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Associação Cultural de Fado
"O Patriarca do Fado"
Sexta-feira, 23 de Julho de 2010
Fadista que aparece nos anos 60, com uma forma e um estilo muito próprio de cantar o Fado.
Aparecia e cantava nos locais onde acontecia Fado, boémio e bem disposto, pela sua simpatia e cortesia tinha facilidade em fazer amigos.
Penso que a sua estreia como profissional, foi pela mão de João Ferreira Rosa, que o contratou para actuar no Embuçado. Mais tarde foi um dos sócios fundadores do Sr. Vinho, conjuntamente com José Luís Gordo e Maria da Fé.
Gravou alguns EP, mas a sua carreira acabou por ser curta, pois um trágico acontecimento, levou a que viesse a falecer prematuramente.
Esta é uma pequena e singela homenagem, pois conheci-o e convivi com ele, era uma pessoa muito educada e com grande "fair-play", era dos jovens que apareceram nos anos 60 que o meu avô muito simpatizava, pois este também o sabia acarinhar.
António Mello Correia canta
FADO DO TRINTA E UM
música: Fado de 31
De
Cardeira a 1 de Agosto de 2010 às 22:57
Conheci o António Mello Correia no RI-3, em Beja, no ano de 1966, onde éramos cabos milicianos. Embora já cantasse, ainda não se tinha afirmado como fadista. Depois da mobilização cada um foi para seu lado.
De celestino a 25 de Maio de 2011 às 13:53
conheci o melo na madeira fomos para angola em 1967 na c caç 1739 estivemos em cabinda era muito conversador guardo boas recordaçoes e
foi com magoa que tomei conhecimento da sua morte tragica.AO OUVIR OS FADOS DELE A ESTA DISTANCIA ENCHEME DE EMOÇAO E ALEGRIA
De Francisca Machado a 9 de Janeiro de 2016 às 16:10
Não tive a sorte de conhecer este grande fadista,embora na minha mocidade frequentasse várias casas de fado. Adoro ouvi-lo cantar,mas já agora gostaria de saber o que lhe aconteceu na vida, que foi tão trágico para ele, ainda tão novo.
Obgdo
De Ex-alferes Veiga a 18 de Dezembro de 2012 às 22:46
Tal como o Celestino, também conheci o Mello Corrêa na Madeira,aquando da constituição da Companhia de Caçadores nº.1739, e donde partimos mais tarde, em comissão de serviço militar, para Angola, enclave de Cabinda, onde permanecemos durante toda a comissão, vagueando por vários dos quartéis então aí existentes, designadamente pelo Sangamongo (Ximbete), onde ele ,como furriel miliciano, e todo o pelotão de que fazia parte sofreram o ataque mais violento no teatro das operações de que a referida Companhia foi incumbida. Como fadista, tive o privilégio de o acomapnhar, às vezes em conjunto com o ex-alferes Santos, à viola, com os modestos conhecimentos que, na execução desse instrumento, então possuía. Foram momentos inesquecíveis que muito contribuiram para nos animar e ultrapassar o medo de morrer que constantemente nos assaltava. Como pessoa, entre outras qualidades, destaco a sua educação, a sua generosidade, a sua boa disposição, a sua sensibilidade, o seu espírito de colaboração aos várioa níveis da Companhia e, sobretudo, o seu sentido de responsabilidade como militar, na estrutura em que estava integrado. Já em Lisboa, depois da passagem à disponibilidade dele e de muitos dos elementos da Companhia, ainda participamos em alguns almoços com alguns dos que viviam na cidade e foi com muita pena que o vi partir, da maneira trágica que o foi, sem nunca ter satisfeito um convite seu, de o ir ouvir no "Senhor Vinho", onde fazia aquilo que mais gostava de fazer e com uma voz inconfundível - cantar o fado.
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