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Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

Saudades do passado, para viver o futuro...

DESTAQUE:

Logo após a publicação desta página, recebi do meu querido amigo Dr. Domingos Messias, este poema, (ver comentários)a que dou o destaque que merece, destaque que decerto não tinha no local dedicado aos comentários,  agradeco a sua colaboração,  pedindo desde já as minhas desculpas, por o fazer, sem lhe pedir autorização.

Conselho :

Era bom que alguns cretinos do "bota abaixo" com dor de c.., que mandam "bicadas" cobardemente anónimas, aprendessem como se comporta quem na realidade tem cultura para nos transmitir os seus conhecimentos, com classe e categoria.... aprendei, e mais vos digo estão perdoados, eu ainda me lembro de alguns (IF), leia-se SE,que aprendi com Rudyard Kipling 

De Teixeira de Pascoaes, pseudónimo literário de

Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos(1877-1952)

 

«a sua saudade» em Poeta

Quando a primeira lágrima aflorou

Nos meus olhos, divina claridade

A minha pátria aldeia alumiou

Duma luz triste, que era já saudade.

Humildes, pobres cousas, como eu sou

Dor acesa na vossa escuridade...

Sou, em futuro, o tempo que passou-

Em num, o antigo tempo é nova idade.

Sou fraga da montanha, névoa astral,

Quimérica figura matinal,

Imagem de alma em terra modelada.

Sou o homem de si mesmo fugitivo;

Fantasma a delirar, mistério vivo,

A loucura de Deus, o sonho e o nada.

 

 

 


 

Deu-me hoje para recordar as salas de cinema, poiso das minhas fantasias, e causa de tantas "gazetas" às aulas.

Comecei a fazer cinema amador, em 8 mm ainda a preto e branco, tinha para aí os meus 18 anos, com a  minha primeira máquina, adquirida a prestações. Mais tarde veio o 8 mm a cores e posteriormente o super 8  já com hipótese de banda sonora magnética.

O cinema foi uma das minhas paixões, assim como a fotografia, em ambos fui profissional, mais no cinema, onde fui produtor, director de som e realizador.

Como disse,  lembro o passado para viver o futuro, sem saudosismos retrógrados .

Lembram-se?

Cinema Paris - à Estrela

Jardim Cinema ao Rato

Cinema Europa - Campo d´Ourique

Cinema Palatino ao Alto de Santo Amaro

Cinema Promotora ao Largo do Calvário Alcântara

Cinema Eden à Rua do Alvito em Alcântara

Cinearte a Santos

Cinema S. Jorge

Cinema Tivoli

Cine Esplanada do Parque Mayer ou seja Terraço do Capitólio

Eden Teatro

O Galo,  situado no edifico do Eden Teatro

Cinema Condes

Cinema Odeon

Cinema Olímpia

Cinema Politeama

Cinema Chiado Terrace

Cinema S. Luiz

Cinema Loreto

Salão Lisboa, Martim Moniz

Cinema Nimas

Cine Palácio

Cinema Roma

Cinema Alvalade

Cinema Monumental

Cinema Mundial

Cinema Liz

Cinema Imperial ao Chile

Cinema Império

 


                       

 O primeiro filme a que assisti, foi História de uma Cantadeira, no Cinema Paris, levado pela  minha tia Aida. Naquele tempo os miúdos desde que acompanhados, não pagavam bilhete, embora tendo que ficar sentados ao colo do familiar. Eu tinha cerca de 6 anos e fartei-me de chorar, pois minha mãe tinha falecido há relativamente pouco tempo, e aquela "Linda Senhora do filme", fez-me recordá-la. Passado pouco tempo venho a conhecer a tal "Linda Senhora!", que era grande amiga do meu avô,  e que por vezes  o transportava a nossa  casa, depois de grandes noites de fado, ainda hoje recordadas por muita gente, — era a saudosa Amália Rodrigues. 

 

            

 


Mais tarde depois  dos filmes dos "cow-boys e índios" comecei a ver romances, e o que mais me marcou  foi: CASABLANC

   

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publicado por Vítor Marceneiro às 10:52
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