Tem 40 anos, só se conhece com a viola pois cresceu sempre com ela. Desde que lhe ofereceram uma aos cinco anos, começou a tocar por instinto e assim continuou, entre tertúlias de amigos. Filho de Maria Amélia Proença começa por acompanhar a mãe, chama a atenção e surgem os convites para tocar em casas de fado. Tocou em várias, Clube do Fado é onde se encontra actualmente. Vários foram os fadistas que acompanhou; desde a sua mãe Maria Amélia Proença, Camané (Prémio Amália Rodrigues Melhor Fadista/2005), Carlos do Carmo, Mísia, Aldina Duarte, Pedro Moutinho, Joana Amendoeira ou António Zambujo (Prémio Amália Rodrigues Melhor Fadista/2006), entre muitos outros.
Como acompanhante tem pisado os mais distintos e conceituados palcos, refira-se o Queen Elizabeth Hall ou o Concertgebouw, e festivais internacionais, cite-se o de Macau.
Carlos Manuel Proença, galardoado em 2006 pela Casa da Imprensa com o Troféu Francisco Carvalhinho, cedo se distiflguiu pela capacidade técnica e inovação, paralelamente a uma grande entrega em cada acompanhamento ou numa guitarrada.
Autor de temas como "Outro sentido" integrado no mais recente álbum de António Zambujo, Carlos Manuel Proença tem também assumido também as funções de produtor de álbuns, casos do mais recentes de Pedra Moutinho e de Maria Amélia Proença, "Fados do meu fado", ou de Joana Amendoeira "À flor da pele", arranjador, e director musical no mais novo álbum de Aldina Duarte, "Mulheres ao espelho".
Em 2008 é galardoado como “Melhor Instrumentista” na III Gala dos Prémios Amália Rodrigues.
In: Programa III Gala dos Prémios Amália Rodrigues