Nasceu em Lisboa em 1919. Inicialmente fadista jocoso, género que abraçou quando do início de carreira com apenas 15 anos.
Começa a abordar outros géneros de actuar, e sem quase se aperceber antecipa um estilo que nos anos sessenta se tornaria importantíssimo, começa a cantar poemas, com um estilo nostálgico e dolente, numa abordagem tipo balada coimbrã.
António dos Santos, pelas suas interpretações despretensiosas, mas carregadas de sentimento granjeou muitos admiradores e amigos.
Era proprietário de uma casa típica num recanto de Alfama, “O Cantinho do António”, onde ele actuava para os clientes e amigos que o visitavam, homem afável e simpático era frequentemente visitado pelos fadistas que faziam questão de o abraçar e cantar no seu recinto.
Meu avô nutria por António dos Santos uma grande amizade, indo muitas vezes a Alfama de propósito para o visitar e fazendo questão de o ouvir, pois admirava muito o seu estilo, e porque era sempre muito bem recebido, como não havia guitarrista contratado, pois António dos Santos acompanhava-se a si próprio à viola, foi a única vez que ouvi meu avô cantar em público acompanhado só à viola, pelo próprio António dos Santos.
António dos Santos, punha uma postura inconfundível nas suas actuações, gravou pouco e não deixou seguidores do seu estilo inconfundível.
Faleceu em Lisboa em 1993.
António dos Santos
canta: Partir é Morrer um pouco
Letra de Mascarenhas Barreto
Música de António dos Santos
Video postado no Youtube por Luís Oliveira
António dos Santos canta:
António dos Santos (1919 – 1993), nasceu em Lisboa
Inicialmente fadista jocoso, género que abraçou quando do início de carreira com apenas 15 anos.
Começa a abordar outros géneros de actuar, e sem quase se aperceber antecipa um estilo que nos anos sessenta se tornaria importantíssimo. Começa a cantar poemas, com um estilo nostálgico e dolente, numa abordagem tipo balada coimbrã.
António dos Santos, pelas suas interpretações despretensiosas, mas carregadas de sentimento granjeou muitos admiradores e amigos.
Era proprietário de uma casa típica num recanto de Alfama, “O Cantinho do António”, onde ele actuava para os clientes e amigos que o visitavam, homem afável e simpático era frequentemente visitado pelos fadistas que faziam questão de o abraçar e cantar no seu recinto.
Meu avô nutria por António dos Santos uma grande amizade, indo muitas vezes a Alfama de propósito para o visitar e fazendo questão de o ouvir, pois admirava muito o seu estilo, e porque era sempre muito bem recebido, como não havia guitarrista contratado, pois António dos Santos acompanhava-se a si próprio à viola, foi a única vez que ouvi meu avô cantar em público acompanhado só à viola, pelo próprio António dos Santos.
António dos Santos, punha uma postura inconfundível nas suas actuações, gravou pouco e não deixou seguidores do seu estilo inconfundível