1920
Nasce em Lisboa na Rua Martin Vaz, nº 86 - 4º no na freguesia da Pena, a 23 de Julho
1929
Vive em Alcantara, em casa da avó, e entra na Escola Oficial da Tapada da Ajuda, onde terminará a instrução primária.
1934
Trabalha como bordadeira, engomadeira e tarefeira.
1935
Desfila na Marcha de Alcântara e canta pela primeira vez, acompanhada à guitarra, numa festa de beneficência, usando o nome artístico de Amália Rebordão
1936
É solista na Marcha de Alcantara.
1938
Representando o Bairro de Alcântara era para participar no Concurso da Primavera, tal não aconteceu.
É levada à redacção da Guitarra de Portugal e ouvida por João Linhares Barbosa, ainda como Amália Rebordão
1939
Pela mão de Santos Moreira é apresentada a Jorge Soriano que é o director do Retiro da Severa. È de imediato contratada e com o nome artístico de Amália Rodrigues, no dia da estreia interpreta três fados e é acompanhada por Armandinho, Jaime Santos, José Marques, Santos Moreira, Abel Negrão e Alberto Correia. Teve um êxito redundante.
Ainda neste ano passa a actuar também no Solar da Alegria e no Café Luso.
1940
Casa com Francisco da Cruz, torneiro mecânico de profissão e guitarrista amador, que conhecera nos ensaios do Concurso da Primavera.
1942
Divorcia-se de Francisco da Cruz.
1944
A estada no Brasil, prevista para seis semanas, estende-se por três meses. Actua no Casino de Copacabana.
1945
No Brasil grava os primeiros dos 170 discos (em 78 rotações) da sua carreira.
1947
É protagonista no filme «Capas Negras», batendo todos os recordes de exibição ( 22 semanas em cartaz no Cinema Condes).
1948
Recebe o prémio do SNI (Secretariado Nacional de Informação) para a melhor actriz, pelo seu papel em «Fado», filme de Perdigão Queiroga.
1949
Actua pela primeira vez em Paris e Londres.
1951
Digressão a África: Moçambique, Angola e Congo.
1952
Actua pela primeira vez em Nova Iorque no La Vie en Rose, ficando 4 meses em cartaz. Assina contrato com a editora discográfica Valentim de Carvalho, que passa a gravar todos os seus discos.
1953
É a primeira artista portuguesa a cantar na televisão americana no programa «Eddie Fisher Show».
1954
Edita o primeiro LP nos Estados Unidos. Actua no Mocambo, em Hollywood.
1955
Interpreta a «Canção do Mar» e o «Barco Negro» no filme de Henri Verneuil «Os Amantes do Tejo». Filma no México «Música de Sempre» com Edith Piaf.
1957
Estreia-se no Olympia em Paris e começa a cantar em francês. Charles Aznavour escreve para ela «Ai, Mourrir pour Toi».
1961
Casa no Brasil na cidade do Rio de Janeiro com o Engº. César Seabra .
1962
Lança o disco «Asas Fechadas» e «Povo que Lavas no Rio» do poeta Pedro Homem de Mello.
1966
Actua no Lincoln Center (Nova Iorque) com uma orquestra sinfónica dirigida pelo maestro André Kostelanetz.
1967
Recebe em Cannes, pela mãos do actor Anthony Quinn, o prémio MIDEM (Disco de Ouro) para o artista que mais discos vende no seu país, facto que se repete nos dois anos seguintes, proeza só igualada pelos Beatles.
1970
Actua em Tóquio, Nova Iorque e Roma e recebe uma alta condecoração francesa.
1975
Regressa ao Olympia em Paris.
1976
É editado pela UNESCO o disco «Le Cadeau de la Vie» em que figura ao lado de Maria Callas e de Jonhn Lennon.
1977
Canta no Carnegie Hall de Nova Iorque.
1980
É condecorada com a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa, pela Câmara Municipal de Lisboa e na pessoa do presidente de então o Engº Nuno Crus Abecassis, conjuntamente com Alfredo Marceneiro e Hermínia Silva.
1982
Faleceu Alfredo Marceneiro, autor de músicas de fados que cantou e em especial o “Fado Bailado” para o seu poema “Estranha Forma de Vida”. Amália vai à Capela fúnebre da Igreja de Santa Isabel homenageá-lo.
1983
Actua na Grande Noite do Fado no Coliseu dos Recreios que nesse ano homenageia Alfredo Marceneiro.
1985
Volta a cantar no Olympia de Paris. Dá o primeiro concerto a solo no Coliseu dos Recreios de Lisboa.
1989
Comemora os 50 anos de carreira com uma exposição no Museu do Teatro em Lisboa.
1990
Dois grande espectáculos: Coliseu dos Recreios e no S. Carlos onde, pela primeira vez em 200 anos, se ouve cantar o fado.
1994
Actua pela última vez em público no âmbito de Lisboa, Capital da Cultura.
1995
É operada a um tumor no pulmão. Edita o seu último disco «Pela Primeira Vez».
1997
Faleceu seu marido o engenheiro César Seabra, estiveram casados 36 anos.
1998
É lançado o disco O melhor de Amália, muito aclamado pela crítica internacional. É homenageada na Expo 98.
1999
A 6 de Outubro morre em Lisboa, na sua casa na Rua de S. Bento.