Recebi hoje mais uma mensagem do Sr. Oportunista, que continua sem se identificar, continuando a enviar mensagens, usando da liberdade que concedo no meu blog, de não fazer qualquer "censura prévia". Mas, como o Sr Oportunista insiste em ser para além de cretino, usurpador do direito democrático, de se pronunciar em liberdade mas não cumprindo a regra elementar de se identificar, decidi retirar não só a "cretina mensagem", como de me abster de lhe dizer umas quantas coisas, que me levariam a descer ao seu nivel, " asno, ignorante, imbecil", assim deixo uma mensagem da autoria do grande poeta de Fado, Carlos Conde, uns versos para o repertório do meu avô, CONSELHO/CONCEITO
Quando eles não valem nada
Não se ganha em discutir
O desprezo chega bem
Para qualquer asno subir
E pouco valor tem
Só vinga em deprimir
o despezo chega bem
Para qualquer asno subir
Recebi de Acácio Monteiro, mais uma opinião, quanto a mim das mais concisas bem explicada e com um raciocínio de uma lógica irrefutável.
Vamos lá ver quem tem argumentos para contradizer.... claro que toda a gente tem liberdade de opinião, desde que seja coerente, mas também me permito afirmar que qualquer opinião/conceito dado ou escrito por um "incógnito", não tem nem valor, nem dignidade e é falta de coragem e carácter, não assumir a autoria, seja ela qual for.
A música é naturalmente património da humanidade. Desde que ela surgiu no património criativo do reino animal, passou a ser um dos vários processos comunicação entre vários seres que coabitam no nosso planeta. Ao homem como racional com um espírito criativo e evolutivo, começou a alterar-lhe a forma, a armazena-la para a posteridade como escrita para que não fosse esquecida, e a modela-la com as mais diversas formas numa coreografia de sons, timbres, cenários cujo limite não parece ter fim.
Todos os dias nascem novas visões coloridas de pinceladas geniais de sons, que nos espantam e nos deixam atónitos como isso é possível, mas de facto isso acontece inexoravelmente, num avanço a que o retrocesso só fica na recordação histórica daquilo que já foi produzido e publicado.
Na miríade de sons já produzidos, com os mais diversos estilos ou cenários, tentar destacar um para elege-lo como património da humanidade , além de ser ridículo, revela uma miopia cultural que afronta tudo e todos que contribuíram até à data de hoje para aquilo que é, foi e será a história da musica. Com base no que até agora aleguei, não acredito que tão prestigiada Instituição que é a UNESCO vá aceitar a utopia de que o nosso Fado constitui uma excepção tão digna de destaque.
Então que diriam os amantes da valsa, do samba, da opera, do jazz, do flamengo, do tango, etc.,etc., etc.
O que se passa com as pessoas que um dia sonharam com essa irrealista possibilidade. Ainda não se aperceberam que esse sonho, à partida não é plausível por falta de senso. Se ainda fosse para um concurso conotado com o Guiness onde só impera uma razão matemática de quantidade a concurso com toda a relevância em termos promocionais de um país, talvez tivesse algum enquadramento, mas para património da humanidade só nos provoca uma grande gargalhada pela ingenuidade demonstrada.
Tenham Juízo