Clique aqui para se inscrever na
Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Quarta-feira, 26 de Agosto de 2009

AMÁLIA - Apontamentos - Cronologia

 

 

1920

Nasce em Lisboa na Rua Martin Vaz, nº 86 - 4º no  na freguesia da Pena, a 23 de Julho

 

1929

Vive  em Alcantara,  em casa da avó,  e entra na Escola Oficial da Tapada da Ajuda, onde terminará a instrução primária.

 

1934

Trabalha como bordadeira, engomadeira e tarefeira.

 

1935

Desfila na Marcha de Alcântara e canta pela primeira vez, acompanhada à guitarra, numa festa de beneficência, usando o nome artístico de Amália Rebordão

 

1936

É solista na Marcha de Alcantara.

 

1938

Representando o Bairro de Alcântara era para participar no Concurso da Primavera, tal não aconteceu.

É levada à redacção da Guitarra de Portugal e ouvida por João Linhares Barbosa, ainda como Amália Rebordão

 

1939

Pela mão de Santos Moreira é apresentada a Jorge Soriano que é o director do Retiro da Severa. È de imediato contratada e com o nome artístico de Amália Rodrigues,  no dia da estreia interpreta três fados e é acompanhada por Armandinho, Jaime Santos, José Marques, Santos Moreira, Abel Negrão e Alberto Correia. Teve um êxito redundante.

Ainda neste ano passa a actuar também no Solar da Alegria e no Café Luso.

 

1940

Casa com Francisco da Cruz, torneiro mecânico de profissão e guitarrista amador,  que conhecera nos ensaios do Concurso da Primavera.

 

1942

Divorcia-se de Francisco da Cruz.

 

1944

A estada no Brasil, prevista para seis semanas, estende-se por três meses. Actua no Casino de Copacabana.

 

1945

No Brasil grava os primeiros dos 170 discos (em 78 rotações)  da sua carreira.

 

1947

É protagonista no filme «Capas Negras», batendo todos os recordes de exibição ( 22 semanas em cartaz no Cinema Condes).

 

1948

Recebe o prémio do SNI (Secretariado Nacional de Informação) para a melhor actriz, pelo seu papel em «Fado», filme de Perdigão Queiroga.

 

1949

Actua pela primeira vez em Paris e Londres.

 

1951

Digressão a África: Moçambique, Angola e Congo.

 

1952

Actua pela primeira vez em Nova Iorque no La Vie en Rose, ficando 4 meses em cartaz. Assina contrato com a editora discográfica Valentim de Carvalho, que passa a gravar todos os seus discos.

 

1953

É a primeira artista portuguesa a cantar na televisão americana no programa «Eddie Fisher Show».

 

1954

Edita o primeiro LP nos Estados Unidos. Actua no Mocambo, em Hollywood.

 

1955

Interpreta a «Canção do Mar» e o «Barco Negro» no filme de Henri Verneuil «Os Amantes do Tejo». Filma no México «Música de Sempre» com Edith Piaf.

 

1957

Estreia-se no Olympia em Paris e começa a cantar em francês. Charles Aznavour escreve para ela «Ai, Mourrir pour Toi».

 

1961

Casa no Brasil na cidade do  Rio de Janeiro com o Engº. César Seabra .

 

1962

Lança o disco «Asas Fechadas» e «Povo que Lavas no Rio» do poeta Pedro Homem de Mello.

 

1966

Actua no Lincoln Center (Nova Iorque) com uma orquestra sinfónica dirigida pelo maestro André Kostelanetz.

 

1967

Recebe em Cannes, pela mãos do actor Anthony Quinn, o prémio MIDEM (Disco de Ouro) para o artista que mais discos vende no seu país, facto que se repete nos dois anos seguintes, proeza só igualada pelos Beatles.

 

1970

Actua em Tóquio, Nova Iorque e Roma e recebe uma alta condecoração francesa.

 

1975

Regressa ao Olympia em Paris.

 

1976

É editado pela UNESCO o disco «Le Cadeau de la Vie» em que figura ao lado de Maria Callas e de Jonhn Lennon.

 

1977

Canta no Carnegie Hall de Nova Iorque.

 

1980

É condecorada com a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa, pela Câmara Municipal de Lisboa e na pessoa do presidente de então o Engº Nuno Crus Abecassis, conjuntamente com Alfredo Marceneiro e Hermínia Silva.

 

1982

Faleceu Alfredo Marceneiro, autor de músicas de fados que cantou e em especial o “Fado Bailado” para o seu poema “Estranha Forma de Vida”. Amália vai à Capela fúnebre da Igreja de Santa Isabel homenageá-lo.

 

1983

Actua na Grande Noite do Fado no Coliseu dos Recreios que nesse ano homenageia Alfredo Marceneiro.

 

1985

Volta a cantar no Olympia de Paris. Dá o primeiro concerto a solo no Coliseu dos Recreios de Lisboa.

 

1989

Comemora os 50 anos de carreira com uma exposição no Museu do Teatro em Lisboa.

 

1990

Dois grande espectáculos: Coliseu dos Recreios e no S. Carlos onde, pela primeira vez em 200 anos, se ouve cantar o fado.

 

1994

Actua pela última vez em público no âmbito de Lisboa, Capital da Cultura.

 

1995

É operada a um tumor no pulmão. Edita o seu último disco «Pela Primeira Vez».

 

1997

Faleceu seu marido o engenheiro César Seabra, estiveram casados 36 anos.

 

 

1998

É lançado o disco O melhor de Amália, muito aclamado pela crítica internacional. É homenageada na Expo 98.

 

1999

A 6 de Outubro morre em Lisboa, na sua casa na Rua de S. Bento.

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
Viva Lisboa: Amaliano ou Amalista
publicado por Vítor Marceneiro às 21:23
link do post | comentar | favorito
Clique na Foto para ver o meu perfil!

Contador

arquivos

Abril 2024

Março 2024

Agosto 2021

Maio 2021

Fevereiro 2021

Maio 2020

Março 2020

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Novembro 2018

Outubro 2018

Agosto 2018

Dezembro 2017

Outubro 2017

Agosto 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Aguarelas gentilmente cedidas por MESTRE REAL BORDALO. Proibida a sua reprodução.

tags

10 anos de saudade

2008

50 anos de televisão

a severa

ada de castro

adega machado

adelina ramos

alberto ribeiro

alcindo de carvalho

alcino frazão

aldina duarte

alfredo correeiro

alfredo duarte jr

alfredo duarte jr.

alfredo duarte júnior

alfredo marcemeiro

alfredo marceneiro

alice maria

amália

amália no luso

amália rodrigues

américo pereira

amigos

ana rosmaninho

angra do heroísmo

anita guerreiro

antónio dos santos

antónio melo correia

antónio parreira

argentina santos

armanda ferreira

armandinho

armando boaventura

armando machado

arménio de melo - guitarrista

artur ribeiro

beatriz costa

beatriz da conceição

berta cardoso

carlos conde

carlos escobar

carlos zel

dia da mãe

dia do trabalhador

euclides cavaco

fadista

fadista bailarino

fado

fado bailado

fados da minha vida

fados de lisboa

feira da ladra

fernando farinha

fernando maurício

fernando pinto ribeiro

florência

gabino ferreira

guitarra portuguesa

guitarrista

helena sarmento

hermínia silva

herminia silva

joão braga

josé afonso

júlia florista

linhares barbosa

lisboa

lisboa no guiness

lucília do carmo

magusto

manuel fernandes

marchas populares

maria da fé

maria josé praça

maria teresa de noronha

max

mercado da ribeira

miguel ramos

noites de s. bento

oficios de rua

óleos real bordalo

paquito

patriarca do fado

poeta e escritor

porta de s. vicente ou da mouraria

pregões de lisboa

raul nery

real bordalo

santo antónio de lisboa

santos populares

são martinho

teresa silva carvalho

tereza tarouca

tristão da silva

vasco rafael

vítor duarte marceneiro

vitor duarte marceneiro

vítor marceneiro

vitor marceneiro

zeca afonso

todas as tags