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Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Sábado, 19 de Outubro de 2013

ANTÓNIO MOURÃO

FALECEU VÍTIMA DE DOENÇA PROLONGADA O ARTISTA/CANÇONETISTA ANTONIO MOURÃO

PRESTO-LHE A MINHA HOMENAGEM, E REALÇO A DIGNIDADE, COMO SE RETIROU DA VIDA ARTÍSTICA.

A 18 de Outubro de 2013


 

Nasceu em Sarilhos Grandes - Moita a 5 de Junho  de 1935.

Parece destinado a uma vida de operário, mas o seu gosto pelo canto, leva-o a aproximar-se do mundo do espectáculo em Lisboa, como gosta muito de Fado,  passa a frequentar os locais onde o mesmo se canta, em especial a Parreirinha de Alfama. Uma noite começa a cantar espontaneamente e foi um sucesso,  Argentina Santos logo o contrata.

Mais tarde é contratado pelo fadista Sérgio para actuar na Viela.

Em 1964 grava um disco que é muito tocado na rádio, o que o torna bastante conhecido do público.
Em 1965 no teatro Maria Vitória, estreia-se na revista “E Viva o Velho” e canta o tema «Ó Tempo Volta p'ra Trás», o êxito da canção e da sua interpretação levará verdadeiras excursões de todo o país ao Parque  Mayer, tendo a revista lotações esgotadas durante meses. 
Grava o tema em disco que obtém também  um  grande êxito e um elevado número de vendas, cantou e gravou outros grandes êxitos como Chiquita Morena, Meu Amor, Meu Amor, etc

De personalidade tímida e reservada, António Mourão será sempre recordado um dos grandes ícones, do Fado da canção e do teatro de revista dos anos sessenta.

Quando abandona o teatro passa  a cantar só em espectáculos.

Actualmente está retirado e é residente na Casa do Artista


 

 

Poema a António Mourão

por: Carlos Conde

 

António Mourão - voz de oiro

Que o povo ouve com agrado,

É mais um raro tesoiro

No panorama do fado.

 

Se na canção é melhor,

Então atingiu o fim,

E é mercê do seu valor

Que hoje sobe ao "Galarim".

 

P'ra subir mais nada resta

Nesta senda de vai-vens,

Já pôs a canção em festa

E o fado de parabéns.

 

 António Mourão 

canta um poema de sua autoria e música de Ferrer Trindade

Aquilo que eu canto é Fado

Video-Clip postado pelo meu amigo Américo no Youtube

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
música: Aquilo que eu canto é Fado
Viva Lisboa: Saudades
publicado por Vítor Marceneiro às 18:00
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