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Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Terça-feira, 4 de Dezembro de 2007

A GENTE NÂO FAZ AMIGOS, RECONHECE-OS

Ainda em relação aos mais de  100.000, que rectificar o não ter por lapso mencionado o meu amigo Daniel Gouveia ( que não vê o blog porque não tem tempo) mas que está sempre à minha disposição para colaborar, como têm feito, pelo lapso peço desculpa, mas ele até sabe que não foi por falta de consideração.

 

Permitam-me ainda dar um destaque especial á mensagem que abaixo transcrevo, 5.000 visitatntes depois:

 

Caro Lisboa no Guiness,

negocioseriscos, deixou um comentário ao post
100.000 VISITANTES EM 10 MESES às 03:12, 2007-11-30.

Caso pretenda responder a este comentário, poderá fazê-lo, usando este
link.

Comentário:
É sempre agradável contemplar a árdua tarefa junto do seu criador, e se contribuímos com uma ínfima parte, mais nos satisfaz, pois é um pouco de nós a juntar ao todo do criativo. No universo, o projecto deverá ser a criação, a evolução com harmonia, mas às vezes com alterações violentas e caóticas, para o que tudo e todos contribuímos desde o mais ínfimo ao infinito sem nos preocupar o resultado final pois só o grande mestre sabe quando e como acaba. O penoso trabalho do Vítor Duarte está à vista e já foi observado por mais de cem mil, motivo de orgulho, como é óbvio, pois esse será o estímulo para que se complete até ao final. Na tragicomédia da vida de cada um de nós temos que a assumir a realização, a encenação, o ensaio, a actuação, a bilheteira, e na falta de espectadores, resta-nos a solidão de sermos o único a apreciar o resultado. Na realidade existem milhões de projectos no universo que contribuem para o todo, e que por uma questão de tempo e dimensão só são apreciados por uma minoria. Mas, a obra fica e isso é mais importante do que a mediocridade de nada fazer. Vítor, perdoa-me mas sinto um pouco de inveja neste teu trabalho, pois já tens cem mil em tão pouco tempo, e eu até à data de hoje, sinto-me espectador solitário de tudo o que fiz na vida. Só posso gritar ”BRAVO”, aplaudir de pé, e enviar-te aquele abraço.

 Acácio Monteiro

 

Meu caro amigo Acácio Monteiro,

Não posso deixar de ficar deveras sensibilizado com a tua mensagem, com os teus elogios, que sei são sinceros.

Conhecemo-nos há um par de anos, e devo-te dizer que estás a ser injusto contigo próprio, podes crer que todos os que contigo convivemos e trabalhámos, sempre te admirámos, és um profissional competente em tudo o que metes a fazer, aprendi muito contigo, quando  andámos nas andanças da fotografia, muito aprendi contigo, e acima de tudo nunca me afectou os elogios que te davam quando pegava nalgum trabalho que já tinha passado pela tua mão.

Estivemos meia-duzia de anos sem conviver e agora há cerca de um ano que nos voltámos a encontrar, quem nos visse diria que somos loucos... ou seja eu sou completamente doido, recomeçámos a nossa relação tal qual nos tivéssemos despedido na véspera, fenónemo que só acontece com quem é amigo ...digo AMIGO.

E continuo a fazer  tudo há pressa ( o que é contra os teus hábitos) só falo aos gritos, mas tu ris-te, e discutimos, discutimos, mas depois rimos e voltamos a fazer coisas que nos dão muito gozo, como deves ter reparado, já não passamos sem nos, cumprimentar-mos, discutir-mos todos os dias, e sobretudo rimos... o riso é um vírus que não tem vacina, e nós felizmente estamos infectados...

Houve momentos nestes anos de ausência que muitas vezes em ti pensei, e sempre estiveste naquela pasta do "cérebro/coração" que tem o título "AMIGOS DO PEITO"

Espero que durante muitos mais anos leves com o meu "dito mau feitio" que a ti em nada te afecta, porque sabes que é pura «extroversão».

 

 

AMIGOS

 

Se alguma coisa me consome e me entristece é que a roda furiosa da vida, não me permite ter sempre ao meu lado,

Morando comigo

Andando comigo

Falando comigo

Vivendo comigo

Todos os meus amigos

·        Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.

·        Tenho amigos que não percebem o amor que lhes devoto.

·        Tenho amigos que não imaginam a necessidade que tenho deles.

·        A alguns dos meus amigos não os procuro, basta-me saber que eles existem.

·        Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles... eles não iriam acreditar.

·        Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.

·        Se um dos meus amigos morrer, eu ficarei torto para um lado.

·        Se todos os meus amigos morrerem, eu desabo!

·        Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.

Muitos dos meus amigos irão ler esta crónica e não sabem, não fazem ideia, que estão incluídos

...na sagrada relação de meus amigos.

 

A gente não faz amigos, reconhece-os.

 

 

 

PARTIR É MORRER UM POUCO

 Canta: Anónio dos Santos

 

 

 

 

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
Viva Lisboa: Viva a Amizade
música: Partir é Morrer um Pouco
publicado por Vítor Marceneiro às 23:18
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