Filipe Carvalho Duarte, nasceu em Lisboa na freguesia da Ajuda, e onde sempre morou.
Era vizinho do poeta João Linhares Barbosa, que se apercebe dos seus dotes e o apoia, escrevendo algumas letras para o seu repertório.
Em 1958 estreia-se como profissional no “O Faia”, mais tarde “Parreirinha de Alfama” , aliás Filipe Duarte esteve praticamente em todas as Casas de Fado de Lisboa, foi no “Timpanas” que o conheço e passámos a ser amigos, sou seu admirador, pois tem estilo e forma de cantar com uma excelente dicção.
Também no Porto, esteve a cantar no “ Mal Cozinhado”, onde se manteve dois anos.
Cantou nos Estados Unidos, Brasil, Japão, Roménia, etc., na Europa fez digressões por todas as comunidades portuguesas.
Foi sócio com Tony de Matos e Carlos Zel no “Fado Menor”.
Em 1989 abre no seu Bairro da Ajuda o “Solar do Fado”, que manteve aberto durante 12 anos.
Gravou vários discos e fez vários programas de televisão.
Ainda hoje canta, e bem, em espectáculos, quando é solicitado.
© Vítor Duarte Marceneiro
Filipe Duarte
É sentir fado a vibrar
Com emoção e com arte
Por quem sabe cantar
De voz nostálgica, triste
Focando assuntos diversos.
Realça tudo o que existe
Na cadência dos seus versos!
Com carreira bem marcada
E ainda longe do fim,
Já não lhe falta mais nada
P'ra subir ao "Galarim".
Poema de: Carlos Conde