Julieta da Ascenção Estrela de Castro, nasceu em Lisboa em 1938, e viveu a sua infância no Bairro de Santa Catarina. Desde muito pequena mostra gosto pelo canto e em especial pelo Fado. Em 1955, com 16 anos venceu o concurso Rainha das Cantadeiras, ex-aequo com Florinda Maria, patrocinado pelo jornal "A Voz de Portugal". Em 1957 estreou-se profissionalmente num dos mais conceituados espaços fadistas de Lisboa, o Restaurante Típico o Luso, ao Bairro Alto. Início de um percurso que a levou a actuar em várias outras casas de fado, tanto em Lisboa como no Porto, . A Emissora Nacional a convida-a integrar os seus quadros artísticos, (1959 a 1968), tendo ainda participado em outros programas radiofónicos. Em 1958, grava os primeiros discos que alcançam êxitos, tanto em Portugal, como no estrangeiro, com temas como "Rainha do meu lar", "Ser fadista" ou "Sei lá, sei lá", etc. 1960 é cabeça de cartaz nos Casinos da Póvoa do Varzim e de Espinho Em 1967 é contratada para a inauguração do “Restaurante Típico A Guitarra da Madragoa” Em 1968 é convidada a actuar na Africa do Sul, para a comunidade de portugueses onde merece o agrado de todos. Nos anos setenta dedica-se mais à família e faz o interregno nas actuações, mas começa a interessar-se pelo estudo do Fado nas suas vertentes histórica e literária. Em 1994, conjuntamente com seu marido o investigador Dr. Luís de Castro, são os impulsionadores da criação da Associação Portuguesa dos Amigos do Fado, de que é actualmente presidente. Em 1998, a quando da fundação do Museu do Fado, em Lisboa, é convidada para consultora, faz também parte dos consultores para a candidatura do Fado a Património Cultural Intangível da UNESCO. Ainda no Museu do Fado dirige o gabinete de ensaios de fado, onde procura transmitir aos mais novos a sua experiência e conhecimentos. É proprietária do “Restaurante Típico FADO MAIOR” no bairro histórico de Alfama, onde actua todos os dias com outros fadistas seus convidados.
Julieta Estrela canta
Não Digas Adeus
Letra de: Domingos Silva e Música João Maria dos Anjos
Um video Clip de James Coy
Julieta Estrela actuando no seu Restaurante "Fado Maior"
LISBOA PEQUENINA
Repertório de Julieta Estrela
Letra de: Francisco Radamanto
Música de Amadeu Ramin
Lisboa pequenina, ó meu amor
Lisboa popular sempre garrida
Tu és quem dá ao fado este sabor
Tão doce e tão amargo como a vida
Gosto de ti, Lisboa pequenina,
Porque és heróica, humilde e leveirinha
E tens a graça ingénua de menina
Que vai pousar num trono de rainha
Lisboa pequenina, ó minha amada
Dos bairros onde o povo sofre e ama
Da Mouraria antiga e destroçada,
Do Bairro Alto, e da velhinha Alfama
Foi contigo, Lisboa pequenina
Que aprendi a cantar esta canção
Este fado, que a vida só destina
A quem tem cá por dentro, um coração
Lisboa pequenina, o meu encanto,
Voz de guitarra maviosa e fina
Por ti eu peço a Deus, neste meu canto
Que te abençoe, Lisboa pequenina!....
JULIETA ESTELA
Julieta da Ascenção Estrela de Castro, nasceu em Lisboa em 1938, e viveu a sua infância no Bairro de Santa Catarina. Desde muito pequena mostra gosto pelo canto e em especial pelo Fado. Em 1955, com 16 anos venceu o concurso Rainha das Cantadeiras, ex-aequo com Florinda Maria, patrocinado pelo jornal "A Voz de Portugal". Em 1957 estreou-se profissionalmente num dos mais conceituados espaços fadistas de Lisboa, o Restaurante Típico o Luso, ao Bairro Alto. Início de um percurso que a levou a actuar em várias outras casas de fado, tanto em Lisboa como no Porto, . A Emissora Nacional a convida-a integrar os seus quadros artísticos, (1959 a 1968), tendo ainda participado em outros programas radiofónicos. Em 1958, grava os primeiros discos que alcançam êxitos, tanto em Portugal, como no estrangeiro, com temas como "Rainha do meu lar", "Ser fadista" ou "Sei lá, sei lá", etc. 1960 é cabeça de cartaz nos Casinos da Póvoa do Varzim e de Espinho Em 1967 é contratada para a inauguração do “Restaurante Típico A Guitarra da Madragoa” Em 1968 é convidada a actuar na Africa do Sul, para a comunidade de portugueses onde merece o agrado de todos. Nos anos setenta dedica-se mais à família e faz o interregno nas actuações, mas começa a interessar-se pelo estudo do Fado nas suas vertentes histórica e literária. Em 1994, conjuntamente com seu marido o investigador Dr. Luís de Castro, são os impulsionadores da criação da Associação Portuguesa dos Amigos do Fado, de que é actualmente presidente. Em 1998, a quando da fundação do Museu do Fado, em Lisboa, é convidada para consultora, faz também parte dos consultores para a candidatura do Fado a Património Cultural Intangível da UNESCO. Ainda no Museu do Fado dirige o gabinete de ensaios de fado, onde procura transmitir aos mais novos a sua experiência e conhecimentos. É proprietária do “Restaurante Típico FADO MAIOR” no bairro histórico de Alfama, onde actua todos os dias com outros fadistas seus convidados.
Julieta Estrela actuando no seu Restaurante "Fado Maior"
LISBOA PEQUENINA
Letra de: Francisco Radamanto
Música de Amadeu Ramin
Lisboa pequenina, ó meu amor
Lisboa popular sempre garrida
Tu és quem dá ao fado este sabor
Tão doce e tão amargo como a vida
Gosto de ti, Lisboa pequenina,
Porque és heróica, humilde e leveirinha
E tens a graça ingénua de menina
Que vai pousar num trono de rainha
Lisboa pequenina, ó minha amada
Dos bairros onde o povo sofre e ama
Da Mouraria antiga e destroçada,
Do Bairro Alto, e da velhinha Alfama
Foi contigo, Lisboa pequenina
Que aprendi a cantar esta canção
Este fado, que a vida só destina
A quem tem cá por dentro, um coração
Lisboa pequenina, o meu encanto,
Voz de guitarra maviosa e fina
Por ti eu peço a Deus, neste meu canto
Que te abençoe, Lisboa pequenina!....