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"O Patriarca do Fado"
Quinta-feira, 26 de Novembro de 2015

BEATRIZ DA CONCEIÇÃO - A BIA FALECEU HOJE- O FADO ESTÁ DE LUTO

 Conhecida no meio do Fado por (Bia) nasceu no Porto em 21 de Agosto de 1939.

Numa vinda a Lisboa vai ouvir fados ao Solar da Márcia Condessa, é desafiada a cantar, interpreta de tal maneira que logo é contratada pela dona da casa.

Fica a viver em Lisboa e rapidamente o seu estilo de cantar lhe granjeia muitos admiradores, acabando por fazer várias épocas em quase todas as casas de fado.
Na revista, onde obteve grandes êxito, em, Fado Para Esta Noite e John Português.
Grava todo o repertório que estreia, que é êxito assegurado.

Faz várias digressões ao estrangeiro, actuando para as comunidades emigrantes, actua em diversos festivais internacionais de música, festas de beneficência.
Beatriz da Conceição, canta com um estilo muito pessoal verdadeiro, diz muito bem e divide o verso como deve ser, é irreverente mas tem uma alma fadista incontestável. Tem um vasto repertório, porque raros foram os poetas que não lhe escrevessem poemas, como Artur Ribeiro, Vasco de Lima Couto, ou José Carlos Ary dos Santos que em parceria com Fernando Tordo, escreveram o Fado da Bia,

Continua a actuar em programas de televisão, espectáculos ao vivo, na gravação de discos e, é presença assídua nas casas de fado.

 

 

                                           Beatriz da Conceição

 

                                           O fado já não lhe chega,

                                           Mas como nada lhe falta

                                           Tanto canta numa adega

                                           Como à luz de uma ribalta!

 

                                           E embora sentindo a chama

                                           Que leva à celebridade,

                                           Não se deslumbra na fama

                                           Nem se perde na vaidade!

 

                                           A Beatriz da Conceição

                                           Não é somente fadista,

                                           Muito mais do que atracção

                                           Ela impõe-se como artista!

Palavras  de Carlos Conde

   

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Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
publicado por Vítor Marceneiro às 16:00
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Quinta-feira, 6 de Agosto de 2015

Canção de Lisboa de Artur Ribeiro Cantado por Beatriz da Conceição

 

 

  LISBOA

 

Letra de: Artur Ribeiro

Música de Ferrer Trindade

 

Vejo do cais

Mil janelas

Da minha velha Lisboa

Vejo Alfama das vielas

O Castelo, a Madragoa

E os meus olhos rasos de água

Deixam por toda a cidade

A minha prece de mágoa

Nesta canção de saudade

 

                                             Estribilho

 

                                         Quando eu partir

                                         Reza por mim Lisboa

                                         Que eu vou sentir Lisboa

                                         Penas sem fim Lisboa

                                         Saudade atroz

                                         Que o coração magoa

                                         E a minha voz entoa

                                         Feita canção Lisboa

 

E se ao voltar

Me vires chorar, perdoa

Que eu abra a porta à tristeza

Para depois rir à toa

Tenho a certeza

Que ao ver as ruas

Tal qual hoje as vejo

Nesse teu ar de rainha do Tejo

Hei-de beijar-te Lisboa

 

                                     Hei-de beijar com ternura

                                     As tuas sete colinas

                                     E vou andar à procura

                                     De mim p’las esquinas

                                     E tu Lisboa

                                     Hás-de vir aqui ao cais

                                     Como agora

                                     P’ra eu te dizer a rir

                                     O que hoje minha alma chora

 

Beatriz da Conceição  canta:

Canção de Lisboa 

 

 

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publicado por Vítor Marceneiro às 00:00
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Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2015

BEATRIZ DA CONCEIÇÃO

 Conhecida no meio do Fado por (Bia) nasceu no Porto em 21 de Agosto de 1939.

Numa vinda a Lisboa vai ouvir fados ao Solar da Márcia Condessa, é desafiada a cantar, interpreta de tal maneira que logo é contratada pela dona da casa.

Fica a viver em Lisboa e rapidamente o seu estilo de cantar lhe granjeia muitos admiradores, acabando por fazer várias épocas em quase todas as casas de fado.
Na revista, onde obteve grandes êxito, em, Fado Para Esta Noite e John Português.
Grava todo o repertório que estreia, que é êxito assegurado.

Faz várias digressões ao estrangeiro, actuando para as comunidades emigrantes, actua em diversos festivais internacionais de música, festas de beneficência.
Beatriz da Conceição, canta com um estilo muito pessoal verdadeiro, diz muito bem e divide o verso como deve ser, é irreverente mas tem uma alma fadista incontestável. Tem um vasto repertório, porque raros foram os poetas que não lhe escrevessem poemas, como Artur Ribeiro, Vasco de Lima Couto, ou José Carlos Ary dos Santos que em parceria com Fernando Tordo, escreveram o Fado da Bia,

Continua a actuar em programas de televisão, espectáculos ao vivo, na gravação de discos e, é presença assídua nas casas de fado.

 

 

                                           Beatriz da Conceição

 

                                           O fado já não lhe chega,

                                           Mas como nada lhe falta

                                           Tanto canta numa adega

                                           Como à luz de uma ribalta!

 

                                           E embora sentindo a chama

                                           Que leva à celebridade,

                                           Não se deslumbra na fama

                                           Nem se perde na vaidade!

 

                                           A Beatriz da Conceição

                                           Não é somente fadista,

                                           Muito mais do que atracção

                                           Ela impõe-se como artista!

Palavras  de Carlos Conde

   Beatriz da Conceição

Canta: Alguém

Guilherme Pereira da Rosa/Casimiro Ramos

 

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música: Alguém
Viva Lisboa: Grande Fadista
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Terça-feira, 22 de Janeiro de 2013

BEATRIZ DA CONCEIÇÃO

 

Conhecida no meio do Fado por (Bia) nasceu no Porto em 1939.

Numa vinda a Lisboa vai ouvir fados ao Solar da Márcia Condessa, é desafiada a cantar, interpreta de tal maneira que logo é contratada pela dona da casa.

Fica a viver em Lisboa e rapidamente o seu estilo de cantar lhe granjeia muitos admiradores, acabando por fazer várias épocas em quase todas as casas de fado.
Na revista, onde obteve grandes êxito, em, Fado Para Esta Noite e John Português.
Grava todo o repertório que estreia, que é êxito assegurado.

Faz várias digressões ao estrangeiro, actuando para as comunidades emigrantes, actua em diversos festivais internacionais de música, festas de beneficência.
Beatriz da Conceição, canta com um estilo muito pessoal verdadeiro, diz muito bem e divide o verso como deve ser, é irreverente mas tem uma alma fadista incontestável. Tem um vasto repertório, porque raros foram os poetas que não lhe escrevessem poemas, como Artur Ribeiro, Vasco de Lima Couto, ou José Carlos Ary dos Santos que em parceria com Fernando Tordo, escreveram o Fado da Bia,

QUE SAUDADES BEATRIZ....

 

 

                                           Beatriz da Conceição

 

                                           O fado já não lhe chega,

                                           Mas como nada lhe falta

                                           Tanto canta numa adega

                                           Como à luz de uma ribalta!

 

                                           E embora sentindo a chama

                                           Que leva à celebridade,

                                           Não se deslumbra na fama

                                           Nem se perde na vaidade!

 

                                           A Beatriz da Conceição

                                           Não é somente fadista,

                                           Muito mais do que atracção

                                           Ela impõe-se como artista!

 Poema de Carlos Conde


   

CANÇÃO DE LISBOA

Cantado por Beatriz da Conceição 

Letra de: Artur Ribeiro

 

Vejo do cais, mil janelas

Da minha velha Lisboa

Vejo Alfama das vielas

O Castelo, a Madragoa

E os meus olhos rasos de água

Deixam por toda a cidade

A minha prece de mágoa

Nesta canção de saudade

 

Estribilho

 

Quando eu partir

Reza por mim Lisboa

Que eu vou sentir Lisboa

Penas sem fim Lisboa

Saudade atroz

Que o coração magoa

E a minha voz entoa

Feita canção Lisboa

 

E se ao voltar

Me vires chorar, perdoa

Que eu abra a porta à tristeza

Para depois rir à toa

Tenho a certeza

Que ao ver as ruas

Tal qual hoje as vejo

Nesse teu ar de rainha do Tejo

Hei-de beijar-te Lisboa

 

Hei-de beijar com ternura

As tuas sete colinas

E vou andar à procura

De mim p’las esquinas

E tu Lisboa

Hás-de vir aqui ao cais

Como agora

P’ra eu te dizer a rir

O que hoje minha alma chora

 

Estribilho

 

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música: Fado Canção de Lisboa
Viva Lisboa: SAUDADES ...BIA
publicado por Vítor Marceneiro às 20:00
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Quarta-feira, 22 de Agosto de 2012

AS MENINAS DOS MEUS OLHOS

Beatriz da Conceiçaõ canta

As Meninas dos Meus Olhos

De: Fernando Pinto Ribeiro e Fontes Rocha


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Viva Lisboa: Olhos da minha filha
música: As Meninas dos Meus Olhos
publicado por Vítor Marceneiro às 23:50
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Terça-feira, 21 de Agosto de 2012

BEATRIZ DA CONÇEIÇÃO

Conhecida no meio do Fado por (Bia) nasceu no Porto em 1939.

Numa vinda a Lisboa vai ouvir fados ao Solar da Márcia Condessa, é desafiada a cantar, interpreta de tal maneira que logo é contratada pela dona da casa.

Fica a viver em Lisboa e rapidamente o seu estilo de cantar lhe granjeia muitos admiradores, acabando por fazer várias épocas em quase todas as casas de fado.
Na revista, onde obteve grandes êxito, em, Fado Para Esta Noite e John Português.
Grava todo o repertório que estreia, que é êxito assegurado.

Faz várias digressões ao estrangeiro, actuando para as comunidades emigrantes, actua em diversos festivais internacionais de música, festas de beneficência.
Beatriz da Conceição, canta com um estilo muito pessoal verdadeiro, diz muito bem e divide o verso como deve ser, é irreverente mas tem uma alma fadista incontestável. Tem um vasto repertório, porque raros foram os poetas que não lhe escrevessem poemas, como Artur Ribeiro, Vasco de Lima Couto, ou José Carlos Ary dos Santos que em parceria com Fernando Tordo, escreveram o Fado da Bia,

Continua a actuar em programas de televisão, espectáculos ao vivo, na gravação de discos e, é presença assídua nas casas de fado.

 

 

                                           Beatriz da Conceição

 

                                 O fado já não lhe chega,

                                           Mas como nada lhe falta

                                           Tanto canta numa adega

                                           Como à luz de uma ribalta!

 

                                           E embora sentindo a chama

                                           Que leva à celebridade,

                                           Não se deslumbra na fama

                                           Nem se perde na vaidade!

 

                                           A Beatriz da Conceição

                                           Não é somente fadista,

                                           Muito mais do que atracção

                                           Ela impõe-se como artista!

 Poema de Carlos Conde


   

CANÇÃO DE LISBOA

Cantado por Beatriz da Conceição 

Letra de: Artur Ribeiro

 

Vejo do cais, mil janelas

Da minha velha Lisboa

Vejo Alfama das vielas

O Castelo, a Madragoa

E os meus olhos rasos de água

Deixam por toda a cidade

A minha prece de mágoa

Nesta canção de saudade

 

Estribilho

 

Quando eu partir

Reza por mim Lisboa

Que eu vou sentir Lisboa

Penas sem fim Lisboa

Saudade atroz

Que o coração magoa

E a minha voz entoa

Feita canção Lisboa

 

E se ao voltar

Me vires chorar, perdoa

Que eu abra a porta à tristeza

Para depois rir à toa

Tenho a certeza

Que ao ver as ruas

Tal qual hoje as vejo

Nesse teu ar de rainha do Tejo

Hei-de beijar-te Lisboa

 

Hei-de beijar com ternura

As tuas sete colinas

E vou andar à procura

De mim p’las esquinas

E tu Lisboa

Hás-de vir aqui ao cais

Como agora

P’ra eu te dizer a rir

O que hoje minha alma chora

 

Estribilho

 

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Viva Lisboa: Grande Bia
música: Canção de Lisboa
publicado por Vítor Marceneiro às 00:00
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Sexta-feira, 31 de Dezembro de 2010

Beatriz da Conceição - Canção de Lisboa

Video-Clip do Fado Canção de Lisboa da autoria de Artur Ribeiro, esta composição é quanto a mim mais bonita canção sobre Lisboa. Já foi cantada por muitos artistas, a todos eles os meus parabéns, mas permitam-me afirmar que esta interpretação da Beatriz da Conceição é a mais conseguida... toda ele é Fado...

 

 

As imagens aéreas foram filmadas pelo Comandante da Tap,  António Escarduça, que gentilmente me autorizou usá-las nesta montagem.

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música: Canção de Lisboa
Viva Lisboa: Grande Bia
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Terça-feira, 2 de Fevereiro de 2010

Beatriz da Conceição - CANOAS DO TEJO

Beatriz da Conceição canta do poeta popular Frederico de Brito (Britinho), o tema Canoas do Tejo, num excelente Video-Clip do meu caro amigo José Pedrosa.

 

 

link para página de Frederico de Brito:

http://lisboanoguiness.blogs.sapo.pt/96690.html

 

Link para página de Beatriz da Conceição:

http://lisboanoguiness.blogs.sapo.pt/50718.html

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Viva Lisboa: O Fado é de Portugal
música: Canoas do Tejo de Frederico de Brito
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Terça-feira, 19 de Agosto de 2008

Beatriz da Conceição

Fado Beatriz

(Ciganita)

 

 

 

Poema de Nuno Gonçalo

 

 

 

 

Vesti o corpo de saudade

e dei a alma à saudade

com as mãos do silêncio,

eu sou a luz da cidade

que vela por ti se tu dormes

nos lençóis da minha verdade.

 

És linho e vida em que teço

os poemas que eu sei cantar

pelo fel lavrado no corpo

e que não sei inventar

nas rimas com que escrevo

dos fados que persigo,

sou feita de medo e raiva

na voz livre que consigo.

 

Canto a amargura

de ser sozinha por fora

mas por dentro ser inteira

e ser mulher toda hora.

Dispo-me a cantar

e cubro-me só de amor

mas sofro a tua ausência

por isso canto por ti minha dor.

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publicado por Vítor Marceneiro às 12:29
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Terça-feira, 29 de Maio de 2007

BEATRIZ DA CONÇEIÇÃO

 

Conhecida no meio do Fado por (Bia) nasceu no Porto em 1939.

Numa vinda a Lisboa vai ouvir fados ao Solar da Márcia Condessa, é desafiada a cantar, interpreta de tal maneira que logo é contratada pela dona da casa.

Fica a viver em Lisboa e rapidamente o seu estilo de cantar lhe granjeia muitos admiradores, acabando por fazer várias épocas em quase todas as casas de fado.
Na revista, onde obteve grandes êxito, em, Fado Para Esta Noite e John Português.
Grava todo o repertório que estreia, que é êxito assegurado.

Faz várias digressões ao estrangeiro, actuando para as comunidades emigrantes, actua em diversos festivais internacionais de música, festas de beneficência.
Beatriz da Conceição, canta com um estilo muito pessoal verdadeiro, diz muito bem e divide o verso como deve ser, é irreverente mas tem uma alma fadista incontestável. Tem um vasto repertório, porque raros foram os poetas que não lhe escrevessem poemas, como Artur Ribeiro, Vasco de Lima Couto, ou José Carlos Ary dos Santos que em parceria com Fernando Tordo, escreveram o Fado da Bia,

Continua a actuar em programas de televisão, espectáculos ao vivo, na gravação de discos e, é presença assídua nas casas de fado.

 

 

                                           Beatriz da Conceição

 

                                           O fado já não lhe chega,

                                           Mas como nada lhe falta

                                           Tanto canta numa adega

                                           Como à luz de uma ribalta!

 

                                           E embora sentindo a chama

                                           Que leva à celebridade,

                                           Não se deslumbra na fama

                                           Nem se perde na vaidade!

 

                                           A Beatriz da Conceição

                                           Não é somente fadista,

                                           Muito mais do que atracção

                                           Ela impõe-se como artista!

 Poema de Carlos Conde

   

CANÇÃO DE LISBOA

Cantado por Beatriz da Conceição 

Letra de: Artur Ribeiro

 

Vejo do cais, mil janelas

Da minha velha Lisboa

Vejo Alfama das vielas

O Castelo, a Madragoa

E os meus olhos rasos de água

Deixam por toda a cidade

A minha prece de mágoa

Nesta canção de saudade

 

Estribilho

 

Quando eu partir

Reza por mim Lisboa

Que eu vou sentir Lisboa

Penas sem fim Lisboa

Saudade atroz

Que o coração magoa

E a minha voz entoa

Feita canção Lisboa

 

E se ao voltar

Me vires chorar, perdoa

Que eu abra a porta à tristeza

Para depois rir à toa

Tenho a certeza

Que ao ver as ruas

Tal qual hoje as vejo

Nesse teu ar de rainha do Tejo

Hei-de beijar-te Lisboa

 

Hei-de beijar com ternura

As tuas sete colinas

E vou andar à procura

De mim p’las esquinas

E tu Lisboa

Hás-de vir aqui ao cais

Como agora

P’ra eu te dizer a rir

O que hoje minha alma chora

 

Estribilho

 

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música: A Saudade Andou Comigo
publicado por Vítor Marceneiro às 10:21
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