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Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Sexta-feira, 6 de Setembro de 2019

Fados do meu Fado...As estrelas do meu menino

Vitó com 6 anos.jpg

Quando minha mãe faleceu tinha eu de 5 para 6 anos, e fui morar com os meus avós paternos, a avó Judite e o avô Alfredo.
O meu avô acompanhou a minha mãe na fase da doença e tinha um carinho muito especial por ela, era como uma filha para ele e para a minha avó.
Como é de calcular no início da mudança,  eu era uma criança  com momentos de muita tristeza e melancolia, mas meu avô acarinhava-me muito, e acima de tudo fazia diálogos comigo, o que se prolongou até à minha saída de casa, foram estes diálogos e o meu espirito  de curiosidade, que contribuiram para que eu possa nestas páginas, contar com fidelidade o que me ensinou e relatou sobre a vida, e a sua experiência no Fado.
Num certo dia eu estava taciturno e lembro-me do meu avô logo que se apercebeu, começou por me dizer:
— Oh! Vitó, nas estejas com esse olhar mortiço, tens os olhos da tua mãe, que eram muito bonitos.
Nunca mais me esqueci, pois logo de seguida disse-me estes versos:

 Tua mãe quando nasceste
Viu cair duas estrelas
Foi  apanhá-las, e fez-te
Teus lindos olhos com com elas

 
Há uns anos atrás, contei com emoção este episódio ao poeta Carlos Escobar, que glosou a quadra, que eu nunca soube se foi inspiração do meu avô, ou era alguma quadra de um autor que ele tinha em mente.

 
 AS ESTRELAS DO MEU MENINO
 
TUA MÃE QUANDO NASCESTE
VIU CAIR DUAS ESTRELAS
FOI APANHÁ-LAS, E FEZ-TE
TEUS LINDOS OLHOS COM ELAS
 
                                         QUEM O DISSE JÁ PARTIU
                                         DISSE-O COM AR MENINEIRO
                                         E QUANDO O DISSE ELEGEU
                                         DESCENDÊNCIA... MARCENEIRO
 
INDA MUITO PEQUENINO
O PETIZ NÃO PERCEBEU
MAS SOUBE LOGO MENINO
QUE HAVIA ESTRELAS NO CÉU
 
                                       REPAROU NUMA, BRILHANDO
                                       E O AVÔ TAMBÉM OLHOU
                                       E DE MÃOS DADAS ANDANDO
                                       SORRIU, PENSOU E CALOU
 
E NÃO DISSE AO SEU MENINO
QUE NAS ESTRELAS ALÉM
NUM PONTINHO PEQUENINO
ESTAVAM OS OLHOS D' MÃE
 
Autoria de Carlos Escobar para o Vitor Duarte

      Foto de minha mãe Mariete Duarte          Vitor Duarte aos 18 meses
 
 
 
 
  “È TÃO BOM SER PEQUENINO”
 
Letra de: Carlos Conde
 É tão bom ser pequenino
Ter pai, ter mãe, ter avós
Ter esperança no destino
E ter quem goste de nós
 
                                          A velhice traz revés
                                          Mas depois da meninice
                                          Há quem adore a velhice
                                          Para ser menino outra vez
                                          Ser menino que altivez
                                          De optimismo e desatino
                                          Ver tudo bom e divino
                                         Tudo esperança, tudo fé
                                          Enquanto a vida assim é
                                          È tão bom ser pequenino
 
Ver tudo com alegria
Sem delongas sem demoras
Viver a vida numa hora
Eternidade num dia
Ter na mente a fantasia
Dum bem que ninguém supôs
Ter crença sonhar a sós
Com a grandeza deste mundo
E para bem mais profundo
Ter pai, ter mãe, ter avós
 
                                        Ter muito enlevo a sonhar
                                         Acordar e ter carinho
                                        Ter este Mundo inteirinho
                                         No brilho do nosso olhar
                                         Viver alheio ao penar
                                         Deste orbe torpe ferino
                                        Julgar-se eterno menino
                                        Supor-se eterna criança
                                        E num destino sem esperança
                                        Ter esperança no destino
 
Oh! Desventura, Oh! Saudade
Causas da minha inconstância
Dai-me pedaços de infância
Retalhos de mocidade
Dai-me a doce claridade
Roubando-a ao tempo atroz
Eu queria ter a minha voz
Para cantar o meu passado
E é tão bom cantar o fado
E ter quem goste de nós
 
Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
Viva Lisboa: Recordar é viver
música: É Tão Bom Se Pequenino
publicado por Vítor Marceneiro às 00:00
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Sexta-feira, 26 de Outubro de 2012

CARLOS ESCOBAR - Poeta

O Fado estará doente?  Há quem ache que sim, estas polémicas são quanto mim, se assim for, terapias e um alinhavar de ideias,
mesmo que divergentes


Carlos Escobar escreveu na sua página, acerca desta  página que eu lhe dediquei, e também coloquei no FacebooK,  o seguinte:

«Ontem o Victor Marceneiro,voltou a publicar na sua maravilhosa página "Lisboa no Guiness" a minha biografia, o que eu muito agradeço (sabe sempre bem lembrarem-se de nós),mas........reparei no titulo: Carlos Escobar e no sub titulo "Poeta Popular", eu poderia pregar uma rasteira ao meu amigo Vctor e perguntar-lhe o que é um poeta popular, mas não o vou fazer. Este é um tema que eu já abordei varadissimas vezes em programas de Rádio e sempre normalmente a propósito do grande Poeta António Aleixo. Poeta popular ...não existe, ou é poeta ou não é poeta e ainda pode ser um mau poeta e nesse caso chama-se Poetaço ou Poetastro. Acho que o termo "Poeta popular" foi inventado por um Poetaço ou Poetastro que não tendo nenhuma vocação para a função, começou a escrever com palavras "dificeis" que ninguém entendia e auto denominou-se poeta intelectual. Meus amigos , se eu quizer escrever dfícil, vou ao dicionário,procuro sinónimos e depois procuro palavras e rimas que fiquem a colar bem. Meu caro Victor seria o mesmo que eu te chamar "historiador popular" por escreveres as histórias de fadistas.........um abraço.»

Eu respondo: Caro Carlos meu amigo e Poeta Popular, eu vou tentar explicar...

Não tens dúvidas que estou no Fado há mais anos do que tu, digamos assim, que a partir dos meus cinco anos, ao ir viver com meu avô, guardei inconscientemente informações/conversas/ditos, etc., que tenho vindo a relembrar e a partilhar com quem tem vontade de ler o que escrevo... e às vezes com tantos erros, mas de escrita porque de informação tenho a honra de ser considerado quer pelos admiradores quer pelos delatores, fonte segura, mas não sou um letrado e daí nada me incomoda ser escritor popular o até popularucho. Quando eu era muito miúdos, conheci e tive oportunidade de falar com muitos poetas de então, e ouvir meu avô falar deles, e com eles, assisti a debates, discussões etc... E nessa altura havia no Fado em relação a muitos poetas, estes serem apelidados com termo " Grande Poeta Popular", como, Carlos Conde, Linhares Barbosa, Henrique Rêgo, e outros.... era uma afirmação de mérito e admiração , também e com muita "profundidade", e essa eu entendi muito cedo, como tu sabes, tinha a ver com a --- CONSCIÊNCIA DE CLASSE----- e por isso era o máximo que se podia chamar a um grande poeta do povo, alguns deles pouco letrados mas homens de uma sensibilidade, que criaram letras que deram Fados Clássicos, que ainda hoje são os grandes êxitos, e que muita "dor de corno" deu na altura a alguns intelectuais, que nunca estiveram com o Fado e sempre o tentaram rebaixar, (basta ler as crónicas do final do século dezanove até cerca dos anos vinte do século vinte, não esquecendo" Fado Canção dos Vencidos"), chamavam-lhes depreciativamente "letristas", e já que falas em dicionários, que eram raros na época, nas mãos da populaça, mas havia exemplares nas tipografias, daí talvez a razão de o tipógrafo ser considerado uma classe operária mais informada e até mais politizada. Já agora lembro, que o maior epíteto que se podia dar a uma mulher fadista era "Cantadeira de Fados"... e lá diziam os entendidos, que não há o verbo "cantadar". Na realidade quando criei esta página sobre ti, no meu blogue em Junho de 2007, em que te pedi que fosse pela tua pena, dei-lhe somente o título Carlos Escobar - O Poeta, ao publicá-la novamente, mudei para "Poeta Popular" convicto que assim, era, como "preito" de orgulho e admiração, e fui até partilhá-lo na tua página, se me enganei.... só me resta pedir-te desculpa.
Como não fizeste o comentário na minha página, tomo a liberdade de o fazer, porque se fui cretino, não o escondo de ninguém, e já emendei o sub título
 Um abraço

Vitó o teu amigo

Vítor Duarte Marceneiro o (Escritor Popular)

  Carlos Fernando de Jesus Escobar nasceu em vendas novas, em 1947.Com um ano de idade veio com seus pai viver para Lisboa na freguesia da Ajuda.A sua vocação para escrever revelou-se quando tinha sete anos de idade ao redigir uma redacção para o exame da primeira classe, que foi premiada como a melhor do grupo de escolas “ A Voz do Operário “.Por influência de familiares, entrou no mundo do teatro, escrevendo peças de teatro, rábulas para a revista à portuguesa, e teatro infantil. Em 1984 em sociedade com o malogrado fadista Carlos Zel, abriu uma casa de fados na Madragoa, “ O Ardinita” (onde se iniciou o Senhor Vinho), com este contacto diário com guitarristas e fadistas, aliou a paixão que tinha pelo Fado e começou a escrever letras para fado.Cantam e gravam poemas seus Dulce Guimarães, Lúcio Bamond, Vera Mónica, Beatriz da Conceição, Chico Madureira, Carlos Zel, Rodrigo, entre outros.Os seus poemas mereceram a composição de música própria fazendo parcerias com músicos como o maestro Resende Dias que musicou o poema “ Lisboa Azul” para o repertório de Dulce Guimarães, seguiram-se outros compositores, Carlos Barra, Alcino Frazão e Mário Pacheco, António Sala, Carlos Alberto Vidal, José Luís Nobre Costa, maestro Armindo Velez, António Parreira, Nuno Nazareth Fernandes, Rui Garrido, Rogério Trindade, Vital d´Assunção e outros.

Vê o seu trabalho compensado com alguns poemas que tiveram enorme êxito “O Loirito” “ Cabeça Oca”, “ Silêncios” e “ Verde e Oiro”.

Sem ser para fado escreve, “ A Roda”, Falsas Promessas e “Quem torto Nasce”.

Nos anos oitenta na Grande Noite do Fado do Porto e alcançou o primeiro lugar na categoria juvenil, com um fado de sua autoria “O Fado Mindo” com música de Alexandre Santos.

Leva a efeito em Elvas uma exposição de poesia ilustrada, de parceria com o pintor João Tenreiro, na Casa da Cultura da Câmara Municipal de Elvas, dessa exposição é editado um livro “Poesia Ilustrada”

Recentemente o fadista Chico Madureira, gravou um trabalho “ Regresso” que inclui dois poemas seus, com músicas do grande Alfredo Marceneiro “ Mulher Vida” e “ Se Eu Morresse de Saudade”.

A viver presentemente no Algarve, tem na Rádio Clube de Alcoutim o seu programa de “ a poesia no fado”, onde continua a lutar pela poesia e pelo fado genuíno, contra o que considera aberrações ao fado.

A sua crónica em verso “ a remar com a rima” é editada semanalmente no jornal “ Postal do Algarve”.

Prepara o lançamento de um livro com o título “ D’além ao Fado” em que está a concentrar todos os seus poemas.

Carlos Roda, professor universitário, fez sobre a poesia de Carlos Escobar a seguinte análise: Carlos Escobar é um poeta fácil de definir, fala-nos com palavras concretas dos amores da sua vida: o Alentejo, Lisboa, o mar, a gentes da sua terra e os seus amores. É um poeta apaixonado e duro nos temas que mais o tocam, entra dentro de nós e torna-nos cúmplices das suas palavras. Sempre alerta para as injustiças e para os problemas sociais do nosso país, não hesita em escrever, às vezes de maneira sarcástica, outras, chocando para nos despertar.

(Biografia resumida pelo próprio)

 


 BAIRROS SEM NOME

 Letra Carlos Escobar

Musica: Carlos Barra

 

Vem cá minha cidade cantiga

Não estejas triste, pois eu estou aqui

Olá minha Lisboa velha amiga

Ainda há gente com amor por ti

 

Tens mar que chega a ti e fica manso                     

Tens rio que chega aqui p’ra namorar

E eu d’olhar p’ra ti nunca me canso

És minha, és namorada p’ra casar          

 

Cor do sangue que a gente te dá

São os vasos que cheiram tão bem

És vadia, és senhora, eu sei lá

És fadista com xaile de mãe

 

Sete seios com  leite  brotar

Vai p’ró Tejo o teu sal quando choras

Não te deixes Lisboa enfeitar

De amoreiras que não dão amoras

 

                          refrão

 

Tens tasquinhas em bairros fadistas

Tens no alto um bairro sem ruas

Tens a fama de altar para artistas

E com graça dizes graças das tuas

Tens as docas p’ró menino e p’rá menina

E ajuda como a tua ninguém tem

Madre boa mãe de goa pequenina

Torre azul barco sem remos, velha mãe

 

 

 

 

                                                                                                                                                     A Ver o Tejo - Óleo do Mestre Real Bordalo

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Viva Lisboa: Fadista no sentir e escrita
publicado por Vítor Marceneiro às 20:00
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Sábado, 8 de Outubro de 2011

Carlos Escobar - Poeta - Divagações sobre o Fado

Tudo evolui na vida, mas há mitos e tradições milenares que ainda hoje se mantêm com as suas raízes originais,  na realidade não se  mexe,  (ou não devia), no que está bem, pode tentar-se, o que acontece em muitos casos, mas há modificações e adaptações que mais não são, que oportunismos  de cariz comercial, hoje mais que nunca o capital comanda a criatividade.

Iremos colher vários depoimentos, baseado no tema "toda a gente hoje gosta de Fado, canta-se mais Fado, grava-se mais Fado, etc...

Mas estará o Fado em decadência? Esta pergunta é um pouco/bastante maliciosa, de que Fado estou eu a falar?

 

O meu primeiro trabalho em vídeo é um depoimento livre  ( digo livre porque foi espontâneo) do meu amigo, o poeta Carlos Escobar:

 

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Viva Lisboa:
publicado por Vítor Marceneiro às 10:42
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