MARIA JOSÉ DA GUIA 1929 – 1992
Nasceu em Angola, tendo vindo com os pais muito jovem para a Metrópole.
Estreia-se a cantar fado em público aos 15 anos, numa verbena de Lisboa, teve enorme sucesso, pelo que não deixou de ser notada, quer pelo público, quer pelos empresários, e passa a ser solicitada para actuar em espectáculos.
Faz a sua carreira essencialmente nas casas de fado, tendo estado uns bons par de anos seguidos, como cabeça de cartaz, no Restaurante Típico A Severa.
Grava vários discos essencialmente para a Etiqueta Estúdio, temas como Assim que eu Gosto, Fui ao Baile, Sonho Fadista, Fado e Toiros, para Etiqueta Movieplay , Máscara, Não é Preciso, Fado é Um Só, Um Golpe de Vento, A Saudade Que me Deste, Ciúme de uma Verdade, e muitos mais temas, cantou praticamente temas de todo os poetas.
Em 1953 é convidada por Eugénio Salvador à altura a explorar o Teatro Maria Vitória, para ser atracção na revista “Saias Curtas” em que canta o fado «Fui ao Baile». Como se sente muito presa aos horários da revista, sai antes do final das exibições e é substituída por Fernanda Batista, que obtém um grande êxito com o tema.
Tinha um público muito fiel pelo seu estilo muito próprio e bem castiço.
Maria José da Guia canta:
MÁSCARA
Letra de:José Pereira
Música de: Frutuoso França