MÃE... com três letras apenas se escreve esta palavra,
palavra pequena, mas é daquelas que na VIDA, um maior significado têm.
Minha mãe Mariete aos 20 anos
Minha mãe faleceu tinha eu cinco anos de idade, fui apara casa dos meus avós Alfredo e Judite.
Eu nasci para os braços da minha avó Maria (madrasta de minha mãe), dado que na altura da morte de minha mãe, a minha avó Maria não me podia ter aos seu cargo, pois era empregada doméstica interna.
Aos 10 anos de idade, fiz o exame de admissão ás escolas técnicas, os seu patrões aceitaram que eu fosse viver com ela para poder frequentar a Escola Industrial Marquês de Pombal em Alcântara. Fiz-me homem a seu cargo, ficou sempre a meu lado até ao seu falecimento.
A minha saudosa avó Maria
Nunca a chamei de mãe, nem nunca tal me pediu, ou sugeriu, mas o meu coração sentia que ela era/foi a minha MÃE e, recordo quando se comemorava o dia oficial da mãe no dia 8 de Dezembro (Feriado Religioso dia de Nª. Snrª Maria mãe de JESUS) nunca deixei de lhe dar o cartãozinho como se minha mãe fosse. A esta grande mulher tudo fiquei a dever.
Saúdo as mães de todo o Mundo, com especial carinho para aquelas que acabam por passar os seus últimos dias de vida, ou sós nas suas casas, ou em lares, e tantas vezes esquecidas e desamparadas.
A solidão é muito triste, mas como deve ser angustiante a solidão de uma mulher que pariu um filho, e no fim da vida, se vê só e abandonada por esse próprio filho.
Relembro estes versos de um poema da autoria de Linhares Barbosa e cantado por Fernando Farinha.
P´las mãos de minha mãezinha
Andei nos tempos de então
Hoje com está velhinha
É ela que anda p´la minha
Faço a minha obrigação
De Henrique Rego.
DA MULHER DESVENTURADA NINGUÉM FUJA
SE ELA ACASO UM FILHO TEM,
DEIXÁ-LA SER DESGRAÇADA
PORQUE A DESGRAÇA NÃO SUJA
O SANTO AFECTO DE MÃE
De Eugénio de Andrade o poema "MÃE", num Video-Clip
Produzido por Estúdios Raposa
Poema dito pelo meu meu amigo Luís Gaspar