Nasceu em Lisboa, na Rua do Capelão, no Bairro da Mouraria a 21 de Novembro de 1933.
Faleceu em Lisboa, a 13 de Julho de 2003
Voz genuína, espírito livre e homem arreigado nas sua raízes de lisboeta, foi também um
grande intérprete do Fado. A sua autenticidade, o seu apego a uma forma popular de estar e sentir a vida da cidade, o seu enorme talento fizeram dele um fadista admirado e principalmente o orgulho, do seu bairro «A Mouraria».
Como profissional actuou em diversas casas típicas, Café Luso, Adega Machado, Adega
Mesquita, O Faia, Nau Catrineta etc.
Em Junho de 1989, com a presença de Amália Rodrigues, são descerradas duas lápides evocando a sua figura e a de A Severa.
A 31 de Outubro de 1994 a CML, organiza no S.Luiz a sua festa das "Bodas de Ouro Artísticas"
Em 12 Maio de 2001, foi agraciado pelo Presidente da República, com a Comenda da Ordem de Mérito.
Foi ainda agraciado com a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa.
Fernando Maurício canta:
Igreja de Santo Estevão
Letra: Gabriel de Oliveira
Música Fado Vitória de Joaquim Campos
Entarad para a Mouraria - Salão Lisboa - Largo Martim Moniz
Fernando Maurício, fadista de raça, estilista, sempre respeitou a autoria dos Fados que cantou, foram muitos Fados, de muitos autores.
Cantou com um estilo muito próprio, que criou escola, dando ao tema e á música o seu estilo, nunca enjeitou os seus autores, muita gente ainda hoje pensa que o tema Igreja de Santo Estêvão, é de sua autoria, mas na realidade é de Gabriel de Oliveira e Joaquim Campos na música do Fado Vitória, e Fernando Maurício, sempre o afirmou, respeitava os autores, como aliás o fez quando gravou o tema "Bater do Coração", com letra de Moita Girão e música de Alfredo Marceneiro, o Fado Versículo.
Dois grandes fadistas que nos final dos anos sessenta, obtiveram grandes êxitos. Estiveram contratados na "Adega Mesquita", onde cantavam a solo, mas os admiradores que ali acorriam para os ouvir , exigiam que ambos cantassem à desgarrada.
Nestas desgarradas, já que o estilo de ambos era muito idêntico, ambos inteligentemente, faziam o "despique" utilizando os seus "pianinhos", em que ambos eram excepcionais, e assim se demarcavam.
Quis o destino que Francisco Martinho nos tenha deixado muito cedo. Para além das gravações, e das foto nas capas dos discos, não tenho conseguido mais pormenores. Decerto haverá alguém que nos possa dizer mais sobre este grande fadista, para aqui se fazer uma página de recordação e homenagem.
Fernando Maurício e Francisco Martinho, cantam uma desgarrada da autoria de Carlos Conde, que é uma ronda pelos vários Fados Clássicos, a que o poeta deu o nome de "Revista dos Fados"
FAZ 5 ANOS QUE FERNANDO MAURÍCIO NOS DEIXOU
FERNANDO MAURICIO
Nasceu em Lisboa, na Rua do Capelão, no Bairro da Mouraria a 21 de Novembro de 1933.
Faleceu em Lisboa, a 13 de Julho de 2003
Voz genuína, espírito livre e homem arreigado nas sua raízes de lisboeta, foi também um
grande intérprete do Fado. A sua autenticidade, o seu apego a uma forma popular de estar e
sentir a vida da cidade, o seu enorme talento fizeram dele um fadista admirado e principalmente o orgulho, do seu bairro «A Mouraria».
Como profissional actuou em diversas casas típicas, Café Luso, Adega Machado, Adega
Mesquita, O Faia, Nau Catrineta etc.
Em Junho de 1989, com a presença de Amália Rodrigues, são descerradas duas lápides evocando a sua figura e a de A Severa.
A 31 de Outubro de 1994 a CML, organiza no S.Luiz a sua festa das "Bodas de Ouro Artísticas"
Em 12 Maio de 2001, foi agraciado pelo Presidente da República, com a Comenda da Ordem de Mérito.
Foi ainda agraciado com a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa
Em 2007 foi aprovado em Assembleia Municipal dar o seu nome a uma rua de Lisboa.
Fernando Mauricio
canta Voltei ao Cais
Poema de António Rocha