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Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Sábado, 28 de Abril de 2007

MARIA DA FÉ

Maria da Fé canta "Valeu a Pena"

Letra e Musica de Moniz Pereira  

 

Maria da Conceição Costa Marques Gordo (Maria da Fé),  nasceu no Porto em 1945 e sonhou de ser fadista desde os nove anos de idade. Apresentou-se e venceu um concurso de cantadeiras amadoras quando tinha 14 anos, o que venceu, e atingiu a sua estreia em palco no Teatro Vale Formoso do Porto. Quando tinha dezoito anos mudou-se para Lisboa e começou a cantar em casas de fados principalmente na Adega Machado e no Casino de Estoril. Em 1967 lançou o seu primeiro disco dedicado somente a fado em que realizou bastante sucesso com os temas Valeu a Pena e O Primeiro Amor. Durante os anos 70´s o seu nome é reconhecido a nível nacional e nos continentes da Ásia, América do Sul e em toda a Europa. Maria da Fé alcançou o seu maior sucesso discográfico com “Cantarei Até Que A Voz Me Doa” nos anos dos 80´s e também com outros êxitos como: Pode Ser Mentira, Divino Fado, Obrigado, Vento do Norte e Fado Errado, Senhora Dona Cidade.

Hoje em dia o seu repertório é constituído  por imensos  poemas da autoria de seu marido José Luís Gordo.

Fez parte do elenco inicial de “Entre Vozes” com Alice Pires, Alexandra e

Lenita Gentil.

Foi e é uma fadista muito apreciada .

Recebeu o Prémio Carreira da Fundação Amália em 2006.

 

Maria da Fé

 

Tem uma voz de conforto

P'ra quem sofreu ou chorou,

A cantadeira do Porto

Que Lisboa consagrou !

 

E assim Maria da Fé

Que pretende ir mais além,

Mostra o valor de quem é

Pelo nome que já tem !

 

O Galarim " p'ra saudar

Esta popular artista,

Confere-lhe aqui lugar

Por direito de conquista !

poema de: Carlos Conde

 

 

Senhora Dona Lisboa

 Repertório de Maria da Fé

Letra de: Ary dos Santos

Música: Martinho da Assunção

 

Senhora Dona Lisboa

Burguesa de meia-raça

Vais do Terreiro do Paço

Ao miradouro da Graça

 

Levas saia pombalina

Blusa bordada ao redor

Sorriso de ceda fina

Cinta d´Eça de Queiroz

 

Com vestido de azulejos

E peito alto entalado

Num decote sobre o Tejo

Tens corpo de rio e Fado

 

Senhora Dona Lisboa

Cada praça mais formosa

E nas ruas da idade

Com paredes cor de rosa

 


 

Casamento de Maria da Fé (Os noivos com Alfredo Marceneiro e mulher)

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
publicado por Vítor Marceneiro às 20:58
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2 comentários:
De Vítor Marceneiro a 19 de Maio de 2007 às 15:14
Em 11 do corrente recebi este mail


-----Mensagem original-----
De: Donald Belo [mailto:rebocha1@hotmail.com]
Enviada: sexta-feira, 11 de Maio de 2007 14:48
Para: marceneiro@sapo.pt
Cc: dbelo@cogeco.ca
Assunto: Maria da Fé

Caro Senhor Duarte,


Encontrei o vosso blog em link do blog O Fado de Lisboa e comparei o seu
Artigo Maria da Fé com o mesmo do blog referido e descobri que são
Idênticos. Envio também este recado para o D.Belo, autor de O Fado de
Lisboa, e recomendo que ambos dos senhores dão credito ao autor original. As leis seguintes ao assunto de direito de autor e copyright deviam ser cumpridas.
Um abraço e todos os meus cumprimentos,
Manuel de Pais Silveira


Aina em 11 do corrente respondo:
-----Mensagem original-----
De: Vitor Marceneiro [mailto:marceneiro@sapo.pt]
Enviada: sexta-feira, 11 de Maio de 2007 21:39
Para: 'Donald Belo'
Assunto: RE: Maria da Fé

Caro Senhor
Gostaria que fosse mais específico do que me quer acusar, será plágio! É que conheço a Maria da Fé desde os vinte anos, conheço a sua carreira, Não Conheço o Site de que me fala, mas será que também tem o poema do Carlos Conde e a Foto do Casamento.

Enfim o historial da pessoa em questão não é assim tão rico que não haja coincidência, mas vejo que é uma pessoa interessada, mas deve ver melhor o meu blog, pois as fontes são designadas excepto quando a pesquisa é minha.
Sabe sou o biógrafo de Alfredo Marceneiro, editei em 1995 o Livro Recordar Alfredo Marceneiro em 2002 Alfredo Marceneiro - Os Fados que ele cantou, continuamente vejo artigos do meu livros copiados palavra a palavra e assinados pelo blogista sem se referir sequer ao autor do Livro (mas enfim Marceneiro é de todos) sou o Biógrafo de Hermínia Silva - Recordar Hermínia Silva, fazem o mesmo, portanto creio que o meu amigo no que me diz respeito deve estar confundido, no entanto como errar é humano agradecia que me explicitasse concretamente o que plagiei, é que tenho já tantos artigos, sem tirar a relevância que Maria da Fé merece, de assuntos e artistas de mais destaque, e ninguém me acusou de nada, nem têm nada para me acusar, absorvo Fado desde que nasci, estudo fado desde que passei a ler e escrever, do que não sei não falo, quando vou ás fonte indico as mesmas, como todos os investigadores fazem, mas creia que há muita coisa que sei e que publico, e que sou plagiado, mas dos medíocres não reza a história, e depois penso para mim... no fim estão a divulgar o Fado
Mais uma vez solicito que me informe mais pormenorizadamente do que me acusa, quem é o lesado na sua opinião.
Um Abraço
Vitor Marceneiro

PS, Aguardo uns dias pela sua resposta, depois se não se importar eu próprio publicarei no meu Blog este reparo para que toda a gente possa tomar conhecimento.

Hoje dia 19 do corrente como não recebi qulquer resposta à minha pretensão, publico tal como prometi aos intervenientes e avisei-os por mail
-----Mensagem original-----
De: Vitor Duarte [mailto:vitormarceneiro@sapo.pt]
Enviada: sábado, 19 de Maio de 2007 14:31
Para: 'Donald Belo '
Cc: 'dbelo@cogeco.ca'
Assunto: FW: Maria da Fé

Conforme afirmei que faria a publicação no Blog se não me respondessem, como até hoje o não fizeram, vou publicar o vosso e-mail e a minha resposta. Espero que fique bem entendido que tudo o que faço é às claras. Cumprimentos
Viva o Fado, Viva Lisboa
Vítor Marceneiro


De salones de blackjack en linea a 18 de Março de 2009 às 19:20
No conocía a esa cantante, pero no solo me encantó la musica como el poema de la misma es muy precioso.

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