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Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Quinta-feira, 20 de Março de 2014

ALBERTO RIBEIRO - Actor de Cinema e Cançonotista

 

 Nasceu em Ermesinde a 29 de Fevereiro de 1920.

Oriundo de uma família de artistas, tinha um irmão e uma irmã que também cantavam, mas que não foram muito conhecidos.

Com a sua voz extensa, de grande facilidade nos agudos, de timbre quente, que se podia colocar ao lado dos grandes cantores da sua época mesmo no estrangeiro, onde também era apreciado.

Obteve grande de popularidade, surgiu como intérprete principal do filme "Capas Negras" contracenando com Amália Rodrigues, continuando no período que se lhe seguiu como vedeta de cinema em várias películas nacionais e internacionais.

Em 1946 é inaugurada no Parque Mayer a “Sala Júlia Mendes” sendo Alberto Ribeiro primeira figura de cartaz ao lado de Amália Rodrigues.

Foi o galã de inúmeras operetas, quer pela sua figura, quer pelo seu cantar era o intérprete ideal, para um espectáculo muito em voga na época, mas muito cedo se retirou de cena sem que houvesse uma quebra de popularidade e de prestígio, que o justificasse.
Eis que vinte e cinco anos depois da primeira apresentação da opereta "Nazaré" reaparece novamente, igual a si mesmo, sem a mínima perca nos dotes da sua voz, que tantos admiradores conquistou.
Passado pouco tempo, retira-se novamente de cena, sem que ninguém o compreenda, remetendo-se a um silêncio que ninguém conseguiu até hoje quebrar, mas o público não o esquece, e com os seus a serem reeditados consecutivamente,  são a prova definitiva que a fidelidade dos admiradores de sempre tem arrastado consigo novos ouvintes interessados, e também eles fascinados por uma voz cujas raras qualidades perduram, a despeito da sua inexplicável decisão de se afastar dos palcos, no apogeu da sua carreira.

Alberto Ribeiro faleceu em Lisboa no ano de 2000

 

 

 

Video-Clip com pinturas de Mestre Real Bordalo. Alberto Ribeiro canta " Adeus Lisboa "

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
Viva Lisboa: Grande Artista
música: Adeus Lisboa
publicado por Vítor Marceneiro às 00:00
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Quinta-feira, 6 de Setembro de 2007

ALBERTO RIBEIRO

Albert Ribeiro canta 

Adeus Lisboa

 

ALBERTO RIBEIRO nasceu em Ermesinde em 1920.

Oriundo de uma família de artistas, tinha um irmão e uma irmã que também cantavam, mas que não foram muito conhecidos.

Com a sua voz extensa, de grande facilidade nos agudos, de timbre quente, que se podia colocar ao lado dos grandes cantores da sua época mesmo no estrangeiro, onde também era apreciado.

Obteve grande de popularidade, surgiu como intérprete principal do filme "Capas Negras" contracenando com Amália Rodrigues, continuando no período que se lhe seguiu como vedeta de cinema em várias películas nacionais e internacionais.

Em 1946 é inaugurada no Parque Mayer a “Sala Júlia Mendes” sendo Alberto Ribeiro primeira figura de cartaz ao lado de Amália Rodrigues.

Foi o galã de inúmeras operetas, quer pela sua figura, quer pelo seu cantar era o intérprete ideal, para um espectáculo muito em voga na época, mas muito cedo se retirou de cena sem que houvesse uma quebra de popularidade e de prestígio, que o justificasse.
Eis que vinte e cinco anos depois da primeira apresentação da opereta "Nazaré" reaparece novamente, igual a si mesmo, sem a mínima perca nos dotes da sua voz, que tantos admiradores conquistou.
Passado pouco tempo, retira-se novamente de cena, sem que ninguém o compreenda, remetendo-se a um silêncio que ninguém conseguiu até hoje quebrar, mas o público não o esquece, e com os seus a serem reeditados consecutivamente,  são a prova definitiva que a fidelidade dos admiradores de sempre tem arrastado consigo novos ouvintes interessados, e também eles fascinados por uma voz cujas raras qualidades perduram, a despeito da sua inexplicável decisão de se afastar dos palcos, no apogeu da sua carreira.

 

ADEUS LISBOA

Letra de: Alberto Dias Ribeiro

Música de. Amadeu do Vale

 

Adeus velha Lisboa

das guitarras

Plangentes de amargura

pelas vielas

Lisboa dos pardais

Lisboa das cigarras

Do sol  batendo em cheio

Nos vidros das janelas

 

Adeus Lisboa

Da velha Alfama sombria

Lisboa da Mouraria

Lisboa da tradição

Adeus Lisboa

Cheia de luz e de cor

Lisboa do meu amor

Amor do meu coração

 

Adeus velha Lisboa

Das canções

De pares de namorados

Pelas esquinas

Das tardes outonais

Das graças dos pregões

Da cor verde do Tejo

Dos olhos das varinas

 

Adeus Lisboa

Da velha Alfama sombria

Lisboa da Mouraria

Lisboa da tradição

Adeus Lisboa

Cheia de luz e de cor

Lisboa do meu amor

Amor do meu coração

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
música: Adeus Lisboa
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