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Associação Cultural de Fado
"O Patriarca do Fado"
Sexta-feira, 14 de Março de 2014
Nasceu no Fundão a 14 de Março de 1923. Poderia ter tido o estigma de ser irmã da grande Amália, mas os amantes do fado sabem bem que ela é também uma grande fadista de alma e coração, com um estilo próprio e uma voz muito característica, voz suave, melodiosa e distinta, felizmente ainda está entre nós e canta quando lhe apetece o seu próprio repertório.
Amália e Celeste foram aquilo que é o mais natural entre duas irmãs, eram amigas e amavam-se, nunca foram rivais, as filhas da Celeste Maria Rita e Maria José eram a alegria da tia, que se não me engano era madrinha de uma delas, ou mesmo das duas.
Após a morte da sua irmã, houve atitudes de pessoas e organizações que se deviam envergonhar do seu comportamento para com a Celeste. A forma como a Celeste é recriada num espectáculo recordando a sua irmã Amália , é de um mau gosto do mais baixo nível, infelizmente não ouvi mais vozes a tomarem posição, a critica, os investigadores, conhecedores e outros com muitas credenciais de sabedores de coisas do Fado, nada disseram sobre o vexame feito a esta grande senhora. Foi mais fácil bajular o empresário e encenador, o que vale, e contra isso não há argumento, é que a história traz sempre a verdade ao de cima.
Faz hoje 91 anos e é a mais antiga fadista que felizmente se encontar entre nós.
© Vítor Duarte Marceneiro
Na Viela, com Alfredo Marceneiro e o então marido Varela Silva
Com a irmã Amália , Alfredo Marceneiro e casal de estrangeiros
num carnaval passado na Viela
Viva Lisboa: Fadistas...eu amo o Fado
Segunda-feira, 22 de Outubro de 2007
Celeste Rodrigues, poderia ter tido o estigma de ser irmã da grande Amália, mas os amantes do fado sabem bem que ela é também uma grande fadista de alma e coração, com um estilo próprio e uma voz muito característica, voz suave, melodiosa e distinta, felizmente ainda está entre nós e canta quando lhe apetece o seu próprio repertório. Amália e Celeste foram aquilo que é o mais natural entre duas irmãs, eram amigas e amavam-se, nunca foram rivais, as filhas da Celeste Maria Rita e Maria José eram a alegria da tia, que se não me engano era madrinha de uma delas, ou mesmo das duas.
Após a morte da sua irmã, houve atitudes de pessoas e organizações que se deviam envergonhar do seu comportamento para com a Celeste. A forma como a Celeste é recriada num espectáculo recordando a sua irmã Amália , é de um mau gosto do mais baixo nível, infelizmente não ouvi mais vozes a tomarem posição, a critica, os investigadores, conhecedores e outros com muitas credenciais de sabedores de coisas do Fado, nada disseram sobre o vexame feito a esta grande senhora, Celeste Rodrigues. Foi mais fácil bajular o empresário e encenador, o que vale, e contra isso não há argumento, é que a história traz sempre a verdade ao de cima.
Agora, quem lhe agradece e com muita honra sou eu, Vítor Duarte o neto do seu grande amigo Alfredo Marceneiro, pelo seu carinho pelo meu avô que tantas vezes presenciei, e que ele de igual forma lhe retribuía.
Quero agradecer-lhe também como amante do fado, a sua postura e o muito que o fado lhe deve, é uma grande honra e uma mais valia para este blog recordar CelesteRodrigues.
© Vítor Duarte Marceneiro
Celeste Rodrigues canta:
LENDA DAS ALGAS
Letra de: Laierte Neves
Música de: Jaime Mendes
Nota: Este trabalho foi publicado neste blog em 19 de Fevereiro deste ano, mas achei que é pertinente voltar a publicá-lo, agora que a Direcção da APAF, da qual faço parte com muita honra, ao lado de Julieta Estrela, Dr. Luís de Castro, Nuno Lopes e Ana Maria Mendes decidiu levar a efeito a feliz iniciativa de Homenagear Celeste Rodrigues.