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Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Domingo, 22 de Março de 2015

TRISTÃO DA SILVA

Alfacinha de gema, nasceu na freguesia da Penha de França a 17 de Julho de 1927.

Em 1937 usava o nome artístico Manuel da Silva passando a ser apelidado de “Miúdo do Alto Pina” é aos 10 anos de idade que é contratado pelo empresário José Miguel para actuar no Café Mondego, de que este é proprietário, mas devido a ser menor, a Inspecção de Espectáculos só lhe permite actuar aos Domingos às “matinée”.

Adopta finalmente o nome artístico de Tristão da Silva, durante a sua carreira tem imensos êxitos é raro o poeta que não deseja que ele interprete os seus poemas.

È frequentemente convidado para actuar fora do país, principalmente no Brasil, onde chega a ter um Restaurante com Fados, mas nunca esqueceu o colorido e o tipicismo da sua Lisboa, e acaba por regressar.

O seu vasto repertório em dividia-se entre o fado e a canção, mas Tristão da Silva quer em poemas de fado ou de canção, interpretava-os com tal “garra” que nos deliciava, não há dúvidas que tinha alma fadista.

Somos Dois Loucos

A Calçada da Glória

Aquela Janela Vira p´ro Mar

Etc.

O seu passatempo preferido era jogar de bilhar, foi considerado a um bom executante, tinha uma variada colecção d tacos, que frequentemente exibia no Café Lisboa.

Em 1978 num infeliz acidente de automóvel deixou-nos  prematuramente.

Tristão da Silva deixa descendentes, o seu filho Tristão da Silva Jr. tem seguido as pisadas do pai, cantando os seus maiores êxitos.

 

Cronologia:

1937   É contratado com apenas nove anos, para actuar no Café Mondego, de Lisboa.

1954  Após anos de actuações

regulares em casas de fado, grava o seu primeiro grande sucesso: Nem às Paredes Confesso.

1955   Digressão à Madeira.

1956   Deslocação a Espanha, para gravação de uma série de discos. Digressão em África.

1957   Foi o segundo artista português a actuar na RTP, num programa ainda transmitido a partir da Feira Popular de Lisboa.

1960   Digressão ao Brasil, que durará quatro anos, e que inclui, igualmente, actuações na Bolívia, Chile, Paraguai, Argentina, Uruguai, Peru. Receberá o galardão de melhor atracção de music-hall internacional em São Paulo.

1964   Por insistência de Vasco Morgado, regressa triunfalmente a Portugal e integra o elenco da revista Férias em Lisboa. Volta ao Brasil para resolver alguns negócios.

Ainda neste ano R

regressa a Portugal e retoma o circuito das casas típicas e das boites.

 1970 È contratado para o elenco do Café Luso na sua reabertura, elenco do qual eu fiz parte, o que permitiu conhecer mais profundamente, quer o homem, quer o artista.

1978 faleceu vítima dum trágico acidente de automovel.

 

 

 Tristão da Silva

Canta: Calçada da Glória

Autor da música e letra: Álvaro Duarte Simões

  

 

 

Tristão da Silva, por Carlos Conde

 

Justamente consagrado

Todos sabem que o Tristão,

Tem sido grande no Fado

P´ra ser maior na canção!

 

Não pediu vez a ninguém

P´ra chegar onde chegou,

O prestigio que hoje tem

A seu tempo o conquistou!

 

O Tristão não é dos tais

Que julgam muito saber,

Por isso é que vale mais

Do que o julga valer!

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
Viva Lisboa: Grande cantor e Fadista
música: Calçada da Glória
publicado por Vítor Marceneiro às 00:00
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Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2008

FADO - TRIStÂO DA SILVA PARTIU FAZ HOJE 30 ANOS

1O de JANEIRO de 1978

Num trágico acidente de automóvel faleceu o cantor TRISTÃO DA SILVA

o mundo artista está mais pobre.

 

Faz hoje 30 anos que partiu do nosso convivio Tristão da Silva, já aqui tinha sido homenageado, mas hoje é sentidamente que o relembro.

 

Tristão da Silva, um alfacinha de gema, nasceu na Penha de França, em 17 de Julho de 1927.

Em 1937 usava o nome artístico Manuel da Silva passando a ser apelidado de “Miúdo do Alto Pina” é aos 10 anos de idade que é contratado pelo empresário José Miguel para actuar no Café Mondego, de que este é proprietário, mas devido a ser menor, a Inspecção de Espectáculos só lhe permite actuar aos Domingos às “matinée”.

Adopta finalmente o nome artístico de Tristão da Silva, durante a sua carreira tem imensos êxitos é raro o poeta que não deseja que ele interprete os seus poemas.

È frequentemente convidado para actuar fora do país, principalmente no Brasil, onde chega a ter um Restaurante com Fados, mas nunca esqueceu o colorido e o tipicismo da sua Lisboa, e acabo por regressar.

Tive o prazer de estar com ele em cartaz no Restaurante Típico Luso no Bairro Alto, quando da sua reabertura em 1971.

O seu vasto repertório em dividia-se entre o fado e a canção, mas Tristão da Silva quer em poemas de fado ou de canção, interpretava-os com tal “garra” que nos deliciava, não há dúvidas que tinha alma fadista, que foi um grande cantor. Aliás sobre Tristão da Silva. disse o grande poeta Carlos Conde:

Justamente consagrado

Todos sabem que o Tristão,

Tem sido grande no Fado

P´ra ser maior na canção!

 

Não pediu vez a ninguém

P´ra chegar onde chegou,

O prestigio que hoje tem

A seu tempo o conquistou!

 

O Tristão não é dos tais

Que julgam muito saber,

Por isso é que vale mais

Do que o julga valer!

 

 


 

 

 

Tristão da Silva canta:

Calçada da Glória

Autoria de: Álvaro Duarte Simões

 

                                                              

 

 

 


 

 

 

Tristão da Silva Canta:

Lisboa é Sempre Lisboa

De Artur Ribeiro e Nobrega e Sousa

 

 

 
 
Notas:
Agradeço a colaboração do Coleccionador e grande amante do Fado Fernando Batista.

 

 

 

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música: Tristão da Silva, canta Calçada da Glória e Lisboa é sempre
Viva Lisboa: Que saudades Tristão
publicado por Vítor Marceneiro às 23:00
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Segunda-feira, 18 de Junho de 2007

RECORDAR TRISTÃO DA SILVA

Tristão da Silva, canta "Aquela Janela Virada p´ró Mar" 

 

TRISTÃO DA SILVA

Manuel Martins Tristão da Silva era um alfacinha de gema, que nasceu na Penha de França, em 17 de Julho de 1927.

Em 1937 usava o nome artístico Manuel da Silva passando a ser apelidado de “Miúdo do Alto Pina” e aos 10 anos de idade é contratado pelo empresário José Miguel para actuar no Café Mondego, de que este é proprietário, mas devido a ser menor, a Inspecção de Espectáculos só lhe permite actuar aos Domingos às “matinée”.

Adopta finalmente o nome artístico de Tristão da Silva, tendo durante a sua carreira tido imensos êxitos. È raro o poeta que não deseja que ele interprete os seus poemas.

È frequentemente convidado para actuar fora do país, principalmente no Brasil, onde chega a ter um restaurante típico com cozinha portuguesa e com Fados, nunca esquecendo o colorido e o tipicismo da sua Lisboa, onde acabou por regressar.

O seu vasto repertório dividia-se entre o fado e a canção, mas Tristão da Silva, com o seu grande talento deliciava-nos com as suas interpretações, dando-lhe tal “garra” fazendo sobressair a sua alma fadista, tais como:

Somos Dois Loucos

A Calçada da Glória

Aquela Janela Virada p´ro Mar

Ai se os meus olhos falassem

Mulher Deixada. etc.

O seu passatempo preferido era jogar bilhar, sendo considerado um bom executante

Um infeliz acidente levou-o prematuramente.

Tristão da Silva deixa descendentes, até este momento julgo que só o seu filho Tristão da Silva Jr., que a par com outra profissão, tem seguido as pisadas do pai, cantando os seus maiores êxitos.

 

Tristão da Silva

                                                 

                                                 Justamente consagrado

                                                 Todos sabem que o Tristão,

                                                 Tem sido grande no Fado

                                                 P´ra ser maior na canção!

 

                                                 Não pediu vez a ninguém

                                                 P´ra chegar onde chegou,

                                                 O prestigio que hoje tem

                                                 A seu tempo o conquistou!

 

                                                 O Tristão não é dos tais

                                                 Que julgam muito saber,

                                                 Por isso é que vale mais

                                                 Do que o julga valer!

Versos de: Carlos Conde

 

 


 

À PROCURA DO FADO

Repertório de Tristão da Silava 

Letra de: Frederico de Brito

 

                                                Lisboa de lado a lado

                                                Corri de noite e de dia

                                                Fui à procura do Fado

                                                Que fugiu da Mouraria.

 

                                                Bati às portas d'Alfama

                                                Disseram-me com desgosto

                                                Que se limpara da lama

                                                E saiu todo bem posto.

 

                                                Fui depois ao Bairro Alto

                                                Onde o Fado era bemquisto

                                                Pus o bairro em sobressalto

                                                Mas ninguém o tinha visto.

 

                                                Andei pela Madragoa

                                                Sem lá o ter encontrado

                                                Em suma: corri Lisboa

                                                E não encontrei o Fado.

 

                                                Confesso que não o vi

                                                Nem pelas tascas vizinhas.

                                                Se alguém o vir por ai

                                                Dê-lhe lá saudades minhas.

 

 

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Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
música: Aquela Janela Virada pr´ó mar
publicado por Vítor Marceneiro às 14:04
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