Carlos Cardoso Luís nasceu como grande parte dos Lisboetas, na Maternidade Alfredo da Costa, no dia 28 de Março de 1946.
Viveu até aos 13 anos no; Telheiro de São Vicente, bairro que faz limite com Alfama, Graça, Santa Marinha e Campo de Santa Clara (uma das entradas para a Feira da Ladra).
Fez a instrução primária na Voz do Operário, o ciclo preparatório na Nuno Gonçalves, o curso comercial na Veiga Beirão e frequentou o 2° ano do Instituto Comercial de Lisboa.
Pequeno de estatura, coração grande, alma enorme, tímido, bom comunicador, sensível, amigo, justo, lutador.
Entre 1965 e 2005 (quarenta anos), exerceu a actividade de Agente de Viagens. Terminou como Director Coordenador de um dos maiores grupos Portugueses na Indústria do Turismo. Teve a oportunidade de conhecer 35 países. Fala cinco línguas: Português, Francês, Inglês, Espanhol e rudimentarmente Alemão.
Começou a escrever poesia aos 13 anos, sem interregno, com fases de maior e menor produção. É um dos autores do livro de crónicas 25 Olhares de Abril, publicado em Abril de 2008. Ganhou uma menção honrosa no Concurso de Poesia da Carris. Tem na forja outros trabalhos nos quais ocupa grande parte do seu tempo.
Pincelada a traços gerais de uma vida plena de experiências positivas.
Deixa ao seu critério a conclusão dos restantes traços e quer partilhar consigo o conteúdo e o sentimento desta obra que foi criada com todo o querer e entusiasmo latentes no seu coração.
Actualmente está empenhado numa terúlia cultural a que deu o nome de "ALIMENTAR O SER", já vai na 10ª sessão, e está para continuar.
Carlos Cardoso Luís é associado na "Associação Cultural de Fado " O Patriarca do Fado"
Este trabalho que tenho vindo a elaborar, neste blogue e também no Facebook, tem-me dado alegrias e tristezas. Esqueço as tristezas e fico-me pelas alegrias.
Recebo com frequência mensagens de elogio, e através do blog, tenho vindo a ser bafejado pela sorte de receber alguns contactos que se transformam em amizade.
Recebi um poema que me era dedicado, tendo por base poética a nossa querida Lisboa. Obviamente quis saber mais do autor, conhecemo-nos e desde logo, sentimos uma empatia, que é apanagio dos Lisboetas, amantes do Fado e sobretudo das "gentes de bem "
Carlos Luís ofereceu-me o seu livro de poesias, e aqui estou a apresentá-lo com todo o gosto, assim como o poema que me dedicou, e dos vários que escreveu sobre a nossa querida "amada" Lisboa, irei publicando em outras páginas.
MARCENEIRO NOME DE GLÓRIA
Alcântara foi o ninho
O fado o abençoou
Quem ensinou o caminho
Foi a mão do seu avô
A mãe partiu muito cedo
Foi pelos avós criado
Nos braços do Ti Alfredo
Começou a ouvir o fado
O pai dançou e cantou
Foi artista consagrado
Seguiu o rumo do avô
Dedicou a vida ao Fado
Márcia Condessa na memória
Bairro Alto o guitarrista
Sábados ficaram na história
Da velha volta fadista
É um Lisboeta de raça
Divulga pelo mundo inteiro
Canta com estilo e graça
Honra a família Marceneiro
Tem obra para a história
Aqui e em qualquer parte
Marceneiro nome de glória
Obrigado Vitor Duarte
Carlos Cardoso Luis
09-04-28
Esta pagina foi já publicada em 25 de Maio de 2009, e é com muito gosto que volto a relembrar este amigo.