Clique aqui para se inscrever na
Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Quarta-feira, 23 de Março de 2016

Alfredo Duarte Júnior - Filho de Marceneiro - Fadista Bailarino

foto 041.jpg

 

Alfredo Duarte Jr. canta Um Resto de Mouraria

Letra de Carlos Conde

Música de Martinho D´Assunção

 

 

 

 

UM RESTO DE MOURARIA

 

Autor da Letra: Carlos Conde

Autor da Música:       Martinho d'Assunção

Intérprete: Alfredo Duarte Júnior

 

Daquela viela antiga

De bairro mal afamado

Vinha um resto de cantiga

E um vago sabor a fado

 

E vi de longe, da esquina,

Uma imagem de Jesus,

Uma luz de lamparina

E uma sombra aos pés da cruz.

 

O fado era a saudade, era uma reza,

E a voz um precipício de tristeza.

Era a amargura a cantar,

Era a voz da nostalgia

A chorar

P’la Mouraria.

 

Banco de pinho a um lado,

De outro lado um canapé

E um Cristo crucificado

Iluminado p’la fé.

 

Meu olhar turvou de pranto,

Era tudo quanto via

Naquele velho recanto

De um resto de Mouraria.

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
publicado por Vítor Marceneiro às 00:00
link do post | comentar | favorito
Segunda-feira, 25 de Maio de 2009

Alfredo Duarte Jr. (Marceneiro Filho)

QUE SAUDADES....

ALFREDO DUARTE JUNIOR

No dia 26 de Maio de 2009,  forão transladados os seus restos mortais  da campa no talhão dos artistas no Cemitério dos Prazeres, para um gavetão.

Faz dia 6 de Junho 10 anos que nos deixou,

Ainda na memória dos verdadeiros amantes do Fado, o «castiço - o fadista bailarino» Alfredo Duarte Junior, sempre fez por honrar o nome do seu pai, Alfredo Marceneiro. Já se tem feito  história de alguns fadistas grandes intérpretes do Fado.

A carreira de Alfredo Duarte Junior, meu pai merece, e terá decerto, um interessante e importante capítulo para o recordar, na história do Fado.

 


 

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
Viva Lisboa: Com Saudades
publicado por Vítor Marceneiro às 18:53
link do post | comentar | ver comentários (15) | favorito
Quarta-feira, 8 de Abril de 2009

ALFREDO DUARTE JÚNIOR - Marceneiro II

Recebi hoje um mail, que encheu a minha alma de alegria e os meus olhos de lágrimas,  foi-me enviado por um admirador de meu pai, Américo Santos Pereira, fadista de alma e coração, nasceu em Lisboa, mas radicou-se em Vila Nova de Cerveira.  Comunicava-me que tinha realizado um video-clip do meu saudoso pai, e que o tinha publicado no youtube.  Estou aqui a apresentá-lo, agradecendo do fundo do coração,  esta sua oferta.

Vitor Marceneiro

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
música: A Moleirinha
Viva Lisboa: Orgulhoso das minhas origens
publicado por Vítor Marceneiro às 22:07
link do post | comentar | ver comentários (5) | favorito
Segunda-feira, 7 de Janeiro de 2008

FADO - Coincidências...

Recebi este mail do meu amigo Acácio Monteiro, que foi para mim uma novidade, assim publico o mesmo na integra


De: nunes [gilasio@gmail.com]
Enviado: segunda-feira, 7 de Janeiro de 2008 15:12
Para: fado.em.movimento@sapo.pt
Assunto:
Uma curiosidade que me parece importante destacar

Constatei que   numa entrevista feita a Mariza e publicada na revista TABU em 14 de Outubro de 2006 o seguinte texto, com algumas correcções semânticas feitas por mim:

 

... já canto desde os 5 anos, mas cedo, não mais tarde que as dez e meia, punha o meu xaile e nessa altura ti­nha um cabelo enorme... Cha­mavam-me 'o passarinho'.

A minha mãe não achava piada nenhuma, mas o meu pai pega­va em mim e íamos muitas ve­zes de moto, para as associações ouvir fados e cantar. Era um bi­cho, um vírus. Eu levava aquilo muito a sério, e já sentia a res­ponsabilidade.

Nunca concorri à Grande Noite, o meu pai não achava piada a esse tipo de concurso e tentou proteger-me disso. Cantava fado vadio, mas nunca tinha entrado numa casa profissional. A primeira vez que tal aconteceu, foi na Adega Machado, ti­nha sete anos. O meu pai era muito amigo do filho do Alfre­do Marceneiro, o Alfredo Duar­te Jr., e ele convidou-nos, a lá ir uma noite, depois da ceia ele pôs-me em  cima do pequeno palco e cantei, sem ter muito a noção do que era uma casa de fados profissional....

Em anexo uma provável fotografia do referido evento, aonde se destaca a famosa sala da Adega Machado. Para mim esta curiosidade revela uma cumplicidade histórica digna de referência e anotação.

 

Com um abraço de

 Acácio Monteiro

 

Mariza aos 7 anos  na Adega Machado

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
Viva Lisboa: Feliz, aprendi mais uma....
publicado por Vítor Marceneiro às 15:17
link do post | comentar | ver comentários (3) | favorito
Clique na Foto para ver o meu perfil!

arquivos

Março 2024

Agosto 2021

Maio 2021

Fevereiro 2021

Maio 2020

Março 2020

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Novembro 2018

Outubro 2018

Agosto 2018

Dezembro 2017

Outubro 2017

Agosto 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Aguarelas gentilmente cedidas por MESTRE REAL BORDALO. Proibida a sua reprodução.

tags

10 anos de saudade

2008

50 anos de televisão

a severa

ada de castro

adega machado

adelina ramos

alberto ribeiro

alcindo de carvalho

alcino frazão

aldina duarte

alfredo correeiro

alfredo duarte jr

alfredo duarte jr.

alfredo duarte júnior

alfredo marcemeiro

alfredo marceneiro

alice maria

amália

amália no luso

amália rodrigues

américo pereira

amigos

ana rosmaninho

angra do heroísmo

anita guerreiro

antónio dos santos

antónio melo correia

antónio parreira

argentina santos

armanda ferreira

armandinho

armando boaventura

armando machado

arménio de melo - guitarrista

artur ribeiro

beatriz costa

beatriz da conceição

berta cardoso

carlos conde

carlos escobar

carlos zel

dia da mãe

dia do trabalhador

euclides cavaco

fadista

fadista bailarino

fado

fado bailado

fados da minha vida

fados de lisboa

feira da ladra

fernando farinha

fernando maurício

fernando pinto ribeiro

florência

gabino ferreira

guitarra portuguesa

guitarrista

helena sarmento

hermínia silva

herminia silva

joão braga

josé afonso

júlia florista

linhares barbosa

lisboa

lisboa no guiness

lucília do carmo

magusto

manuel fernandes

marchas populares

maria da fé

maria josé praça

maria teresa de noronha

max

mercado da ribeira

miguel ramos

noites de s. bento

oficios de rua

óleos real bordalo

paquito

patriarca do fado

poeta e escritor

porta de s. vicente ou da mouraria

pregões de lisboa

raul nery

real bordalo

santo antónio de lisboa

santos populares

são martinho

teresa silva carvalho

tereza tarouca

tristão da silva

vasco rafael

vítor duarte marceneiro

vitor duarte marceneiro

vítor marceneiro

vitor marceneiro

zeca afonso

todas as tags