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Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Segunda-feira, 23 de Julho de 2007

Amália Rodrigues

23 de JULHO  há 87 anos

Nascia

AMÁLIA RODRIGUES

 

É SEMPRE TRISTONHA E INGRATA
QUE SE TORNA A DESPEDIDA
DE QUEM TEMOS AMIZADE
MAS SE A SAUDADE NOS MATA
EU QUERO TER MUITA VIDA
PARA MORRER DE SAUDADES

 

 

As flores que tanto adorava

 

 

 

Obrigado Amália por tudo o que nos deste

Geração de Marceneiro

 

A NOSSA AMALIA E O POVO

 

A nossa Amália morreu

Nosso Povo estremeceu

Com tanto calor e frio

No céu entrou uma Fada

E uma canção magoada

Povo que Lavas no rio.

 

                                                     As avenidas e estradas

                                                     E as pedras das calçadas

                                                     Ficaram todas unidas

                                                     Os rapazinhos choraram

                                                     As andorinhas voltaram

                                                     Sempre de luto vestidas.

 

Os carpinteiros a correr

Foram todos para fazer

As tábuas do seu caixão

Os Anjinhos se juntaram

Os Santinhos se prostraram

Até Deus pediu perdão.

 

                                                      Desde a Rua de São Bento

                                                      Povo Unido, num lamento

                                                      Choravam lágrimas e prantos

                                                      Peregrinos de sandálias

                                                      Consagraram nossa Amália

                                                      E os Poetas eram tantos.

 

A Cidade de Lisboa

Desde Alfama à Madragoa

Desde a Estrela ao Rossio

Varinas de sete saias

Vê lá meu Povo não caias

Povo que Lavas no rio.

 

Poema de: Manuel Luis Caeiro de Pavia

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
publicado por Vítor Marceneiro às 14:42
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10 comentários:
De Sempre com Amália a 25 de Julho de 2007 às 11:21
A noticia no seu blog sobre a grande Amália é na verdade interessante, por várias razões, por ter saido no dia do seu aniversário, por ter boas fotografias, quer as da Amália, quer as das flores e por ter sido muito feliz no poema que escolheu. O que eu não entendo é que o Vitor não tenha corrigido o comentário de A.N.Ribeiro sobre o Fred Astaire. Que ele não saiba e podia ter sido mais prudente, sem o termo pasme-se, tudo bem mas você como investigador e historiador de fado não saber da ligação do Fred Astaire à Amália é que me faz pasmar, porque é uma história muito conhecida, que eu lhe recordo e estou certo que se vai recordar. A Amália num hotel dos Estados Unidos pensou no suicidio e foi quando viu filmes do Fred Astaire que se distraiu e abandonou a ideia do suicidio. Isto vem em todos os "compendios" sobre a Amália e creio mesmo que ela o confirmou em algumas entrevistas. Fica esta ideia para o meu amigo a aproveitar ,se assim o entender.
Parabéns pelo seu blog, que tem muito interesse, embora haja um outro pelo menos com grande interesse porque além das muitas noticias que dá de fado, dá a oportunidade de ouvir alguns fadistas, com boa sonoridade e boa imagem.
Parabéns e cumprimentos.
De Vítor Marceneiro a 25 de Julho de 2007 às 13:55
Meu Caro Amigo
Obrigado pela explicação, que confesso não me lembrava, pois tenho intuitivamente, fugido a essas parte menos felizes na vida da nossa querida Amália.
Em breve vou publicar alguns artigos sobre Amália, com o título Apontamentos Amalianos, que de forma nenhuma é para entrar em competição ou concorrência, com o que muito há e muito bem feito sobre a DIVA, mas sim porque são dados do inicio de carreira, que nas buscas que faço na Biblioteca Nacional fui descobrindo, e que penso serem sempre úteis mesmo que por vezes se repitam os dados.
Parabéns pelo vosso trabalho e pela excelente apresentação.
Vítor Duarte Marceneiro
De Álvaro Nunes Ribeiro a 27 de Julho de 2007 às 00:15
Para SEMPRE AMÁLIA

(Meu caro Duarte , desculpe estar a usar o seu espaço para responder a "Sempre Amália", mas não vi outra solução)

Muito obrigado pela sua explicação, mas creia que muitos dos visitantes não perceberam a sua intenção. A história é interessante, mas para escrever numa biografia, mas mesmo que eu conhecesse o episódio nunca o usaria para "Relembrar o Aniversário de Amália".
Mas cada um tem a sua opinião.
Parabéns pela dedicação à figura de Amália.
A.N.Ribeiro

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