1926-Papo Seco e Pomada Amor, 1934-Santo António, 1935 – Loja do Povo, 1938- Praça da Alegria,1941 – Marcha de Lisboa, 1943- Toma Lá Dá Cá, 1944-Baile de Máscaras e Há Festa no Coliseu,1946- Tiro-Liro,1947 – Se Aquilo que a Gente Sente, 1949- Feira da Avenida, 1950- Enquanto Houver Santo António e è de Gritos, 1951-Agora é que Ela vai Boa, 1953 – Viv o Luxo, 1955- Ó Zé Aperta o Laço e Cidade Maravilhosa, 1956 – Fonte Luminosa, 1958 – Abaixo as Saias.
Reapareceu esporadicamente em 1972 – P´rá Frente Lisboa,
Loura, elegante, com voz forte, Irene Isidro, uma actriz cujas criações ficaram na memória de quem a viu actuar.
Cantou um fado na revista "Feira da Avenida" (1949) - Tudo Isto é Fado - que mais tarde na voz de Amália, havia de ser um dos maiores sucessos desta .
Termina a sua carreira definitivamente em 1992, no espectáculo "Passa por Mim no Rossio".
Foram-lhe feitas várias homenagens quer em vida quer postumamente, destacando o seu nome em ruas de Lisboa, Amadora e Oeiras.
Irene Isidro
No Teatro D. Maria II em 1992
No musical Passa Por Mim no Rossio
Canta: Raparigas do meu tempo
2015-09-20Para relembrar este lindo poema, que não consegui arrajar cantado pela própria Irene Isidro
TUDO ISTO É FADO
Letra de Aníbal Nazaré
Música de F. Carvalho
Perguntaste-me outro dia
Se eu sabia o que era o fado,
Disse-te que não sabia
Tu ficaste admirado.
Sem saber o que dizia
Eu menti naquela hora,
Disse-te que não sabia
Mas vou-te dizer agora:
Almas vencidas
Noites perdidas
Sombras bizarras.
Na Mouraria
Canta um rufia
Choram guitarras.
Amor, ciúme,
Cinzas e lume,
Dor e pecado,
Tudo isto existe,
Tudo isto é triste,
Tudo isto é fado.
Se queres ser o meu senhor
E teres-me sempre a teu lado,
Não me fales só de amor;
Fala-me também do fado.
E o fado que é meu castigo
Só nasceu p'ra me perder;
O fado é tudo o que eu digo
Mais o que eu não sei dizer.