Cantador e compositor, nasceu em Lisboa (1905-1968)
Era conhecido por Marialva do Fado dada a forma requintada com se vestia, destacando os típicos sapatos de tacão alto.
Começou a cantar o Fado com apenas 15 anos, e foi como amador que se apresentou em festas particulares, de beneficência, em colectividades de recreio, ganhando experiência, vindo a ser contratado como profissional no retiro Ferro de Engomar.
Cantou ainda no Salão Artístico de Fados, na Cervejaria Vitória, e, em retiros como A Severa, O Solar da Alegria e O Café Mondego.
Foi no Solar da Alegria num concurso de “Fado Corrido", que obteve uma medalha de ouro, correspondente ao primeiro prémio, tendo mais tarde ganho também o primeiro lugar num outro concurso de Fados realizado no Salão Sul América, em 1930.
Dada a sua experiência era solicitado como apresentador nos espectáculos, vindo a ser convidado para gerente do Solar da Alegria, onde deu a conhecer outros intérpretes que vieram a ser reconhecidos e admirados pelo público.
Fez parte de uma embaixada do Fado, composta por Armandinho e Martinho d’Assunção, que se deslocou ao Brasil e vários países da América Latina.
É autor de alguns Fados, entre eles Fernandinho e Perigo de Morte.
Marialva, boémio e noctívago era figura muito conhecida dos meios fadistas onde a sua opinião era respeitada.
Foi o apresentador escolhido para a histórica gravação de Amália no Café Luso.
«Silêncio, que se vai cantar o Fado!» expressão ainda hoje muito em voga, havendo quem lhe atribua a sua autoria! mas do Fado Meia-Noite não existem dúvidas.
Teve um filho, a quem deu o seu nome - Filipe Pinto Júnior, - também homem de Fado, que tocava viola de acompanhamento, mas que infelizmente deixou-nos muito cedo.
Filipe Pinto
Canta: As Incertezas do Amor
Letra de António Boto
Música de José Bacalhau
Filipe Pinto com Alfredo Marceneiro
Cantador e compositor, nasceu em Lisboa (1905-1968)
Era conhecido por Marialva do Fado dada a forma requintada com se vestia, destacando os típicos sapatos de tacão alto.
Começou a cantar o Fado com apenas 15 anos, e foi como amador que se apresentou em festas particulares, de beneficência, em colectividades de recreio, ganhando experiência, vindo a ser contratado como profissional no retiro Ferro de Engomar.
Cantou ainda no Salão Artístico de Fados, na Cervejaria Vitória, e, em retiros como A Severa, O Solar da Alegria e O Café Mondego.
Foi no Solar da Alegria num concurso de “Fado Corrido", que obteve uma medalha de ouro, correspondente ao primeiro prémio, tendo mais tarde ganho também o primeiro lugar num outro concurso de Fados realizado no Salão Sul América, em 1930.
Dada a sua experiência era solicitado como apresentador nos espectáculos, vindo a ser convidado para gerente do Solar da Alegria, onde deu a conhecer outros intérpretes que vieram a ser reconhecidos e admirados pelo público.
Fez parte de uma embaixada do Fado, composta por Armandinho e Martinho d’Assunção, que se deslocou ao Brasil e vários países da América Latina.
É autor de alguns Fados, entre eles Fernandinho e Perigo de Morte.
Marialva, boémio e noctívago era figura muito conhecida dos meios fadistas onde a sua opinião era respeitada.
Foi o apresentador escolhido para a histórica gravação de Amália no Café Luso.
«Silêncio, que se vai cantar o Fado!» expressão ainda hoje muito em voga, havendo quem lhe atribua a sua autoria! mas do Fado Meia-Noite não existem dúvidas.
Teve um filho, a quem deu o seu nome - Filipe Pinto Júnior, - também homem de Fado, que tocava viola de acompanhamento, mas que infelizmente deixou-nos muito cedo.