela Valentim de Carvalho para gravar, não aceitou por nunca querer enverdar pela vida artística, gosta de cantar por amadorismo e por prazer no convivio das noites Fadistas com os Amigos. Nessa condição aceitou e cantou por 4 vezes em programas da TV de Espanha sendo para isso convidado e entrevistado.
Actualmente edita para o YouTube vídeos sobre o Fado e a Música Portuguesa, num espírito cultural de levar o Fado por esse Mundo, visto aquele programa ser um Palco e Plateia Virtual com milhões de visionamentos e procuras.

(por Américo, grande amigo meu)….custou a escrever mas foi, pois o Americo é um homem muito humilde, bem haja Amigo.

In: El Fado (http://elfado.x-centrico.com/?cat=72) de Vasco Casimiro

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
Viva Lisboa: Saudoso e agradecido
música: Restos de Mouraria
publicado por Vítor Marceneiro às 11:00
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3 comentários:
De Roberto a 18 de Abril de 2010 às 11:59
Muita bom a interpretação e também o vídeo Quero assinalr só alguma inexactidão no texto do vídeo A letra exacta par mim é a seguinte:

Daquela viela antiga
De um bairro mal afamado
Vinha um resto de cantiga
E um vago sabor a fado
E vi de longe da esquina
Uma imagem de Jesús
Uma luz de lamparina
E uma sombra aos pés da cruz

O fado era a saudade, era uma reza
E a voz um precipício de tristeza
Era a amargura a cantar
Era a voz da nostalgia
A chorar pela Mouraria

Banco de pinho a um lado
Doutro lado um canapé
E um Cristo crucifixado
Iluminado pela fé
Meu olhar travou de pranto
Era tudo quanto via
Daquele velho recanto
Dum resto de Mouraria

Ciao
Roberto Peresio
peresio@hotmail.com


De Vítor Marceneiro a 18 de Abril de 2010 às 13:25
Amigo Roberto

Obrigado, pelo seu reparo, a letra é tal como nos escreveu.
Eu também realizo e percebi a "nuance" do Américo, que foi quem realizou este video-clip, ou seja ele, na abertura das imagens livres utiliza "Naquela" em vez de "Daquela", e "De um bairro" em vez "De bairro" porque está a pessoalizar em termos filmicos a narração por isso inicia como dando um título pessoal ao filme com letras a cores sobre as imagens, em seguida e de forma já diferente descreve os versos como o poeta escreveu.
É uma nuance pessoal, que não disvirtualiza o poema original, até porque o mesmo está a ser cantado...
Obrigado mais uma vez porque o importante foi o seu reparo, que demonstra que o nosso trabalho é avaliado e corrigido... e isso é Fado.
Um abraço
Vítor Marceneiro
De Américo a 22 de Abril de 2010 às 13:47
Caro Victor, voçe é um bom amigo. Eu nao mereço nada disto. Obrigado. Louvo o seu trabalho, o Fado muito lhe deve. Creia que o digo com sinceridade. Espero sua visita e entao vamos trocar um abraço do tamanho do Mundo. Américo

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