Nasceu em Lisboa em 1942.
Como verdadeira "alfacinha", não resistiu aos encantos do fado, emblema de uma vida cheia de "vidas", apanágio de quem ama o seu dia a dia, hora, minuto e cada segundo de um percurso que ela sempre quis apaixonado, ao abraçar cada um dos seus objectivos, como se fosse o primeiro.
Com uma alma do tamanho do mundo, Maria Armanda. extravasa o sentimento que habita na "cidade branca". levando-o nas asas da sua voz "lusitana". até às mais longínquas paragens. conseguindo a unanimidade de quem, verdadeiramente ama a vida.
Pode ser ouvida, regularmente, no ambiente tradicional do fado, em Lisboa; cantou em quase toda a Europa; Brasil. Venezuela, Canadá são lugares familiares ao seu talento; os principais programas de TV não prescindem da sua forte presença, canta grandes poetas e músicos portugueses, e a sua afirmação continua a ser uma constante, procurando o sucesso, pela sua maneira de ser e de viver, em cada disco que grava, em cada presença no palco.
Actualmente faz parte de um grupo com outros fadistas intitulado “Entre Vozes”.
Texto: Editora Strauss
Maria Armanda canta:
RIO TEJO DE LISBOA
Letra e Música de: Mário Moniz Pereira
Rua das praias do mar
Aonde os barcos de perto
Vinham de longe a chorar
Rio Tejo, Tejo Rio
Pátria, gaivota parada
Via chegar e dizias
Nada, nada
Afogaste gerações
Nas ondas dos falsos mitos
A brilhar no sol da noite
Os nossos gritos
Mas teu nada Rio Tejo
E foi às praias do mundo
Mostrar a nossa alegria
Rio Tejo de Lisboa
Sete Colinas de ventura
Marinheiro que regressas
Liberto no pensamento
Podes mandar mil recados
Rio que já foste mudo
Porque estamos a chegar
A tudo, tudo
Que os preços dos mil silêncios
Abriram grades no ar
Para podermos dizer
Rio Tejo, Tejo mar
Ilustrado com pinturas do Mestre Real Bordalo
Descrição por ordem: Cais do Sodré ao entardecer
Cacilheiro no Tejo
Canoas no Tejo