Nasceu em Ermesinde a 29 de Fevereiro de 1920.
Oriundo de uma família de artistas, tinha um irmão e uma irmã que também cantavam, mas que não foram muito conhecidos.
Com a sua voz extensa, de grande facilidade nos agudos, de timbre quente, que se podia colocar ao lado dos grandes cantores da sua época mesmo no estrangeiro, onde também era apreciado.
Obteve grande de popularidade, surgiu como intérprete principal do filme "Capas Negras" contracenando com Amália Rodrigues, continuando no período que se lhe seguiu como vedeta de cinema em várias películas nacionais e internacionais.
Em 1946 é inaugurada no Parque Mayer a “Sala Júlia Mendes” sendo Alberto Ribeiro primeira figura de cartaz ao lado de Amália Rodrigues.
Foi o galã de inúmeras operetas, quer pela sua figura, quer pelo seu cantar era o intérprete ideal, para um espectáculo muito em voga na época, mas muito cedo se retirou de cena sem que houvesse uma quebra de popularidade e de prestígio, que o justificasse.
Eis que vinte e cinco anos depois da primeira apresentação da opereta "Nazaré" reaparece novamente, igual a si mesmo, sem a mínima perca nos dotes da sua voz, que tantos admiradores conquistou.
Passado pouco tempo, retira-se novamente de cena, sem que ninguém o compreenda, remetendo-se a um silêncio que ninguém conseguiu até hoje quebrar, mas o público não o esquece, e com os seus a serem reeditados consecutivamente, são a prova definitiva que a fidelidade dos admiradores de sempre tem arrastado consigo novos ouvintes interessados, e também eles fascinados por uma voz cujas raras qualidades perduram, a despeito da sua inexplicável decisão de se afastar dos palcos, no apogeu da sua carreira.
Alberto Ribeiro faleceu em Lisboa no ano de 2000
Video-Clip com pinturas de Mestre Real Bordalo. Alberto Ribeiro canta " Adeus Lisboa "
Albert Ribeiro canta
ALBERTO RIBEIRO nasceu em Ermesinde em 1920.
Oriundo de uma família de artistas, tinha um irmão e uma irmã que também cantavam, mas que não foram muito conhecidos.
Com a sua voz extensa, de grande facilidade nos agudos, de timbre quente, que se podia colocar ao lado dos grandes cantores da sua época mesmo no estrangeiro, onde também era apreciado.
Obteve grande de popularidade, surgiu como intérprete principal do filme "Capas Negras" contracenando com Amália Rodrigues, continuando no período que se lhe seguiu como vedeta de cinema em várias películas nacionais e internacionais.
Em 1946 é inaugurada no Parque Mayer a “Sala Júlia Mendes” sendo Alberto Ribeiro primeira figura de cartaz ao lado de Amália Rodrigues.
Foi o galã de inúmeras operetas, quer pela sua figura, quer pelo seu cantar era o intérprete ideal, para um espectáculo muito em voga na época, mas muito cedo se retirou de cena sem que houvesse uma quebra de popularidade e de prestígio, que o justificasse.
Eis que vinte e cinco anos depois da primeira apresentação da opereta "Nazaré" reaparece novamente, igual a si mesmo, sem a mínima perca nos dotes da sua voz, que tantos admiradores conquistou.
Passado pouco tempo, retira-se novamente de cena, sem que ninguém o compreenda, remetendo-se a um silêncio que ninguém conseguiu até hoje quebrar, mas o público não o esquece, e com os seus a serem reeditados consecutivamente, são a prova definitiva que a fidelidade dos admiradores de sempre tem arrastado consigo novos ouvintes interessados, e também eles fascinados por uma voz cujas raras qualidades perduram, a despeito da sua inexplicável decisão de se afastar dos palcos, no apogeu da sua carreira.
ADEUS LISBOA
Letra de: Alberto Dias Ribeiro
Música de. Amadeu do Vale
Adeus velha Lisboa
das guitarras
Plangentes de amargura
pelas vielas
Lisboa dos pardais
Lisboa das cigarras
Do sol batendo em cheio
Nos vidros das janelas
Adeus Lisboa
Da velha Alfama sombria
Lisboa da Mouraria
Lisboa da tradição
Adeus Lisboa
Cheia de luz e de cor
Lisboa do meu amor
Amor do meu coração
Das canções
De pares de namorados
Pelas esquinas
Das tardes outonais
Das graças dos pregões
Da cor verde do Tejo
Dos olhos das varinas
Adeus Lisboa
Da velha Alfama sombria
Lisboa da Mouraria
Lisboa da tradição
Adeus Lisboa
Cheia de luz e de cor
Lisboa do meu amor
Amor do meu coração