Nasceu nas Caldas da Rainha, começou a cantar o Fado como amadora, tinha cerca de 12 anos.
Contemporânea de Maria Vitória, foram amigas e companheiras da boémia.
Foi também através do teatro que se tomou conhecida e admirada, com actuações, em Lisboa, no Teatro da Rua dos Condes, S. Luís, Coliseu dos Recreios, Avenida, Fantástico, Politeama, Maria Vitória e Eden-Teatro (onde participou na opereta Mouraria); e, no Porto, no Águia d'Ouro, S. João, Nacional (hoje Rivoli), Apolo- Terras e Sá da Bandeira .
Profissionalizou-se em 1927 como cantadeira, foi convidada para actuar em terras brasileiras, mas preferiu cantar para o público português e em particular para o de Lisboa, que lhe proporcionou os seus maiores triunfos e a recompensou com estrondosas ovações, como sucedeu na célebre "Festa dos Vendedores de Jornais" realizada no Coliseu dos Recreios.
Dando às suas interpretações uma expressão inconfundível, que enternecia os que a ouviam, foi na verdade um caso invulgar de artista acarinhada por um público heterogéneo e entusiasta.
Já perto do fim da sua carreira (faleceu em 1941), actuou, sempre com o mesmo êxito, no Retiro da Severa, por onde passaram quase todos os grandes fadistas da década de 30, deliciando os numerosos admiradores com os fados que lhe deram fama, entre eles o Fado " Amor de Pai", com letra de Armando Neves e música deAlfredo Marceneiro, que foi de certo uma das suas mais populares interpretações.
Infelizmente não temos a gravação de Maria Emília Ferreira, assim podem ouvir este fadista, Manuel Dias, que nos anos 60 teve um estrondoso sucesso com este tema.
Canta: Manuel Dias
Letra de Armando Neves e música de Alfredo Marceneiro
MARIA EMÍLIA FERREIRA., nasceu nas Caldas da Rainha, começou a cantar o Fado como amadora, tinha cerca de 12 anos.
Contemporânea de Maria Vitória, foram amigas e companheiras da boémia.
Foi também através do teatro que se tomou conhecida e admirada, com actuações, em Lisboa, no Teatro da Rua dos Condes, S. Luís, Coliseu dos Recreios, Avenida, Fantástico, Politeama, Maria Vitória e Eden-Teatro (onde participou na opereta Mouraria); e, no Porto, no Águia d'Ouro, S. João, Nacional (hoje Rivoli), Apolo- Terras e Sá da Bandeira .
Profissionalizou-se em 1927 como cantadeira, foi convidada para actuar em terras brasileiras, mas preferiu cantar para o público português e em particular para o de Lisboa, que lhe proporcionou os seus maiores triunfos e a recompensou com estrondosas ovações, como sucedeu na célebre "Festa dos Vendedores de Jornais" realizada no Coliseu dos Recreios.
Dando às suas interpretações uma expressão inconfundível, que enternecia os que a ouviam, foi na verdade um caso invulgar de artista acarinhada por um público heterogéneo e entusiasta.
Já perto do fim da sua carreira (faleceu em 1941), actuou, sempre com o mesmo êxito, no Retiro da Severa, por onde passaram quase todos os grandes fadistas da década de 30, deliciando os numerosos admiradores com os fados que lhe deram fama, entre eles o Amor de Pai, com letra de Armando Neves e música do Fado “Marcha do Alfredo Marceneiro”, uma das suas mais populares interpretações.
Infelizmente não temos a gravação de Maria Emília Ferreira, assim podem ouvir este fadista, Manuel Dias, que nos anos 60 teve um estrondoso sucesso com este tema.
Esta página teve a colaboração iconográfica do coleccionador e grande amante do Fado, Fernando Batista, do Porto