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Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Sexta-feira, 27 de Maio de 2016

Guitarra Portuguesa de Fernando Farinha Oferecida á A.C.F. "O Patriarca do Fado"

 

P1070921.JPGPhotos Ferando Farinha 002.jpg

 

 

Manuel Da Graça, que foi amigo e empresário de Fernando Farinha nos Estados Unidos e em França, fez questão de oferecer ao espólio da Associação Cultural de Fado "O Patriarca do Fado" - Alfredo Marceneiro, a  Guitarra Portuguesa que o Fernando Farinha possuia, e que embora não tocasse sempre que ia ao estrangeiro gostavde levar o simbolo do fado, na útima vez que esteve nos Esrados Unidos ofereceu ao Manuel DaGraça. Foiu uma honra esta oferta

 

 

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Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
publicado por Vítor Marceneiro às 00:00
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Segunda-feira, 27 de Julho de 2015

Manuel DaGraça - Oferece Guitarra de Fernando Farinha A.C.F.P.F.

P1070921.JPG

 

Manuel Da Graça, que foi amigo e empresário de Fernando Farinha nos Estados Unidos e em França, fez questão de ofercer ao espólio da Associação Cultural de Fado "O Patriarca do Fado" - Alfredo Marceneiro, uma Guitarra Portuguesa que o Fernando lhe tinha oferecido.

 

 

Manuel DaGraça visitou-nos em Novembro de 2013

 

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Domingo, 25 de Agosto de 2013

FERNANDO FARINHA, Cantor, poeta e compositor

FERNANDO TAVARES FARINHA, nasceu no Barreiro no dia 20 de Dezembro de 1928, mas só foi registado a 5 de Maio de 1929.

Em 1933 seus pais vêm par Lisboa e fixam-se no Bairro da Bica, tinha  então 4 anos.

Sendo o Bairro da Bica essencialmente bairrista e fadista decerto o fado logo o marcou e fez vir ao cimo todos os seu dotes de artista.

Aos 7 anos já cantava e entrou em vários concursos infantis, teve tanto êxito que passou a ser chamado de “Miúdo da Bica”, por esta altura foi convidado para mascote da Marcha da Bica (1935).

Aos catorze anos actua no Café Luso, Café Latino, Retiro da Severa, Café Mondego, e Solar da Alegria.

1940 Grava o seu primeiro disco EP com quatro temas: Descrença, Meu Destino, Tem Juízo Rapaz e Sempre Linda,. Acabaria por gravar durante a sua vida quase 50 discos, ainda neste ano  foi presença assídua nos serões para trabalhadores organizados pela FNAT.

1942  estreia como atracção no Teatro na revista “Boa Vai Ela”, em que também entrava Hermínia Silva, mais tarde nos anos sessenta ainda é atracção na revista “Sal e Pimenta”

1951 tem a sua primeira deslocação ao estrangeiro indo ao Brasil onde teve grande aceitação.

Ainda em 1951 é contratado pela Adega Mesquita onde se mantém durante dez anos.

É por esta altura  que sente a vocação para escrever, e começa a cantar letras feitas por si:

    Belos Tempos, Mãe há só Uma, Ciumenta, Menina do Rés-do-Chão, Quero-te mais do que à vida, Eu ontem e hoje, Um Fado a Marceneiro, Um Fado à Juventude e Um Copo mais um Copo, Estações de Amor, Rosa Peixeira, Dias Contados, Grande Verdade, Ti´Ana da Fava Rica, Deus queira, Cinco Bairros, Sou do Povo, Beijo Emprestado.

Dos seus poemas decerto o que mais êxito teve foi “ Belos Tempos” na música do fado “Loucura” de Júlio de Sousa, mas Fernando Farinha tem muitos êxitos de outros autores dos quais destaco:

    Fado das Trincheiras letra de João Bastos e Félix Bermudes e Música de António Melo

    Guitarra Triste letra e música de Álvaro Duarte Simões

    Eterna Amizade letra de João Linhares Barbosa e música de Joaquim Campos

Mais tarde sempre inspirado começa também a compor, e a sua arte não fica por aqui começa, também a caricaturar as figuras com quem convive.

1955 comemora as suas “Bodas de Prata” de carreira artística no Coliseu dos Recreios em Lisboa e é premiado com a Guitarra de Prata.

1957  a Rádio Peninsular atribui-lhe o galardão de a “Voz mais portuguesa de Portugal”

1962    é coroado Rei da Rádio Portuguesa numa gala organizada no Eden-Teatro, e ainda neste ano recebe o “Microfone de Ouro do RCP. Ainda neste ano no festival do Casino do Estoril recebe o “Disco de Ouro”.

1963    foi-lhe atribuído o “Oscar da Imprensa” no Festival no  Pavilhão dos Desportos

Protagoniza dois filmes “ O Miúdo da Bica” e “ A Última Pega”

 Ente finais dos anos 60 em diante faz digressões artísticas por todo o mundos, Bélgica, França, Inglaterra, Alemanha, África do Sul, Argentina e E.U.A..

Depois de 1974 faz parte do projecto “Cantar Abril”

Fernando Farinha deixou-nos em 12 de Fevereiro de 1988.

Além da Rua que edilidade lhe atribuiu há pouco tempo, e de uma placa que o povo da Bica tem afixada numa parede do bairro, desconheço que lhe tenham prestado mais homenagens (politiquices!?)

 

 

Fernando Farinha " Rei da Rádio 1962/63"

Comemoração e homenagem ao galardoado na Adega Mesquita, na foto podem ver-se do lado direito de Fernando Farinha, Vítor Mesquita, "Ti"  Adelina Mesquita, Alfredo Marceneiro e o "Ti" Mesquita. Em frente sentado o viola Pedro Leal. Ao lado esquerdo, Eduarda Maria e o guitarrista Fontes Rocha.


Fernando Farinha & Alfredo Marceneiro

ANTES E DEPOIS

Video de Manuel Mesquitella


 

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Viva Lisboa: Grande Miúdo da Bica
música: Antes e Depois - Dueto com Marceneiro
publicado por Vítor Marceneiro às 17:00
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Segunda-feira, 30 de Janeiro de 2012

Fernando Farinha " Miúdo da Bica"

Fernando Farinha (Vulgo Miúdo da Bica) 
Fernando Tavares Farinha, nasceu no Barreiro no dia 20 de Dezembro de 1928, mas só foi registado a 5 de Maio de 1929.
Em 1933 seus pais vêm par Lisboa e fixam-se no Bairro da Bica, tinha então 4 anos.
Sendo o Bairro da Bica essencialmente bairrista e fadista decerto o fado logo o marcou e fez vir ao cimo todos os seu dotes de artista.
Aos 7 anos já cantava e entrou em vários concursos infantis, teve tanto êxito que passou a ser chamado de “Miúdo da Bica”, por esta altura foi convidado para mascote da Marcha da Bica (1935).
Aos catorze anos actua no Café Luso, Café Latino, Retiro da Severa, Café Mondego, e Solar da Alegria.
1940 Grava o seu primeiro disco EP com quatro temas: Descrença, Meu Destino, Tem Juízo Rapaz e Sempre Linda,. Acabaria por gravar durante a sua vida quase 50 discos, ainda neste ano foi presença assídua nos serões para trabalhadores organizados pela FNAT .
1942 estreia como atracção no Teatro na revista “Boa Vai Ela”, em que também entrava Hermínia Silva, mais tarde nos anos sessenta ainda é atracção na revista “Sal e Pimenta”
1951 tem a sua primeira deslocação ao estrangeiro indo ao Brasil onde teve grande aceitação.
Ainda em 1951 é contratado pela Adega Mesquita onde se mantém durante dez anos.
È por esta altura que sente a vocação para escrever, e começa a cantar letras feitas por si:
    Belos Tempos, Mãe há só Uma, Ciumenta, Menina do Rés-do-Chão, Quero-te mais do que à vida, Eu ontem e hoje, Um Fado a Marceneiro, Um Fado à Juventude e Um Copo mais um Copo, Estações de Amor, Rosa Peixeira, Dias Contados, Grande Verdade, Ti´Ana da Fava Rica, Deus queira, Cinco Bairros, Sou do Povo, Beijo Emprestado.
Dos seus poemas decerto o que mais êxito teve foi “ Belos Tempos” na música do fado “Loucura” de Júlio de Sousa, mas Fernando Farinha tem muitos êxitos de outros autores dos quais destaco:
    Fado das Trincheiras letra de João Bastos e Félix Bermudes e Música de António Melo
    Guitarra Triste letra e música de Álvaro Duarte Simões
    Eterna Amizade letra de João Linhares Barbosa e música de Joaquim Campos
Mais tarde sempre inspirado começa também a compor, e a sua arte não fica por aqui começa, também a caricaturar as figuras com quem convive.
1955 comemora as suas “Bodas de Prata” de carreira artística no Coliseu dos Recreios em Lisboa e é premiado com a Guitarra de Prata.
1957 a Rádio Peninsular atribui-lhe o galardão de a “Voz mais portuguesa de Portugal”
1962        é coroado Rei da Rádio Portuguesa numa gala organizada no Eden-Teatro , e ainda neste ano recebe o “Microfone de Ouro do RCP . Ainda neste ano no festival do Casino do Estoril recebe o “Disco de Ouro”.
1963        foi-lhe atribuído o Òscar da Imprensa” no Festival no Pavilhão dos Desportos
Protagoniza dois filmes “ O Miúdo da Bica” e “ A Última Pega”
 Ente finais dos anos 60 em diante faz digressões artísticas por todo o mundos, Bélgica, França, Inglaterra, Alemanha, África do Sul, Argentina e E.U.A..
Depois de 1974 faz parte do projecto “Cantar Abril”
 
Fernando Farinha deixou-nos em 12 de Fevereiro de 1988.
Além da Rua que edilidade lhe atribuiu há pouco tempo, e de uma placa que o povo da Bica tem afixada numa parede do bairro, desconheço que lhe tenham prestado mais homenagens oficiais (politiquices!?)
Fernando Farinha
canta: Bairro da Bica

 

Versos de Fernando Farinha que demonstram bem o seu amor a Lisboa e ao bairro onde se fez homem
CINCO BAIRROS
 
Letra de: Fernando Farinha
 
Alfama casas velhinhas
Parecem querer dizer
Segredos umas às outras
Sem a gente perceber.
 
A Bica não quer mudar
Da sua gente a maneira
Os homens vão para o mar
As mulheres p’ra Ribeira
 
Mouraria mãe do fado
Que Malhoa quis pintar
Triste canção que nasceu
Para sofrer a cantar.
 
Madragoa marinheira
Sempre formosa e ladina
Anda por Lisboa inteira
No pregão d'uma varina
 
Bairro Alto triste e belo
É vê-lo sempre imponente
A olhar p'ró Castelo
Que mora ali mesmo em frente.
Cinco destinos dispersos
Com cinco quinas por coroa
Cinco bairros, cinco versos
Dum poema que é Lisboa.
 
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música: Bairro da Bica
Viva Lisboa: Ah! Fadista
publicado por Vítor Marceneiro às 15:00
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Domingo, 7 de Março de 2010

Homenagem aos Açores e ao Povo Açoreano

Aqui fica a minha homenagem aos Açores e aos nosso compatriotas açoreanos em todo o mundo, pela voz do grande fadista Fernando Farinha o tema "Adeus Açores", é também uma homenagem do meu amigo "tripeiro" José Pedrosa, que idealizou e realizou este video-clip.

 

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Viva Lisboa: Lisboeta e Açoreano
música: Adeus Açores por Fernando Farinha
publicado por Vítor Marceneiro às 00:00
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Quinta-feira, 2 de Outubro de 2008

FERNANDO FARINHA canta Guitarra Triste

 

 

GUITARRA TRISTE

Ninguém consegue por muito forte que seja,
Alcançar o que deseja, seja lá por ambição.
Se não tiver dando forma ao seu valor
Uma promessa de amor que alimenta uma ilusão.


Uma mulher é como uma guitarra
Não é qualquer que a abraça e faz vibrar.
Mas quem souber na forma como agarra,
Prende-lhe a alma nas mãos que sabe tocar.


Por tal razão se engana facilmente
Um coração que queria ser feliz.
Guitarra triste que busca um confidente
Nas mãos de quem não sente o pranto que ela diz.


Não há ninguém que não peça à própria vida
A fazê-la renascida por quem um dia nasceu.
E de tal forma a vida sabe mentir
O que a gente chega a sentir, o bem que ela não nos deu

 

 

PS. Mais uma vez os meus agradecimento ao meu querido amigo "tripeiro fadista" Fernando Batista

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música: Guitarra Triste
publicado por Vítor Marceneiro às 13:12
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