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Associação Cultural de Fado
"O Patriarca do Fado"
Segunda-feira, 11 de Janeiro de 2016
Nasceu em Lisboa no Bairro de Capo d´Ourique a 9 de Dezembro de 1921.
Começa a cantar como amador nas Sociedades de Recreio aos 15 anos.
Estreia-se em 1938 na verbena de Santa Catarina, passando mais tarde para o Solar da Alegria, Mondego e Luso.
Cantou em Angola , Estados Unidos e Brasil onde grava o seu primeiro disco.
Em 1957 é o representante da música portuguesa no Festival de Música Latina em Génova.
Fez parte do elenco da peça teatral “A Rosinha dos Limões” no Coliseu
Foi atracção na peça “Muitas e Boas” no Teatro ABC .
A 4 de Maio de 1962 comemora as suas Bodas de Prata artísticas no Pavilhão dos Desportos, sendo a comissão organizadora composta por Filipe Pinto e Alfredo Marceneiro.
Esteve muito anos contratado no Restaurante Típico A Severa no Bairro Alto, onde se manteve até á sua retirada.
Na sua longa carreira gravou creca de 70 discos entre Singles, EP e LP.
Das muitos poemas que cantou, houve um que cantava com muito sentimento, era o fado “ A Vassourinha”, poema criado por Silva Tavares e que mais tarde Domingos Gonçalves Costa aproveitando o mote, e faz um novo poemas para Manuel Fernandes. (ver vídeo):
A minha linda Filhinha
Com sua saia de roda
Parce uma vassourinha
A varrer-me a casa toda
Manuel Fernandes faleceu em Lisboa a 20 de Maio de 1994.
Poema de Carlos Conde a homenagear Manuel Fernandes
Na canção como no Fado
Manuel Fernandes tem,
O desejo inconformado
De ser mais, de ir mais além!
Na sua linha traçada
Nada o prende nem assusta,
Porque já conhece a estrada
De quem sobe à sua custa!
E assim, Manuel Fernandes
Um homem que anda na berra,
Pertence à marca dos grandes
Artistas da nossa terra!
Do repertório de Manuel Fernandes um lindo Fado a Lisboa
Fui à noite á Mouraria
Letra de: Artur Ribeiro
Música de: Nobrega e Sousa
Quis ver Lisboa bairrista
E andei
A correr de lés a lés a cidade
Fui ver Alfama fadista
Onde nasceu a saudade
Fui depois à Madragoa
E passei
Ao Bairro Alto velhinho
E em todos os bairros de Lisboa
Encontrei
O Fado até nas pedras do caminho,
Refrão
Fui à Mouraria
E vi
Tudo o que há muito não via
Ali .
Vi o fado a bailar nas vielas
E os cravos a rir nas janelas
Uma guitarra a trinar
Ouvi
E um velho a chorar o passado
Vi passar a procissão
E a Rosa Maria rezar a meu lado
E ao passar junto ao Capelão
Ouvi a Severa cantando o seu fado
À noite o fado é mais fado
E eu
Quis cantar nas ruas da Mouraria
Cantei em tom magoado
Versos que ela nem sabia
Do alto duma trapeira
Desceu
O som duma guitarrada
E foi assim que esta Lisboa.
Inteira aprendeu
Um fado que nasceu na madrugada
Nota: Esta página foi editada pela primeira vez em 2007
Sexta-feira, 28 de Março de 2014
MANUEL FERNANDES
Nasceu em Lisboa no Bairro de Capo d´Ourique a 9 de Dezembro de 1921.
Começa a cantar como amador nas Sociedades de Recreio aos 15 anos.
Estreia-se em 1938 na verbena de Santa Catarina, passando mais tarde para o Solar da Alegria, Mondego e Luso.
Cantou em Angola , Estados Unidos e Brasil onde grava o seu primeiro disco.
Em 1957 é o representante da música portuguesa no Festival de Música Latina em Génova.
Fez parte do elenco da peça teatral “A Rosinha dos Limões” no Coliseu
Foi atracção na peça “Muitas e Boas” no Teatro ABC .
A 4 de Maio de 1962 comemora as suas Bodas de Prata artísticas no Pavilhão dos Desportos, sendo a comissão organizadora composta por Filipe Pinto e Alfredo Marceneiro.
Esteve muito anos contratado no Restaurante Típico A Severa no Bairro Alto, onde se manteve até á sua retirada.
Na sua longa carreira gravou creca de 70 discos entre Singles, EP e LP.
Das muitos poemas que cantou, houve um que cantava com muito sentimento, era o fado “ A Vassourinha”, poema criado por Silva Tavares e que mais tarde Domingos Gonçalves Costa aproveitando o mote, e faz um novo poemas para Manuel Fernandes. (ver vídeo):
A minha linda Filhinha
Com sua saia de roda
Parce uma vassourinha
A varrer-me a casa toda
Manuel Fernandes faleceu em Lisboa a 20 de Maio de 1994.
Poema de Carlos Conde a homenagear Manuel Fernandes
Na canção como no Fado
Manuel Fernandes tem,
O desejo inconformado
De ser mais, de ir mais além!
Na sua linha traçada
Nada o prende nem assusta,
Porque já conhece a estrada
De quem sobe à sua custa!
E assim, Manuel Fernandes
Um homem que anda na berra,
Pertence à marca dos grandes
Artistas da nossa terra!
Do repertório de Manuel Fernandes um lindo Fado a Lisboa
Fui à noite á Mouraria
Letra de: Artur Ribeiro
Música de: Nobrega e Sousa
Quis ver Lisboa bairrista
E andei
A correr de lés a lés a cidade
Fui ver Alfama fadista
Onde nasceu a saudade
Fui depois à Madragoa
E passei
Ao Bairro Alto velhinho
E em todos os bairros de Lisboa
Encontrei
O Fado até nas pedras do caminho,
Refrão
Fui à Mouraria
E vi
Tudo o que há muito não via
Ali .
Vi o fado a bailar nas vielas
E os cravos a rir nas janelas
Uma guitarra a trinar
Ouvi
E um velho a chorar o passado
Vi passar a procissão
E a Rosa Maria rezar a meu lado
E ao passar junto ao Capelão
Ouvi a Severa cantando o seu fado
À noite o fado é mais fado
E eu
Quis cantar nas ruas da Mouraria
Cantei em tom magoado
Versos que ela nem sabia
Do alto duma trapeira
Desceu
O som duma guitarrada
E foi assim que esta Lisboa.
Inteira aprendeu
Um fado que nasceu na madrugada
Nota: Esta página foi editada pela primeira vez em 2007
música: A Vassourinha
Viva Lisboa: Fadstas do Passado
Quarta-feira, 20 de Outubro de 2010
MANUEL FERNANDES
Nasceu em Lisboa no Bairro de Capo d´Ourique a 9 de Dezembro de 1921.
Começa a cantar como amador nas Sociedades de Recreio aos 15 anos.
Estreia-se em 1938 na verbena de Santa Catarina, passando mais tarde para o Solar da Alegria, Mondego e Luso.
Cantou em Angola , Estados Unidos e Brasil onde grava o seu primeiro disco.
Em 1957 é o representante da música portuguesa no Festival de Música Latina em Génova.
Fez parte do elenco da peça teatral “A Rosinha dos Limões” no Coliseu
Foi atracção na peça “Muitas e Boas” no Teatro ABC .
A 4 de Maio de 1962 comemora as suas Bodas de Prata artísticas no Pavilhão dos Desportos, sendo a comissão organizadora composta por Filipe Pinto e Alfredo Marceneiro.
Esteve muito anos contratado no Restaurante Típico A Severa no Bairro Alto, onde se manteve até á sua retirada.
Na sua longa carreira gravou creca de 70 discos entre Singles, EP e LP.
Das muitos poemas que cantou, houve um que cantava com muito sentimento, era o fado “ A Vassourinha”, poema criado por Silva Tavares e que mais tarde Domingos Gonçalves Costa aproveitando o mote, e faz um novo poemas para Manuel Fernandes. (ver vídeo):
A minha linda Filhinha
Com sua saia de roda
Parce uma vassourinha
A varrer-me a casa toda
Manuel Fernandes faleceu em Lisboa a 20 de Maio de 1994.
Manuel Fernandes
Canta: A Vassourinha
Autores:D. Gonçalves Costa/F.Ribeiro
Música: Fado Menor do Porto
Manuel Fernandes homenageado por Carlos Conde
Na canção como no Fado
Manuel Fernandes tem,
O desejo inconformado
De ser mais, de ir mais além!
Na sua linda traçada
Nada o prende nem assusta,
Porque já conhece a estrada
De quem sobe à sua custa!
E assim, Manuel Fernandes
Um homem que anda na berra,
Pertence à marca dos grandes
Artistas da nossa terra!
Nota: Esta página foi publicada pela primeira vez em 2007
música: A Vassourinha
Viva Lisboa: Fadistas da Velha Guarda