Obrigado Amigo José Francisco Estevam, por este poema que muito me tocou, hoje que era data do seu aniversário, tenho muito gosto em publicá-lo.
Alfredo Marceneiro
Letra de: José Francisco Henrique Estevam
Foi na nossa Lisboa antiga
Aonde o fado é cantiga
Havia um fadista verdadeiro
Adorava ouvi-lo cantar
Os poemas eram de pasmar
O tio Alfredo Marceneiro
II
Era um delírio ouvi-lo cantar
Até ouvi-lo falar
Era um homem adorado
Até pelo fadista mais novo
Ele era um homem do povo
Ele cantava e adorava o fado
III
Eu vi na televisão
Escutei com muita atenção
O seu neto falar dele com tanto amor
Fiquei muito comovido
Porque afinal faz sentido
Era um fadista com valor
IV
Quando eu ouço um neto elogiar um avô
O meu sentido mudou
Porque eu não tive esse prazer
De não conhecer meus avós
Tenho um desgosto atroz
Que me faz comover